Muitas
correntes protestantes discordam dessa afirmação dizendo que não está na bíblia (rebatismo, e as "solas" de Lutero estão?) e também, baseadas em provérbios 8,17 que diz: “Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me
acharão” – Ora, será que a coisa é assim tão simplória e legalista? Ademais,
DEUS NÃO ESTÁ DIZENDO QUE SÓ AMA OS QUE O AMAM, mas que ama os que o amam! Deus
exige do homem afeição, amizade e caridade de suas criaturas para com Ele, como
se fosse um ser carente e necessitado? Não! Absolutamente, não! Deus não exige
do homem que tenha afeição por Ele! Deus não está em busca de amizades
sentimentalóides Deus não quer e não precisa de nossa caridade e do nosso amor,
Ele é pleno e autossuficiente em tudo! Todos esses significados que essas
correntes protestantes atribuem ao amor de Deus, não condizem com o que Deus É
e requer do homem.
Mateus 5,46: “Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes?
Não fazem os publicanos igualmente assim?”
Mateus 5,44: “Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”
Ezequiel 33,11: “não tenho prazer na morte do pecador, mas em que ele se
converta do seu caminho, e viva”
Imagine um Deus que
pede que amemos nossos inimigos e os perdoemos 70 x 7 (Conf. (Mat
18,21-35),sem que Ele próprio possa amar e perdoar os pecadores e inimigos
d’Ele? Seríamos então mais capazes do que Deus? Isso é como o espiritismo e
alguns protestantes fanáticos ensinam, que os homens devem perdoar uns aos
outros, mas nega que Deus possa perdoar o pecador e seus pecados. Na concepção
espírita e de alguns protestantes, Deus é menos capaz de perdoar que nós! Um dos assuntos do
momento nas redes sociais e blogs evangélicos dos Estados Unidos e do Brasil gira
em torno da possibilidade de Deus odiar pecador e pecado num balaio só! De um lado, alguns citam
o clichê: “Deus ama o pecador, mas odeia o pecado”. De outro, há os que defendem a
ideia de que o Senhor odeia, sim, pessoas pecadoras, e não apenas os seus
pecados.
Faço aqui algumas perguntas:
1)- O ódio cego e incondicional pode ser
considerado um dos atributos do nosso amoroso Salvador ao pecador?
2)- O fato de Deus
ser justo e santo implica que condenará pessoas ao Inferno por ódio, como um
justiceiro que quer ver o pecador impenitente sofrer por toda a eternidade?
3)- A qual pecador o Senhor Jesus odiou, ao andar na terra? Pergunto
isso, pois, se Deus odeia o pecador, o seu Filho, como a expressa imagem de sua
Pessoa (Hb 1,3), devia ter odiado os pecadores impenitentes.
4)- Quando Jesus
entrou no Templo e expulsou os que o profanavam, fez isso com ódio em seu
coração? Ele bateu em alguém? Não! Apenas mostrou que aborrecia as obras
daqueles pecadores. Fez o que fez por amor, e não por ódio!
5)- Na cruz, pediu ao
Pai: “perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34). Em que momento Ele
demonstrou ter ódio dos seus algozes?
6)- Lembra-se da
lamentação do Senhor Jesus contida em Lucas 13.34? “Jerusalém, Jerusalém, que
matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu
ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas,
e não quiseste?” Estava o Salvador com o coração repleto de ódio, naquela
ocasião? Não! Seu coração estava cheio de misericórdia por um povo que não
merecia seu amor!
“Ah, mas Jesus
demonstrou que odiava os fariseus! Ele os chamou de hipócritas, condutores
cegos, etc. em Mateus 23. Isso não é uma demonstração de que Ele odiava os pecadores?”
- Não, não é! Se verberar contra pessoas usando adjetivos pesados denota ódio,
então o Senhor odiava o pastor de Laodicéia, haja vista tê-lo chamado de
desgraçado, miserável, pobre, cego e nu (Apoc 3,17-18). Aliás, Ele disse àquele
obreiro, depois de tal verberação: “Eu repreendo e castigo a todos os quanto
amo” (v.19).Sinceramente, vejo tanto no Antigo como no Novo Testamento que o Senhor
castiga e condena pessoas, mas não faz isso por ódio. Alguém contra argumentará: “Deus se vinga dos pecadores”,
pois Ele mesmo afirmou: ‘Minha é a vingança; eu recompensarei,
diz o SENHOR’ (Rm 12,20)”. Mas isso não significa que essa recompensa ao
pecador seja uma vingança cheia de ódio. Afinal, o Senhor afirma, em sua
Palavra: Ezequiel 33,11: “não tenho
prazer na morte do pecador, mas em que ele se converta do seu caminho, e viva” - Não nego a verdade
bíblica de que o Justo Juiz, além de aborrecer as obras dos ímpios (Sl 1; 11;
Pv 6), os condenará ao Inferno (Ap 20.11-15). Mas Ele os condenará porque é
justo e santo, e não por ódio ou sentimento de vingança. Deus é amor, e não
ódio! Ele ama de modo incondicional. Seu amor é imensurável e eterno. Ele é
justo, e não um justiceiro! Deus não condenará o
pecador contumaz ao Inferno por ódio. Ele não os odeia, mas os ama com um amor eterno (Jer 31,3). Muita gente acredita que
Judas era um vaso da ira, uma “figurinha carimbada”, “escolhido de antemão”
para trair o Salvador. Mesmo que eu acreditasse nisso, não há como provar que o
Senhor Jesus odiava a Judas Iscariotes, ao qual dirigiu as seguintes palavras de
misericórdia: “Amigo, a que vieste?” (Mt 26,50). Observe o tratamento que o Senhor Jesus,o Deus encarnado dispensou
aos seus inimigos. Segundo a Palavra do Senhor:“quando o injuriavam, não
injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga
justamente” (1 Pe 2,23). Sem perder de vista, também, o que está escrito em
Romanos 5,8: “Deus prova o seu amor para
conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”, olhemos para
a vida do Deus-Homem, o nosso paradigma (1 Co 11,1; 1 Jo 2,6).Evoco, finalmente, Mateus 9,36: “E, vendo a multidão,
teve grande compaixão dela, porque andavam desgarradas
e errantes como ovelhas que não têm pastor”. Se a tese do ódio de Deus aos
pecadores fosse verdadeira, o Senhor teria sentido compaixão apenas dos
pecadores que de certa forma o amasse. Mas Ele teve compaixão da
multidão pecadora, desgarrada e errante, sem distinção!
CONCLUSÃO:
DEUS AMA OS PECADORES! Caso contrário a quem Ele amaria se, ao olhar para a criação arruinada, não
visse ninguém senão pecadores? Como Ele daria o Seu Filho para morrer por
pecadores se não os amasse? Como Ele teria feito provisão para salvar o mundo
todo (apesar de sabermos que nem todos serão salvos) se não fosse por um amor tão
abrangente que incluísse o mundo inteiro? - 1Jo 2,2. E ele é a propiciação pelos
nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo:
Dos que nasceram e morreram antes de sua encarnação, bem como de todos que já
morreram, até daqueles que ainda nem nasceram. Que "mundo" era esse que Deus amou
ao ponto de entregar o Seu Filho? Rom 3,9-19:”Já dantes
demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; Como
está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não
há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.
Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro
aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está
debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus
pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e
miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus
olhos. Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei
o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável
diante de Deus.” - Deus não apenas ama
os pecadores, mas o fato de amar pecadores e ter entregue Seu Filho para morrer
é prova de Seu amor para conosco. Rom 5,8: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu
por nós, SENDO NÓS AINDA PECADORES.”
“Louvado seja Nosso
Senhor Jesus Cristo!”
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