Não adianta a CNBB querer tapar o sol com a
peneira, mas a realidade é que muitos católicos ficam perplexos com os temas
das CAMPANHAS DA FRATERNIDADE BRASILEIRAS. Discutir ecologia , saneamento
básico, esgoto e políticas públicas, com um povo sedento de Deus a busca-lo nas
seitas já que não o encontram e nem falam d’Dle, pois o confundem com Marx,
Lula e CIA LTDA, dentro dos templos. Dentre as dezenas de razões para o rechaço
a mais ouvida é que a CF tem o intuito de desviar o espírito da Quaresma para
ocupar cátedras e púlpitos para uma pregação meramente social e política, quase
sempre alinhada ao bom-mocismo do politicamente correto transformando a Igreja
Católica em mais um ONG “engajada”. Atitude esta condenada pelo Papa Francisco
na Evagelium Gaudiun.Dizem os perplexos e inquietos que, para os
promotores da CF, é mais importante discutir sobre ecologia, esgoto e água, que
tratar sobre a proteção da vida nascente e o pecado hediondo do aborto, mais
importante cuidar do córrego sujo que do manancial de sangue dos milhares de
cristãos, católicos ou não, perseguidos não só na Síria pelos muçulmanos, mais
importante que banir e entregar à justiça canônica e civil sacerdotes
pedófilos, mais importante que cuidar dos inúmeros casos e denúncias sobre a
péssima formação sacerdotal e a corrompida doutrina instilada nalguns
seminários e servida à mão-cheia nos púlpitos, mais importante que suspender
sacerdotes que não temem desfilar com bandeiras partidárias e bonezinhos de
sindicatos, partidos políticos e do MST, mais importante que se levantar contra
a eugenia que se instala contra os prováveis e futuros microcéfalos, mais importante
que limpar e sanear a PJ de todo a doutrina marxista que está às claras, a
cultura depravada da homoafetividade. Enfim, é mais fácil falar do social do
que da necessidade de conversão.E quando um padre, ou leigo esclarecido se levanta
contra estas questões candentes ele é tachado de “não está em comunhão com a
Igreja” ou, “não está em comunhão com a Diocese” ou “não está em comunhão com o
presbitério”. Conversa fiada de que detêm o poder, mas não detêm a razão. Senhoras
e Senhores, o mal e o pecado continuam ser mal e pecado mesmo que todos digam que
não, ou não queiram dar-lhe a devida atenção, querendo dourar a pílula, tornando-se amigo dele e até o defendendo.O que ocorre com tal padre, ou leigo, na melhor das
hipóteses é ser ostracizado pelos “companheiros”.
Consultando o Magistério da Santa mãe Igreja a quem sirvo, vejo-me
na obrigação de esclarecer aos fiéis algumas coisas:
Há uma dezena de anos atrás constatou-se que quem
comandava as cordinhas da CNBB eram seus assessores, todos sem exceção
alinhados ao socialismo- comuno-psolista-petista.Nos dias atuais já não se pode culpar os assessores
uma vez que, com a clareza do sol do meio dia, até um cego vê o alinhamento
majoritário dos bispos a todo esquerdismo militante no Brasil e América Latina.
Basta recordar o episódio no ano de 2014 da morte do líder do PSOL, Plínio de
Arruda Sampaio, pranteado na página da CNBB pelo então Secretário Geral da
CNBB, Dom Leonardo U. Steiner, como “Exemplo de cristão na política”. Era muita
vela pra pouco defunto. Plínio de Arruda Sampaio era defensor aguerrido do
Aborto, do coletivismo, do estatismo comunista e de todas as mazelas
intrínsecas ao comunismo já condenado pela Igreja, mas para Dom Steiner era um
modelo de cristão.É muito comum nestas paróquias lideradas por estes
padres militantes, os católicos ouvirem estes disparates na Oração dos Fiéis
como: “Rezemos para que o poder público dê os
devidos cuidados ao saneamento, etc, e coisas do tipo...”Quando foi pra conseguir assinaturas para a Reforma
Política proposta por entidades de esquerda e ONGS esquerdistas patrocinadas
com dinheiro público, a CNBB não teve nenhuma perda de tempo e escrúpulos de fazer
correr nas paróquias as listas para as assinatura e em quantas missas os
senhores párocos fizeram verdadeira campanha pela tal Reforma Política. Baste o
gesto lacaio e subserviente da visita da presidência da CNBB à Presidente num
sinal de “estamos juntos, companheira!”. Da mesma CNBB não se vê uma linha de
apóio explícto ao Judiciário e à Operação Lava Jato, que tenta desmantelar a
quadrilha que se instalou e só lá permaneceu tanto tempo por apoio implícito e
explícito de tal entidade.
ATENÇÃO! Recordo a todos que:
A CF é uma iniciativa anual da Conferência dos
Bispos do Brasil (CNBB), e não da Igreja Universal, que nos obrigue a acatar
cegamente, correndo o risco de excomunhão.A CNBB como qualquer Conferência de
Bispos no mundo inteiro não é orgão da Igreja Católica, não a dirige. Os
dirigentes da Igreja Católica são respectivamente cada um dos Bispos diocesanos
em suas dioceses. O Arcebispo Primaz do Brasil que é o Arcebispo de São Salvador da Bahia
detêm o título honorífico e pode sim convocar um Concílio Plenário para sanar
as mazelas, incluindo as da CNBB. Em cada Província Eclesiástica o
arcebispo detêm o poder de convocar os bispos das dioceses sufragâneas e
presidir o Concílio Regional para sanar as mazelas locais. Infelizmente em
virtude dos bispos Primazes e Arcebispos faltarem com seu papel é que a CNBB
tomou para si tais funções.
A CF é uma proposta de reflexão, não uma imposição
doutrinária obrigatória! Para que algo que ela tenha decidido se torne
obrigatório a todos os católicos é necessário que todos estes pontos listados
baixo sejam observados:
a) Aconteça uma "Assembleia Geral na qual a questão
é decidida" e "não seja a decisão de uma comissão" delegada.
b) "Haja o consentimento de todos os bispos", ou sua maioria formal (não tem
nenhum valor a decisão de uma comissão ou de um grupo restrito).
c) Seja redigida uma Ata na qual conste o conteúdo
e o consentimento de todos os bispos, ou da maioria.
d) Tal Ata seja enviada ao Papa que a aprova ou
não.
e) Somente então a decisão passa ter valor de lei.
Portanto, nenhum presbítero (padre), diácono, leigo
e até mesmo bispo, se não concorda, tem de dar seu assentimento e implantação
em sua paróquia ou diocese da CF se antes ela não seguiu os trâmites acima para
se tornar lei geral e comum. E isto não significa que não se está em comunhão
com a Igreja, apenas que não se concorda com a proposta imposta por uma mera
comissão da CNBB que é um órgão de reunião de bispos da Igreja do Brasil e não
da Igreja Universal.Os leigos de um modo geral já não suportam mais tal
situação e dizem: “CNBB: Devolva-nos a nossa Quaresma”. Se os pastores não
ouvem e não cuidam do rebanho vão acabar por perdê-lo para as seitas. CNBB, Senhores
Bispos, Senhores padres, até quando irão tapar o sol com a peneira? Até quando
iremos fazer de conta que estas CF’s que estão aí, de caráter meramente social,
imanente e não transcendente, só afastam cada vez mais os fiéis? Digamos as
coisas às claras, sejamos homens não subservientes e rastejantes ao erro.Os católicos deveriam também pedir uma auditoria e
prestação de contas de todas as entradas financeiras das coletas nacionais e,
maximamente, do chamado Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) cujos próprios
relatórios demonstram que o dinheiro dos fiéis, salvo honrosas e diminutas
somas, é injetado em ONGs e sindicatos. Não se trata de algo interno, o FNS recebe
uma contrapartida do BNDES, portanto passível sim de uma séria investigação do
Ministério Público, e quem não deve não teme, já diz o ditado “popular”.Por último, devemos cuidar sim da nossa casa comum,
cuidar do meio ambiente, lutar por vida digna e qualidade de vida dos mais
pobres, sim; mas não antepôr questões temporais àquelas que dizem respeito à
salvação.A figura deste mundo passa (1Cor 7, 31) e o
que vale ao homem ganhar o mundo e perder a sua vida? (Marcos 8, 36). Não
devemos nos conformar com este mundo, mas renovarmo-nos pela conversão a Deus e
não às criaturas (Romanos 12, 2), pois são os pagãos que se preocupam com as
coisas deste mundo: ” Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que
beberemos? Com que nos vestiremos? São os pagãos que se preocupam com tudo
isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso.” (Mateus 6,
31-32)
Encerro
com estas brilhantes palavras do Frei Franciscano Clodovis M. Boff (irmão de Leonardo Boff):
“Certamente,
a Igreja já fez, está fazendo muito no campo social, e precisará fazer mais
ainda. Mas, é preciso que fique claro: não é essa a missão originária,
"própria” da Igreja, como repete expressamente o Vaticano II (cf. GS 42,2;
e ainda 40,2-3 e 45,1). A missão
social é, antes, uma missão segunda, embora derivada, necessariamente, da
primeira, que é de natureza "religiosa”. Essa lição nunca foi bem
compreendida pelo pensamento laico. Foram os Iluministas que queriam reduzir a
missão da Igreja à mera função social. Daí terem
cometido o crime, inclusive cultural, de destruírem celebres mosteiros e
proibido a existência de ordens religiosas, por acharem tudo isso coisa
completamente inútil, mentalidade essa ainda forte na sociedade e até mesmo
dentro da Igreja. Agora, se
perguntamos: Qual é o maior desafio da Igreja?, Devemos responder: É o maior desafio do homem: o sentido de sua
vida. Essa é uma questão que transcende tanto as sociedades como os tempos. É
uma questão eterna, que, porém, hoje, nos pós-moderno, tornou-se,
particularmente angustiante e generalizada. É, em primeiríssimo lugar, a essa
questão, profundamente existencial e hoje caracterizadamente cultural, que a
Igreja precisa responder, como, aliás, todas as religiões, pois são elas, a
partir de sua essência, as "especialistas do sentido”. Quem não
viu a gravidade desse desafio, ao mesmo tempo existencial e histórico, e
insiste em ver na questão social "a grande questão”, está
"desantenado” não só da teologia, mas também da história...”
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