(Madre Teresa de Calcutá- A dama dos pobres) |
Muitos comentam sobre Olavo de Carvalho: "esse cara é louco,
"astrólogo", gnóstico, "um jumento metido a intelectual,
fascista, taxista, etc...sem nem ao menos ter lido dois livros completos na
vida, e muito menos nada da produção filosófica e sociológica do Olavo. Eu
decidi arriscar, meio arredio e desconfiado confesso. Comecei a ver seus
vídeos, ler seus artigos e alguns de seus livros (justamente para poder falar
mau com propriedade), e me SURPREENDI Existe MUITA coisa boa vindo dele, desde
as aulas a respeito dos Mitos culturais e literários à aulas a respeito do belo
e a própria história do Brasil. Hoje, eu não o IDOLATRO, mas o respeito e
admiro e sei que o que a maioria fala sobre o Olavo está encharcado de puro
preconceito e desconhecimento.
“A Igreja, toda a Igreja, sempre trabalhou pelos pobres. A ela devem-se a invenção dos hospitais, das maternidades, o ensino universal gratuito, a progressiva abolição da escravatura, etc. A “teologia da libertação”, que se auto-embeleza com o título de “Igreja dos pobres”, nada fez pelo povo pobre além de usá-lo como massa de manobra ou bucha de canhão, como o faz na Colômbia e em Cuba...” (Olavo de Carvalho).
Já faz tempo que a grande mídia no Brasil – refiro-me sobretudo à de São Paulo, Brasília e Rio,deixou de ser meio de informação confiável e se tornou puro instrumento de manipulação ideológica.O uso que ela faz dos termos para descrever situações e personagens não corresponde nunca à realidade objetiva, mas a um enfoque pré-calculado para produzir determinadas reações públicas.A linguagem-padrão do jornalismo brasileiro segue hoje estritamente a técnica soviética da desinformação. Isto não é modo de dizer, mas uma descrição exata do que acontece.
No caso das questões religiosas, a prova mais clara disso
é o progressivo deslocamento do sentido dado aos rótulos
"conservador" e "fundamentalista".
No começo, “conservadores” eram os católicos que se
opunham às mudanças introduzidas pelo Concílio Vaticano II. Muitos deles foram
expulsos da Igreja, como dom Marcel Lefebvre, e hoje constituem um movimento
religioso independente, de enormes proporções, cuja existência a mídia jamais
menciona.Amputada essa parcela da realidade, o rótulo de
“conservadora” passa a ser aplicado à própria ala da hierarquia católica que
implementou as mudanças do Concílio. A margem de conservadorismo admitido,
portanto, diminuiu consideravelmente.Antes, homens como João Paulo II ou o então cardeal
Ratzinger eram o centro, o fiel da balança. Depois a mídia os deslocou para a
direita e até para a extrema-direita enquanto dava sumiço nos conservadores
genuínos, transformados em “não-pessoas”, sem direito a voz ou presença
pública.Processo análogo sofre o termo
"fundamentalista". Essa palavra designava os adeptos de uma
interpretação literalista e legalista da Bíblia. Pouco a pouco, a classe
jornalística passou a empregá-lo para rotular qualquer pessoa que seja fiel a
uma religião tradicional. Isto significa que a quota de fidelidade religiosa
admitida na sociedade “decente” vai se estreitando cada vez mais. É um
estrangulamento progressivo, lento e calculado.
Outro exemplo.
Até dez anos atrás, todo mundo na Igreja ,esquerda e direita era contra o aborto
Em 1991 os bispos de Chiapas, México, que estavam entre
os mais esquerdistas da América Latina, acusaram de auto-excomunhão as
militantes feministas que defendiam o aborto. Hoje, a mídia em peso carimba
como “conservador” e até “fundamentalista” qualquer católico que seja
anti-abortista.
Tudo isso é
manipulação cínica, voluntária e consciente. Quem molda a linguagem popular
domina a alma do povo
O uso de categorias políticas para descrever as facções da Igreja não é
errado em si, pois o clero é composto de seres humanos, e seres humanos têm o
direito e a inclinação de se alinhar politicamente. Mas essas categorias devem ser usadas honestamente como
termos descritivos apropriados à realidade objetiva, não como instrumentos de
manipulação destinados a criar uma falsa realidade politicamente conveniente a
determinada facção.A mídia tem inclusive o direito de acompanhar as mutações
semânticas quando vêm de fora, mas não o de produzi-las por iniciativa própria,
moldando os acontecimentos em vez de descrevê-los.Em cada grande redação do país existe hoje um
forte grupo de iluminados que se autoconstituem donos do pensamento geral.
Confrontados com um padrão normal de honestidade intelectual e jornalística,
são na verdade criminosos, estelionatários.
Um dos mais notáveis mentores intelectuais da esquerda mundial, o filósofo americano Richard Rorty, teve até o cinismo de enunciar a regra que orienta essa gente: não devemos,dizia ele,tentar convencer as pessoas expondo nossa convicção com franqueza, mas ao contrário, “inculcar nelas gradualmente os nossos modos de falar”. É o maquiavelismo lingüístico em estado puro.João Paulo II e Bento XVI nunca estiveram efetivamente entre os conservadores. Foram transformados nisso por essa obra de engenharia verbal que, deslocando o eixo da linguagem cada vez mais para a esquerda, deforma as proporções da realidade para ludibriar a opinião pública.
Complementarmente, essa manobra impõe o estereótipo de que os conservadores são a classe repressora e os progressistas são os coitadinhos oprimidos e perseguidos.Na verdade, jamais algum esquerdista da Igreja sofreu um milésimo das punições impostas à ala conservadora de dom Lefebvre.Os verdadeiros perseguidos da Igreja nunca são mencionados na mídia, embora constituam em certos países da Europa quase um terço da população fiel. No Brasil, os bispos de Campos foram humilhados, censurados e por fim excomungados sem ter feito mal algum.
Leonardo Boff ou Gustavo Gutierrez, ao contrário, nunca sofreram punição
nenhuma, apenas o período de silêncio obsequioso por alguns meses, e até hoje
vivem da propaganda lacrimosa postiça que os mostra como verdadeiros mártires.
Toda a grande mídia é cúmplice dessa mentira. O
jornalismo no Brasil tornou-se uma forma de alucinação proposital.Do mesmo modo, o chavão que divide a Igreja em “Igreja
dos ricos” e “Igreja dos pobres”, que inicialmente aparecia só na propaganda
comunista explícita, foi absorvido pela mídia e tornou-se de uso geral.A Igreja – toda a Igreja – sempre trabalhou pelos pobres. A ela devem-se
a invenção dos hospitais, das maternidades, o ensino universal gratuito, a
progressiva abolição da escravatura, etc. A “teologia da libertação”, que se
auto-embeleza com o título de “Igreja dos pobres”, nada fez pelo povo pobre
além de usá-lo como massa de manobra ou bucha de canhão, como o faz na Colômbia
e em Cuba.
A adoção daqueles
estereótipos pela mídia é uma brutal inversão da realidade
Por outro lado, é a ala esquerda da Igreja ,e não os
conservadores ou mesmo os centristas que
hoje nada em dinheiro de George Soros, da ONU, da Unesco, das Fundações Ford e
Rockefeller, e até de organizações abortistas como a Planned Parenthood
Foundation e a Sunnen Foundation.
Bela “Igreja dos pobres”, essa...
Por: Olavo de Carvalho
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matéria esclarecedora. Parabéns. Painho do céu abençoe este apostolado.Amo esse artigo.Vc merece que continuemos orando por todos.
Sempre que o Socorro de Deus vem,ficamos constrangidos. Eu experimento este seu amor todos os dias !!!
Feliz ano novo e que o painho do céu abençoe a todos!!!
Tatá - RN
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