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A QUE SE DEVE A VIOLÊNCIA E INTOLERÃNCIA ISLÂMICA ?

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 2 de abril de 2011 | 11:08














O Mito da Tolerância Islâmica...





Grifos meus: Reclamam os Islãmicos que os Inimigos (Infieis), para “provar” que o Islã é uma religião de terror, algumas pessoas (e a mídia) utilizam-se de versículos aleatórios do Alcorão, sem mencionar com isso o contexto no qual foi escrito. E CONCLUEM: "É explícito que tais pessoas agem de má fé ao fazerem isso..." (Será) ?





O exemplo mais citado pelos defensores do Mito da Tolerância Islâmica:






“Matai-os onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram” (Alcorão: 2:191).





"Mas esta é apenas uma parte desse versículo!" (Concordo)...Ninguém cita este versículo por completo e a pessoa que lê e que não conhece o Islã e o Alcorão, acaba acreditando que o Islã é uma religião que prega a violência...





Vejamos pois, todo o versículo, lendo também o versículo anterior e alguns versículos posteriores:








“Combatei pela causa de Deus, aqueles que vos combatem; porém não pratiqueis agressão, porque Deus não estima os agressores. Matai-os onde quer que o encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a intriga é mais grave do que o homicídio. Não combatais nas cercanias da Mesquita sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se aí vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos. Porém, se desistirem, não haverá mais hostilidades, senão contra os injustos. Se vos atacarem no mês sagrado, combatei-os no mesmo mês, e todas as profanações serão castigadas com a pena de Talião. A quem vos agredir, rechaçai-o, da mesma forma; porém, temei a Deus e sabei que Ele está com os que O temem” (Alcorão 2:190-194).






Pergunta que não quer calar: “Colocar todo texto no contexto, mudou o caráter da Violência e Intolerância Islãmica?”





Os acontecimentos do fatídico onze de setembro de 2001 nos Estados Unidos da América, forneceram razões suficientes para que o mundo criasse uma verdadeira paranoia anti-islâmica, e qualquer conceito que se crie sobre outras pessoas baseado apenas no temor de suas ações futuras contra nós, jamais é preciso, tampouco correto ou passível de servir de um bom prisma para que vejamos o mundo que nos cerca. 












O movimento contrário a este foi instantâneo por parte dos politicamente corretos, e não sem razão!






Na tentativa de evitar a construção de um movimento de intolerância religiosa contra os muçulmanos, em um primeiro momento acusados de serem todos, sem exceção, artífices ou colaboradores dos movimentos terroristas de inspiração islâmica, propagou-se a idéia de um Islã de paz e tolerância religiosa, uma religião que, ao contrário das outras grandes religiões monoteístas do mundo, jamais teria reprimido a prática de outros credos ou tratado de forma desigual os que professassem outras religiões.  O mesmo medo da radicalização ocidental contra o Islamismo foi também motivadora das leis européias de proteção à liberdade de culto, que entre seus reflexos benéficos promoveram, também, absurdos como a proibição, nas escolas francesas, de todo e qualquer sinal exterior de culto, retirando das salas de aula e dos cordões pendurados nos pescoços de seus alunos os crucifixos, ainda que a França siga sendo um país de maioria cristã, bem como os quipás dos alunos judeus e o hijab das alunas muçulmanas.A Inglaterra, até o momento, foi o país que mais mostrou coerência, dando ganho de causa, por exemplo, a uma escola que proibiu uma aluna de entrar em aula usando roupas tradicionais islâmicas ao invés do uniforme obrigatório da instituição, aplicável a todos os alunos, mas não por uma interferência incisiva (e inaceitável) no direito de escolha individual dos alunos, como na França, e sim por uma questão de seguir as normas estabelecidas naquela instituição de ensino.







O mito da tolerância islâmica, contudo, esbarra não só em alguns exemplos históricos difíceis de contestar, mas na própria realidade contemporânea dos países ditos islâmicos, nos quais a religião, a lei e o poder político confundem-se!













Os jornais de 27 de março noticiaram um caso que é emblemático neste debate: Abdul Rahman, um ex-enfermeiro de quarenta e um anos, foi preso e condenado por “rejeição ao Islã”, após a polícia do Afeganistão ter encontrado em sua casa uma Bíblia, após denúncia de sua própria família, motivada por uma disputa envolvendo a guarda de suas duas filhas.  Rahman, que há dezesseis anos trabalhou no Paquistão junto a um grupo cristão de ajuda a refugiados afegãos, cabe lembrar que, à época, o país já começava a viver os horrores do governo dos talibãs, radicais islâmicos que reduziram o Afeganistão a um regime de terror em nome de Deus, confessou ter se convertido ao Cristianismo naquela época, por ter encontrado junto aos cristãos “o bem que não encontrava mais nos homens de Deus de seu país”.Na tentativa de acalmar os protestos tanto dos clérigos islâmicos mais conservadores, que se fiam na própria constituição do país (a qual, aliás, é inteiramente baseada nas Sharia ou Lei Islâmica) para condenar Abdul Rahman, quanto dos países ocidentais que lutam por sua sobrevivência, o Governo do Afeganistão tem alegado que o condenado é doente mental e não estaria em seu juízo perfeito, portanto inimputável por seus atos. Outra medida tentada pelos promotores de Justiça afegãos foi a reconversão ao Islã de Rahman, mas ele se negou a aceitar.  Diante de tal quadro, os clérigos afegãos têm incitado a população a “fazer justiça em nome de Alá” caso Abdul Rahman seja libertado, já que “abandonar o Islamismo é insultar Alá e [os muçulmanos do Afeganistão] não permitiremos que Ele seja humilhado”.  Para tal, a sentença dos religiosos é única: “Rahmal deve morrer”! Estima-se que no Afeganistão existam 99% (noventa e nove por cento) de islâmicos e 1% (um por cento) de hindus, estes últimos mais localizados em regiões de fronteira com outros países. Há, na clandestinidade, um pequeno número de cristãos, que freqüentam cultos secretos nas igrejas que funcionam em algumas representações diplomáticas em Cabul; mas, segundo declarou um funcionário de um grupo humanitário, ele também um cristão, “poucos admitem sua fé em público, com medo de represálias”.






Algumas vozes no meio acadêmico estadunidense vêm sendo erguidas para derrubar o que chamam de “mito da tolerância islâmica”:








Surpreendentemente, não são apenas estudiosos ocidentais, mas também muitos pesquisadores e pensadores de origem árabe, que estão a reunir dados que comprovam o fato de que a tolerância religiosa nunca foi uma marca dos países nos quais a religião islâmica e o poder temporal andaram unidos. Tal movimento seria uma resposta à tendência das universidades daquele país de tecer contrastes entre o que chamam de “história das relações do Cristianismo em relação às minorias religiosas”, sobretudo aos judeus e muçulmanos, e a história de judeus e cristãos que viveram em regimes dominados pelo islã.  Nessa última escola de pensamento, dominada pela idéia do “politicamente correto”, os cristãos são sempre retratados como “brutais e intolerantes”, enquanto os muçulmanos são vistos, em geral, como “benevolentes” em relação aos outros povos e religiões, exceto quando agindo em “legítima defesa”, como no caso das Cruzadas ou nas ações do colonialismo do século XIX.



(homem bomba islâmico)





Uma das mais veementes críticas da visão “atenuada” da relação do Islã com as demais religiões é uma estudiosa judia, nascida no Egito, que por questões de segurança precisou ocultar-se sob o pseudônimo de Bat Ye’or (algo como “filha do Nilo”).   Autora de livros como “O Declínio do Cristianismo Oriental sob o Islã” (“The Decline of Eastern Christianity Under Islam: From Jihad to Dhimmitude“), ela afirma que o mito da tolerância religiosa do Islamismo é uma construção moderna, nascida de interesses que remetem aos primeiros acordos entre os poderes coloniais ocidentais e os estados islâmicos.  A pensadora egípcia resgata também em seus textos o termo dhimmi – usado para se referir aos judeus, cristãos e seguidores de outras religiões sob regimes islâmicos – e mostra que eles, quando eram autorizados a praticar sua religião, assim podiam fazer apenas em seus lares, sem qualquer manifestação externa de suas crenças. Bat Ye’or é também uma das escritoras cujos textos foram reunidos por Robert Spencer em um volume intitulado justamente “O Mito da Tolerância Islâmica”, no qual vários pensadores, muitos dos quais autoridades no estudo da história social do mundo islâmico, analisam a história das relações entre o Islã e as outras religiões e mostram que o cenário é bem diverso do oásis de tolerância que a própria Organização das Nações Unidas (ONU) hoje insiste em construir no imaginário mundial. Os artigos, que abordam as ações da face política do Islã em três continentes, mostram que os regimes mais tolerantes de inspiração islâmica cobravam altos tributos dos não-islâmicos em troca da propagadaliberdade de culto, mas limitavam o acesso dos não-muçulmanos aos direitos plenos daquelas sociedades. Nos países mais radicais, diz Spencer em um dos artigos por ele assinados, o que resta aos não-muçulmanos é “um escândalo contínuo de desrespeitos aos direitos humanos que raramente é recebe qualquer menção, seja no meio acadêmico, seja na imprensa ocidental”.







ANTIISLAMISMO X ANTIAMERICANISMO...






Não é aceitável que, após o Onze de Setembro, os muçulmanos como uma coletividade sejam lançados a um mesmo lugar-comum que os classifique, a todos, como “terroristas” e “inimigos”, como certamente boa parte da própria população estadunidense fez.  Contudo, há que se ter cuidado com as idéias que compramos em um mundo tão torpemente lançado em um anti-americanismo que também não tem quaisquer bases racionais; os extremos levam à intolerância, a intolerância leva à violência e a violência, à destruição mútua. Por isso é difícil compreender as relações pueris que alguns aqui no Brasil fazem entre ”ser anti-Bush” e “ser pró-Laden”, ”ser anti-EUA” e ”ser pró-Jihad”.  Tais posturas não são dois lados da mesma moeda, e os que defendem a liberdade que crêem ver ameaçada pelo governo de George W. Bush certamente não iriam reconhecer nos governos de inspiração islâmica a sua utopia de felicidade. 


















Ou será que eles também crêem que converter-se ao cristianismo, ter em casa uma Bíblia, trabalhar no World Trade Center ou tomar um avião de Boston para a Califórnia são crimes dignos de morte?...





Com a palavra o "BOM SENSO"!







FONTE: http://locutorio.blog.com/2006/03/28/o-mito-da-tolerancia-islamica/





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