(eis uma provável explicação)
REALMENTE, MARIA NÃO É DEUSA! PORTANTO, NÃO É
PARA SER ADORADA, PORÉM, NÃO É UMA MULHER QUALQUER! POIS FOI A MULHER ESCOLHIDA
POR DEUS PARA SER A MÃE DO MEU SENHOR! ( LUC 1,43)
Apocalise 12,1-17: “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias… Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.”
PERGUNTAS
QUE NÃO CALAM E NEM OS PROTESTANTES QUEREM RESPONDER – POR QUE?
1ª)-Quem é a mulher GRÁVIDA de um homem que virá a governar um reino que não terá fim ?
2ª)-O Dragão com VÁRIAS CABEÇAS (seriam as lideranças protestantes brigando entre si?).
4ª)-Cristo gerou a Igreja? Ou a Igreja gerou Cristo?
5ª)-Quem persegue e odeia hoje a Maria e a única e verdadeira Igreja fundada por Cristo conforme Mateus 16,18? Para um bom entendedor, meia palavra basta concordam ?
AS GLÓRIAS DA VIRGEM MARIA SEGUNDO AS ESCRITURAS
Muitas e grandiosas são as glórias de Maria Santíssima, pelas quais não cessam de propagar e cantar seus louvores todos os seus servos. Não apenas os anjos e santos nos céus, mas também nós os pecadores glorificamos com confiança todos os dias a tão excelsa mãe! Não podia portanto, a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, calar-se a respeito da mais sublime de suas criaturas. Apresentaremos um pequeno resumo de como as Sagradas Escrituras exaltam e testemunham as glórias de Nossa Senhora.
“ENTRANDO O ANJO DISSE-LHE: ‘AVE, CHEIA DE GRAÇA, O SENHOR É CONTIGO’” (LC 1, 28)
Eis aqui, proclamado pelo próprio anjo Gabriel o privilégio extraordinário da Imaculada Conceição de Maria e sua santidade perene. Quando a Igreja chama Maria de “Imaculada Conceição” quer dizer que a mesma, desde o momento de sua concepção foi isenta – por graça divina – do pecado original. Se Maria Santíssima tivesse sido gerada com o pecado herdado de Adão ou tivesse qualquer pecado pessoal, o Arcanjo Gabriel teria mentido chamando-a de “cheia de graça”. Pois, onde existe esta “graça transbordante” não pode coexistir o pecado. Por isso, esta boa Mãe é também chamada pelos seus servos de “Santíssima Virgem”. Os santos ensinaram que não convinha a Jesus Cristo, o Santíssimo, ser gerado e nascer de uma criatura imperfeita. Como podia o Santíssimo Deus, Jesus Cristo ser depositado num receptáculo que não fosse digno dEle? Pois ele mesmo testemunha no Evangelho, que não se coloca vinho novo e bom em odres velhos e defeituosos (conf. Lc 5, 37). Eis porque o Criador elevou Maria, este “Vaso Insigne de Devoção” a tão grande santidade.
“EIS AQUI A SERVA DO SENHOR. FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA” (LC 1, 38)
Maria ao dizer seu “sim” incondicional ao convite de Deus, introduz no mundo o Verbo Divino, Jesus Cristo. E, fato assombroso: torna-se a única criatura a gerar o seu Criador segundo a natureza humana. Deus a amava tanto que quis precisar nascer e depender dela enquanto homem. Maria iniciou com sua sagrada gravidez o restabelecimento da concórdia entre Deus e os homens conforme está escrito: “POR ISSO, DEUS OS ABANDONARÁ, ATÉ O TEMPO EM QUE DER À LUZ AQUELA QUE HÁ DE DAR À LUZ” (MIQ 5,2). Com este sim incondicional Maria cumpre também a primeira de todas as profecias registrada na história da humanidade. Porque com esta sua doação total ela fere a cabeça do demônio (Gn 3,15) e começa a devastar o seu reino de morte, que será destruído totalmente pelo seu filho Jesus.
“DORAVANTE TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA” (LC 1, 48)
Os santos proclamam a profunda intimidade dela com a Santíssima Trindade: Filha de Deus Pai, esposa do Espirito Santo, mãe de Deus Filho! O Espírito Santo profetiza pelos lábios de Maria, que daquele momento em diante de geração em geração, isto é, para sempre, todos os cristãos proclamariam sua bem-aventurança. Feliz religião que profeticamente a enaltece e a glorifica! Felizes os seus filhos que exaltando-a e enaltecendo-a cumprem fielmente esta profecia.
“DONDE ME VEM ESTA HONRA DE VIR A MIM A MÃE DO MEU SENHOR?” (LC 1, 43)
Isabel, mulher idosa e santa, esposa de Zacarias, mãe de João Batista desmancha-se em elogios àquela jovem que foi até sua casa para servir! Que lição de humildade a tantas pessoas que com sua “sabedoria” (que na verdade é pestífera loucura) evitam tributar à Santa Mãe de Deus os louvores que ela merece, temendo que isto diminua à glória devida a Jesus Cristo. Esquecem então, que o Espírito Santo mesmo ensina, que o louvor dirigido aos pais é grande honra para o filho (conf. Eclo 3, 13). Preferem portanto, os verdadeiros filhos de Maria, em todos os tempos, lugares e momentos, exaltarem a Virgem, imitando o exemplo de Santa Isabel, para serem seguidores fiéis da Sagrada Escritura.
“POIS ASSIM QUE A VOZ DA TUA SAUDAÇÃO CHEGOU AOS MEUS OUVIDOS, A CRIANÇA ESTREMECEU DE ALEGRIA NO MEU SEIO” (LC 1, 44)
Cristo testemunhou a respeito de João Batista: “DOS NASCIDOS DE MULHER NENHUM FOI MAIOR QUE JOÃO” (CF. LC 7 28). Pois bem. Este mesmo João Batista, que Jesus Cristo declara ter sido mais importante que todos os patriarcas, profetas e santos do Antigo Testamento, ao ouvir a doce voz de Maria “estremeceu de alegria”. O Espírito Santo, que nele habitava, exultou de alegria ao ouvir a voz da doce Mãe! Não é, pois justo, a nós que somos os últimos de todos, exultar de alegria ao ouvir o doce nome de Maria? Não nos é sumamente necessário imitar o Espírito Santo? Não é proveitoso para os cristãos imitarem o gesto de São João Batista ? Bendito os servos de Deus, que não se cansam de se alegrar e cantar os louvores desta Senhora, imitando assim o gesto do Divino Esposo e de São João Batista. Não há nada de herético nem de Idolátrico nestas humildes e honrosas atitudes.
O sentimento anti-mariano que presenciamos entre os protestantes não faz parte do verdadeiro ideal da Reforma, mas surgiu pelo falso receio de que o ''brilho'' de Maria pudesse sombrear ou apagar a verdadeira Luz, que é Jesus Cristo. Graças a Deus, hoje podemos enxergar mudanças em alguns fiéis e teólogos evangélicos, reconhecendo o verdadeiro sentido e valor da Santa Mãe de Deus, tal como defende a Igreja Católica. As citações abaixo, feitas por Lutero e Calvino, reais fundadores do Protestantismo, e outros teólogos sérios, denotam o verdadeiro respeito, carinho e amor que todo cristão deve nutrir pela Mãe de Jesus:''Quem são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis, monarcas da Terra comparados com a Virgem Maria que, nascida de descendência real (descendente do rei Davi) é, além disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar bastante (nunca poderemos exaltar o suficiente), a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade.''(Martinho Lutero, ''Comentário do Magnificat'', cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista ''Jesus vive e é o Senhor'').Ao ler estas palavras de Martinho Lutero [em ''Comentário do Magnificat''], que até o fim de sua vida honrava a mãe de Jesus, que santificava as festas de Maria e diariamente cantava o Magnificat, se percebe quão longe nós geralmente nos distanciamos da correta atitude para com ela, como Martinho Lutero nos ensina, baseando-se na Sagrada Escritura. Quão profundamente todos nós, evangélicos, deixamo-nos envolver por uma mentalidade racionalista, apesar de que em nossos escritos confessionais se lêem sentenças como esta: 'Maria é digna de ser honrada e exaltada no mais alto grau' (que todos os santos, vivos e aqueles que já estão junto a Cristo em espírito e em verdade).
(freira protestante-luterana da Alemanha)
''Por justiça teria sido necessário encomendar-lhe [para Maria] um carro de ouro e conduzi-la com quatro mil cavalos, tocando a trombeta diante da carruagem, anunciando: 'Aqui viaja a mulher bendita entre todas as mulheres, a soberana de todo o gênero humano'. Mas tudo isso foi silenciado; a pobre jovenzinha segue a pé, por um caminho tão longo e, apesar disso, é de fato a Mãe de Deus. Por isso não nos deveríamos admirar, se todos os montes tivessem pulado e dançado de alegria.''(idem, cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista ''Pergunte e Responderemos'' nº 429).
''Ser Mãe de Deus é uma prerrogativa tão alta, coisa tão imensa, que supera todo e qualquer intelecto. Daí lhe advém toda a honra e a alegria e isso faz com que ela seja uma única pessoa em todo o mundo, superior a quantas existiam e que não tem igual na excelência de ter com o Pai Celeste um filhinho comum. Nestas palavras, portanto, está contida toda a honra de Maria. Ninguém poderia pregar em seu louvor coisas mais magníficas, mesmo que possuísse tantas línguas quantas são na terra as flores e folhas nos campos, nos céus as estrelas e no mar os grãos de areia.''(idem, cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista ''Jesus vive e é o Senhor'')
''Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as palavras do Magnificat... Oxalá Cristo nos conceda esta graça por intercessão de sua Santa Mãe! Amém.(Martinho Lutero, ''Comentário do Magnificat'').
''O Filho de Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o auxílio de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem.(Martinho Lutero, ''Artigos da Doutrina Cristã'')
''Maria é digna de suprema honra na maior medida.''(''Apologia da Confissão de Fé de Augsburg'', art. IX).
''Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.''(João Calvino, Comm. Sur l’Harm. Evang.,20)
''Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra.''(Zwinglio, em ''Corpus Reformatorum'')
''Creio que [Jesus] foi feito homem, unindo a natureza humana à divina em uma só pessoa; sendo concebido pela obra singular do Espírito Santo, nascido da abençoada Virgem Maria que, tanto antes como depois de dá-lo à luz, continuou virgem pura e imaculada.''(John Wesley, fundadador da Igreja Metodista, em carta dirigida a um católico em 18.07.1749).
O racionalismo ignorou por completo o mistério da santidade!
O que é santo, é bem diferente do resto; diante do que é santo, só nos podemos quedar em admiração, adorar e prostrar-nos no pó. O que é santo, não é possível compreendê-lo. Diante da exortação, de Martinho Lutero, de que Maria nunca pode ser suficientemente honrada na cristandade, como a mulher suprema, como a jóia mais preciosa depois de Cristo, e sou obrigada a me confessar adepta daqueles que durante muitos anos de sua vida não seguiram esta admoestação de exaltá-la e assm também não cumpriram a exotação da Sagrada Escritura segundo a qual as gerações considerariam Maria bem-aventurada (Lucas 1,48). Eu não entrei na fila destas gerações. É verdade que também li na Sagrada Escritura como Isabel, mulher agraciada por Deus, falando pelo Espírito Santo e denominando Maria 'a mãe do meu Senhor', lhe prestou a maior homenagem, ao lhe dizer como prima mais idosa: 'Donde me vem a honra de tu entrares em minha casa?!' Eu, de fato, poderia ter aprendido o procedimento correto com Isabel. Mas eu não prestei homenagem a Maria com pensamento algum, com nenhum sentimento do coração, com palavra alguma, nem com algum canto. E muito menos eu a louvava sem fim, deixando de seguir a orientação de Lutero, quando escreve que jamais chegaríamos a exaltá-la o suficiente.Minha intenção, ao escrever este opúsculo sobre o caminho de Maria, segundo o que diz dela a Sagrada Escritura, foi conscientemente reparar esta omissão pela qual me tornei culpada para com o testemunho da Palavra de Deus. Nas últimas décadas o Senhor me concedeu a graá de aprender a amar e honrar cada vez mais a Maria, a mãe de Jesus. E isto, à medida que, pela Sagrada Escritura, me ia aprofundando no conhecimento de sua vida e dos seus cainhos. Minha sincera intenção, ao escrever este livro, é fazer o que posso para ajudar, a fim de que entre nós, os evangélicos, a mãe de nosso Senhor seja novamente amada e honrada, como lhe compete, segundo as palavras da Sagrada Escritura e conforme nos recomendou Martinho Lutero, nosso reformador.Com gratidão gostaria de confessar aqui quanto o testemunho de sua obediência, de sua entrega total de disponibilidade para andar todos os seus penosos caminhos, me foram uma bênção. Pois ela viveu e andou o caminho da humilhação, numa atitude que - no dizer de Lutero, quando escreve a introdução ao Magnificat - nos pode servir de exemplo: 'A delicada mãe de Cristo sabe ensinar melhor do que ninguém - pelo exemplo de sua prática - como devemos conhecer, louvar e amar a Deus...'Quanto amor nós, os evangélicos, dedicamos aos apóstolos Paulo e Pedro! Muitas vezes até encontramo-nos num relacionamento individual e espiritual com eles. Nós os honramos e lhe agradecemos por terem andado este caminho de discípulos de Cristo. Agradecemos ao apóstolo Paulo, porque sabemos que, sem ele, a mensagem de Jesus não teria chegado até nós, os gentios. Exaltamos, cheios de gratidão, os mártires de nossa Igreja, cujo sangue foi semente da qual a Igreja tira vida. E nos esquecemos muitas vezes de agradecer a Maria, a mãe de nosso Senhor.Não está ela inserida na 'nuvem de testemunhas' que nos circundam (cf. Hebreus 12,1) e cujo testemunho nos deve fortalecer para a luta que temos a sustentar?Se honramos apóstolos e arcanjos e deles esperamos que sejam nossos guias no caminho, usando seus nomes para denominar comunidades e igrejas nossas, então, como é que poderíamos excluir Maria, que está ligada a Jesus como a primeira e mais íntima e que andou com Ele o caminho da cruz?A nossa Igreja Evangélica deixou de lhe prestar honra e louvor, receando com isto reduzir a honra devida a Jesus. Mas o que acontece é o seguinte: toda honra autêntica dirigida aos discípulos de Jesus e também à Sua mãe aumenta a honra do Senhor. Pois foi Ele, só Ele, que os elegeu, os cobriu com Sua graça e fez deles Seu vaso de eleição. Por sua fé, seu amor e sua dedicação para com Deus, é Deus colocado no centro das atenções e é glorificado. É intenção nossa - como Irmandade de Maria - contribuir, em obediência à Sagrada Escritura, para que nosso Senhor Jesus não seja entristecido por um comportamento nosso destituído de reverência para com Sua mãe ou até de desprezo. Pois ela é Sua mãe que O deu à luz e O criou e educou e a cujo respeito falou o Espírito Santo, por intermédio de Isabel: 'Bem-aventurada a que creu!'Jesus espera de nós que a honremos e amemos. É isto que nos é proposto pela Palavra de Deus e é, portanto, Sua vontade. E somente os que guardam Sua palavra, são os que amam a Jesus de verdade (João 14,23).''
(Por fim, gostaria de observar àqueles que negam o título de ''Mãe de Deus'' a Maria, que tanto Lutero quanto Calvino (além da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa, é claro) admitiam e professavam essa verdade de fé, como podemos ver nas citações acima).
(M. Basilea Schlink, escritora evangélica que escreveu, em 1960, o livro ''Maria - o Caminho da Mãe do Senhor'' e fundadora da Irmandade Evangélica de Maria, em Darmstadt, Alemanha; fonte: revista ''Pergunte e Responderemos'', nº 429).
*O Manifesto de Dresden (redigido por Protestantes):
Em Lourdes, em Fátima e em outros santuários marianos, a crítica imparcial se encontra diante de fatos sobrenaturais, que tem relação direta com a Virgem Maria, seja mediante as aparições, seja por causa das graças milagrosas solicitadas pela sua intercessão. Estes fatos são tais que desafiam toda a explicação natural.Sabemos ou deveríamos saber que as curas de Lourdes e Fátima são examinadas com elevado rigor científico por médicos católicos e não-católicos. Conhecemos a praxe da Igreja Católica, que deixa transcorrer vários anos antes de declarar alguma cura milagrosa. Até hoje, 1200 curas ocorridas em Lourdes foram pelos médicos consideradas cientificamente inexplicáveis. Todavia a Igreja Católica só declarou milagrosas 44 delas. Nos últimos 30 anos, 11000 médicos passaram por Lourdes. Todos os médicos, qualquer que seja a sua religião ou posição científica, tem livre acesso ao ''Bureau des Constatations Medicales''. Por conseguinte, uma cura milagrosa é cercada das maiores garantias possíveis.Qual é, pois, o sentido profundo destes milagres no plano de Deus? Bem parece que Deus quer dar uma resposta irrefutável à incredulidade dos nossos dias. Como poderá um incrédulo continuar a viver de boa fé na sua incredulidade diante de tais fatos? E também nós, cristãos-evangélicos, podemos ainda, em virtude de preconceitos, passar ao lado destes fatos sem nos aplicarmos a um atento exame? Uma tal atitude não implicaria grave responsabilidade para nós? Por que um cristão evangélico pode ter o direito de ignorar tais realidades pelo fato de se apresentarem na Igreja Católica e não na sua comunidade religiosa? Tais fatos não deveriam, ao contrário, levar-nos a restaurar a figura da Mãe de Deus na Igreja Evangélica?Somente Deus pode permitir que Maria se dirija ao mundo, através de aparições(Como permitiu Moisés e Elias aparecer a Jesus e aos apóstolos na transfiguração do monte Tabot).Não nos arriscamos talvez a cometer um erro fatal, fechando os olhos diante de tais realidades e não lhes dando atenção alguma? Cristãos Evangélicos da Alemanha, deveremos talvez continuar a opor-lhes recusa e indiferença? Continuaremos a nos comportar de modo que o inimigo de Deus nos mantenha em atitude de intencional cegueira?Não deveremos talvez abrir o nosso coração a esta luz que Deus faz brilhar para a nossa salvação? Tal problema evidentemente merece exame, não deve ser afastado de antemão, por preconceito, pelo único motivo de que tais curas são apresentadas pela Igreja Católica. Uma tal atitude acarretaria grave dano para nós mesmos e para o mundo inteiro. Grande responsabilidade nos toca. Temos o direito de examinar tais fatos. Não nos é possível passar ao largo e encampar tudo no silêncio. Hoje, em alguns países, está em causa a existência mesmo do Cristianismo. Seria o cúmulo da tolice ignorarmos a voz de Deus que fala ao mundo, pela mediação de Maria, e dar-lhe as costas, unicamente, porque Ele faz ouvir sua voz através da Igreja Católica. Como quer que seja, não podemos calar por muito tempo sobre tais realidades. Temos que examiná-las, sem preconceito, pois é iminente uma catástrofe.Poderia acontecer que, rejeitando ou ignorando a mensagem que Deus nos faz chegar através de Maria, estejamos recusando a última graça que ele nos oferece para a nossa salvação. É, por isso, um dever muito grave para todos os chefes da Igreja luterana e para outras comunidades cristãs examinar tais fatos e tomar uma posição objetiva. Este dever impõe-se também pelo fato de que a Mãe de Deus não foi esquecida somente depois da Guerra dos 30 anos e na época dos livres pensadores da metade do século XVIII.Sufocando no coração dos evangélicos o culto da Virgem, destruíram os sentimentos mais delicados da piedade cristã!No seu Magnificat, Maria declara que todas as gerações a proclamarão bem-aventurada até o fim dos tempos. Todos nós verificamos que esta profecia se cumpre na Igreja Católica e, nestes tempos dolorosos, com intensidade sem precedentes. Na Igreja Evangélica, tal profecia caiu em tão grande esquecimento que dificilmente se encontra algum vestígio da mesma. Ainda uma vez estas reflexões nos impõe o dever de examinar os fatos acima citados e de tirar dos mesmos todas as conclusões pertinentes.''
*Manifesto de Dresden - documento redigido por teólogos luteranos e publicado pela revista ''Spiritus Domini'' n.5, Maio/1982
Por fim, gostaria de observar àqueles que negam o título de ''Mãe de Deus'' a Maria, que tanto Lutero quanto Calvino (além da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa, é claro) admitiam e professavam essa verdade de fé, como podemos ver nas citações acima.
MARIA JÁ ERA HONRADA DESDE OS PRIMEIROS SÉCULOS DO CRISTIANISMO!
(Don Estevão Bettencourt)
Em 1917 a Biblioteca John Ryland, de Manchester adquiriu no Egito um pequeno papiro, cujo conteúdo foi identificado em 1939; é o texto de uma oração dirigida a Maria Santíssima invocada como Theotókos (Mãe de Deus) no século III. Quando em 431 o Concílio de Éfeso proclamou Maria Theotókos, fez eco a uma tradição cujo primeiro termo conhecido remonta a Orígenes (243 - metade do séc. III)
A ORAÇÃO MARIANA MAIS ANTIGA DA IGREJA (SÉC. III)
Fragmento papiráceo
Em 1917 a Biblioteca John Ryland, de Manchester (Inglaterra), adquiriu no Egito um pequeno fragmento de papiro de 18 x 9,4 cm, que foi catalogado como Ryl. III, 470. Esse papiro apresenta uma oração mariana de grande importância tanto por seus dizeres como por sua data. Examinaremos, a seguir, o conteúdo do papiro e a respectiva datação:
1. O conteúdo do papiro
O texto do fragmento papiráceo foi editado em 1938, sem que se tivessem até então identificado os seus dizeres. Isto só foi feito no ano seguinte por F. Mercenier: este pesquisador verificou que se tratava da oração mariana conhecida e recitada ainda hoje com as palavras iniciais "Sob a vossa proteção" (Sub tuum praesidium... em latim). Embora o texto não esteja completo, mas deteriorado pelas intempéries dos séculos (coisa normal entre os papiros), o sentido das palavras pode ser depreendido com clareza e segurança.
O texto, devidamente reconstituído, diz o seguinte:
"Sob a tua misericórdia nos refugiamos.Mãe de Deus! Não deixes de considerar as nossas súplicas em nossas dificuldades! Mas livra-nos do perigo, Única casta e bendita!"
A oração, redigida na primeira pessoa do plural, parece ser, por isto mesmo, pertinente ao uso da Liturgia. Comentemo-la, levando em conta as traduções da mesma existentes nas diversas tradições litúrgicas.Sob a tua misericórdia nos refugiamos... Uma das diferenças mais notáveis quando consideramos as versões recentes, está em que o antigo orante se refugiava debaixo da misericórdia de Maria, ao passo que o texto latino diz praesidium, proteção, asilo, defesa - o que parece ser mais sóbrio. A expressão "sob a tua misericórdia" se encontra nas versões bizantina, copta e ambrosiana, ao passo que a Liturgia síria reza mais enfaticamente ainda: "sob o manto da tua misericórdia". Por sua vez, o rito etíope diz: "sob a sombra de tuas asas".Alguns manuscritos latinos do século X traduzem literalmente: sub tuis visceribus, isto é, em tuas entranhas nos refugiamos. Esta versão faz ressoar um semitismo bíblico: a misericórdia é comparada às entranhas de uma mãe, que em seu íntimo defende e abriga seu filho. Na verdade, o vocábulo grego eusplanchían significa boas entranhas. Como se vê, o texto original põe em relevo a confiança filial e a índole afetiva das relações entre o cristão orante e a Santa Mãe de Deus.Theotókos. O título que comumente se traduz por "Mãe de Deus", quer dizer, ao pé da letra: "Aquela que deu à luz Deus", em latim Deipara. Este título professa que a pessoa que Maria deu à luz, é a pessoa do Filho de Deus ou a segunda Pessoa da SSma. Trindade na medida em que quis assumir a carne humana. Note-se que o vocábulo Theotóke é forma de vocativo; donde se depreende que a oração é dirigida a Maria, como expressão da grande antigüidade da devoção mariana no povo de Deus.Não deixes de considerar as nossas súplicas em nossas dificuldades. Ao pé da letra, o fiel pede a Maria: "não afastes de nossas súplicas o teu olhar". Basta, pois, que a Mãe de Deus esteja atenta às nossas súplicas para que estejamos seguros. Não se trata, porém, de qualquer súplica, mas daquelas que brotam das dificuldades.Mas livra-nos do perigo. Observe-se que o texto atual desta prece menciona "os perigos", ao passo que o papiro fala "do perigo". Quem recua até o ambiente egípcio do século III, verifica que o perigo por antonomásia eram as perseguições movidas pelo Império Romano contra os cristãos. O historiador Eusébio de Cesaréia (+339), em sua História da Igreja, descreve a grande crueldade das perseguições havidas no Egito. Por conseguinte, pode-se crer que a comunidade que compôs tal oração em tempo de perseguição, recorria à proteção da misericórdia da Mãe de Deus. Se tal suposição é correta, vê-se que a oração refletia dramaticamente a alma do povo de Deus.Única casta e bendita! A exclamação final professa a virgindade de Maria Santíssima. O termo agne significa pura, casta, santa; além da virgindade, proclama a fidelidade de Maria à vontade de Deus.
2.O problema da datação: sec. III, ou IV?
Os estudiosos concordam entre si ao afirmar a grande antigüidade do texto, mas oscilam entre o século III e o século IV.Os que preferem o século III valem-se de argumentos papirológicos (material sobre o qual se fez a escrita, tipo de letra, caligrafia...). Os partidários do século IV baseiam-se em razões de ordem doutrinária: o uso da expressão Theotókos, dizem, não se encontra antes do século IV.
Todavia a pesquisa atenta das fontes literárias ou patrísticas
leva a concluir claramente em favor do século III. Eis o que se pode apurar:
Por volta de 428 Nestório, Patriarca de Constantinopla, rejeitou o costume, arraigado no povo cristão, de chamar Maria Theotókos; preferia falar de Christotókos (a que deu à luz o Cristo). Com isto Nestório queria pretensamente salvaguardar a humanidade completa de Cristo, mas na verdade estava separando o divino e o humano em Jesus e negando a verdadeira Encarnação. A réplica a Nestório não se fez esperar. São Cirilo, Bispo de Alexandria, sede tradicionalmente oposta a Constantinopla em questões cristológicas, assumiu a defesa do título Theotókos. O Concílio Geral de Éfeso em 431, valendo-se das palavras de Cirilo, declarou que os Santos Padres "não duvidaram chamar Theotókos a SSma. Virgem" - o que não queria dizer que a Divindade começou a existir a partir de Maria, mas que Aquele que nasceu de Maria, desde o seio materno está unido hipostaticamente ao Verbo de Deus.A controvérsia assim oriunda tem suas raízes em épocas anteriores. Com efeito; quando Nestório se pôs a negar o título Theotókos, encontrou-o já inveterado no povo de Deus, principalmente no Egito ou na região de Alexandria. Retrocedendo ao século IV encontramos o grande Bispo Atanásio de Alexandria, que por volta de 340 atribuiu algumas vezes o título Theotókos a Maria SSma., tanto nos seus escritos contra os arianos quanto na sua Vida de Antão.O antecessor de Atanásio na sede alexandrina, S. Alexandre, também usou tal título: numa de suas cartas afirma que o Verbo assumiu um corpo verdadeiro, e não aparente, de Maria, a Theotókos (PG 18, 568c).Em 300 foi eleito Bispo de Alexandria Pedro I: ao referir-se ao mistério da Encarnação, chama duas vezes Maria Theotókos (PG 18, 517b). Nem Pedro nem Alexandre nem Atanásio sentem a necessidade de justificar ou explicar o titulo - o que mostra que era tranqüilamente aceito pelo povo de Deus.Entrando agora no século III, notemos que o mártir alexandrino Piero (+300) cognominado Orígenes Júnior, escreveu um tratado sobre a Theotókos (Peri tes Theotókou), como refere Filipe de Side.
Recuando mais ainda, registra-se uma observação do historiador Sócrates, o Escolástico, na sua História da Igreja:
Afirma que Orígenes de Alexandria (+254) no início do seu comentário sobre a epístola aos Romanos (redigido por volta de 243), elaborou ampla explicação do sentido que tem o termo Theotókos; em tal caso pode-se crer que Orígenes sentia a necessidade de explicar o título mariano. Infelizmente, porém, esse comentário da epístola aos Romanos se perdeu. O vocábulo Theotókos ocorre ainda em alguns textos de Orígenes cuja autenticidade é discutida (o fragmento 80 sobre Lucas é tido geralmente como genuíno). Há certamente algumas afirmações de Orígenes, em suas homilias sobre São Lucas, que sugerem tenha Orígenes, já na primeira metade do século III, chamado Maria SSma. Theotókos.Este título ocorre outrossim na obra As Bênçãos dos Patriarcas, de Hipólito de Roma (+235), que pode datar de fins do século II (julga-se, porém, que a referência ao titulo é devida a uma interpolação e não pertence à integridade do texto).Como quer que seja, pode-se reconstituir a série de autores alexandrinos que aplicam a Maria a designação Theotókos: Orígenes, Piero, Pedro I, Alexandre e Atanásio; tal série vai de 243 a 340, evidenciando a antigüidade do texto. Estes dados de literatura patrística são assaz significativos para que se possa atribuir a oração em pauta ao século III. É testemunho de que a piedade mariana desde remotas épocas existe no povo de Deus, pondo em relevo a figura maternal de Maria: Mãe de Deus feito homem e Mãe dos homens que seguem a Cristo perseguido e vencedor da morte. Conforme Apoc 12, quem não segue a descendência da mulher (Maria), segue a descendência da serpente! Perguntamos agora: a qual descendência você quer seguir? A da serpente, ou da "mulher" ?
Fonte: Universo Católico
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QUALQUER RELIGIÃO QUE NÃO RECONHECER O VALOR E O SIGNIFICADO DE MARIA COMO MAE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, É O MESMO QUE NÃO ACREDITAR NA BIBLIA. E COM CERTEZA ESTARÁ NAS PROFUDENZAS DO INFERNO.
ME MOSTREM NA BÍBLIA, ONDE ESTA QUE MARIA, ANTES E DEPOIS DA MORTE TEM PODER DE FAZER ALGO,SALVAR O FAZER MILAGRES?, LIVRO APOCRAFOS Ñ SÃO INSPIRADOS PELO ESPIRITO SANTO. ENTÃO RECONHECER QUE MARIA TEVE PAPEL FUNDAMENTAL EU RECONHEÇO, SÓ Ñ TEM NENHUM TEXTO BÍBLICO QUE ELA TENHA FEITO MILAGRES OU QUE ESTA A DESTRA DO PAI COMO JESUS , POIS TRÊS TESTIFICAM NUM SÓ PAI FILHO E ESPIRITO SANTO , E O PAI É GLORIFICADO NO FILHO, E OUTRA A BÍBLIA FALA PARA Ñ FAZER NENHUM TIPO DE IMAGEM NEM NO CÉU NA TERRA NO MAR OU DEBAIXO DA TERRA E NEM ADORAÇÃO A TAIS.... CONCLUINDO ORAR PARA UM SER HUMANO Q MORREU E N RESSUSCITOU É HERESIA E ANTI BÍBLICO. CRISTÃO N ODEIA MARIA TEM SEMPRE RESPEITO SÓ N DAMOS PODER A ELA, COISA Q DE FATO ELA N TEM
Prezada protestante Microficina,
O problema dos protestantes é que são papagaios de pastores, pois se lessem a bíblia com certeza não fariam uma pergunta tão idiota destas.Ora se você tivesse lido a bíblia teria visto que que pela INTERCESSÃO de Maria, Jesus realizou seu primeiro milagre ANTES DA HORA (sabia disto?, se não leia em sua bíblia lá em João2,1-11).Bom com a relação aos milagres de Maria após sua morte os testemunhos de Curas e milagres pela intercessão de Maria na Igreja são incontáveis.Em Lourdes, em Fátima e em outros santuários marianos, a crítica imparcial se encontra diante de fatos sobrenaturais, que tem relação direta com a Virgem Maria, seja mediante as aparições, seja por causa das graças milagrosas solicitadas pela sua intercessão. Estes fatos são tais que desafiam toda a explicação natural.Sabemos ou deveríamos saber que as curas de Lourdes e Fátima são examinadas com elevado rigor científico por médicos católicos e não-católicos. Conhecemos a praxe da Igreja Católica, que deixa transcorrer vários anos antes de declarar alguma cura milagrosa. Até hoje, 1200 curas ocorridas em Lourdes foram pelos médicos consideradas cientificamente inexplicáveis. Todavia a Igreja Católica só declarou milagrosas 44 delas. Nos últimos 30 anos, 11000 médicos passaram por Lourdes. Todos os médicos, qualquer que seja a sua religião ou posição científica, tem livre acesso ao ''Bureau des Constatations Medicales''. Por conseguinte, uma cura milagrosa é cercada das maiores garantias possíveis.
Se você também tivesse lido a bíblia por vc mesma teria visto o próprio Deus mandando fazer imagens.Deus disse: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso” (Êxodo 20:4-5). Mas depois ele disse: “Farás dois querubins de ouro, de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório” (Êxodo 25:18). Ele se contradisse?Claro que não!!!.Representavam criaturas que servem a Deus, sempre próximos ao trono do Senhor. O propiciatório, que ficava em cima da arca da aliança, representava o trono de Deus. Os querubins serviam para lembrar o sumo sacerdote, quando entrava no Santo dos Santos, que esta sala do tabernáculo representava a presença de Deus.Desta maneira, podemos fazer uma distinção importante hoje. Um desenho ou imagem de uma pessoa, até talvez a representação de um apóstolo, profeta ou outra personagem bíblica, pode servir para nos lembrar da mensagem da Bíblia e do procedimento daquele servo, e assim reforça a santidade de Deus. Este uso de representações gráficas não fere os princípios bíblicos.
Shalom !!!
A maioria dos protestantes não interpretam a bíblia como deve ser interpretada,e sim como eles querem,ou como seus líderes aconselham.
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