A Igreja de Cristo é Una e Visível:
“A Igreja é uma só, embora
abranja uma multidão pelo contínuo aumento de sua fecundidade. Assim como há
uma só luz nos muitos raios do sol, uma só árvore em muitos ramos, um só tronco
fundamentado em raízes tenazes, muitos rios em uma única fonte, assim também
esta multidão guarda a unidade da origem, se bem que pareça dividida por causa
da inumerável profusão dos que nascem. A unidade da luz não comporta que se
separe um raio do centro solar; um ramo quebrado da árvore não cresce; cortado
da fonte, o rio seca imediatamente. Do mesmo modo, a Igreja do Senhor, como luz
derramada, estende seus raios em todo o mundo e é uma única luz que se difunde
sem perder a própria unidade. Ela desdobra os ramos por toda a terra com grande
fecundidade; estende-se ao longo dos rios com toda a liberalidade e, no
entanto, é uma na cabeça, uma pela origem, uma só mão imensamente fecunda.
Nascemos todos do seu ventre, somos nutridos com seu leite e animados por seu
Espírito” (Cipriano, +258, Sobre a
Unidade da Igreja cap. 4)
“Quem é tão ímpio e perverso, tão
enlouquecido pelo delírio da discórdia que julgue poder ou que ouse dividir a
unidade de Deus, a veste do Senhor, a Igreja de Cristo? O próprio Senhor
adverte e ensina no Evangelho: ‘Haverá um só pastor e um só rebanho’. Pensa
alguém que em um só lugar poderá haver muitos rebanhos e muitos pastores?
Também o Apóstolo Paulo, insinuando esta mesma unidade, suplica, exorta e
recomenda: ‘Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que
digais a mesma coisa e não haja cisões entre vós. Sede propensos no mesmo
espírito e à mesma sentença’. Ainda outra vez: ‘Suportai-vos mutuamente no amor
da paz, fazendo tudo para conservar a unidade do espírito no vínculo da paz’. Acreditas
que podes subsistir afastado da Igreja, procurando para ti outras moradas?
Disseram a Raab, que prefigurava a Igreja: ‘Reune contigo, em casa, teu pai,
tua mãe, teus irmãos, toda a tua família. E quem ultrapassar a porta de tua
casa, responderá por si’. Do mesmo modo como o mistério da Páscoa significa, na
lei do Êxodo, a mesma unidade, o cordeiro que é morto, figurando a Cristo, deve
ser comido numa só casa. Deus disse: ‘Será comido em uma só casa. Não lanceis a
carne fora de casa’. A carne de Cristo, do Santo do Senhor, não pode ser
lançada fora. E não há para os fiéis outra casa senão a Igreja.” (Cipriano, +258, Sobre a Unidade da Igreja
cap. 4)
"Um só Corpo e um só Espírito, como uma é a esperança a que fostes
chamados. Um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai" (Ef.
4,4-5).
A Fé Vale mais que o Ouro refinado!
A fé vale mais que o
ouro. Assim, se a dúvida te assalta, certifica-te antes; se tua fé estiver
correta, compartilha-a; se a perdeste, recupera-a. "Eu antes era católico, porém agora não sou, e me tornei..."Eu não aprovo, porém
respeito tua decisão de ter trocado a fé que Deus te deu por eleição e
gratuidade por aquela que gostas.
Entretanto, permita-me dizer ao menos o porquê de eu ser
católico e por quais motivos continuar
sendo:
1. Eu sou católico porque esta é a Igreja que
Cristo fundou(Mateus 16,18). Isto é franco e sincero! Tudo o que Cristo faz, o faz
para a nossa salvação. Se Cristo fundou uma Igreja, isto fez para nos salvar e
todos devem aderir a ela (LG 14). Se Cristo não fundou nenhuma Igreja, então
todas as igrejas são falsas e não devemos pertencer a nenhuma. Apesar de
reconhecermos que muitos elementos de santidade e verdade podem ser encontrados
em outras igrejas, para o católico não há sentido abandonar a Igreja de Cristo
para ingressar em outra igreja fundada por um homem, por mais inteligente e
famoso que seja. Cristo, nosso único Salvador, instituiu a sua Igreja Santa...
Esta única Igreja subsiste na Igreja Católica (LG 8). Isto é lógico: se há um
único Salvador, deve haver uma só Igreja. Respeito e reconheço as
muitas coisas boas que existem nas outras igrejas cristãs, porém quero viver e
morrer na Igreja que Cristo fundou.
2. Eu sou católico porque a minha Igreja é
uma família. Há quem afirma: "Eu sou cristão: sigo a Bíblia e não preciso
da Igreja". Porém, isto é um erro pois ser cristão é viver em comunhão com
os demais; Deus quer que nos ajudemos uns aos outros no caminho da salvação.
Javé mandou Noé construir uma barca e se salvaram todos os que estavam dentro
dela (v. 1Ped. 3,21). Se salvaram juntos, em família. Por isso a barca é
símbolo da Igreja. Os israelitas se salvaram juntos, tendo Moisés como chefe e
guia. A Igreja é o novo povo de Deus. Se tu crês que podes atravessar o deserto
usando como mapa tua própria interpretação da Bíblia, não deveis culpar a Deus
caso vierdes a se perder (v. CIC 781ss). Por isso, Cristo não escreveu um livro, mas
fundou uma Igreja (CIC 108). Por isso, Paulo não chama a Igreja de "clube
de Jesus", mas de "Corpo de Cristo", para que entendas que ao
separar-te da Sua Igreja, estarás te separando de Cristo (v. Jo. 15,1-6).
3. Eu sou católico porque na Igreja posso
conhecer com certeza e totalidade a doutrina de Cristo. Cristo mandou seus
apóstolos ensinar toda a sua doutrina a todos, por todos os séculos (v. Mat.
28,16-20). Cabe a nós escutá-los: "Quem vos escuta, a mim escuta; quem vos
rejeita, a mim rejeita" (v. Luc. 10,16). Hoje há muitos que pregam
a Cristo e, como São Paulo, nos alegramos; porém, queremos escutar somente
aqueles que Cristo enviou. Estes são os apóstolos e seus legítimos sucessores.
Estude Lumen Gentium nº 8.
4. Minha Igreja é a Casa de Deus. Conheço
templos protestantes enormes e belas; Cristo pode fazer-se presente aí se se
reúnem em seu nome (Mat. 18,20). Porém não os troco pelo menor, silencioso e
pobre templo católico porque aí está Cristo realmente presente, sob as espécies
eucarísticas (v. SC 14). Aí posso falar com Deus como se fala a um amigo (v.
Ex. 33,11). Há quem diga que todas as igrejas são iguais e é verdade, mas somente
por fora; por dentro, na minha Igreja, sempre está acesa a lâmpada do
santuário, símbolo da presença de Deus (v. 1Sam. 3,3). Com razão diz
São Paulo que a Igreja é a casa do Deus vivo (v. 1Tim 3,15). Não estou disposto
a deixar a Casa de Deus e ir para a casa do vizinho.
5. Eu sou católico porque é a única Igreja
que me oferece Cristo como Pão da Vida. Não quero que Cristo me reprove:
"Examinais as Escrituras... porém não quereis vir a Mim para ter
vida" (v. Jo. 5,39-40). Ele me convida: "Eu sou o Pão da Vida...
o que vem a Mim não o jogarei fora"
(v. Jo. 6,34.37). Todas as igrejas cristãs examinam as Escrituras é verdade ,
porém apenas a Igreja Católica me oferece Cristo: o Pão da Vida Eterna (v. Jo.
6,55-58). Se Cristo me deixou a Eucaristia como memorial de seu amor, como vou
duvidar de seu amor? (v. CIV 1380). Não há dúvidas que todas as igrejas
pregam coisas belas sobre Cristo, porém o que podem me oferecer em troca de
receber em meu coração a Cristo realmente presente na Eucaristia?
6. Eu sou católico porque Cristo me confiou
sua Mãe. O discípulo amado ao pé da cruz representava todos os cristãos. Se Cristo
me disse: "Eis aí a tua Mãe" como vou mudar para uma igreja que me
diz: "Não, Maria não é a tua Mãe"? Se São João a levou para sua casa
como posso ir para outra igreja que nem sequer me permite possuir um quadro de
Maria?(Uma
Igreja que não cabe Maria a mãe do meu Senhor, também não cabe um Cristão
verdadeiro).
7. Eu sou católico por amor à Verdade. Segundo
o princípio protestante da interpretação particular da Bíblia, cada um pode
ensinar sua opinião. Respeito a opinião destes, porém Cristo é a Verdade e não
a opinião. A opinião leva à confusão e à divisão; a Verdade leva à unidade e à
certeza. Cristo edificou a sua Igreja como coluna e fundamento da Verdade (v.
1Tim. 3,15). Por isso, "a Igreja Católica é a mestra da Verdade e sua
missão é expor e ensinar autênticamente a Verdade que é Cristo" (DH 14).
Nós não negamos que existem em outras igrejas cristãs muitos elementos de
verdade; contudo, recorde-se que também um pedaço de espelho pode refletir a
luz do sol e, nem por isso, vou deixar o Sol para ficar apenas com o seu
reflexo.
8. Eu sou católico porque me entusiasma o
testemunho de seus santos, o heroísmo de seus mártires, a multidão de suas
virgens, o zêlo de seus pregadores, o ardor de seus missionários. Há
quem pretenda confundir-nos citando os maus papas, os maus sacerdortes, a
Inquisição etc. Assim lhes respondo: "A mim ensina-me uma Igreja que tem
mártires que deram sua vida por Cristo, que tem missionários que pregaram o
Evangelho, que tem mulheres consagradas ao serviço dos mais necessitados e com
esta Igreja eu sigo". O silêncio dessas pessoas então torna-se
eloqüente. Sim, é na Igreja Católica que vejo que o poder de Cristo é mais
forte, a graça de Cristo é mais abundante, sua santidade mais atrativa, sua
caridade mais eficiente e, por isso, sou e quero continuar sendo católico.
9. Eu sou católico porque Cristo não se
agrada com as divisões e quer que todos formemos, unidos, um só rebanho sob um
só pastor. Jesus Cristo quer a unidade (v. Jo. 17,21). O sectário primeiro semeia a
dúvida e a desconfiança; depois, corta e separa; por fim, monopoliza. Jesus
Cristo quer que em sua Igreja exista um só rebanho e um só pastor (v. Jo.
10,16). Cristo deseja que estejamos unidos e não divididos em incontáveis
igrejas ao gosto do consumidor (v. CIC 820). Os apóstolos nos exortam à
unidade. "Um só corpo e não membros divididos, um só Espírito e não muitos
espíritos, uma só esperança, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus
e Pai" (v. Ef. 4,4). Há alguns cristãos que afirmam aceitar apenas
a Bíblia e se auto-intitulam pastores com direito a formar seu próprio rebanho,
fundar sua própria esperança, inventar sua própria fé e estabelecer seu próprio
batismo e, definitivamente, não aceitam outro senhor senão sua própria razão e
juízo para interpretar a Bíblia.
10. Eu sou católico porque
meus pais me batizaram é verdade,e não me envergonho, porque um pai quer sempre
o melhor para seus filhos. Ser Católico de batismo nos lembra a gratuidade da
Salvação e eleição de Cristo que não é por mérito, mas unicamente por Graça e
misericórdia por nós ao nos afirmar: “Não
fostes vós que me escolheste a Mim; pelo contrário, Eu vos escolhi a vós , e vos designei para que vades
e deis frutos...” (João 15,16).A outros deixaram dinheiro por herança; a
mim, deixaram-me a fé e não a troco por todo o ouro deste mundo. Sou católico
pela graça de Deus! A fé católica é um talento que Deus te deu e irá te pedir
contas dela. Sereis culpado se a perderdes por tua própria negligência (v. Mat.
25,24-28). Por isso, disse Jesus: "O que perseverar até o fim se
salvará" (v. Mat. 10,22). O papa o afirmou há pouco tempo, com estas palavras:
"O ensinamento das seitas e dos novos movimentos religiosos... se opõe à
doutrina da Igreja Católica; por isso, a adesão a estes significaria renegar a
fé em que fostes batizados e educados" (João Paulo II aos emigrantes). Se
a fé é um talento de Deus, então tenho o compromisso de conservar, fortalecer e
multiplicar a minha fé evangelizando aos demais. Isto me ajuda, ademais, a
entender que não basta ter argumentos, é necessária a luz de Deus para
apresentar a fé aos outros.
POR FIM, deixo-te os seguintes conselhos:
1º)- Estuda a tua fé
católica. A Igreja Católica não teme a verdade; quem teme a verdade é a
ignorância!
2º)- Pratica-a.
Muitos trocam sua fé porque nunca a praticaram. A fé não entusiasma senão a
quem a vive. Nessa mesma linha, declarou o papa há algum tempo: "Um dos
motivos que podem levar a acolher as proposições apresentadas pelos novos
movimentos religiosos é a pouca coerência que alguns cristãos vivem seu
compromisso cristão e, também, o desejo de uma vida cristã mais fervorosa, que
se pretende experimentar em certa seita, quando a comunidade [católica] que
freqüenta é pouco comprometida. Porém isto é um engano. Do mal-estar interior -
antes mencionado - se sai mediante uma verdadeira conversão interior, segundo o
Evangelho, e não aderindo-se irreflexivamente a essa classe de grupos
[religiosos]" (João Paulo II, Jornado Mundial do Emigrante).
3º)- Compartilha-a. A
fé se fortalece compartilhando-a com outras pessoas. A força das seitas está no
silêncio e na falta de ação dos católicos. A verdade não precisa de gritos nem
de armas, se impõe por si mesma, basta pregá-la com clareza e vigor. Cumpre o
teu dever de evangelizar compartilhando livros e folhetos sobre a Fé e o
Evangelho, e ora antes de fazê-lo, para que Cristo abençoe a tua tarefa.
4º)-Veja o que Concílio
Vaticano II nos Fala:O Concílio reconhece que fora da Igreja Católica se
encontram muitos elementos de santidade e verdade, e que nos sentimos unidos a
esses irmãos em Cristo (LG 8). Porém, com igual firmeza, afirma que a plenitude
da graça e da verdade foi confiada à Igreja Católica e à esta Igreja o Senhor
confiou todos os bens da Nova Aliança (UR 3). Todas ensinam verdades - umas
mais, outras menos - porém a Igreja Católica é a que possui toda a verdade (LG
4). Ela, por vontade de Cristo, é a mestra da verdade (DH 14). A Igreja
reconhece que há muitos que honra a Sagrada Escritura como norma de fé e vida
(LG 15), porém afirma que à esta Escritura deve-se unir a Tradição e o
Magistério, de modo que nenhum subsiste sem os demais (DV 10). Como obra-prima,
a Igreja de Cristo é imitada por todas as outras, porém nenhuma a iguala ou
supera, por ser obra de Cristo.
Oração:
“Senhor Jesus, não deixes que os corvos da dúvida comam a semente da verdadeira fé que
Tu plantaste em meu coração, nem seja sufocada pelos espinhos de minhas próprias
paixões, mas que, através do estudo e do testemunho, crie raízes em meu coração e
produza muitos frutos! Amém.”
Autor: Hombre EVC
Sociedade do México
Fonte: Ethernal Word
Television Network
Bula Unam Sanctam - (Papa Bonifácio VIII
- 18.11.1302)
Una, santa, católica
e apostólica: esta é a Igreja que devemos crer e professar já que é isso o que
a ensina a fé. Nesta Igreja cremos com firmeza e com simplicidade
testemunhamos. Fora dela não há salvação, nem remissão dos pecados, como
declara o esposo no Cântico: "Uma só é minha pomba sem defeito. Uma só a
preferida pela mãe que a gerou" (Ct 6,9).
Ela representa o
único corpo místico, cuja cabeça é Cristo e Deus é a cabeça de Cristo. Nela
existe "um só Senhor, uma só fé e um só batismo" (Ef 4,5). De fato,
apenas uma foi a arca de Noé na época do dilúvio; ela foi a figura antecipada
da única Igreja; encerrada com "um côvado" (Gn 6,16), teve um único
piloto e um único chefe: Noé. Como lemos, tudo o que existia fora dela, sobre a
terra, foi destruído.
A esta única Igreja,
nós a veneramos, como diz o Senhor pelo profeta: "Salva minha vida da
espada, meu único ser, da pata do cão" (Sl 21,21). Ao mesmo tempo que Ele
pediu pela alma - ou seja, pela cabeça - também pediu pelo corpo, porque chamou
o seu corpo como único, isto é, a Igreja, por causa da unidade da Igreja no seu
esposo, na fé, nos sacramentos e na caridade. Ela é a veste sem costura (Jo
19,23) do Salvador, que não foi dividida, mas tirada à sorte. Por isso, esta
Igreja, una e única, tem um só corpo e uma só cabeça, e não duas como um
monstro: é Cristo e Pedro, vigário de Cristo, e o sucessor de Pedro, conforme o
que disse o Senhor ao próprio Pedro: "Apascenta as minhas ovelhas"
(Jo 21,17). Disse "minhas"em geral e não "esta" ou
"aquela" em particular, de forma que se subentende que todas lhe
foram confiadas.
Assim, se os gregos
ou outros dizem que não foram confiados a Pedro e aos seus sucessores, é
necessário que reconheçam que não fazem parte das ovelhas de Cristo pois o
Senhor disse no evangelho de São João: "Há um só rebanho e um só
Pastor" (Jo 10,16).
As palavras do
Evangenho nos ensinam: esta potência comporta duas espadas, todas as duas estão
em poder da Igreja: a espada espiritual e a espada temporal. Mas esta última
deve ser usada para a Igreja enquanto que a primeira deve ser usada pela
Igreja. O espiritual deve ser manuseado pela mão do padre; o temporal, pela mão
dos reis e cavaleiros, com o consenso e segundo a vontade do padre. Uma espada
deve estar subordinada à outra espada; a autoridade temporal deve ser submissa
à autoridade espiritual.
O poder espiritual
deve superar em dignidade e nobreza toda espécie de poder terrestre. Devemos
reconhecer isso quando mais nitidamente percebemos que as coisas espirituais
sobrepujam as temporais. A verdade o atesta: o poder espiritual pode
estabelecer o poder terrestre e julgá-lo se este não for bom. Ora, se o poder
terrestre se desvia, será julgado pelo poder espiritual. Se o poder espiritual
inferior se desvia, será julgado pelo poder superior. Mas, se o poder superior
se desvia, somente Deus poderá julgá-lo e não o homem. Assim testemunha o
apóstolo: "O homem espiritual julga a respeito de tudo e por ninguém é
julgado" (1Cor 2,15).
Esta autoridade,
ainda que tenha sido dada a um homem e por ele seja exercida, não é humana, mas
de Deus. Foi dada a Pedro pela boca de Deus e fundada para ele e seus
sucessores Naquele que ele, a rocha, confessou, quando o Senhor disse a Pedro:
"Tudo o que ligares..." (Mt 16,19). Assim, quem resiste a este poder
determinado por Deus "resiste à ordem de Deus" (Rm 13,2), a menos que
não esteja imaginando dois princípios, como fez Manes, opinião que julgamos
falsa e herética, já que, conforme Moisés, não é "nos princípios",
mas "no princípio Deus criou o céu e a terra" (Gn 1,1).
Por isso, declaramos,
dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à salvação de
toda criatura humana estar sujeita ao romano pontífice.
Dada no Vaticano, no
oitavo ano de nosso pontificado [18 de novembro de 1302].
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"João disse a Jesus: 'Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque não anda conosco'. Jesus disse-lhe: 'Não o proibais, pois quem não está contra vós, está a vosso favor'.
Perdão, mas a análise de contexto deve ser feita. Se for como você diz, então ninguém deve ser questionado: espíritas, exotéricos e por aí vai, todos usam o nome de Jesus! Fato é, igreja é uma só, e é fundamento bíblico, basta estudo bíblico sério e compromisso com a verdade.
"Não o proibais, pois quem não está contra vós, está a vosso favor."
O problema é que há muitos que se dizem cristãos legítimos, mas se opõem raivosamente ao Catolicismo!
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