DEUS NÃO TEM PRAZER NA MORTE DO ÍMPIO!
"Desejaria Eu de qualquer maneira a morte do
ímpio? Não, diz o Senhor, antes desejo que ele se converta dos seus maus
caminhos e viva” (Ezequiel
18,19-23)
Eis a vontade primeira do Senhor:
"Deus
não quer que ninguém se perca, mas que todos venham ao arrependimento"
e à fé salvadora que há em Cristo Jesus (II Pedro 3,9).
São
Tomás, na Suma Teológica, prova que a aplicação da morte ao agressor em muitos
casos é legítima do seguinte modo: (Ele trata desse problema na Suma
Teológica no Tratado da Justiça II, IIae, Q. 64, a.2.)
Esse
artigo 2 reponde à questão: “Se é
lícito executar os pecadores?"
Evidentemente,
ele trata, aí, se é lícito à autoridade pública matar os pecadores, porque
ao indivíduo enquanto tal, é claro que isso não é lícito, pois o quinto
mandamento da lei de Deus diz: “Tu não matarás”.
Dando solução ao problema posto
na questão 2 , diz São Tomas:
“Conforme
já foi exposto [no
artigo 1 da Q. 64] é lícito matar os animais brutos, enquanto eles são
ordenados por natureza ao uso dos homens, como o imperfeito se ordena ao
perfeito.Pois toda a parte se ordena ao todo, como o imperfeito ao perfeito, e,
por isso, cada parte existe naturalmente para o todo.Assim, nós vemos que se
fosse necessário para a saúde de todo o corpo humano a amputação de algum
membro, por exemplo, se a parte está apodrecida e pode infeccionar as demais
partes, tal amputação seria louvável e salutar.Pois bem, cada pessoa singular
se compara a toda a comunidade como a parte para o todo.Portanto, se um homem é
perigoso para a sociedade e a corrompe por algum pecado, louvável e
salutarmente se lhe tira a vida para a conservação do bem comum, pois como
afirma São Paulo, “um pouco de fermento corrompe toda a massa”. - Qualquer
pessoa que use o bom senso percebe como em alguns casos a morte do agressor não
é legítima, mas como extremamente necessária. O argumento de que poupar o lobo é
prejudicar as ovelhas vem bem em alguns casos. Hoje em dia, somente se tem
compreensão para com os criminosos e com o crime, esquecendo-se as vítimas. Navarro Valls, porta voz do Vaticano, tratando do caso Bin Laden, disse
que “a reação a um ataque é necessária e legítima. É a questão da legítima
defesa, sempre reconhecida e universalmente defendida:os que são atacados têm
direito de se defender, inclusive usando a força (e a violência, disse Navarro
Valls), desde que de modo proporcionado, quando não há outro meio.”A
explicação de São Tomás de Aquino: O sujeito do quinto mandamento: "Não
matarás", é "Tu". E "tu" é uma pessoa particular.Ensina
São Tomás que a parte é inferior ao todo. O Todo é superior à qualquer de suas
partes (por exemplo, meu computador é mais valioso e superior à tecla que estou
digitando agora).Se a parte prejudica o todo, ela precisa ser eliminada para
que não destrua o todo.(Exemplo: Minha mão é parte de meu corpo e vale menos que ele. Se tenho câncer
na mão, o médico amputa essa mão, para salvar meu corpo todo).Ora, o homem é
parte da sociedade. A sociedade, então, é mais que qualquer dos homens que a
compõem.Se um homem agride a sociedade com seu crime, pode ser preciso eliminá-lo
para salvar a sociedade (os Radicais Muçulmanos), Logo, a morte neste caso é legítima e lícita.A Sagrada Escritura diz em Provérbios 29 que, “por falta de punição,
multiplicam-se os crimes.” O que é óbvio.
Jesus Cristo, Deus de Amor, era Ele
favorável à morte?
Mas é claro que sim! E só poderia ser! Como contrariaria Ele a Lei de Deus e o bom senso? Essas duas passagens abaixo confirmam isto:Mateus 18,6: "Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar".
"Aquele que
matar a espada, importa que seja morto a espada" (Apoc. 13,10).
Cristo defendeu a pena de morte também diante de Pilatos: Quando o governador
romano disse a Jesus que tinha poder de condená-lo à morte, Cristo lhe
respondeu: "Não terias esse poder, se não te fosse dado do alto" (Cfr.
João 19, 11). Também quando Pedro cortou a orelha do servo do templo,
quando da prisão de Cristo, este disse ao chefe dos Apóstolos:
"Pedro, mete a espada na bainha, porque quem
com o ferro fere com o ferro será ferido" (Mt 26, 52).
Se fosse proibido usar a espada, Cristo teria mandado jogá-la fora. Ele mandou
guardá-la na bainha, porque ela seria necessária para punir quem ferisse outros
com o ferro. E porque Cristo, naquela hora, proibiu que Pedro usasse a espada? Porque,
naquela hora, Pedro ainda não era o representante de Cristo, pois ninguém
representa quem está presente. Pedro seria a autoridade governante da Igreja,
Vigário de Cristo, depois que Cristo subisse aos céus. Então Pedro,
como toda autoridade soberana, pode condenar à morte, porque o poder do
governante vem de Deus e não do povo. (Prov 8, 15; Sab. 6, 4).
Só Deus pode tirar a vida! E Ele
ordenou: "Não matarás".
Resposta: O
mandamento é muito claro na bíblia, é específico e não é genérico, o problema é
que nos baseamos pela fórmula PEDAGÓGICA que a Igreja usou abreviando para
melhor fixação e generalizamos este mandamento na sua formulação original e completa: Ex 23,7: "Abstém-te de
toda palavra mentirosa. Não matarás o inocente e o justo, porque não absolverei
o culpado. "Na verdade,
a ordem divina "Não matarás" significa que ninguém pode matar sem
motivo, sem razão!Nada impede moralmente a morte de um agressor em legítima
defesa, principalmente quando a vítima está em desvantagem.
Há
muitas outras passagens da Sagrada Escritura que confirmam a legitimidade da
morte dos injustos e agressores. Consulte as seguintes: Gen. 9, 6; Luc. 12, 36;
Mt 10, 34"Mt 11, 12; Rom. 13, 4; Atos 24, 1; Jer. XLVIII, 10. Haveria ainda muito a dizer sobre isso! (peço-lhes que pesquise na busca interna
do blog BERAKASH o tema sobre: pena de morte, legítima defesa e Guerra Justa, na busca interna deste blog)
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