“O Paulo Briguet é o Rubem Braga da presente
geração. Não percam nunca as crônicas dele.” (Olavo de Carvalho, filósofo e
escritor)
Por *Paulo Briguet - 27/01/2025
Ministério
Público move ação para laicizar mantenedora da Canção Nova, fundada pelo Padre
Jonas Abib (1936-2022).
O Ministério Público de São Paulo pediu uma intervenção na Comunidade Canção Nova, fundada há 47 anos pelo Padre Jonas Abib (1936-2022). O objetivo da ação, segundo o MP, é “laicizar” a Fundação João Paulo II, mantenedora da Canção Nova. Trata-se de uma ameaça direta à maior força de comunicação evangelizadora do Brasil, que leva a palavra de Deus e a mensagem de Cristo a milhões de pessoas - “Laicizar” a Canção Nova equivale a transformá-la em outra coisa, ou seja, destruí-la. Profeta de nosso tempo, o Padre Jonas — que iniciou a Comunidade em 2 de fevereiro de 1978, ao lado de apenas 12 missionários — por diversas vezes advertiu que as perseguições viriam.
Há 21 anos, ele (pe Jonas) disse em uma pregação (profética) na sede da Canção Nova:
“Quando
Jesus estiver vindo, Satanás vai destruir o império que ele mesmo construiu.
Ele construiu esse império dizendo que traria a solução para as finanças, para
o desemprego, para a alimentação, para a educação, para a saúde. Tudo mentira!
Ele vai construir esse império dizendo que as religiões têm atrapalhado, que as
religiões vivem brigando, que as religiões causam as guerras. Para solucionar
isso, o Anticristo vai defender o "pacifismo" e criará uma religião única, que
todo mundo aceite, para que um aceite o outro como é, para que tenhamos paz. Só
é que tudo engano. Ele vai enganar o maior número de pessoas, tirando as
pessoas de Cristo, tirando as pessoas da Igreja. Para que isso não aconteça, o
Senhor nos escolheu. E escolheu esses meios potentíssimos: o rádio, a
televisão, a internet, os encontros que fazemos. Nos tempos de Noé, Deus fez de
tudo para que as pessoas despertassem, as pessoas não quiseram saber. Fecharam
os olhos e taparam os ouvidos. E o que aconteceu? Só Noé e sua família se
salvaram. É o que está acontecendo. Muita gente, até mesmo na Igreja, está
fechando os olhos e tapando os ouvidos. Mas nós somos insistentes, porque o
Senhor é teimoso e nós seremos teimosos também, para esclarecer o maior número
de pessoas. Nossa pregação não é apenas teórica, ela é prática. Nós vamos
construir a Arca e trazer as pessoas para dentro da Arca”.
A Arca construída pelo Padre Jonas é vista como uma afronta aos que só adoram os poderes deste mundo! Não é por acaso que, sobretudo nos últimos tempos, os habitantes da Arca vêm sendo atacados!
-Lembram-se da censura ao Frei Gilson, que reúne milhões de pessoas em suas pregações e jornadas de oração?
-Lembram-se do indiciamento do Padre José Eduardo e da citação de Padre Paulo Ricardo e do mesmo Frei Gilson no inquérito do “golpe”?
-Lembram-se da influenciadora católica cancelada por criticar um padre da Teologia da Libertação?
-Lembram-se da militância esquerdista atacando a CN por sua parceria com a produtora Brasil Paralelo?
-Lembram-se da cantora evangélica denunciada por trocar o nome de Iemanjá pelo de Jesus? Eles nos odeiam! Eles odeiam a Arca! Eles odeiam Cristo!
A
destruição da Canção Nova é um item fundamental na "agenda revolucionária que a
esquerda pretende implantar" no Brasil
Cristianismo bom, para o regime PT-STF, é cristianismo domesticado, servil ao poder estatal, omisso diante da ditadura. E a Canção Nova é o oposto disso!
A esquerda, por meio da famigerada teologia da libertação, braço do movimento comunista, domina amplos setores da Igreja Católica no Brasil. Hoje a TL é quem dá as cartas na CNBB e na mais importante Arquidiocese brasileira. A mera existência de uma rede de comunicação não controlada pelos socialistas-comunistas é vista como um perigo. Por isso, a esquerda precisa “laicizar” a Arca do Padre Jonas. Eles aprenderam, com Nietzsche, que “só se vence aquilo que se substitui”.
A
ideia de que a única Igreja tolerável é aquela controlada pelo governo possui
suas raízes históricas no movimento revolucionário. Em 1790, a Assembleia
Nacional da França aprovou a chamada Constituição Civil do Clero, pela qual
todos os padres eram transformados em funcionários públicos e deviam jurar
fidelidade, não à Igreja, mas ao Estado.
Isso causou uma onda de perseguições e matanças que culminaria na Guerra da Vendeia (1793-1794), o primeiro genocídio da era moderna, com cerca de 300 mil cristãos massacrados. Na Rússia soviética, o ditador Vladimir Lênin, fiel ao mandamento de Marx e Engels no “Manifesto Comunista” — “Confiscarás os bens de emigrados e rebeldes” —, escreveu aos seus companheiros bolcheviques em 19 de março de 1922, durante a primeira grande fome soviética, que vitimou 5 milhões de almas:
“É
agora e somente agora o momento em que podemos (e, por conseguinte, devemos)
confiscar os bens da Igreja, com uma energia feroz, impiedosa. (...) Quanto
maior for o número de representantes do clero e da burguesia reacionária forem
executados, melhor será para nós. Devemos dar, imediatamente, uma lição a todas
essas pessoas, de tal modo que eles nem sequer imaginem qualquer tipo de reação
em várias décadas”.
A intervenção dos comunistas na Igreja Ortodoxa Russa foi de tal ordem que até hoje, sob Vladimir Putin, a cúpula ortodoxa é constituída de agentes da ex-KGB (atual FSB). É esse o destino que os atuais donos do poder querem para a Igreja Católica no Brasil. A esquerda quer destruir a Canção Nova porque seus líderes sabem que a Igreja de Cristo é a única força capaz de vencer o projeto de poder distópico que está sendo implantado por eles.
Padre Jonas, rogai por nós! Iremos até o fim na defesa do seu legado!
*Paulo Briguet é escritor, jornalista, palestrante e professor de literatura. Nascido em São Paulo no ano de 1970, trabalhou em diversos jornais, revistas e assessorias de comunicação no Paraná. Foi colunista da Folha de Londrina (2016-2020) e editor-chefe do jornal Brasil Sem Medo (2020-2024). Publicou vários livros, entre eles “Nossa Senhora dos Ateus”, “Coração de Mãe”, “O Mínimo sobre Distopias” e “Diário de Moby Dick” (este em parceria com seu pai, Paulo Lourenço). Ao longo de sua carreira, escreveu mais de 2 mil crônicas. Vive com a esposa e o filho em Londrina.
**Os textos do colunista Paulo Briguet, não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo e nem do Apostolado Berakash
Fonte
-
www.gazetadopovo.com.br/vozes/paulo-briguet/por-que-a-esquerda-quer-acabar-com-a-cancao-nova
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