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Conheça os surpreendentes testemunhos de fé Cristã desses 14 Santos Militares da igreja

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025 | 11:05

 


 


 

A maioria terminou os seus dias como mártires, e muitos deles, como o apóstolo Paulo, perseguiram os mesmos cristãos antes de abraçarem a mesma fé Cristã! Talvez você não soubesse que muitos desses santos eram soldados, ou seja, militares, que lutaram pelo seu país, estado, e império.




Existem mais, porém, na lista abaixo, mencionamos os mais conhecidos, militares que acabaram se tornando Soldados de Cristo!

 


 

1)São Sebastião






Foi soldado do exército romano na época de Diocleciano, cumpria a disciplina militar, mas não participava de sacrifícios pagãos, considerando-os idolatria. Como cristão, exerceu o apostolado entre seus companheiros, visitando e encorajando outros cristãos presos por causa de sua religião.




Acabou sendo descoberto e denunciado ao imperador Maximiano, que o obrigou a escolher entre ser soldado ou seguir Jesus Cristo. O santo escolheu seguir a Cristo. Os soldados do imperador levaram-no ao estádio, despiram-no, amarraram-no a um poste e dispararam sobre ele uma chuva de flechas, deixando-o como morto.

 

 

 

Porém, seus amigos se aproximaram e, ao vê-lo ainda vivo, levaram-no para a casa de uma nobre cristã romana chamada Irene, esposa de Castulo, que o manteve escondido e tratou de seus ferimentos até que ele se recuperasse. Seus amigos o aconselharam a deixar Roma, mas Sebastião recusou categoricamente.Ele compareceu diante de um imperador perplexo, pois presumia que estava morto, e o repreendeu veementemente por sua conduta na perseguição aos cristãos. Maximiano ordenou que ele fosse açoitado até a morte, e desta vez os soldados cumpriram sua missão sem erros, jogando seu corpo no atoleiro. Os cristãos o recolheram e enterraram na Via Ápia, na famosa catacumba que leva o nome de São Sebastião. Ele morreu no ano 288.

 



2)-São Jorge









Os relatos de sua vida, possivelmente originada no século IV, conta a história de Jorge, um romano que, após a morte de seu pai Gerôncio, oficial do exército romano, mudou-se com sua mãe Policromía para sua cidade natal, Lida (atual Lod, em Israel). Lá, Policromía conseguiu educar o filho na fé cristã e pouco depois de atingir a maioridade alistou-se no exército.Devido ao seu carisma, Jorge logo ascendeu e, antes de completar 30 anos, foi designado para Nicomédia como guarda pessoal do imperador Diocleciano e em 303, emitiu um édito autorizando a perseguição aos cristãos em todo o império. Jorge, que recebeu ordem de participar, confessou que também era cristão e Diocleciano ordenou que ele fosse torturado até apostatar, embora sem sucesso. Por isso foi ordenada sua execução e ele foi decapitado diante dos muros de Nicomédia em 23 de abril de 303.

 



3)-Santa Joana D'Arc







Joana D'Arc conhecida como a "Donzela de Orleans", aos treze anos Joana confessou ter visto São Miguel, Santa Catarina de Sena, e Santa Margarida, e declarou que suas vozes a exortavam a levar uma vida devota e piedosa. Alguns anos depois, ela se sentiu chamada por Deus para uma missão que não parecia ao alcance de uma simples camponesa analfabeta: "liderar o exército francês, coroar o delfim de Reims como rei e expulsar os ingleses do país". Ela lutou firmemente pela sua pátria, mas no final foi entregue ao poder dos seus inimigos,os ingleses, que a condenaram num julgamento rápido, injusto, sem o conhecimento de Roma, e foi queimada viva na fogueira em 1431, acusada de bruxaria e heresia.




 

4)-Santo Expedito








Santo Expedito foi comandante da XII legião romana, chamada “O Fulminante”, que lutou contra os bárbaros na região da Alemanha. Cercados pelos seus inimigos, sem comida nem água, só um milagre poderia salvar os soldados.Quando os bárbaros se aproximaram para o ataque final, os soldados romanos ajoelharam-se e começaram a rezar como tinham visto os cristãos fazerem, pedindo a Deus uma solução urgente, produzindo o milagre da água. A partir desse momento, muitos dos soldados converteram-se ao cristianismo e Expedito foi tocado pela graça divina. Ele morreu como um mártir decapitado, e tornou-se o intercessor das causas urgentes.

 

 


5)-São Francisco de Assis 




(Igreja de São Francisco de Assis na Itália com sua estátua a cavalo, em primeiro plano)




Quando Francisco era jovem participou da guerra que eclodiu entre as cidades de Perugia e Assis, o jovem caiu prisioneiro dos perugianos. A prisão durou um ano e Francisco suportou-a com alegria. No entanto, quando recuperou a liberdade, adoeceu gravemente. A doença o fortaleceu e amadureceu seu espírito. Quando sentiu que tinha forças suficientes, decidiu ir lutar no exército de Galterio e Briena, no sul da Itália. Para tanto, ele comprou uma armadura cara e uma linda capa. Mas um dia, quando caminhava vestido com seu traje novo, encontrou um senhor mal vestido que havia caído na pobreza; Comovido de compaixão por aquele infortúnio, Francisco trocou as suas ricas roupas pelas do pobre cavaleiro. Naquela noite ele viu em seus sonhos um esplêndido palácio com salas cheias de armas, nas quais estava gravado o sinal da cruz, e pensou ter ouvido uma voz lhe dizendo que aquelas armas pertenciam a ele e a seus soldados. Francisco partiu para a Apúlia com a alma leve e a certeza do triunfo, mas nunca chegou à frente de batalha. Em Spoleto, cidade no caminho de Assis para Roma, adoeceu novamente e, durante a doença, ouviu uma voz celestial exortando-o a “servir ao senhor e não ao servo” e o jovem obedeceu.

 



6)-Santo Inácio de Loyola







Santo Inácio nasceu provavelmente em 1491 no castelo de Loyola em Azpeitia, perto dos Pirenéus, na Espanha. Seu pai, Don Bertrán, era senhor de Ofiaz e Loyola, chefe de uma das famílias mais antigas e nobres da região. E a linhagem de sua mãe, Marina Sáenz de Licona y Balda, não foi menos ilustre. Inácio era o mais novo dos oito filhos e três filhas do nobre casal. Inácio lutou contra os franceses no norte de Castela.Mas a sua breve carreira militar terminou abruptamente quando uma bala de canhão lhe partiu a perna durante a luta em defesa do Castelo de Pamplona. Este fato seria decisivo na sua vida, pois a leitura de livros religiosos durante a sua convalescença o levaria a aprofundar a fé católica e a imitar os santos. Propôs então uma peregrinação a Jerusalém, para a qual precisava chegar primeiro a Roma, mas primeiro faria uma parada em Montserrat e Manresa, onde começou a desenvolver os seus Exercícios Espirituais, base da sua espiritualidade e da ordem Jesuíta.

 

 

 

 

7)-São Longino







O centurião Caio Cássio Longino, que comandava os soldados romanos na época da crucificação de Jesus Cristo no Gólgota, foi, segundo algumas tradições cristãs, quem perfurou a lateral do corpo de Jesus com sua lança; conhecida como A Lança Sagrada.O centurião sofria de uma infecção ocular que o impedia de enxergar bem, deixando-o quase cego. Ao perfurar Jesus com sua lança, uma torrente de sangue e água banhou seu rosto e curou a infecção em seus olhos. Então ele se converteu e foi martirizado. Ele também, é geralmente identificado com o centurião que, após a morte de Jesus, exclamou: “Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.” São Longino (do latim Longinus) ou Longuinho, como é popularmente conhecido. Viveu no século primeiro, tendo sido contemporâneo de Jesus Cristo. Acredita-se que tenha sido o centurião na crucificação que reconheceu Cristo como "o filho de Deus" (Mt 27,54; Mc 15,39; Lc 23,47). Em virtude dos pouquíssimos relatos existentes sobre a vida desse santo, também pode ser encontrado como tendo sido o soldado que "perfurou Jesus com uma lança" (Jo 19,34). Provavelmente, pelo fato de o nome ser derivado do grego e significar "uma lança". De acordo com relatos dos Evangelhos, em razão de ao pôr do sol iniciar-se o shabat, para que os corpos dos condenados não profanassem o dia santo, suas pernas deveriam ser quebradas para apressar a morte. Chegando a Jesus, viram que já estava morto, então um dos soldados, no lugar de quebrar seus pés, perfurou o corpo de Jesus com uma lança como forma de certificação do óbito. Diz a tradição que líquido saído de Jesus teria respingado em seus olhos, curando-o instantaneamente de uma grave doença ocular. Assim, o soldado se converteu e abandonou o exército, transformou-se num monge a percorrer a Cesareia e a Capadócia, atual Turquia, por isso algumas imagens de São Longuinho o representam como um monge, outras como um soldado. São Longino foi preso e torturado por causa de sua fé cristã, teve seus dentes arrancados e sua língua cortada. Na tradição popular, é invocado para encontrar objetos perdidos. Sua festa é comemorada no Leste Europeu em 16 de outubro. No Brasil e Espanha, a comemoração ocorre no dia 15 de março. Na arte litúrgica, São Longino tem sua figura representada por um soldado com uma lança apontada para os olhos ou ainda com os braços abertos, segurando uma lança. Uma relíquia religiosa que se encontra em Viena, na Áustria, é reverenciada como sendo a lança de São Longino (foto abaixo):








A fama de São Longuinho, mesmo séculos após morto, se espalhou mundo afora, e as pessoas davam três pulinhos, característicos entre aqueles que sem querer quase o pisaram em vida,com a indiferença, e faziam os seus pedidos para acharem os seus pequenos pertences, que, depois de encontrados, retribuíam ao então santo popular com a repetição deste gesto dos três pulos, em forma de agradecimento. No século X d.C. o Papa Silvestre II procurava indícios de milagres para beatificar este santo tão popular, fato este que daria enorme prestígio para a Sacra Igreja Católica. Até que no ano de 999 d. C, como sua primeira medida papal, fez pedido ao próprio Santo para ajudá-lo a achar provas reais de sua existência documentada, e sua graça meritória de Deus operar milagres por meio dele, repetindo na ocasião, o gesto popular dos três pulinhos. Horas depois o Papa encontrou a documentação que precisava, e por experiência própria, constatou um milagre.No santo sepulcro em Jerusalém, existe um altar dedicado a São Longuinho, e dizem que quem coloca o ouvido sobre o altar pode ouvir a agonia de jesus. São Longino testemunhou no calvário a ira dos céus! Testemunhou como a terra se abalou, como o sol brilhante perdeu seus raios, e vestiu todo o mundo em trevas. O centurião e seus homens que montavam guarda a Jesus, diante do estremecimento da terra e de tudo o que se passava, disseram entre si possuídos de grande temor: 




"Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus!" Mateus 27,54

 

 


8)-São Martinho de Tours








Martinho de Tours (em latim: Martinus Turonensis; Sabária, Panónia, 316 – Condate, Gália, 8 de novembro de 397), foi um militar, monge e, mais tarde, bispo da Cidade dos Turões (atual Tours), sendo considerado santo pela Igreja Católica. Ele nasceu na atual Hungria, mas seus pais foram morar na Itália. Ele era filho de um veterano do exército e aos 15 anos já usava uniforme militar. Num dia muito frio de inverno, enquanto estava no serviço militar em Amiens (França), ele encontrou na estrada um homem pobre que tremia de frio e meio vestido, como não tinha mais nada para lhe dar, pegou sua espada e dividiu sua capa em duas partes, e deu metade ao pobre homem.Naquela noite ele viu em sonho que Jesus Cristo lhe apareceu vestido com o meio manto que havia dado ao pobre e o ouviu dizer: “Martinho, hoje você me cobriu com o seu manto”. Assim que Martinho teve esta visão ele se fez batizar, então se apresentou ao seu general que estava distribuindo presentes aos soldados e disse: "Até agora eu os servi como soldado. Deixe-me de agora em diante servir a Jesus Cristo propagando sua santa religião." O general queria dar-lhe vários prêmios, mas Martinho disse-lhe: “Distribua esses presentes entre aqueles que vão continuar lutando no seu exército. Vou lutar no exército de Jesus Cristo e meus prêmios serão espirituais”.

 

 


9)-São Romano (legionário)



(Legionário São Romano presenciou o martírio de São Lourenço)




São Romano foi um legionário romano que se converteu ao cristianismo enquanto testemunhava o martírio de São Lourenço. Como narra a “Passio Polichronii et aliorum Sanctorumdurante” sobre o martírio do diácono Lorenzo, Romano teve a visão de um anjo que aliviou o sofrimento do mártir, e após isso, decidiu pedir o batismo. O procurador Décio, enfurecido com a resistência física de Lorenzo, quis acabar logo com o tormento.Romano, calado, aproximou-se do diácono com um jarro de água e fez-se batizar imediatamente, mas foi surpreendido e detido, foi violentamente espancado e depois de ter-se declarado publicamente como Cristão, foi levado para fora da Porta Salaria e decapitado.



 

10)-São Teodoro de Amásia








São Teodoro nasceu na Ásia Menor em meados do século III. Alistado no exército romano, Teodoro alcançou grande fama em sua época após derrotar um grande animal perigoso (alguns sugerem que era um crocodilo). Quando ele se recusou a oferecer sacrifício aos deuses, alegando ser cristão, os juízes romanos decidiram dar-lhe tempo para refletir; porém, alguns dias depois, Teodoro entrou à noite no templo de Cibele em Amasea (Türkiye) e ateou fogo, destruindo-o completamente. A paciência dos magistrados se esgotou e Teodoro foi condenado à morte. São Teodoro foi o primeiro padroeiro de Veneza.




11)-São Adriano (soldado romano) e Natália sua esposa







Adriano (em latim: Adrianus) e Natália foram um santo casal de romanos do final do século III e começo do IV. Adriano era membro da guarda pretoriana do imperador Galério (r. 293–311), foi martirizado após declarar publicamente que era cristão, segundo registros lendários e outros preservados em grego e latim. Natália sua esposa, levou os restos mortais do marido para Argirópolis, perto de Bizâncio.  Em certa ocasião, esteve presente no julgamento e tortura de 22 cristão em Nicomédia. Diz-se que ficou tão abismado com a resiliência dos torturados que decidiu declarar-se cristão em público, apesar de não ser batizado. Sua esposa Natália, com quem estava casado há 13 meses, foi informada do ocorrido e o visitou na prisão, onde beijou suas correntes e tratou-o. Ele a mandou para casa, prometendo mantê-la informada. Quando soube que ia ser morto, pagou ao guarda da prisão para deixá-lo ir cumprimentar sua esposa, mas esta quando o viu, pensando que havia negado sua fé, bateu-lhe a porta na sua cara. Ele explicou que os outros prisioneiros haviam sido feitos reféns até ele retornar e voltarem juntos à prisão. Natália vendou os ferimentos dos prisioneiros e cuidou deles por uma semana. Adriano foi levado perante o imperador, mas recusou-se a sacrificar aos ídolos, depois foi chicoteado e levado à sua cela. Outras mulheres seguiram o exemplo de Natália, mas Galiano impediu que entrassem. Então, Natália cortou o cabelo, vestiu-se como homem e entrou. Quanto a execução de Adriano, as fontes divergem. Segundo uma versão, seu corpo foi quebrado e então jogado no fogo;noutra, seu corpo foi quebrado com uma bigorna e então decapitado, morrendo nos braços de Natália; numa terceira, após ser quebrado, seu corpo foi jogado ao fogo e Natália teve que ser impedida de jogar-se também, nas chamas. Na última versão, diz-se que uma tempestade apagou o fogo, permitindo aos cristãos recolherem os restos mortais dele e de outros mártires. Sua morte foi datada em 303. Alguns autores modernos consideram que houve mais de um mártir de nome Adriano na Nicomédia, este martirizado sob Galério e outro sob Licínio (r. 308–324). Algumas versões colocam que os cristãos levaram seus restos mortais para Argirópolis, no Bósforo, perto de Bizâncio, e que Natália foi para lá com a mão do marido que recuperara; noutra versão, foi a própria esposa que levou seus restos para Argirópolis antes de serem transladados à Igreja de Santo Adriano no Fórum Romano, em Roma. Quando Natália morreu, foi sepultada junto do marido. A translação de seu corpo é celebrada em 8 de setembro. O Martirológio Romano menciona-o em 4 de março e 26 de agosto, a mesma data no Menaion. Santa Natália é celebrada consigo em 8 de setembro e 1 de dezembro. Adriano é geralmente representado armado, com uma bigorna em suas mãos ou pés, ou atado a correntes a sua esposa. Seu culto é muito forte em Flandres, Alemanha e norte da França.



12)-Santo Eustáquio (general romano)








Eustáquio (ou Eustácio) é um mártir cristão e santo militar, que viveu no final do século I e inícios do século II da nossa era. Há poucos dados a respeito da vida de Eustáquio; alguns elementos da sua história, porém, estão presentes nas vidas de outros santos. Era festejado pela Igreja Católica no dia 20 de setembro, mas a Igreja deixou de observar essa data desde que, em 1969, o papa Paulo VI removeu do calendário litúrgico vários santos que careciam de documentação histórica conveniente. Antes da sua conversão ao cristianismo, Eustáquio era um general romano de nome Plácido (latim: Placidus) a princípio, a serviço do imperador Trajano. Enquanto caçava nas proximidades de Roma, Plácido teve uma visão de Jesus entre os anjos. Converteu-se, fez-se batizar a si e à sua família, e mudou o seu nome para o grego Eustachion (com o significado de «boa fortuna»).  Uma série de calamidades abateram-se sobre o recém-convertido e a sua família para testar a sua fé: foi roubado, sua esposa foi raptada pelo capitão do navio onde seguia, e por fim, ao atravessar um rio, os seus dois filhos foram levados, um por um lobo, outro por um leão. Tal como Jó, Eustáquio lamentou-se, mas não vacilou nem perdeu a fé. Acabaria por recuperar o seu prestígio, cargos e reunir a família. Porém, quando demonstrou a sua nova fé ao recusar-se a fazer um sacrifício pagão, o imperador Adriano condenou Eustáquio, a esposa e os filhos à morte, ordenando que fossem cozinhados vivos dentro de um touro de bronze, no ano de 118 d.C. A história tornou-se popular graças à Legenda Áurea de Jacopo de Voragine (c. 1260) e Eustáquio tornou-se santo patrono dos caçadores, sendo também, invocado em tempos de adversidade; foi incluído entre os catorze santos auxiliares. A ilha de Santo Eustáquio, nas Antilhas Neerlandesas, foi assim chamada em sua honra.



13)-São Floriano







São Floriano é o santo Católico considerado padroeiro dos bombeiros, dos limpadores de chaminés, e protetor das pessoas envolvidas em incêndios. Sua festa é comemorada no dia 4 de maio. São Floriano nasceu provavelmente no começo do século III d.C., sob o reino do imperador romano Diocleciano. Consta que ele era um oficial romano em uma das legiões estacionadas na Europa, provavelmente na região da moderna da atual Áustria. Ele era cristão e era administrador militar da província de Nórica. Viveu boa parte da vida na cidade de Mantem, próxima a Kems, na atual Alemanha. Seu oficial superior era Aquilino, comandante da legião romana no vale do rio Danúbio, onde existiam muitos soldados. O mais antigo registro histórico sobre São Floriano foi encontrado num documento de doação de terras que data do século VIII, onde o presbítero Reginolfo oferecia para a Igreja Católica algumas propriedades de terras, entre elas, "as do lugar aonde foi enterrado o precioso mártir Floriano". A igreja cristã em seus primórdios se espalhou rapidamente pelo Império Romano em especial por suas vias de circulação e também por seus soldados. O fato de ficarem estacionados em regiões distantes de Roma devido às conquistas, fazia-se assim, com que os ensinamentos cristãos chegassem aos confins remotos do império. Muitos mártires cristãos foram do exército romano! No século III, o imperador Diocleciano, um governante de grande energia, inteligência e habilidade, tornou-se perseguidor dos cristãos. Com o auxílio do genro Galério, ele iniciou prisões, torturas, e expediu um decreto que proibia qualquer culto cristão e exigindo que qualquer livro religioso fosse destruído. A perseguição foi estendida também para as legiões, onde os soldados não podiam professar sua fé, sendo obrigados a jurar fidelidade ao imperador e aos seus ídolos sob pena de morte. No entanto, muitos militares foram executados por não terem acatado às ordens de Diocleciano, inclusive Floriano, que, junto com quarenta companheiros, foi sentenciado à morte por Aquilino. Os soldados tinham se apresentado ao comandante para comunicar que eram cristãos e que não poderiam mais servir ao imperador, o que os levou à prisão. Nenhum dos quarenta presos, nem Floriano, renunciou a fé cristã. Por conta disso, todos eles foram sentenciados à morte, com uma pedra amarrada no pescoço e atirados ao rio Enns, tendo sido executados em 4 de maio de 304. Seu corpo acabou sendo resgatados por cristãos mais abaixo no rio. Sua veneração foi oficialmente introduzida na Igreja pelo Martirológio Romano no século VIII, que manteve esta data para a festa litúrgica. No local da sua sepultura construíram um convento da Ordem dos Beneditinos. Mais tarde, passou para as mãos da Ordem dos Agostinianos, que difundiram a sua memória e a de seus companheiros. Seu culto se popularizou rapidamente na Áustria e na Alemanha, onde os fiéis recorrem a ele pedindo proteção em especial contra as inundações. Por essa sua tradição com a água, ao longo do tempo são Floriano se tornou o protetor contra os incêndios e padroeiro dos bombeiros. Diz-se que devido aos constantes incêndios que sempre assolaram as modestas construções, Floriano teria criado um pequeno destacamento de legionários para permanentemente lutar contra o fogo. O nome deste grupamento de homens ficou conhecido como combatentes do fogo. Há uma lenda que diz que uma noite um grande incêndio destruía parte da vila que administrava e que ao rogar ajuda a Deus, com um único balde, ele teria acabado com o fogo. Em 1138, seus restos mortais foram enviados de Roma pelo Papa Lúcio III para o rei Cassimiro da Polônia e para o bispo de Cracóvia, já que São Floriano tinha sido a princípio, considerado como padroeiro da Polônia e de Linz, no norte de Áustria.



14)-São Marcelo (centurião e mártir)







Diz o Martirológio Romano: "neste dia em Tânger, na Mauritânia, no atual Marrocos, a paixão de São Marcelo, centurião, que na festa do imperador, enquanto todos faziam sacrifícios aos deuses, jogou o cinto militar, as armas e a própria vida diante da insígnia, professando ser cristão e não poder mais obedecer adequadamente ao juramento militar, mas apenas a Jesus Cristo, sofrendo assim o martírio por decapitação."  A paixão de Marcello chegou até nós em duas resenhas, transmitidas por textos dispersos nas bibliotecas de Roma, Bruxelas, Londres, Madrid, Leão, Bordéus etc. Foi publicado pela primeira vez por Ruinart, depois por Allard e recentemente por Delehaye (1923), por García Villada (1929), por J. González (1943), por B. De Gaiffier (1943) e R. Rodriguez (1948). A resenha original é reconhecida como autêntica e consiste em dois relatórios de interrogatórios em dois tribunais diferentes com intervalo de três meses, em dois locais diferentes. Depois, por volta do século XI, são acrescentadas algumas interpolações que fazem de Marcello, o marido de Santa Nonia, ser o pai de doze filhos: Cláudio, Lupercio, Victorico, Facondo, Primitivo, Emeterio, Celidonio, Servando, Germano, Fausto, Gennaro e Marziale. A origem e evolução desta lenda, profundamente enraizada na tradição cristã do povo leonino, foi cuidadosamente estudada por De Gaiffier. Segundo a passio, portanto, a festa dos “augostos imperadores” foi celebrada em 21 de julho de 298 e, nessa data, Marcelo, um centurião comum, depôs as armas na presença das tropas reunidas e proclamou a sua renúncia ao serviço militar para servir na milícia de Cristo. No dia 28 de julho, foi interrogado pelo diretor Fortunato, que diante da gravidade do crime decidiu devolvê-lo ao seu superior hierárquico, Aurelio Agricolano de Tânger. No dia 30 de outubro, Marcelo foi novamente interrogado, desta vez em Tânger, e condenado à morte. Do estudo cuidadoso de De Gaifiier fica claro que Marcelo é um autêntico mártir africano e que só nas sucessivas interpolações da paixão, feitas pelos escritores espanhóis, foi transformado em cidadão de Leão, sobre o falso fundamento de que pertencia a legio Traiarti, suposto fundador daquela cidade. Após esta identificação, feita no sec. XVI, acreditava-se também que Leão poderia indicar a casa do mártir perto da Porta Cauriense, hoje transformada em capela dedicada ao Cristo da Vitória. Seguindo esta mesma tradição, uma igreja dedicada a Marcelo foi construída em Leão com o advento da paz Constantiniana. O código 11 do Arquivo da catedral de Leão relata que Ramiro I (842-850) “restaurou a igreja de Sâo Marcello no subúrbio Legionense perto da Porta Cauriense, fora dos muros da cidad”. Perto desta igreja, surgiu um mosteiro onde viveu o famoso teólogo legionense, são Martin, e no sec. XII um hospital com o mesmo nome. A devoção que fez de Marcelo o principal patrono da cidade de Leão, no entanto, nasceu e desenvolveu-se a partir dos seus restos mortais que foram preservados em Tânger, de modo que, imediatamente após a libertação desta cidade pelo Rei de Portugal, Leão solicitou os restos mortais de seu mártir. As cidades de Jerez e Sevilha também disputaram a sua posse. Em 29 de março de 1493, porém, os restos mortais de Marcelo trazidos pelo próprio rei Fernando, o Católico, entraram em Leão e foram colocados na igreja a ele dedicada. Segundo documentos contemporâneos conservados no arquivo municipal, os restos mortais foram recebidos “como nunca houve melhor”. As relíquias estão hoje guardadas em uma arca de prata no altar-mor; encontram-se também um pergaminho que narra a entrada na cidade e os milagres que a acompanharam, documentos relativos à doação de uma relíquia de M. à igreja de São Gil em Sevilha e algumas cartas do rei Henrique IV de Castela e de Isabel, a Católica, ao Papa Sisto IV sobre a transferência do corpo do mártir para Leão. As relíquias foram transportadas em procissão juntamente com as de São Froliano, por ocasião de grandes calamidades públicas. Todos os anos, no dia 9 de outubro, data da festa, o capítulo da catedral e a câmara municipal da cidade vão em procissão ao templo de Marcelo para assistir à missa solene: os cónegos e os vereadores revezam-se para simbolizar o comum e igual direito de patrocínio que durante muitos séculos tiveram sobre a igreja de São Marcello e para a qual o prefeito guardou uma das chaves da arca que contém as relíquias do santo. 




Oração:“Deus eterno e todo poderoso, que destes a São Marcelo, a graça da fidelidade até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar, por Vosso amor, as adversidades, e correr ao encontro de Vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso filho, na unidade do Espírito Santo" 



São Marcelo, rogai por nós e pela Santa Igreja! Amém!” 




Fontes: Aleteia e Wikipedia








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