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Inicia-se o processo de beatificação de D. Helder Câmara – O Profeta da Não Violência Ativa

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 3 de maio de 2015 | 21:23






GRIFOS DO AUTOR DO BLOG BERAKASH: O grande problema do protestantismo com relação a este tema (CANONIZAÇÃO DOS SANTOS), é o mero revanchismo proselitista cheio de ódio a tudo que é Católico, o qual não permite uma análise imparcial e fundamentada do fenômeno, que como muito católicos desinformados, vêm nos Santos e nos processos de Canonização dos mesmos apenas como a instituição a mais de MEROS  INTERCESSORES  para se pedirem  favores  junto a Cristo, e não exemplos de fé no seguimento a Cristo, como modelos a serem imitados (e não como Aladins e gênios da lâmpada dispostos unicamente a atenderem nossos pedidos), como nos revelam as escrituras:




Hebreus 6,12: “de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, já receberam a herança prometida.




Hebreus 13,7: “Lembrem-se dos seus líderes, que transmitiram a palavra de Deus a vocês. Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé.




1 Cor.11,1: “Sede meus imitadores, como também eu sou imitador de Cristo.




Tiago 5,10-11: “Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento.Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a perseverança de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou...”





Mas o pior que estes católicos acima, são aqueles pseudos defensores de um CONSERVADORISMO cego e fanático, capitaneados por alguns GURUS, como se gozassem do DOM DA INFALIBILIDADE com seus julgamentos!





Sou adepto do Verdadeiro Conservadorismo, este conjunto de bons valores e sentimentos herdados, esta maneira de ver o mundo e compreender a ordem social segundo uma tradição constante e correta de interpretar os acontecimentos à luz da Palavra de Deus e da Sagrada tradição sob o magistério da Igreja. Ora, segundo o grande teórico do Conservadorismo Russell Kirk, no seu Dez Princípios Conservadores, o conservador acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral que herdamos de nossos antepassados e sobre a qual construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro, o conservador crê no valor da tradição, dos costumes, e sobre este alicerce firme assenta sua opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum. O segundo motivo é que sou católico. E como católico, sou adepto e defensor dos princípios morais fundamentais da minha religião. Creio que a Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes, para uma vida digna e para a constituição de uma ordem moral e social justa e certa. Creio piamente nos preceitos morais da Santa Madre Igreja.




Alguns Conservadores fanáticos e de pensamento engessado caem em um erro parecido com o dos protestantes:

 




Os protestantes falavam da “sola Scriptura” como norma remota da Revelação e do “livre exame” como norma próxima, destruindo a Tradição e o Magistério sob o mesmo princípio. 
Alguns atuais Conservadores parecem que têm como norma a “sola Traditio” e, como norma próxima, o livre exame, isto é, o que eles mesmos dizem ao selecionarem as partes do magistério mais cômodas e que justifiquem sua conduta, que pertence ou não à Tradição, aplicando o mesmo princípio protestante do “livre exame” à Bíblia e ao Magistério.Por isso, estão em conflito com o que desde sempre foi o próprio coração da Tradição, que é o Primado INTEGRAL dos Papas(Do passado e do presente), desde o “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18), passando por Santo Inácio de Antioquia aos cristãos de Roma: “ estejam purificados de todo matiz estranho...e preside na caridade”, até o nosso atual papa a sucessão e tradição é legítima.E assim como, paradoxalmente, os protestantes com a “sola Scriptura” ficaram sem a Escritura integral os conservadores fanáticos , analogamente, com a “sola Traditio” ficaram sem a Tradição integral e verdadeira, mas apenas com partes dela.




Ora, quem tem autoridade, dada por Cristo, para dizer que algo é ou não é de fé? Os atuais Conservadores que se arrogam tal direito ou os sucessores de Pedro?




Os que estudaram este tema (Cf. F. Marín Solá. O.P., Evolución homogénea del dogma católico, Ed. BAC, Madrid) provam que é o Magistério da Igreja o que torna explícito o que estava implícito. 
Além disso, deve-se dizer que esta evolução acidental não pode ser parada, já que é obra do Espírito Santo. Parece-nos que não é nenhuma proposta sábia considerar que tudo se arrumaria voltando o rito codificado por São Pio V, que a Bíblia só fosse lida em latim, que o último catecismo católico fosse o “Catecismo Romano”. Até um certo ponto acho positivo o VERDADEIRO E INTEGRAL CONSERVADORISMO,mas a partido do momento em que vira puritanismo Cego e descamba para o extremismo excludente ,intransigência,ruptura e descontinuidade com criticas e visões parciais da realidade e da modernidade, fica completamente negativo e mutilado este mesmo conservadorismo manco. Ser conservador é estar vigilante com relação à manutenção dos bons princípios, da ética e da moral social fundamentada nos valores Cristãos. Mas ser extremista e Conservador fanático ao meu ver significa não respeitar o livre arbítrio e as liberdades individuais. Ser conservador ao extremista é não respeitar as diferenças é ser preconceituoso com aqueles que pensam diferente, é ser ditador, é querer impor suas ideias e não a Tradição Integral da Igreja a força.Não é mal ser um bom Conservador,ao contrário, é bom resgatar valores que se perderão ao longo do tempo, mas veja bem “VALORES”. Digo isso, pois junto com esses valores vem muito preconceito, preconceito esse que devemos deixar no passado, junto com tudo de ruim (e sem anacronismos)que alguns de nossos líderes como filhos de seus tempos o fizeram.O problema do conservadorismo radical é que este trava a igreja em normas e pensamentos que não condizem mais com a nossa realidade. E se seguimos uma única igreja, não podemos ter dois discursos. O que acontece atualmente é que alguns Conservadores radicais falam uma língua e a nossa igreja outra.E entre esses dois discursos, é mais prudente ficar com o discurso “oficial”da Igreja em seu santo e sagrado magistério de sempre, aliado a tradição e a palavra, do que com discursos isolados, mancos e parciais destes pseudos guardiões da sua própria Tradição,manca e não integral.Não podemos confundir opiniões pessoais dos Papas e autoridades da Igreja, bem como destes atuais CONSERVADORES (que estão sujeitas a erros e revisões) com o MAGISTÉRIO INFALÍVEL DA IGREJA, ao qual o próprio Papa e todas as autoridades da Igreja Católica são submissos. Portanto, entre opiniões pessoais e o magistério, não hesitemos em optar pelo magistério infalível e integral da Igreja, que é seguro e salvífico.”Portanto, a Igreja quando Canoniza algum santo, ela faz uso da infalibilidade, pois se pronuncia ex cátedra nesta matéria.
 



Dom Helder Câmara dizia: “Feliz aquele que está sempre a mudar para permanecer o mesmo: Fiel a seus princípios” 

 



Ele foi de integralista a socialista, mas sempre fiel a seus princípios Cristãos... Sempre usou a batina e nunca deixou de ser revolucionário. Fez a opção PREFERENCIAL pelos pobres, não exclusiva e nem excludente, pois dizia: “Tem rico que é tão pobre que a única coisa que tem é dinheiro.” Fez a opção evangélica pelo pobre, e não a opção ideologizada e manipuladora dos mesmos. Paralelo a esta opção foi o único que levantou a vós já antes do Vaticano II sobre uma PASTORAL DAS ELITES, pois as elites também precisam ser evangelizadas! Até mesmo porque, Jesus não morreu na cruz apenas pelos pobres, mas por TODOS pecadores - Visão de um profeta, sempre a frente de seu tempo...Até hoje a CNBB não lhe deu ouvidos de forma eficaz e concreta, e hoje as elites estão sendo usadas como massa de manobra da TEOLOGIA DA PROSPERIDADE Protestante, da pior forma possível.




A PASTORAL DAS ELITES NO DOCUMENTO DE APARECIDA






Reconhecendo que em todos estes ambientes muitos vivem sua fé conforme sua consciência e ainda realizam um trabalho positivo de conscientização e promoção humana, notamos, do ponto de vista da mudança social as seguintes manifestações desta fé: 
No grupo dos conservadores ou tradicionalistas se encontra, com maior freqüência, a separação entre fé e responsabilidade social. A fé é mais a adesão a um credo e a princípios morais. A pertença à Igreja é mais de estilo tradicional, e, às vezes interesseira. Dentro desses grupos, mais que verdadeira crise de fé, se verifica uma crise de religiosidade. Entre os progressistas podem ser encontradas diversas gamas de fé, desde o indiferentismo(mera militância) até a vivência pessoal. Têm tendência a considerar a Igreja instrumento mais ou menos favorável ao desenvolvimento. Nestes grupos se percebe mais claramente o impacto da dessacralização devida à mentalidade técnica.Nota-se também em alguns desses grupos, especialmente entre universitários e os profissionais jovens, uma tendência que leva ao indiferentismo religioso ou a uma visão humanística que exclui a religião, devido, sobretudo, à sua preocupação com os problemas sociais. Os revolucionários tendem a identificar unilateralmente a fé com a responsabilidade social. Possuem um sentido muito agudo do serviço ao próximo e, ao mesmo tempo, experimentam dificuldades no relacionamento pessoal com Deus transcendente na expressão litúrgica da fé.Dentro destes grupos ocorre mais freqüentemente uma crise real de fé. Quanto à Igreja, criticam determinadas formas históricas e algumas manifestações dos representantes oficiais da Igreja, em sua atitude e vivência concretas, frente ao social.





Recomendações pastorais:





("Não basta falar dos pobres, mas amar e se envolver com eles")





Deve ser incentivada dentro da elite, as minorias comprometidas, criando o melhor da sua base de equipes para fazer uso da pedagogia da Revisão de Vida, desenhando ao mesmo tempo, eles são apóstolos de seu próprio ambiente e estimulando Além disso, contatos com outros grupos na vida paroquial, diocesano e nacional. Não deixe esta pastoral da elite do total da igreja pastoral.
Devem ser feitos os sacramentos e da vida litúrgica, na base de um relacionamento pessoal com Deus e com a comunidade, fazer sentido de apoio e desenvolvimento, no amor de Deus e ao próximo, como uma expressão da comunidade cristã.




A não violência



(D. Helder Câmara)



É mais fácil estar no ódio do que na bondade!
Somente os fortes - fortes pela graça do Senhor, podem manter-se verdadeiramente na bondade.
E é curioso como os poderosos da terra temem a bondade...


Eu não digo que a doçura, a bondade, a mansidão tudo consigam. 
Mas, parece-me evidente que não se pode obter pela violência o que se pode conseguir pela doçura, bondade, mansidão. 


Bem o sabem, por exemplo, aqueles pais que vêem o que ajuda seus filhos a crescerem...


Eu acuso os verdadeiros fautores de violência, todos aqueles, de direita e de esquerda, que ferem a justiça e impedem a paz.



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4 de maio de 2015 às 10:59

Diga-me com toda sinceridade. Um bispo que era a favor de ordenação de mulheres, do controle artificial da natalidade pode ser considerado um bispo fiel à doutrina? Um bispo que apoiou uma prostitua a dar no dia da sexta feia da paixão por caridade pode ser apresentado como exemplo ode santidade? Espero a corajosa resposta.

4 de maio de 2015 às 22:52

Prezado Professor Francisco Castro,


Sou adepto do Verdadeiro Conservadorismo, este conjunto de bons valores e sentimentos herdados, esta maneira de ver o mundo e compreender a ordem social segundo uma tradição constante e correta de interpretar os acontecimentos à luz da Palavra de Deus e da Sagrada tradição sob o magistério da Igreja.




Ora, segundo o grande teórico do Conservadorismo Russell Kirk, no seu Dez Princípios Conservadores, o conservador acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral que herdamos de nossos antepassados e sobre a qual construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro, o conservador crê no valor da tradição, dos costumes, e sobre este alicerce firme assenta sua opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum.




O segundo motivo é que sou católico. E como católico, sou adepto e defensor dos princípios morais fundamentais da minha religião. Creio que a Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes, para uma vida digna e para a constituição de uma ordem moral e social justa e certa. Creio piamente nos preceitos morais da Santa Madre Igreja.



Alguns Conservadores fanáticos e de pensamento engessado caem em um erro parecido com o dos protestantes:




Os protestantes falavam da “sola Scriptura” como norma remota da Revelação e do “livre exame” como norma próxima, destruindo a Tradição e o Magistério sob o mesmo princípio.



Alguns atuais Conservadores parecem que têm como norma a “sola Traditio” e, como norma próxima, o livre exame, isto é, o que eles mesmos dizem ao selecionarem as partes do magistério mais cômodas e que justifiquem sua conduta, que pertence ou não à Tradição, aplicando o mesmo princípio protestante do “livre exame” à Bíblia e ao Magistério.



Por isso, estão em conflito com o que desde sempre foi o próprio coração da Tradição, que é o Primado INTEGRAL dos Papas(Do passado e do presente), desde o “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18), passando por Santo Inácio de Antioquia aos cristãos de Roma: “ estejam purificados de todo matiz estranho...e preside na caridade”, até o nosso atual papa a sucessão e tradição é legítima.


E assim como, paradoxalmente, os protestantes com a “sola Scriptura” ficaram sem a Escritura integral os conservadores fanáticos , analogamente, com a “sola Traditio” ficaram sem a Tradição integral e verdadeira, mas apenas com partes dela.


Ora, quem tem autoridade, dada por Cristo, para dizer que algo é ou não é de fé? Os atuais Conservadores que se arrogam tal direito ou os sucessores de Pedro?

Continua...

4 de maio de 2015 às 22:53

Continuando...


Os que estudaram este tema (Cf. F. Marín Solá. O.P., Evolución homogénea del dogma católico, Ed. BAC, Madrid),provam que é o Magistério da Igreja o que torna explícito o que estava implícito.

Além disso, deve-se dizer que esta evolução acidental não pode ser parada, já que é obra do Espírito Santo. Parece-nos que não é nenhuma proposta sábia considerar que tudo se arrumaria voltando o rito codificado por São Pio V, que a Bíblia só fosse lida em latim, que o último catecismo católico fosse o “Catecismo Romano”.

Até um certo ponto acho positivo o VERDADEIRO E INTEGRAL CONSERVADORISMO,mas a partido do momento em que vira puritanismo Cego e descamba para o extremismo excludente ,intransigência,ruptura e descontinuidade com criticas e visões parciais da realidade e da modernidade, fica completamente negativo e mutilado este mesmo conservadorismo manco.


Ser conservador é estar vigilante com relação à manutenção dos bons princípios, da ética e da moral social fundamentada nos valores Cristãos.


Mas ser extremista e Conservador fanático ao meu ver significa não respeitar o livre arbítrio e as liberdades individuais. Ser conservador ao extremista é não respeitar as diferenças é ser preconceituoso com aqueles que pensam diferente, é ser ditador, é querer impor suas ideias e não a Tradição Integral da Igreja a força.


Não é mal ser um bom Conservador,ao contrário, é bom resgatar valores que se perderão ao longo do tempo, mas veja bem “VALORES”. Digo isso, pois junto com esses valores vem muito preconceito, preconceito esse que devemos deixar no passado, junto com tudo de ruim (e sem anacronismos)que alguns de nossos líderes como filhos de seus tempos o fizeram.


O problema do conservadorismo radical é que este trava a igreja em normas e pensamentos que não condizem mais com a nossa realidade. E se seguimos uma única igreja, não podemos ter dois discursos. O que acontece atualmente é que alguns Conservadores radicais falam uma língua e a nossa igreja outra.





E entre esses dois discursos, é mais prudente ficar com o discurso “oficial”da Igreja em seu santo e sagrado magistério de sempre, aliado a tradição e a palavra, do que com discursos isolados, mancos e parciais destes pseudos guardiões da sua própria Tradição,manca e não integral.Não podemos confundir opiniões pessoais dos Papas e autoridades da Igreja (Que estão sujeitas a erros e revisões) com o MAGISTÉRIO DA IGREJA, ao qual o próprio Papa e todas as autoridades da Igreja Católica são submissos. Portanto, entre opiniões pessoais e o magistério, não hesitemos em optar pelo magistério infalível e integral da Igreja, que é seguro e salvífico.”


Uma das coisas que D. Helder Câmara quando em vida mais reclamava era de seus adversários muitas vezes usarem de desonestidade em critica-lo ou seja: Colocar palavras em sua boca que ele nunca pronunciou e ou ações, sem analisar o contexto em que elas foram expressadas. Ora a Igreja tem três tipos de ensino: O Dogmático e imutável, o autêntco (Sujeito a evoluções) e o pastoral,onde são tratadas as exceções de forma pastoral. O que você está afirmando carece de fontes e o contexto em que foi afirmado (Caso tenha sido realmente afirmado e defendido por D. Helder).

Shalom !!!

6 de maio de 2015 às 13:41

Bem, foi uma testemunha em rede de Televisão n programa do Jó que d. Helder afirmou que uma certa prostituta o havia procurado para perguntar se era pecado no dia da sexta feira santa servir a um prisioneiro , o mais triste e de graça; E segunda a Testemunha, um monge chamado Marcelo Barros, D. Helder respondeu não minha filha... E o próprio Marcelo Barros disse que ainda foram dizer que d. Helder não estava promovendo a prostituição. Segundo o mesmo conservadorismo o que você defendeu de forma tão bem argumentada se isto não é incentivar a prostituição eu não sei o que é então. Se este testemunho em mentirosos porque a Igreja, CNBB e demais órgãos da Igreja não desmentiram o tal monge na hora? Seguem o link da entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=E9c25fk-x2E

7 de maio de 2015 às 08:25

Prezado Prof. Francisco castro

As únicas notícias sobre Dom Hélder Câmara que passam pelos filtros da nossa imprensa são aquelas provenientes das fábricas da ante propaganda revanchista ao mesmo, de modo tão desequilibrado que eu não tenho medo de defini-las como beirando o limite do ridículo.

Me desculpe a sinceridade mas o Senhor nos apresentar como testemunha este monge herege Marcelo Barros é apostar na incoerência. Nada vindo deste sujeito pode-se dar crédito. Pensei que iria nos apresentar fontes seguras e originais ou depoimentos e ou entrevistas do próprio D. Helder.

Você deve conhecer a brincadeira do telefone, ou aquela que diz: De conto em conto se aumenta um ponto...É o que se aplica a entrevista deste senhor, persona non grata da Igreja, ao contrário de D. Helder, que morreu em silêncio e em completa obediência ao magistério da Igreja que ele tanto a amou e se consumiu por ela.Sugiro uma leitura na revista Veja, publicada durante a morte de D. Helder Cãmara: O Outono do bispo Vermelho, esta está mais próxima da realidade.

Shalom !!!

7 de maio de 2015 às 16:14

http://socialistamorena.com.br/entrevistas-historicas-oriana-fallaci-entrevista-dom-helder-camara/

7 de maio de 2015 às 17:19

Prezado Prof. Francisco Castro,


A entrevista não apresenta como o senhor falou-nos inicialmente D. Helder apoiando a prostituição,ordenação de mulheres, e nem muito menos o controle artificial da natalidade.Ademais o senhor nos apresenta uma entrevista dos tempos da ditadura. D. Helder confessa que ao longo de sua vida passou por várias fases. Recomendo-lhe novamente o senhor pesquisar a posição dele nos seus momentos finais de vida. Não julgue e nem condene ninguém pelo seu passado, desta forma nem eu e nem o senhor nos salvaríamos. Por mim dou por encerrada esta querela que não vai levar a lugar algum, pois o senhor não vai conseguir nos provar o que o senhor mesmo afirmou inicialmente, mas valeu as sua tentativas, parabenizo-lhe pelo seu inútil esforço em querer condenar um Santo e por em cheque a infalibilidade da nossa santa mãe Igreja.

Shalom !!!

11 de maio de 2015 às 17:38

"parabenizo-lhe pelo seu inútil esforço em querer condenar um Santo e por em cheque a infalibilidade da nossa santa mãe Igreja." Não julgareis segundo as aparências mas segundo justiça." Primeiro ele ainda nem foi canonizado para ser chamado santo e segundo a infabilidade da Igreja não esta em jogo nesta questão.

11 de maio de 2015 às 20:57

Prezado Prof. Francisco Castro,

O Sr. está julgando injustamente sim, a afirmação não se aplica aqui neste caso. O Sr. ao julgar uma pessoa pelo seu passado, não leva em conta aquilo que Santo Agostinho disse: "Não existe santo sem passado e nem pecador sem futuro". Já lhe disse e repito que se o Sr quer ser justo em seus julgamentos, procure se informar antes dos momentos finais de vida de D. Helder. Com relação a sua crítica a infalibilidade da Igreja, estou corretíssimo, pois caso o Sr não saiba, o processo de Canonização é feito em três etapas:

1)-Venerável (O mais difícil, ao qual até hoje Padre Cícero, que rezava missa em latim e próximo a sua linha conservadora, nunca conseguiu passar),

2)-depois Beato,( Já goza da Visão beatífica) – Aqui se exige um milagre extraordinário, comprovado cientificamente.

3)- e por fim Santo. ( Onde se exige um segundo milagre extraordinário).Ao declarar alguém Venerável o juízo da Igreja (Processo conduzido pelos Jesuítas que são extremamente racionalistas, a ponto de se alguém colocar junto um Jesuíta e um Carmelita em uma sala e faltar energia, o Carmelita vai rezar a Deus para que retorne a energia, o Jesuíta vai atrás de um eletricista).

Este processo é levado ao Papa que o aprova, portanto, o Sr está julgando e questionando sim a infalibilidade papal no processo de Canonização, em que uma etapa não pode ser desprendida e nem isolada uma da outra.


Shalom !!!

13 de maio de 2015 às 08:22

Aos leitores do Blog Berakash

Segue um link com a matéria sobre os últimos dias de D. Helder (Fica na página 76 da Veja de Abril de 1997) – Está na coluna PERFIL, com o título: “O OUTONO DO BISPO VERMELHO” .

Uma revista notadamente de direita, foi muito generosa nesta matéria com D. Helder:


http://veja.abril.com.br/acervo/home.aspx

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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