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TODOS OS DOGMAS CATÓLICOS OFICIALMENTE PROMULGADOS

Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 12 de abril de 2010 | 13:53










COMENTÁRIOS DO BLOG BERAKASH: “Indiscutivelmente, existe uma resistência ao dogma, devido tanto à reação ao dogmatismo, quanto à postura do espírito moderno e pós-moderno da autonomia do sujeito. Importa superar o conceito de dogma que o associa a algo irracional, heterônimo e inflexível. O dogma serviu e serve para delimitar o campo de sentido duvidoso porém essencial e estabelecer marcos consensuais e avançar na compreensão dos dados da fé.Ex.: O inferno, Céu e Purgatório são realidades comprovadas pela revelação nas escrituras, mas podemos perguntar como são intrinsecamente estas realidades?esta temática de como o são, é considerada pela teologia e magistério da Igreja como “questões em aberto.”O dogma contribui assim para a atualização da palavra de Deus e da formulação da experiência cristã. No dogma aparentemente predomina a tendência de clausura de sentido. Mas, ao mudar o horizonte de compreensão e se apresentarem problemas novos à vida cristã, ele recobra sua força polissêmica.O dogma surge sempre na base, nunca da cúpula da Cristandade,pois a Igreja não cria dogmas, mas os confirma, ou nega heresias contrárias em definitivo de afirmações surgidas geralmente na base. E como elemento que provém da Tradição e faz Tradição, é fruto da tarefa interpretativa realizada por vários grupos na comunidade eclesial. O senso comum dos fiéis aponta e prepara a base consensual imprescindível para o dogma. Grupos minoritários de leigos, religiosos, sacerdotes e bispos ensaiam a tematização, auxiliando ainda na sua divulgação e aceitação. Por fim, o magistério, através do conjunto dos bispos unidos ao Papa, realiza o discernimento final e o define. O trabalho não se encerra aí. Compete à mesma comunidade eclesial, na pessoa de seus diferentes sujeitos, tornar compreensível e, se necessário, reinterpretar o dogma, enriquecendo o seu sentido.Os dogmas centrais do cristianismo são, ao mesmo tempo, infalíveis e reformáveis:A infalibilidade reside no fato que o dogma significa uma conquista irrevogável, trazendo elementos vinculantes para expressão da fé. A "reformabilidade" advém de sua formulação humana, simultaneamente caducável e passível de maior exploração de sentido. A reforma, ou atualização do dogma visa "suprir o descompasso da língua, aperfeiçoar as fórmulas usadas, purificar o esquema de pensamento, manter viva a verdade da revelação em sua relação com a existência humana e dar mais clareza e plenitude a esta verdade". Pode-se falar, com propriedade, de uma "evolução do dogma"(Não confundir evolução com negação do dógma, é uma evolução sempre para melhor entendimento da formulação.Tudo sobre formulação dogmática é avanço, jamais é retrocesso, pois nenhum dógma proclamado ex-cátedra, jamais foi e jamais será negado, ou anulado).O dogma pretende ter acesso ao mistério de Deus, sempre novo e insuperável. Como Deus é realidade insondável, inesgotável, inabarcável plenamente, pois como já dizia São Tomás de Aquino: “A verdade é sempre maior que nossa inteligência”. O dogma portanto, capta algo real sobre Deus, mas sempre insuficientemente. Necessita assim novas abordagens no correr dos tempos, que se aproximam mais do mistério de Deus sem dizer palavra final sobre ele,porém, nada que fuja ao que já foi revelado e definido pelo magistério milenar da Igreja.Embora se servindo da razão, o dogma não se reduz a um conjunto de fórmulas frias e exatas, como uma equação matemática de segundo grau. Manifesta, ao contrário, um sentimento doxológico, isto é, de louvor. Só se compreende Deus deixando-se fascinar por Ele, abrindo o coração, a mente e o entendimento para a luz e o calor de sua presença irradiante. Por fim, o dogma evita discussões vãs e vazias e propõem esclarecimentos sujeitos a evolução dentro de uma tradição revelada, porém, não totalmente interpretada, de temas cruciais sem retrocesso a problemáticas  já superadas e respondidas pela teologia, sempre em vista do bem comunitário e pessoal em relação a nossa salvação.”






CONHEÇA TODOS OS DOGMAS CATÓLICOS DECRETADOS DE FORMA EXTRAORDINÁRIA, DEFINITIVA E INFALIVELMENTE EM 2.000 ANOS DE HISTÓRIA DA IGREJA!




Dogmas sobre Deus




1. A Existência de Deus

2. A Existência de Deus como Objeto de Fé

3. A Unicidade de Deus

4. Deus é Eterno

5. Santíssima Trindade

• Dogmas Marianos:

6. A Imaculada Conceição de Maria

7. Maria, Mãe de Deus

8. A Assunção de Maria

9. A sempre Virgem



Dogmas sobre Jesus Cristo



10. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência


11. Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam


12. Cada uma das duas naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física


13. Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus


14. Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício


15. Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz


16. Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos


17. Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direita de Deus Pai



Dogmas sobre a Criação do Mundo




18. Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada


19. Caráter temporal do mundo


20. Conservação do mundo




Dogmas sobre o Ser Humano



21. O homem é formado por corpo material e alma espiritual


22. O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação


23. O homem caído não pode redimir-se a si próprio





Dogmas sobre o Papa e a Igreja



24. A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo


25. Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado de jurisdição


26. O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja


27. O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex catedra


28. A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes




Dogmas sobre os Sacramentos





29. O Batismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo


30. A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento


31. A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo


32. A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação


33. A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo


34. Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue


35. A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo


36. A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo*SOBRE A ORDENAÇÃO SACERDOTAL RESERVADA SOMENTE AOS HOMENS (Último dogma decretado pela Igreja pelo Santo Papa João Paulo II - Veja ao final).


37. O matrimônio é verdadeiro e próprio Sacramento




Dogmas sobre as Últimas Coisas (Escatologia)



38. A Morte e sua origem


39. O Céu (Paraíso)


40. O Inferno


41. O Purgatório


42. O Fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo


43. A Ressurreição dos Mortos no Último Dia


44. O Juízo Universal



Por: Dercio Antonio Paganini




Fonte:paginas.terra.com.br/religiao/mppm/dogmas.htm





ÚLTIMO DÓGMA DECRETADO SOLENEMENTE PELA IGREJA POR SÃO JOÃO PAULO II





CARTA APOSTÓLICA "ORDINATIO SACERDOTALIS" SOBRE A ORDENAÇÃO SACERDOTAL RESERVADA SOMENTE AOS HOMENS - (DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II)




Veneráveis Irmãos no Episcopado!




1. A ordenação sacerdotal, pela qual se transmite a missão, que Cristo confiou aos seus Apóstolos, de ensinar, santificar e governar os fiéis, foi na Igreja Católica, desde o início e sempre, exclusivamente reservada aos homens. Esta tradição foi fielmente mantida também pelas Igrejas Orientais. Quando surgiu a questão da ordenação das mulheres na Comunhão Anglicana, o Sumo Pontífice Paulo VI, em nome da sua fidelidade o encargo de salvaguardar a Tradição apostólica, e também com o objetivo de remover um novo obstáculo criado no caminho para a unidade dos cristãos, teve o cuidado de recordar aos irmãos anglicanos qual era a posição da Igreja Católica: "Ela defende que não é admissível ordenar mulheres para o sacerdócio, por razões verdadeiramente fundamentais. Estas razões compreendem: o exemplo ― registado na Sagrada Escritura ― de Cristo, que escolheu os seus Apóstolos só de entre os homens; a prática constante da Igreja, que imitou Cristo ao escolher só homens; e o seu magistério vivo, o qual coerentemente estabeleceu que a exclusão das mulheres do sacerdócio está em harmonia com o plano de Deus para a sua Igreja" [1].Mas, dado que também entre teólogos e em certos ambientes católicos o problema fora posto em discussão, Paulo VI deu à Congregação para a Doutrina da Fé mandato de expor e ilustrar a este propósito a doutrina da Igreja. Isso mesmo foi realizado pela Declaração Inter insigniores, que o mesmo Sumo Pontífice aprovou e ordenou publicar [2].





2. A Declaração retoma e explica as razões fundamentais de tal doutrina, expostas por Paulo VI, concluindo que a Igreja «não se considera autorizada a admitir as mulheres à ordenação sacerdotal»[3]. A tais razões fundamentais, o mesmo documento junta outras razões teológicas que ilustram a conveniência daquela disposição divina, e mostra claramente como o modo de agir de Cristo não fora ditado por motivos sociológicos ou culturais próprios do seu tempo. Como sucessivamente precisou o Papa Paulo VI, «a verdadeira razão é que Cristo, ao dar à Igreja a Sua fundamental constituição, a sua antropologia teológica, depois sempre seguida pela Tradição da mesma Igreja, assim o estabeleceu»[4].Na Carta Apostólica Mulieris dignitatem, eu mesmo escrevi a este respeito: «Chamando só homens como seus apóstolos, Cristo agiu de maneira totalmente livre e soberana. Fez isto com a mesma liberdade com que, em todo o seu comportamento, pôs em destaque a dignidade e a vocação da mulher, sem se conformar ao costume dominante e à tradição sancionada também pela legislação do tempo» [5].De facto, os Evangelhos e os Actos dos Apóstolos atestam que este chamamento foi feito segundo o eterno desígnio de Deus: Cristo escolheu os que Ele quis (cfr Mc 3,13-14; Jo 15,16) e fê-lo em união com o Pai, «pelo Espírito Santo» (Act 1,2), depois de passar a noite em oração (cfr Lc 6,12). Portanto, na admissão ao sacerdócio ministerial [6], a Igreja sempre reconheceu como norma perene o modo de agir do seu Senhor na escolha dos doze homens que Ele colocou como fundamento da sua Igreja (cfr Ap 21,14). Eles, na verdade, não receberam apenas uma função, que poderia depois ser exercida por qualquer membro da Igreja, mas foram especial e intimamente associados à missão do próprio Verbo encarnado (cfr Mt 10,1.7-8; 28,16-20; Mc 3,13-16; 16,14-15). O mesmo fizeram os Apóstolos, quando escolheram os seus colaboradores [7] que lhes sucederiam no ministério [8]. Nessa escolha, estavam incluídos também aqueles que, ao longo da história da Igreja, haveriam de prosseguir a missão dos Apóstolos de representar Cristo Senhor e Redentor [9].



3. De resto, o fato de Maria Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da Igreja, não ter recebido a missão própria dos Apóstolos nem o sacerdócio ministerial, mostra claramente que a não admissão das mulheres à ordenação sacerdotal não pode significar uma sua menor dignidade nem uma discriminação a seu respeito, mas a observância fiel de uma disposição que se deve atribuir à sabedoria do Senhor do universo.A presença e o papel da mulher na vida e na missão da Igreja, mesmo não estando ligados ao sacerdócio ministerial, permanecem, no entanto, absolutamente necessários e insubstituíveis. Como foi sublinhado pela mesma Declaração Inter insigniores, "a Santa Madre Igreja auspicia que as mulheres cristãs tomem plena consciência da grandeza da sua missão: o seu papel será de capital importância nos dias de hoje, tanto para o renovamento e humanização da sociedade, quanto para a redescoberta, entre os fiéis, da verdadeira face da Igreja" [10]. Os Livros do Novo Testamento e toda a história da Igreja mostram amplamente a presença na Igreja de mulheres, verdadeiras discípulas e testemunhas de Cristo na família e na profissão civil, para além da total consagração ao serviço de Deus e do Evangelho. "A Igreja defendendo a dignidade da mulher e a sua vocação, expressou honra e gratidão por aquelas que - fiéis ao Evangelho - em todo o tempo participaram na missão apostólica de todo o Povo de Deus. Trata-se de santas mártires, de virgens, de mães de família, que corajosamente deram testemunho da sua fé e, educando os próprios filhos no espírito do Evangelho, transmitiram a mesma fé e a tradição da Igreja" [11]Por outro lado, é à santidade dos fiéis que está totalmente ordenada a estrutura hierárquica da Igreja. Por isso, lembra a Declaração Inter insigniores, "o único carisma superior, a que se pode e deve aspirar, é a caridade (cfr 1 Cor 12-13). Os maiores no Reino dos céus não são os ministros, mas os santos" [12]




4. Embora a doutrina sobre a ordenação sacerdotal que deve reservar-se somente aos homens, se mantenha na Tradição constante e universal da Igreja e seja firmemente ensinada pelo Magistério nos documentos mais recentes, todavia atualmente em diversos lugares continua-se a retê-la como discutível, ou atribui-se um valor meramente disciplinar à decisão da Igreja de não admitir as mulheres à ordenação sacerdotal. Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja.



Invocando sobre vós, veneráveis Irmãos, e sobre todo o povo cristão, a constante ajuda divina, concedo a todos a Bênção Apostólica.



Vaticano, 22 de Maio, Solenidade de Pentecostes, do ano de 1994, décimo-sexto de Pontificado.



IOANNES PAULUS II




Referências



[1] Cfr. Paulo VI, Rescrito à carta de Sua Graça o Rev.mo Dr. F.D. Coggan, Arcebispo de Cantuária, sobre o ministério sacerdotal das mulheres, 30 de Novembro de 1975: AAS 68 (1976), 599-600: «Your Grace is of course well aware of the Catholic Church's position on this question. She holds that it is not admissible to ordain women to the priesthood, for very fundamental reasons. These reasons include: the example recorded in the Sacred Scriptures of Christ choosing his Apostles only from among men; the constant practice of the Church, which has imitated Christ in choosing only men; and her living teaching authority which has consistently held that the esclusion of women from the priesthood is in accordance with the God's plan for his Church» (p. 599).


[2] Cfr. Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração Inter insigniores sobre a questão da admissão das mulheres ao sacerdócio ministerial, 15 de Outubro de 1976: AAS 69 (1977), 98-116.


[3] Ibid. 100.


[4] Paulo VI, Alocução sobre O papel da mulher no desígnio da salvação, 30 de Janeiro de 1977: Insegnamenti, vol. XV (1977), 111. Cfr também João Paulo II, Exort. ap. Christifideles laici, 30 de Dezembro de 1988, 51: AAS 81 (1989), 393-521; Catecismo da Igreja Católica, n. 1577.


[5] João Paulo II, Carta ap. Mulieris dignitatem, 15 de Agosto de 1988, 26: AAS 80 (1988), 1715.


[6] Cfr. Const. dogm. Lumen gentium, 28; Decreto Presbyterorum Ordinis, 2b.


[7] Cfr. 1 Tm 3,1-13; 2 Tm 1,6; Tt 1, 5-9.


[8] Cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 1577.


[9] Cfr. Const. dogm. Lumen gentium, 20 e 21.


[10] Congregação para a Doutrina da Fé, Decl. Inter insigniores VI: AAS(1977), 115-116.


[11] João Paulo II, Carta Ap. Mulieris dignitatem 27: AAS 80(1988), 1719.


[12] Congregação para a Doutrina da Fé, Decl. Inter insigniores VI: AAS(1977), 115.



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