Sabe, porém isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos
difíceis; pois os homens serão egoístas, avarentos jactanciosos, arrogantes,
blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados,
implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus,
tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.
Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem
cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões,
que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade. E, do
modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à
verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé; eles,
todavia, não irão avante: porque a sua insensatez será a todos evidente, como
também aconteceu com a daqueles (II Tim. 3,1-9).
O Cristão pragmático de tendência socialista prefere ficar na condição
do ativismo militante, porque fez a opção mais cômoda de ficar sempre a margem sem comprometer-se
com nada do evangelho da Salvação mas tão somente com a libertação, pois como sabemos as questões morais e de fé exige uma metanoia, ou seja, mudança
e conversão. O
pragmático não quer isto, prefere viver conforme suas próprias convicções mesmo
erradas ou equivocadas, escondendo-se por trás de obras sociais para aliviar
e ou anestesiar suas consciências cauterizadas e deformadas.
Tanto no Oriente como no Ocidente, entretanto, é possível entrever um caminho que, ao longo dos séculos, levou a humanidade a encontrar-se progressivamente com a verdade e a confrontar-se com ela. É um caminho que se realizou — nem podia ser de outro modo — no âmbito da autoconsciência pessoal:
“quanto mais o homem conhece a realidade e o mundo, tanto mais se
conhece a si mesmo na sua unicidade, ao mesmo tempo que nele se torna cada vez
mais premente a questão do sentido das coisas e da sua própria existência.”
O que chega a ser objecto do nosso
conhecimento, torna´se por isso mesmo parte da nossa vida. A recomendação
conhece´te a ti mesmo estava esculpida no dintel do templo de Delfos, para
testemunhar uma verdade basilar que deve ser assumida como regra mínima de todo
o homem que deseje distinguir´se, no meio da criação inteira, pela sua
qualificação de « homem », ou seja, enquanto «conhecedor de si mesmo ».
Aliás, basta um simples olhar pela história
antiga para ver com toda a clareza como surgiram simultaneamente, em diversas
partes da terra animadas por culturas diferentes, as questões fundamentais que
caracterizam o percurso da existência humana:
Quem sou eu? Donde venho e para onde vou? Porque existe o mal? O que é
que existirá depois desta vida? Estas perguntas encontram´se nos escritos
sagrados de Israel, mas aparecem também nos Vedas e no Avestá; achamo´las tanto
nos escritos de Confúcio e Lao´Tze, como na pregação de Tirtankara e de Buda; e
assomam ainda quer nos poemas de Homero e nas tragédias de Eurípides e
Sófocles, quer nos tratados filosóficos de Platão e Aristóteles.
São questões que têm a sua fonte comum naquela
exigência de sentido que, desde sempre, urge no coração do homem: da resposta a tais
perguntas depende efetivamente a orientação que se imprime à existência.
A Igreja não é alheia, nem pode sê-lo, a este
caminho de pesquisa. Desde que recebeu, no Mistério Pascal, o dom da verdade
última sobre a vida do homem, ela fez-se peregrina pelas estradas do mundo,
para anunciar que Jesus Cristo é « o caminho, a verdade e a vida » (Jo 14, 6).
De entre os vários serviços que ela deve oferecer à humanidade, há um
cuja responsabilidade lhe cabe de modo absolutamente peculiar: é a diaconia da
verdade.
Para os pragmáticos a moral é mera convenção e não está
escrita na poeira das estrelas. O filósofo Karamazov descreve o impasse ético
por excelência:
“por trás do blablablá socioconstrutivista
do respeito ao "outro", o niilismo ri da razão.”
Na crítica à teoria utilitarista do meio (social) em
"Crime e Castigo", Dostoiévski já apontara o caráter
"científico" da revolução niilista fundamentada nas ciências sociais:
“se tudo é construído, toda desconstrução é
racionalmente permitida. Além de desconstruir, sabemos construir? O homem pode
ser a forma do homem?”
A modernidade achou que sim. Kant pensou que, com seu risível
imperativo categórico, nos salvaria, fundando a racionalidade pura da moral.
Conseguiu apenas a exclusão cotidiana de toda forma de homem possível.
A miserável ética utilitarista (a ética do
mundo possível), síntese da alma prática que só calcula, busca na universal
obsessão humana pelo prazer a fundamentação de uma ética para homens, cuja
forma universal são os merceeiros ingleses (Marx).
Voltando para o texto de II Tim. 3,1-9: Paulo diz,
em primeiro lugar, que nos últimos dias os homens serão amantes de si mesmos.Narcisimo e Auto-Estima - Christen Lash, um sociólogo americano bastante
conhecido, escreveu um livro sobre a cultura americana cujo título é: “O culto
do Narcisismo”. Essa é uma acusação difícil de se fazer, porque o que ela
implica é que a cultura americana é uma cultura onde as pessoas se endeusam. E
como vocês se lembram “Narciso” é o nome daquele jovem da lenda grega que
costumava admirar o seu próprio reflexo no espelho das águas. Mas isso não
somente é parte da nossa cultura, como também se tornou parte das nossas
igrejas.
Muitos dos movimentos que se entitulam “ CARISMÁTICOS”, em nossos dias, simplesmente
estão reavivando o narcisismo, ou seja: a adoração do “eu”.
PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: “Como alguém pode dizer às pessoas que a salvação começa
com o amor próprio, quando Paulo diz que nos últimos dias as pessoas serão
amantes de si mesmas?”
O que está acontecendo é que a piedade e a
santidade deixaram de ser os referenciais pelos quais julgamos se um movimento
é ou não é do Espírito. Assim, o critério que tem sido adotado é:
“Funciona? Vai me fazer feliz? Vai me ajudar
a criar minha família? Vai consertar o meu casamento?”.
Paulo diz que eles serão amantes do dinheiro. Porque as pessoas amam excessivamente a si mesmas, elas criam o evangelho da auto-estima; e porque as pessoas amam excessivamente o dinheiro, elas criam o evangelho da prosperidade.
Rebeldia, desprezo pelo passado e busca do prazer - Paulo diz ainda que haverá muito orgulho e revolta contra as autoridades. Haverá pessoas desobedientes aos pais. Uma geração não se preocupará com a geração anterior. O cantor Bob Marley escreveu uma música sobre a cultura americana dizendo:
“Povo do futuro, onde está o teu passado?
Povo do futuro, quanto tempo vocês vão durar?”
O povo que não tem passado também não tem futuro. Não
sei se Bob Marley era Cristão, mas com certeza esses versos refletem um ponto
de vista bíblico ao tentar se segurar naquilo que pede o seu passado.
Paulo também diz que as pessoas serão hedonistas,
amantes do prazer, nos últimos dias; como ele diz no verso 4, serão mais
“amigos dos prazeres que amigos de Deus”. Mais uma vez queremos enfatizar: Se
você perguntar em uma Igreja: “Vocês concordam com o hedonismo?” Creio que
ninguém vai responder sim a essa pergunta. Mas se você entrar numa livraria
Cristã se ouvir uma emissora com programação Cristã, se prestar atenção a
muitas pregações por ai você ouvirá mensagens afirmando que o Cristianismo é a
melhor maneira para você se auto-realizar. Quantos testemunhos temos visto que
funcionam como comerciais de televisão?
Nos Estados Unidos, temos aquelas propagandas
de dieta que mostram uma pessoa antes e depois da dieta. Muitas vezes, os
testemunhos Cristãos hoje são assim: “Antes eu era triste, agora sou feliz;
antes eu era deprimido, mas agora eu estou extremamente motivado para viver”.
Esses são benefícios maravilhosos, mas, por vezes,
a verdade é que nós, como cristãos, nos tornamos incoerentes com o evangelho.
Algumas vezes, o caminho da cruz é o caminho do sofrimento, e nem sempre
estamos tão entusiasmados a respeito disso. Apesar de tudo isso, a perspectiva
que predomina nos nossos dias é que temos que viver para satisfazer a nós
mesmos.
Moralidade
sem piedade
No verso 5 do texto destacado,
Paulo diz: “tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder”. Veja
bem! O que Paulo está dizendo é que pode haver uma moralidade sem Deus. Existem
pagãos que tem uma vida moral excelente, e há ímpios que acreditam ser errado
você trair sua esposa.
Há pessoas não cristãs que têm
famílias muito boas. Mas será que este é o propósito do cristianismo? Consertar
tudo aquilo que está moralmente errado no mundo, ou será que o foco está em
Deus, nos Seus mandamentos justos, e no Evangelho pelo qual nós devemos
encarnar em nossas vidas ?
Mas agora perguntamos: Como, historicamente, essa filosofia do pragmatismo dominou o pensamento moderno?
É possível ter moralidade sem piedade; e esse é o resultado do pragmatismo.Alguns dizem que a contribuição distinta da América para a história da filosofia foi a criação do pragmatismo. Um dos grandes pais do pragmatismo e quem o transferiu da esfera religiosa para a esfera secular foi William James. Ele era filho de pastor; pastor, ele próprio, e também professor da Universidade de Harward. Ele disse:
“Faça a seguinte
pergunta: Como é que você define que determinada verdade é o que você deve
crer?” E acrescentou: “A resposta é que você tem que determinar o seu valor em
termos de experiência e resultado”. Então, com princípios pragmáticos, analisou
a doutrina de Deus dizendo o seguinte: “Se a doutrina de Deus funciona, então é
verdade.”
O pragmatismo tem que adiar
questões dogmáticas porque no começo nós não sabemos qual reivindicação doutrinária
vai produzir resultado.
Na década de 50 do nosso século,
esse pragmatismo se desenvolveu em termos de pensamento positivo. Foi então
publicado um livro chamado “A Mágica do Crer”. Esse livro propõe que há uma
certa qualidade mágica no simples ato de crer. Porém, a verdade é outra:
No cristianismo, o que
salva não é o ato da fé, mas sim o objeto da fé: Jesus Cristo. Nós não somos
salvos pela fé, não somos justificados pela fé; nós somos justificados pela
justiça de Cristo que nos é imputada. Mas hoje em dia, desenvolveram essa
equação de que fé é igual a pensamento positivo.
Mas imagine o seguinte quadro
histórico:
Você vai a um cristão do século I e diz a ele que a
razão principal pela qual ele está indo para a boca dos leões é porque o
Cristianismo funcionou melhor do que as outras religiões.
Os testemunhos que temos no Novo Testamento são muito diferentes dos testemunhos que nós vemos hoje em dia. No Novo Testamento temos a palavra de testemunhas oculares, que é muito mais importante que o nosso próprio testemunho. O que é que Paulo disse em I Cor. 15? Ele disse:
“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa
pregação e é vã a vossa fé... Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a
esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”.
Ele não diz “pelo menos vocês têm uma vida feliz e
saudável!”. E ele também não está dizendo “Bem! o que é que você pode perder?”
Por que Paulo não fez isso? porque ele não era um pragmático. Paulo
fundamentava todas as reivindicações da fé cristã no Evangelho autêntico.
Temos que nos perguntar: “Será que não estamos usando a Deus para as nossas causas?
Será que, finalmente, não embarcamos nesse
consumismo da nossa sociedade? Será que não estamos tratando a Deus como
tratamos um produto?” São perguntas muito importantes que devem ser feitas a
nós mesmos.
“Será que Deus está nos usando ou nós estamos
usando a Deus?”
As mudanças necessárias não virão à Igreja até que a mentalidade dos crentes seja desviada desse egoísmo humano, da centralização no homem que Paulo descreve, para o verdadeiro Evangelho e para Deus.
Nos Estados Unidos, temos um
adesivo que diz: “Jesus é a resposta”
Os incrédulos fizeram um outro adesivo para
retrucar a esse: “Qual é a pergunta?” Considere, agora, o que diz o Cristianismo
pragmatico:
“Eu não sei qual é o seu problema, mas
qualquer que seja, Deus pode resolver. O seu carro está enguiçado? A sua vida
familiar não está progredindo como devia? Deus pode consertar em um piscar de
olhos!”. Assim, passamos a consumir a Deus. Nós usamos a Deus, ao invés de
amá-Lo, servi-Lo e honrá-Lo.
Temos vivido uma época de confusão religiosa e
doutrinária, em que Cristãos e pessoas
ávidas por novidades, correm de um lado para o outro em busca de novos
ensinos, de novas práticas, de novos movimentos, de novas sensações, de novos
fenômenos, de novos líderes que se dizem portadores de uma unção especial para
realização de coisas especiais, procuram até um deus mais poderoso em outras
denominações.
Vivemos uma época em que pessoas simples, de uma fé sincera, desejosa de agradar a Deus, são facilmente manipuladas e ludibriadas por líderes pragmáticos,porque confundem simplicidade com ingenuidade.
O Pragmatismo é uma filosofia de vida que diz que as idéias que produzem efeitos práticos têm valor.Para o pragmatismo o valor de uma idéia, de um método ou de um meio empregado está estritamente ligado ao alcance de resultados. Para o pragmático o que importa é se funciona, se dá certo, se produz os efeitos e resultados desejados.
Se é certo ou não, se é verdadeiro ou não, se
é legal ou não, se é ético ou não, não interessa! O que interessa é se
funciona, se produz resultados.O pragmatismo religioso usa o nome de Deus, usa
uma linguagem religiosa e piedosa para obter resultados. Se os meios empregados
são corretos ou não, se a doutrina ensinada é bíblica ou não, se conta com a
aprovação de Deus ou não, não interessa! O que interessa é se funciona; é se
atrai pessoas para uma causa ou militância pragmática.
Jesus deixa claro que naquele dia, no dia do acerto
de contas, o pragmatismo religioso será utilizado como argumento diante d’Ele:
“Senhor,em teu nome falamos e defendemos os
pobres e trouxemos muitos militantes para NOSSA causa;Usamos o Teu nome e deu certo; funcionou; nós profetizamos;Usamos o Teu
nome e deu certo; funcionou; nós expulsamos demônios;Usamos o Teu nome e deu
certo; funcionou; nós fizemos muitos milagres.”
No entanto, o pragmatismo religioso não impressiona
a Deus. Jesus disse que os pragmáticos religiosos ouvirão dos seus lábios as
seguintes palavras:
“Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os
que praticais a iniquidade.”
Porém, apesar dessas Palavras do Senhor Jesus, o
que nos preocupa é que pragmatismo religioso dos nossos dias tem impressionado
muitas ovelhas ingênuas.Em nossos dias, o evangelho paganizado tem dado certo:
A venda de bugigangas religiosas, de
amuletos, de pedrinhas, de rosas consagradas, de lenços suados de pastores, de
água benzida tem dado certo; o evangelho da prosperidade, do banho do “abre
caminho”, do “sal grosso”, do “kit da rainha Ester” tem dado certo,
fogueirinhas santas de Israe.O evangelho do “agora é só vitória”, do “cai,
cai”, do frio na espinha, dos arrepios tem dado certo.
O que nos consola é que, apesar da nossa
“ingenuidade”, Deus não se impressiona com isso! Para Ele, não basta usar o seu
nome! Não basta dá certo! Não basta funcionar! É preciso ser realizado do jeito
certo, com a motivação certa, empregando os meios corretos, mediante a pregação
do evangelho da tradição apostólica.
Portanto, nestes últimos dias, não sejamos
ingênuos! Não fiquemos impressionados com esse pragmatismo religioso! Pois, nem
tudo que funciona tem a aprovação de Deus! Nem tudo que dá certo, passa pelo
crivo de Deus, mesmo que seja feito em nome de Deus.Porque carisma sem caráter não impressiona a Deus!
Porque linguagem piedosa sem caráter não passa pelo crivo de Deus.Muitos
naquele dia ouvirão:
Apartai-vos de mim, porque vocês tinham carisma, mas não tinham caráter; não tinham ética; não tinham moral!
Apartai-vos de mim, porque vocês tinham carisma, mas não faziam a minha vontade!
Apartai-vos de mim, porque vocês tinham carisma, mas tiravam proveito da fé simples do meu povo e usavam-nos como massa de manobras de ideologias humanas!
Apartai-vos de mim, porque vocês tinham carisma, mas fizeram da piedade uma fonte de lucro!
Apartai-vos de mim, porque vocês tinham carisma, mas paganizaram o meu evangelho!
Apartai-vos de mim, porque vocês me chamavam de “Senhor”, mas nunca se submeteram ao meu senhorio!
Apartai-vos de mim, porque vocês usavam linguagem piedosa, mas praticavam a iniqüidade!
Para Deus não basta ser carismático, é
preciso ter caráter! Não basta fazer demonstrações espetaculares,
extraordinárias, sobrenaturais, é preciso ser íntegro diante d’Ele. Não basta
usar vocabulário religioso ou linguagem piedosa ,discursos socialistas em
defesa dos pobres, é preciso viver uma vida piedosa e santa diante d’Ele.
Como discernir, como perceber que
são “lobos” disfarçados?
Esses questionamentos se avolumam em nossa mente e
nos deixam um tanto confusos, principalmente quando lemos Mateus 7,1-2:
“Não julgueis, para que não sejais julgados.”
“Por que vês tu o argueiro que está no olho do teu irmão, porém não reparas na
trave que está no teu próprio?”
O Senhor Jesus deixou um critério
infalível:
“Pelos seus frutos os conhecereis.”
Ou seja, a orientação de Jesus foi:
1)- Observem a sua conduta, o seu caráter, o seu
preceder na sociedade, observem os seus ensinos. São ensinos sadios que
produzem um rebanho sadio? Ou são deturpações do evangelho que produz um
rebanho doente e rebelde ?
2)- Prestem atenção no que os motiva a pregarem o
evangelho ? Proclamam o evangelho por que amam as vidas? Ou por que vêem na
proclamação do evangelho um bom negócio?
3)- Proclamam o evangelho por que amam a glória do
Senhor ou porque querem posição, status e o aplauso dos homens?
4)- Proclamam o evangelho porque querem tornar
conhecido o nome de Jesus ou porque querem ser conhecidos como líderes?
Prestem a atenção! Não sejam “ingênuos”! Não
anulem a capacidade que eu dei a vocês de refletir, de avaliar, de discernir,
de emitir juízos acerca do que vêem e percebem.Em Mt 10,16 Jesus nos deixou a
seguinte advertência: “Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos;
sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.”
Portanto, não confundamos simplicidade com
ingenuidade. Jesus nos conclama a sermos simples, não ingênuos.Escrevendo aos coríntios Paulo disse: “Irmãos, não sejais meninos no juízo; na
malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos.” (1Cor
14,20)
Finalizando: O humanismo rousseauniano apostou na educação
para a felicidade e virou mera e alienante auto-ajuda, tentando superar o
Cristianismo reiventando a roda, acabou trocando seis por meia dúzia.Por um lado, esta missão
torna a comunidade Cristã participante do esforço comum que a humanidade
realiza para alcançar a verdade e, por outro, obriga-a a empenhar-se no anúncio
das certezas adquiridas, ciente todavia de que cada verdade alcançada
é apenas mais uma etapa rumo àquela verdade plena que se há de manifestar na
última revelação de Deus:
« Hoje vemos como por um espelho, de maneira confusa, mas então veremos
face a face. Hoje conheço de maneira imperfeita, então conhecerei exatamente »
(1 Cor 13, 12).
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.