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Como é a vida dos Cristãos nos países Comunistas da China, Coréia do Norte e Cuba?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 18 de janeiro de 2023 | 12:35

 





A difícil vida dos cristãos na Coreia do Norte e na China




Por Klaus Krämer - Tian Miao e Cristiane Vieira Teixeira




Em muitos países do mundo, os cristãos não podem exercer livremente a sua religião. Em dois estados comunistas na Ásia, a Coreia do Norte e a China, muitos preferem viver sua fé na clandestinidade a sofrer perseguições. Os poucos cristãos que vivem na Coreia do Norte têm que permanecer completamente incógnitos. Oficialmente, são considerados inimigos do Estado. David Atkinson está muito preocupado com o destino dos cristãos neste país asiático. O teólogo evangélico é responsável por informações e pesquisas no ramo alemão da organização interdenominacional internacional Missão Portas Abertas, dedicada a apoiar cristãos perseguidos em países onde o cristianismo é legalmente desencorajado ou reprimido.Há mais de uma década, a Coreia do Norte ocupa a primeira posição na Classificação de Países por Perseguição, anualmente divulgada pela Portas Abertas. Lá há muito que fazer, segundo Atkinson. “Nossos irmãos e irmãs de fé no local dizem: precisamos de suas orações," diz. Por esta razão, a Portas Abertas organiza com frequência grandes convocatórias de oração. 








Centenas de multiplicadores – entre eles pastores e trabalhadores das igrejas - levam os pedidos de oração para as suas comunidades predominantemente evangélicas. As intenções estão voltadas para a mesma direção: a Coreia do Norte.O líder do Estado e do partido no poder, Kim Jong Un, segue a tradição de seu pai e avô. Com cerca de 24 milhões de habitantes, o país permanece fechado. A ideologia do Estado domina a vida social. Aos poucos cristãos, não restam muitas escolhas, senão permanecerem tão desconhecidos quanto possível. São considerados forças reacionárias. Assim, o perigo ameaça-lhes a vida e a integridade física.






Número de cristãos na Coréia do norte é incerto

 

 



O número exato de cristãos vivendo na Coreia do Norte é difícil de calcular, para não dizer impossível. As estatísticas oficiais registram 15 mil cristãos, dos quais dois terços seriam evangélicos. Já de acordo com as estimativas da Portas Abertas, “são pelo menos 200 mil cristãos." Outros especialistas, no entanto, consideram este número muito alto. É o caso do professor e diretor do Instituto Internacional de Liberdade Religiosa, na Alemanha, Thomas Schirrmacher.









Segundo o professor, existem estimativas de algumas organizações que se baseiam principalmente nas informações fornecidas por refugiados que deixaram o país pela fronteira para a China, o que torna “difícil de verificar, porque não há uma metodologia."Se por um lado as declarações dos refugiados não podem ser consideradas como dados científicos, o professor Schirrmacher acredita que é possível saber comparando “quantos campos de detenção há, quantas pessoas estão nesses campos e quantos deles são presos políticos – e os cristãos contam como presos políticos." Sobre os internados, há números da Human Rights Watch, “que estima um total de 600.000 a 700.000 presos," afirma o professor. O número de cristãos teria se mantido entre 10 a 12% deste total, segundo Thomas Schirrmacher. Isso sugere que, atualmente, mais de 80.000 cristãos podem ter desaparecido atrás do arame farpado que cerca os campos de detenção na Coreia do Norte.






O risco da fé










A organização internacional cristã Portas Abertas está ativa em 60 países, com cerca de 1.000 funcionários e teria bons contatos não-oficiais com os cristãos na Coreia do Norte e com os refugiados norte-coreanos.David Atkinson salienta que os cristãos são considerados inimigos do Estado. “Eles são dissidentes políticos, vivem em um Estado totalitário e têm um outro rei. Eles têm Jesus Cristo como seu rei e isso não é bem visto," explica. Exceto em quatro paróquias instaladas pelo governo, desde 1988, na capital Pyongyang, a vida da comunidade cristã seria impossível. Um sofisticado sistema de vigilância por parte da polícia, agentes secretos e comitês de vizinhos força os fiéis à clandestinidade, revela Atkinson. Eles apenas podem viver em círculos residenciais ocultos. “Outros são conectados em grupos de dois, de modo que os riscos sejam menores. E então, podem passear. Parece que estariam falando sobre o tempo, mas eles podem trocar pedidos de oração e estar lá uns para os outros como irmãos e irmãs," diz.




Inteligência secreta a serviço do controle religioso




Para Thomas Schirrmacher não há dúvidas de que “a Coreia do Norte aprendeu com a China dos anos 1960 e 1970, a forma de se infiltrar nas comunidades para obter as informações necessárias."De acordo com Schirrmacher, os refugiados norte-coreanos que estão na região da fronteira chinesa, relatam o quão restritivo é o procedimento do Estado com os cristãos. Muitas vezes, possuir uma Bíblia é suficiente para que toda uma família desapareça em um dos campos de trabalho. Às vezes, os proprietários das Bíblias que se encontram presos nos campos são executados, mas mais frequentemente morrem por meio de trabalhos pesados."O fato de que as pessoas que por isso foram atacadas algum tempo depois já não estejam mais vivas, a este respeito há testemunhas suficientes," garante ele. A fronteira da Coreia do Norte com a China tem mais de 1.400 quilómetros de extensão. Assim, seria possível que os norte-coreanos sempre pudessem deixar o país – de forma considerada ilegal. Eles se tornaram, porém, a principal fonte de informação para os internos norte-coreanos. Disso sabia também o regime. Por isso, o serviço secreto norte-coreano seria ativo também no lado chinês e trabalharia lá, aparentemente com a tolerância da China, para encontrar e trazer de volta os refugiados, explica o professor de Bonn, Thomas Schirrmacher. “Houve também círculos de oração que foram fundados e liderados por agentes da Coreia do Norte para capturar refugiados cristãos do norte,” revela David Atkinson.




Situação um pouco melhor na China (mas nem tanto)!





Na República Popular da China, mais de 50 milhões de chineses estão a praticar a sua fé cristã e a situação dos cristãos é claramente melhor do que na Coreia do Norte. No entanto, muitos cristãos também preferem permanecer incógnitos na China. Eles não querem se conectar às igrejas controladas pelo Estado, arriscando-se à perseguição, à opressão e à prisão. Foi o que vivenciou o pastor Yun. A partir de 1984, ele ficou preso por quatro anos como um suposto contra-revolucionário em um campo para a chamada "reeducação por meio do trabalho". Em 1991, ele foi novamente enviado para o campo de trabalho. Desta vez, pesavam contra o pastor acusações de "perturbar a ordem social", e de "subversão". A terceira prisão ocorreu em 1997. Desta vez, ele se aventurou numa fuga e escapou. Finalmente, o pastor Yun encontrou asilo na Alemanha. Sua biografia "O Homem do Céu" foi traduzida em 50 idiomas e é um dos livros cristãos mais vendidos em todo o mundo.Yun era o chefe de uma igreja doméstica protestante na província de Henan, localizada no norte da China. Essas paróquias se contrapõem às igrejas estatais.




Igrejas domésticas ilegais


 

 

 

 

O artigo 36.º da Constituição chinesa de 1982 (conforme revista em 2018 – conforme China People’s Republic of - 1982 - rev. 2004. Constitute Project), afirma que “os cidadãos da República Popular da China gozam de liberdade de crença religiosa. Nenhum departamento estatal, organização pública ou indivíduo pode forçar as pessoas a acreditarem ou não acreditarem numa religião ou discriminar pessoas com base em crenças religiosas”. O mesmo artigo afirma que o Estado protege as “atividades religiosas normais”. Sem fornecer qualquer definição do que significa “normal”, proíbe claramente o uso da religião em atividades que “perturbem a ordem pública, prejudiquem a saúde dos cidadãos ou interfiram com o sistema educativo estatal”. E afirma que as organizações e atividades religiosas não devem estar “sujeitas a qualquer domínio estrangeiro”. Na prática, o artigo 36.º da Constituição apenas protege as atividades das cinco tradições religiosas oficialmente reconhecidas – Budismo, Taoísmo, Islamismo, Protestantismo e Catolicismo – e apenas as que são regidas por sete associações “patrióticas” aprovadas pelo Estado. A prática ou expressão religiosa fora do aparelho de controle do Estado é ilegal e, nos últimos 70 anos, tem sido alvo de graus variáveis de punição, repressão e perseguição. No dia 1º de fevereiro de 2018, a China adotou um Regulamento dos Assuntos Religiosos mais restritivo, que é uma atualização do regulamento de 2005. As novas normas confinam os fiéis aos locais registrados e “reforçam ainda mais o controle sobre as atividades religiosas” (conforme “Repressed, Removed, Re-educated: The stranglehold on religious life in China”, Christian Solidarity Worldwide, fevereiro de 2020, https://www.csw.org.uk/2020-china-report (acesso em 29 de dezembro de 2020).O objetivo é assegurar que “grupos religiosos, escolas religiosas e locais de atividades e assuntos religiosos não sejam controlados por forças estrangeiras”. As normas também estipulam que a religião não deve pôr em perigo a segurança nacional e impõem mais restrições à comunicação de conteúdos religiosos, escolas religiosas e obras de caridade. Desde março de 2018, a religião tem estado sob a direção do Departamento de Trabalho da Frente Unida, uma agência do Partido Comunista Chinês (CCP), assumindo assim a Administração Estatal dos Assuntos Religiosos. Como consequência, o PCC tem controle direto sobre os assuntos religiosos. (conforme Christian Solidarity Worldwide, “Communist Party takes control of religious affairs”, 22 de março de 2018, https://www.csw.org.uk/2018/03/22/news/3886/article.htm). Em abril de 2018, o Governo chinês publicou um novo Livro Branco intitulado “Políticas e Práticas da China sobre Proteção da Liberdade de Crença Religiosa”. O documento afirma que será dada “orientação ativa” às organizações religiosas para as ajudar a “adaptarem-se à sociedade socialista” e os estrangeiros apenas se podem envolver em atividades religiosas que sejam “autorizadas”. (conforme “Full Text: China’s Policies and Practices on Protecting Freedom of Religious Belief”, Gabinete de Informação do Conselho de Estado, República Popular da China, 4 de abril de 2018, http://english.scio.gov.cn/2018-04/04/content_50811898.htm) O artigo 27.º da Lei Chinesa de Segurança Nacional também se refere à liberdade de religião ou crença. Esta lei tem sido criticada pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, pelo seu “âmbito extraordinariamente amplo” e terminologia vaga, o que, segundo ele, deixa “a porta escancarada para novas restrições aos direitos e liberdades dos cidadãos chineses e para um controle ainda mais apertado da sociedade civil.”(conforme “UN human rights chief says China’s new security law is too broad, too vague”, Gabinete do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR), 7 De julho de 2015, http://www.ohchr.org/EN/NewsEvents/Pages/DisplayNews.aspx?NewsID=16210&LangID=E) Outros regulamentos que podem causar impacto na liberdade religiosa ou de crença incluem o “Documento 9”, isto é, o Comunicado sobre o Estado Atual da Esfera Ideológica(conforme Tradução do Documento 9 do PCC, China File, https://chinadigitaltimes.net/2013/11/chinafile-translation-ccps-document-9/) uma nota do Comitê Central do Gabinete Geral do Partido Comunista, de abril de 2013, e uma nova lei sobre organizações não governamentais estrangeiras, adotada em 2016. O “Documento 9” apresenta os valores “ocidentais”, a democracia constitucional ocidental e a ideia de jornalismo livre no Ocidente como estando em conflito com os valores do Partido Comunista Chinês, alegando igualmente que as petições e cartas apelando à proteção dos direitos humanos resultam de “forças ocidentais anti-China”. A nova Lei das ONG, que entrou em vigor em janeiro de 2017, dá à polícia um poder sem precedentes para restringir o trabalho dos grupos estrangeiros no país e para limitar a capacidade dos grupos locais de receberem financiamento estrangeiro e de trabalharem com organizações estrangeiras. As ONG estrangeiras são obrigadas a ser apoiadas por uma organização governamental chinesa, têm de estar registradas na polícia e têm de estar sob supervisão do Gabinete de Segurança Pública. Os estrangeiros ou as organizações estrangeiras que se considere que estão envolvidos em atividades destinadas a “dividir o Estado, prejudicar a unidade nacional ou subverter o poder do Estado” podem ser detidos, impedidos de sair do país ou deportados (conforme “Fact Sheet on China’s NGO Law”, China File, http://www.chinafile.com/ngo/latest/fact-sheet-chinas-foreign-ngo-law). O "Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia da Igreja Protestante" e a Associação Patriótica Católica Chinesa foram estabelecidos na década de 1950, sob a direção do Partido Comunista da China para isolar as igrejas no país e controlá-las tão completamente quanto possível. Para muitos cristãos, esta interferência política vai longe demais. Também Yun não queria ter nada a ver com esta igreja. Segundo o pastor, "não eram os cristãos que conduziam as igrejas oficiais, mas comunistas que acreditam no marxismo-leninismo".Cristãos como ele, fundaram e até hoje fundam as igrejas domésticas – na clandestinidade. Estas igrejas não são registradas junto ao governo, nem reconhecidas oficialmente e, portanto, são ilegais. A igreja doméstica Shouwang em Pequim, por exemplo, tem mais de 1.000 membros. Foi tolerada por muitos anos. Mas desde 2011, os membros vêm sendo intimidados e perseguidos. O pastor e os anciãos estariam há mais de dois anos em prisão domiciliar, relata Bob Fu, fundador da China Aid, uma organização contra a perseguição de cristãos com base nos Estados Unidos.Nem mesmo as igrejas protestantes oficialmente reconhecidas são poupadas. Recentemente, foi preso o pastor Zhang Shaojie, presidente da Igreja Patriótica local em Puyang, uma cidade na província de Henan. Ele tentava proteger os fiéis da arbitrariedade e da perseguição das autoridades. Além disso, há cada vez mais conflitos entre a Igreja e as autoridades por causa dos reassentamentos forçados, da corrupção e de outras injustiças.






APESAR DE TUDO, Cresce o número de cristãos NA CHINA!




Apesar de todas as dificuldades, o número de cristãos na China está aumentando. Alguns autores calculam em mais de 100 milhões. De acordo com o Escritório Nacional de Assuntos Religiosos, há cerca de 23 milhões de chineses oficialmente registrados como protestantes.Além disso, segundo um estudo realizado pela Academia Chinesa de Ciências Sociais, pelo menos 45 milhões de protestantes estão organizados em igrejas domésticas. O número de católicos na China é estimado em cerca de 12 milhões, diz o padre Anton Weber da organização católica China-Zentrum (Centro-China, na tradução literal), no estado alemão da Renânia do Norte-Vestefália.O número de católicos registrados deve ser em torno de seis milhões, tão alto quanto o das igrejas católicas clandestinas. A China não tem relações oficiais com o Vaticano. E oficialmente, a liderança do Papa sobre a Igreja Católica da Associação Patriótica da China não é reconhecida. Mas, o padre Weber considera isso, no entanto, pura teoria uma vez que "eles rezam pelo Papa, querem permanecer fiéis e não apenas entre os católicos clandestinos, mas também entre os católicos das igrejas oficiais."




Perseguições a clérigos











Isto não foi sempre assim, enfatiza o padre Anton Weber. Houve um tempo em que não era permitido rezar pelo Papa. Quem desobedecia ou não se submetia, era perseguido, diz ele. As perseguições eram dirigidas principalmente contra os clérigos das igrejas cristãs, ou seja, contra padres e bispos. De acordo com o padre, "alguns são condenados a alguns anos de prisão, ou são abusados ou colocados sob prisão domiciliar, ou obrigados a fazer cursos de formação similares a uma lavagem cerebral." Vários padres e bispos – sobretudo das igrejas clandestinas – estão atualmente sob custódia, afirma o padre Weber. Recentemente, Dom Liu Guandong da Diocese de Yixian morreu com mais de 90 anos de idade. Ele passou 30 anos na prisão. Em 1981, foi libertado, mas permaneceu sob forte observação. Desde 1997, estava escondido. "Liu rejeitou qualquer tipo de compromisso com as autoridades," conta Weber que conhece muitos destinos semelhantes. A reforma da economia e a consequente abertura da República Popular da China levou a um certo abrandamento. Mas, quanto à política religiosa do Partido Comunista, Bob Fu da China Aid não vê uma mudança fundamental. Atualmente, o pastor Yun vive em Frankfurt. Ele mantém contato com sua igreja doméstica evangélica na província de Henan pela internet, porque não pode voltar para a China.

 

 



Fonte:https://www.dw.com/pt-002/a-dif%C3%ADcil-vida-dos-crist%C3%A3os-na-coreia-do-norte-e-na-china/a-17445180

 

 



Religião em Cuba




 


 




A religião prevalecente de Cuba é o Cristianismo, principalmente Catolicismo romano, embora em alguns casos seja profundamente modificada e influenciada pelo sincretismo. Uma religião sincrética comum é Santería, que combinou a religião iorubá dos escravos africanos com Catolicismo e algumas vertentes indígenas americanas; mostra semelhanças com a Umbanda e tem recebido um grau de apoio oficial. A Igreja Católica Apostólica Romana estima que 60% da população é católica,[2] mas apenas 5% desses 60% frequentam regularmente a missa,[3] enquanto fontes independentes estimam que apenas 1,5% da população o faz.[4] O país também é o segundo em quantidade total de espíritas.[5].A quantidade de membros em igrejas Protestantes é estimada em 5 por cento e inclui Batistas, Pentecostais, Testemunhas de Jeová, Adventistas do Sétimo Dia, Presbiterianos, Anglicanos, Episcopaliana, Metodistas, Sociedade Religiosa de Amigos (Quakers), e Luterana. Outros grupos incluem a Igreja Ortodoxa, Muçulmanos, Judeus, Budistas, Fé Bahá'í, e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmons). A imigração chinesa trouxe o Budismo, Confucionismo e Taoísmo. O restante da população é ou não praticante de qualquer religião particular, ateu ou agnóstico.[6]






Geografia RELIGIOSA PÓS REVOLUÇÃO










Após a Revolução de 1959, Cuba se tornou oficialmente um ateísmo de estado e a prática religiosa restrita. De 1959 a 1961 oitenta por cento dos padres católicos e ministros protestantes profissionais deixaram Cuba para os Estados Unidos. As relações entre o novo governo e congregações foram tensas, o novo governo cubano era muito restrito e suspeitava de operações da igreja, culpando-os de colaboração com a CIA durante a Invasão da Baía dos Porcos e armazenamento de armas prevendo uma "contra-revolução".As relações do governo de Fidel Castro com a Igreja Católica têm passado por momentos distintos. Até há alguns anos, os católicos não podiam fazer parte do Partido Comunista de Cuba, atualmente não é assim, e vários membros do Conselho de Igrejas de Cuba são deputados. É habitual que as igrejas sejam aproveitadas para realizar atividades comunitárias. Desde 1992, as restrições foram flexibilizadas e desafios diretos pelas instituições estatais para a direita para se liberar um pouco, embora a igreja ainda enfrente restrições de escrita e comunicação eletrônica, e só podem aceitar doações de estado de fontes de financiamento aprovadas.A Igreja Católica Romana é composta pela Conferência dos Bispos Católicos de Cuba (COCC), liderada por Jaime Lucas Ortega y Alamino, o Cardeal Arcebispo de Havana. Tem onze dioceses, 56 ordens de freiras e 24 ordens de sacerdotes. Em janeiro de 1998, Papa João Paulo II faz uma histórica visita à ilha, a convite do governo cubano e a Igreja Católica. Em 2004, a primeira igreja ortodoxa em Cuba é aberta durante uma cerimónia oficial na presença de Raul Castro.[7].Grande parte da cultura cubana mostra a influência dos sincretismos como a santeria, que interpreta os santos católicos como divindades africanas da religião iorubá.






Outras tradições religiosas PRESENTES EM CUBA







O processo da formação das distintas religiões em Cuba está marcado principalmente pelo sincretismo religioso. Esta baseia-se na ligação de várias religiões e culturas, que basicamente derivam das religiões africanas e do catolicismo espanhol. Antes de 1742 a religião em Cuba era muito primitiva. Os nativos tinham alguns rituais simples para atrair a chuva e melhorar as culturas. Em virtude de não haver um idioma desenvolvido entre os grupos nativos que povoavam a ilha pesquisadores basearam-se em restos encontrados nas zonas montanhosas como pequenos ídolos de pedra ou madeira, para afirmar que adoravam alguns elementos da natureza como a água e o fogo.






Religiões africanas





É registrado que no período compreendido entre 1801-1865 foi a maior entrada de escravos em Cuba. Como resultado, essas pessoas que tiveram seus costumes arrebatados, cultura e ideologias se veem praticamente obrigadas a resgatar de alguma forma suas tradições. Esta forma não é outra que o sincretismo religioso. Aos escravos era proibido praticar sua religião e eram obrigados a reverenciar aos santos católicos, por isso começaram a denominar estes santos como seus próprios ídolos, por exemplo Santa Bárbara é também conhecida como Xangô, la Virgen de la Caridad é chamada de Oxum etc. Embora a sociedade cubana ser oficialmente formada de ateus, uma grande proporção da população prática Santeria ou Regla de OchaEstas são religiões consideradas por alguns como politeísta, que cada pessoa que nasce estaria sob a proteção de um santo ou Orixá que devem reverenciar por vida através de alguns sacrifícios. Estes sacrifícios baseiam-se na oferenda de algum tipo de comida correspondente ao Orixá, tocar o instrumento que lhe agrada, e inclusive dançar para seu santo. Os sacerdotes desta religião são conhecidos como santeros ou santeras, e a autoridade superior é ocupada pelos babalaôs da Regla de Ocha, aqueles que são sacerdotes especializados que realizam estudos e depois de uma série de rituais alcançam esta posição de preferência.




Sincretismo RELIGIOSO




A Santería foi desenvolvida fora das tradições iorubás, um dos povos africanos que foram importados para Cuba durante os séculos 16 a 19 para trabalhar nas plantações de cana de açúcar. A Santeria combina elementos do cristianismo e das crenças da África Ocidental e, como tal, tornou possível para os escravos manter as suas crenças tradicionais, enquanto mostravam praticar o catolicismo.La Virgen de la Caridad del Cobre (Nossa Senhora da Caridade) é a padroeira de Cuba, e é muito venerada pelo povo cubano e vista como um símbolo de Cuba. Na Santeria, ela foi sincretizada com a deusa Oxum. O importante festival religioso "La Virgen de la Caridad del Cobre" é celebrado anualmente pelos cubanos em 8 de setembro. Outras religiões são praticadas Palo Monte, e Abacua, que têm grande parte da sua liturgia em línguas africanas.




Referências




1.     Religion in Cuba.

2.     «International Religious Freedom Report 2009: Cuba». US State Department. Outubro de 2009. Consultado em 16 de julho de 2010. Arquivado do original em 30 de novembro de 2009

3.     "Comunidades de Fe en Cuba: Primera parte de la serie de fondo de WOLA sobre la religión en Cuba" Washington Office on Latin America, março 2012

4.     "Cada uno en lo suyo, con coincidencias y discrepancias", La Arena (Argentina), 29-03-2012

5.     «O Espiritismo em Cuba». Portal do Espírito. Consultado em 1 de julho de 2020

6.     International Religious Freedom Report 2008:Cuba. Estados Unidos - Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor (21 de dezembro de 2008). Este artigo incorpora texto a partir desta fonte, que está no domínio público.

7.     http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/americas/7679319.stm

 




Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_em_Cuba







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