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As velhas táticas da esquerda que tem favorecido o "progressismo amoral" e abalado o conservadorismo – Como combater eficazmente?

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 14 de janeiro de 2023 | 14:58

 


 

 

 

Não quero prejulgar ninguém, dizendo que toda pessoa de esquerda é mau caráter. Partido político e opção religiosa não define caráter. Creio que existem em seu meio pessoas sinceras e bem intencionadas. O problema é que a sinceridade não é o critério único da verdade, pois uma pessoa, ou grupo, podem estar sinceramente enganados(as) por manipulações argumentativas. Quando a esquerda não recebe o apoio eleitoral — ou mesmo espontâneo, como passeatas de rua — daqueles indivíduos cujos interesses ela acredita representar, ela rapidamente se entrega ao discurso arrogante e elitista de que o pobre que não a apoia é "burro", "ignorante" e "alienado", pois está indo contra seus próprios interesses. A lógica é simples: dado que a esquerda supostamente defende o aumento da tributação sobre os ricos para repassar o dinheiro aos mais pobres — tanto diretamente, via assistencialismo, quanto indiretamente, via educação e saúde "públicas" —, então todo pobre, por definição, tem de apoiar a esquerda, que seria composta por superiores seres abnegados e salvadores. É claro que não é toda a esquerda que adota esta postura de desdém geral pelos indivíduos que "não sabem votar", mas é recorrente encontrar estes tipos nas redes sociais. (e isso é um fenômeno mundial: na Espanha, uma proeminente figura pública recentemente xingou os trabalhadores que não votam na esquerda espanhola).












Essa afirmação de que um pobre de direita é um tolo — para colocar em tons mais leves — parte de duas premissas extremamente discutíveis:




1)-A primeira premissa é a de que "ser de direita" — no caso, defender uma política econômica que não atente contra a livre iniciativa — é prejudicial para os pobres.





2)- A segunda premissa é a de que os pobres deveriam votar de acordo com seus interesses diretos, e não de acordo com princípios morais gerais e imparciais.









A primeira pergunta a se fazer e responder é: seria do interesse dos pobres atentar contra a livre iniciativa?









No curto prazo, uma política de alta tributação e redistribuição até poderia ser do seu interesse, pois o pobre ganharia renda imediata à custa do confisco do capital que foi imobilizado pelo capitalista. No longo prazo, porém, há o alto risco de que o capitalista espoliado deixe de reinvestir esse capital, o que faria com que a economia se descapitalizasse e, consequentemente, fossem reduzidos os investimentos, as contratações e, consequentemente, os salários, o que prejudicaria acima de tudo o mais pobre, que passaria a ter um menor padrão de vida. Capital e trabalho não são necessariamente fatores substitutivos e concorrentes. Ao contrário: eles se complementam e cooperam para se enriquecer mutuamente. Trabalho e capital não são inimigos; são aliados.










Já a segunda premissa acaba se revelando a mais interessante, pois quem a defende nem sequer se dá ao trabalho de analisar as implicações de sua própria postura, a saber: dizer que um pobre tem de votar na esquerda (porque seus interesses são defendidos pela esquerda) significa equiparar moralidade e justiça a interesse próprio.Ora, seria possível que os pobres (ou qualquer outra pessoa de qualquer classe social) agissem não exclusivamente por interesses materiais, mas também por critérios mais gerais e abstratos de justiça e moralidade? Para a esquerda, é impossível. Imagine um pobre que tenha a opção de roubar a carteira de seu vizinho mais rico sem que ninguém possa descobrir, ou mesmo suspeitar. Deveria este pobre efetuar o roubo? Fazê-lo, sem dúvidas, seria uma demonstração de seu interesse próprio: seu bem-estar material aumentaria à custa do de seu vizinho mais rico. Consequentemente, se justiça e moralidade forem sinônimos de interesse pessoal — como afirma a esquerda para o caso eleitoral dos pobres —, então devemos concluir que sim, este pobre deveria roubar a carteira do vizinho. Mais ainda: se ele não o fizer, será um direitista tolo.Entretanto, tão logo constatamos que a questão da justiça e da moralidade não está restrita a um estrito interesse material egoísta, deveria então resultar de todo compreensível, e sensato, que este pobre declinará de roubar a carteira do vizinho mais rico. Não é que ele seja um direitista tolo; ele é simplesmente uma pessoa íntegra, honesta e justa para com seu vizinho.Exatamente o mesmo raciocínio se aplica ao pobre que se opõe a espoliar, por meio do estado, os empresários ou os ricos, mesmo quando este esbulho poderia lhe redundar em um benefício social de curto prazo: quem se opõe a algo que o beneficia porque acredita ser injusto não é um tolo direitista, mas sim uma pessoa que coloca suas convicções à frente de seu interesse próprio. Consequentemente, toda a sociedade está melhor por conviver com uma pessoa íntegra e honesta. É claro que podemos debater se tais convicções são reais ou se, como parece acreditar a esquerda, derivam de uma falsa consciência da realidade ou de uma falsa "consciência de classe". No entanto, mesmo nestes casos, o pobre que não vota na esquerda estaria sobrepondo seu ideal imparcial de justiça a seus interesses egoístas — algo que não deveria ser criticado, mas sim aplaudido.Em vez de insultar os pobres que não se mostram atraídos pela ideia de esbulhar terceiros para repartir o botim, a esquerda deveria tentar persuadi-los da superioridade de suas ideias e valores (os quais têm sido rechaçados).O desdém, neste caso, diz muito mais a respeito do desdenhador do que do desdenhado.

 

 

 

A mentalidade da esquerda e seus estragos sobre os mais pobres

 







 

Quando adolescentes criminosos e assassinos são rotulados de "jovens problemáticos" por pessoas que se identificam como sendo de esquerda, isso nos diz mais sobre a mentalidade da própria esquerda do que sobre esses criminosos violentos propriamente ditos.Raramente há alguma evidência de que os criminosos sejam meramente 'problemáticos', e frequentemente abundam evidências de que eles na realidade estão apenas se divertindo enormemente ao cometer seus atos criminosos sobre terceiros.Por que então essa desculpa já arraigada?  Por que rotular adolescentes criminosos de "jovens problemáticos" e supor que maníacos homicidas são meros "doentes". Pelo menos desde o século XVIII a esquerda vem se esforçando para não lidar com o simples fato de que a maldade existe — que algumas pessoas simplesmente optam por fazer coisas que elas sabem de antemão serem erradas.  Todo o tipo de desculpa, desde pobreza até adolescência infeliz, é utilizada pela esquerda para explicar, justificar e isentar a maldade.Todas as pessoas que saíram da pobreza ou que tiveram uma infância infeliz, ou ambas, e que se tornaram seres humanos decentes e produtivos, sem jamais praticarem atos violentos, são ignoradas pela esquerda, que também ignora o fato de que a maldade independe da renda e das origens, uma vez que ela também é cometida por gente criada na riqueza e no privilégio, como reis, conquistadores e escravocratas.










Logo, por que a existência do mal sempre foi um conceito tão difícil para ser aceito por muitos da esquerda?  O objetivo básico da esquerda sempre foi o de mudar as condições externas da humanidade.  Mas e se o problema for interno?  E se o verdadeiro problema for a perversidade dos seres humanos?Rousseau negou esta hipótese no século XVIII e a esquerda a vem negando desde então.  Por quê?  Autopreservação.  Afinal, se as coisas que a esquerda quer controlar — instituições e políticas governamentais — não são os fatores definidores dos problemas do mundo, então qual função restaria à esquerda?









Reconheço que "políticos e fraldas, devem ser sempre trocados de tempos em tempos, sempre pelo mesmo motivo..." Também, não podemos cometer o erro de subordinar a luta em defesa das igualdades sociais, à simples  mudanças nas estruturas injustas de nossa sociedade, pois não adianta trocar o exterior, se o interior continua o mesmo. Qualquer pessoa que entrar para governar essa nação com pessoas inescrupulosas e um falido sistema politico governamental, nunca conseguirá trabalhar serio neste país, muito menos promover seu desenvolvimento continuado. Não se põe vinho novo e odres velhos! De nada adianta colocar um presidente novo em um país de velhacos! O congresso Brasileiro ao invés de ficar na mídia como maquiadores de uma realidade utópica, parecendo viverem em outro mundo (e vivem mesmo, pois não estamos no mesmo barco, mesmo debaixo da mesma tempestade, o barco deles é melhor!) - deveriam trabalhar para mudar o sistema que aí está, e não enganando o povo. O processo de mudanças é muito mais profundo do que uma simples mudança de presidente. Santo Anselmo dizia que é possível transformar as estruturas com santidade, jamais o contrário. Não adianta melhorar as condições internas do navio se ele navega em direção ao iceberg. Para evitar o naufrágio precisamos mudar a rota do navio, e não simplesmente mudar de navio. Já dizia Soren kierkegaard: "o mundo hoje são como pessoas navegando em um navio cruzeiro, onde não mais importa seu destino, mas apenas o que vai ser servido no cardápio". O ser humano deve trabalhar no equilíbrio, precisa da perna direita e da esquerda para caminhar. Paremos com estas polarizações de coxinhas e mortadelas que não levam a nada, mas aproveitemos o que de bom cada um tem a oferecer. Nem tanto um, nem tanto outro, precisamos dos dois. O que vemos hoje, são homens injustos, que fazem estruturas injustas. Se não mudar o coração do homem, não adianta mudar as estruturas. Claro que é um trabalho de longo prazo, com mudanças de culturas e paradigmas velhos e enraizados. Quando você só ataca, gera rejeição e afastamento. Para um dedo que acusa, três voltam-se contra nós em nossa mão. A questão é fazer o pêndulo chegar ao meio. De nada adianta mudar suas atitudes se você não muda seus pensamentos. Mudanças acontecem dentro para fora e não de fora para dentro. A pergunta é: até quando vamos ficar querendo trocar apenas a coleira (partidos, regimes de governos, parlamentarismo, presidencialismo, Comunismo ou capitalismo) e mantendo o mesmo Cachorro (corrompido)? Entendam de uma vez por todas: Para o povão, independente de crenças e ideologias, não importa a cor do gato, mas o que importa é que ele der conta dos ratos.









E se fatores como a família, a cultura e as tradições exercerem mais influência positiva do que as novas e iluminadas "soluções" governamentais que a esquerda está constantemente inventando?  E se a busca pelas "raízes da criminalidade" não for nem minimamente tão eficaz quanto retirar criminosos de circulação?  As estatísticas ao redor do mundo mostram que as taxas de homicídio estavam em declínio durante as décadas em que vigoravam as velhas e tradicionais práticas tão desdenhadas pela intelligentsia esquerdista.  Já quando as novas e brilhantes ideias da esquerda ganharam influência, no final da década de 1960, a criminalidade e violência urbana dispararam. O que houve quando ideias antiquadas sobre sexo foram substituídas, ainda na década de 1960, pelas novas e brilhantes ideias da esquerda, as quais foram introduzidas nas escolas sob a alcunha de "educação sexual" e que supostamente deveriam reduzir a gravidez na adolescência e as doenças sexualmente transmissíveis?  Tanto a gravidez na adolescência quanto as doenças sexualmente transmissíveis vinham caindo havia anos.  No entanto, esta tendência foi subitamente revertida na década de 1960 e atingiu recordes históricos.






Desarmamento










Uma das mais antigas e mais dogmáticas cruzadas da esquerda é aquela em prol do desarmamento.  Aqui, novamente, o enfoque está nas questões externas — no caso, nas armas.Se as armas de fato fossem o problema, então leis de controle de armas poderiam ser a resposta.  Mas se o verdadeiro problema são aquelas pessoas malvadas que não se importam com a vida de outras pessoas — e nem muito menos para as leis —, então o desarmamento, na prática, fará apenas com que pessoas decentes e cumpridoras da lei se tornem ainda mais vulneráveis perante pessoas perversas. Dado que a crença no desarmamento sempre foi uma grande característica da esquerda desde o século XVIII, em todos os países ao redor do mundo, seria de se imaginar que, a esta altura, já haveria incontáveis evidências dando sustentação a esta crença.  No entanto, evidências de que o desarmamento de fato reduz as taxas de criminalidade em geral, ou as taxas de homicídio em particular, raramente são mencionadas por defensores do controle de armas.  Simplesmente se pressupõe, de passagem, que é óbvio que leis mais rigorosas de controle de armas irão reduzir os homicídios e a criminalidade. No entanto, a crua realidade não dá sustento a esta pressuposição.  É por isso que são os críticos do desarmamento que se baseiam em evidências empíricas, todas elas magnificamente coletadas nos livros "More Guns, Less Crime", de John Lott, e "Guns and Violence", de Joyce Lee Malcolm.Mas que importância têm os fatos perante a visão inebriante e emotiva da esquerda? O que importa é a utopia sentimentalista e não a realidade.






promoção, ou mera proteção paternalista dos Pobres?












A esquerda sempre se arrogou a função de protetora dos "pobres".  Esta é uma de suas principais reivindicações morais para adquirir poder político.  Porém, qual a real veracidade desta alegação?É verdade que líderes de esquerda em vários países adotaram políticas assistencialistas que permitem aos pobres viverem mais confortavelmente em sua pobreza.  Mas isso nos leva a uma questão fundamental: quem realmente são "os pobres"? Se você se baseia em uma definição de pobreza inventada por burocratas, como aquela que inclui um número de indivíduos ou de famílias abaixo de algum nível de renda arbitrariamente estipulado pelo governo, então realmente é fácil conseguir estatísticas sobre "os pobres".  Elas são rotineiramente divulgadas pela mídia e gostosamente adotadas por políticos.  Mas será que tais estatísticas têm muita relação com a realidade?Houve um tempo em que "pobreza" tinha um significado concreto — uma quantidade insuficiente de comida para se manter vivo, ou roupas e abrigos incapazes de proteger um indivíduo dos elementos da natureza.  Hoje, "pobreza" significa qualquer coisa que os burocratas do governo, que inventam os critérios estatísticos, queiram que signifique.  E eles têm todos os incentivos para definir pobreza de uma maneira que abranja um número suficientemente alto de pessoas, pois isso justifica mais gastos assistencialistas e, consequentemente, mais votos e mais poder político.Em vários países do mundo, não são poucas as pessoas que são consideradas pobres, mas que, além de terem acesso a vários bens de consumo que outrora seriam considerados luxuosos — como televisão, computador e carro —, são também muito bem alimentadas (em alguns casos, até mesmo apresentam sobrepeso).  No entanto, uma definição arbitrária de palavras e números concede a essas pessoas livre acesso ao dinheiro dos pagadores de impostos.Esse tipo de "pobreza" pode facilmente vir a se tornar um modo de vida, não apenas para os "pobres" de hoje, mas também para seus filhos e netos.Mesmo quando esses indivíduos classificados como "pobres" têm o potencial de se tornar membros produtivos da sociedade, a simples ameaça de perder os benefícios assistencialistas caso consigam um emprego funciona como uma espécie de "imposto implícito" sobre sua renda futura, imposto este que, em termos relativos, seria maior do que o imposto explícito que incide sobre o aumento da renda de um milionário.Em suma, as políticas assistencialistas defendidas pela esquerda tornam a pobreza mais confortável ao mesmo tempo em que penalizam tentativas de se sair da pobreza.  Exceto para aqueles que acreditam que algumas pessoas nascem predestinadas a serem pobres para sempre, o fato é que a agenda da esquerda é um desserviço para os mais pobres, bem como para toda a sociedade.  Ao contrário do que outros dizem, a enorme quantia de dinheiro desperdiçada no aparato burocrático necessário para gerenciar todas as políticas sociais não é nem de longe o pior problema dessa questão.Se o objetivo é retirar pessoas da pobreza, há vários exemplos encorajadores de indivíduos e de grupos que lograram este feito, e nos mais diferentes países do mundo.Milhões de "chineses expatriados" emigraram da China completamente destituídos e quase sempre iletrados.  E isso ocorreu ao longo dos séculos.  Independentemente de para onde tenham ido — se para outros países do Sudeste Asiático ou para os EUA —, eles sempre começaram lá embaixo, aceitando empregos duros, sujos e frequentemente perigosos.Mesmo sendo frequentemente mal pagos, estes chineses expatriados sempre trabalhavam duro e poupavam o pouco que recebiam.  Era uma questão cultural.  Vários deles conseguiram, com sua poupança, abrir pequenos empreendimentos comerciais.  Por trabalharem longas horas e viverem frugalmente, eles foram capazes de transformar pequenos negócios em empreendimentos maiores e mais prósperos.  Eles se esforçaram para dar a seus filhos a educação que eles próprios não conseguiram obter.Já em 1994, os 57 milhões de chineses expatriados haviam criado praticamente a mesma riqueza que o bilhão de pessoas que viviam na China.Variações deste padrão social podem ser encontradas nas histórias de judeus, armênios, libaneses e outros emigrantes que se estabeleceram em vários países ao redor do mundo — inicialmente pobres, foram crescendo ao longo de gerações até atingirem a prosperidade.  Raramente recorreram ao governo, e quase sempre evitaram a política ao longo de sua ascensão social.Tais grupos se concentraram em desenvolver aquilo que economistas chamam de "capital humano" — seus talentos, habilidades, aptidões e disciplina.  Seus êxitos frequentemente ocorreram em decorrência daquelas palavras que a esquerda raramente utiliza em seus círculos refinados: "trabalho, deveres, mérito, recompensa e economia". Em praticamente todos os grupos sociais e étnicos, existem indivíduos que seguem padrões similares para ascenderem da pobreza à prosperidade.  Mas o número desses indivíduos em cada grupo faz uma grande diferença para a prosperidade ou a pobreza destes grupos como um todo.A agenda da esquerda — promover a inveja e o ressentimento ao mesmo tempo em que vocifera exigindo ter "direitos" sobre o que outras pessoas produziram — é um padrão que tem se difundido em vários países ao redor do mundo.Esta agenda raramente teve êxito em retirar os pobres da pobreza.  O que ela de fato logrou foi elevar a esquerda a cargos de poder e a posições de autoexaltação — ao mesmo tempo em que promovem políticas com resultados socialmente contraproducentes.





A arrogância da infalibilidade ideológica











É difícil encontrar um esquerdista que ainda não tenha inventado uma nova "solução" para os "problemas" da sociedade.  Com frequência, tem-se a impressão de que existem mais soluções do que problemas.  A realidade, no entanto, é que vários dos problemas de hoje são resultado das soluções de ontem.No cerne da visão de mundo da esquerda jaz a tácita presunção de que pessoas imbuídas de elevados ideais e princípios morais — como os esquerdistas — sabem como tomar decisões para outras pessoas de forma melhor e mais eficaz do que estas próprias pessoas.Esta presunção arbitrária e infundada pode ser encontrada em praticamente todas as políticas e regulamentações criadas ao longo dos anos, desde renovação urbana até serviços de saúde.  Pessoas que nunca gerenciaram nem sequer uma pequena farmácia — muito menos um hospital — saem por aí jubilosamente prescrevendo regras sobre como deve funcionar o sistema de saúde, impondo arbitrariamente seus caprichos e especificidades a médicos, hospitais, empresas farmacêuticas e planos de saúde.Uma das várias cruzadas internacionais empreendidas por intrometidos de esquerda é a tentativa de limitar as horas de trabalho de pessoas de outros países — especialmente países pobres — em empresas operadas por corporações multinacionais.  Um grupo de monitoramento internacional se autoatribuiu a tarefa de garantir que as pessoas na China não trabalhem mais do que as legalmente determinadas 49 horas por semana.Por que grupos de monitoramento internacional, liderados por americanos e europeus abastados, imaginam ser capazes de saber o que é melhor para pessoas que são muito mais pobres do que eles, e que possuem muito menos opções, é um daqueles insondáveis mistérios que permeiam a intelligentsia.Na condição de alguém que saiu de casa aos 17 anos de idade, sem ter se formado no colégio, sem experiência no mercado de trabalho, e sem habilidades específicas, passei vários anos de minha vida aprendendo da maneira mais difícil o que realmente é a pobreza.  Um dos momentos mais felizes durante aqueles anos ocorreu durante um breve período em que trabalhei 60 horas por semana — 40 horas entregando telegramas durante o dia e 20 horas trabalhando meio período em uma oficina de usinagem à noite.Por que eu estava feliz?  Porque antes de encontrar estes dois empregos eu havia gasto semanas procurando desesperadamente qualquer emprego.  Minha escassa poupança já havia evaporado e chegado literalmente ao meu último dólar quando finalmente encontrei o emprego de meio período à noite em uma oficina de usinagem.Passei vários dias tendo de caminhar vários quilômetros da pensão em que morava no Harlem até a oficina de usinagem, que ficava imediatamente abaixo da Ponte do Brooklyn, e tudo para poupar este último dólar para poder comprar pão até finalmente chegar o dia de receber meu primeiro salário.Quando então encontrei um emprego de período integral — entregar telegramas durante o dia —, o salário somado dos dois empregos era mais do que tudo que eu já havia ganhado antes.  Foi só então que pude pagar a pensão, comer e utilizar o metrô para ir ao trabalho e voltar.Além de tudo isso, ainda conseguia poupar um pouco para eventuais momentos difíceis.  Ter me tornado capaz de fazer isso era, para mim, o mais próximo do nirvana a que já havia chegado.  Para a minha sorte, naquela época não havia nenhum intrometido de esquerda querendo me impedir de trabalhar mais horas do que eu gostaria.Havia um salário mínimo, mas, como o valor deste havia sido estipulado em 1938, e estávamos em 1949, seu valor já havia se tornado insignificante em decorrência da inflação.  Por causa desta ausência de um salário mínimo efetivo, o desemprego entre adolescentes negros no ano de 1949, que foi um ano de recessão, era apenas uma fração do que viria a ser até mesmo durante os anos mais prósperos desde a década de 1960 até hoje.À medida que os moralmente ungidos passaram a elevar o salário mínimo, a partir da década de 1950, o desemprego entre os adolescentes negros disparou.  Hoje, já estamos tão acostumados a taxas tragicamente altas de desemprego neste grupo, que várias pessoas não fazem a mais mínima ideia de que as coisas nem sempre foram assim — e muito menos que foram as políticas da esquerda intrometida que geraram tais consequências catastróficas.Não sei o que teria sido de mim caso tais políticas já estivessem em efeito em 1949 e houvessem me impedido de encontrar um emprego antes de meu último dólar ser gasto.Minha experiência pessoal é apenas um pequeno exemplo do que ocorre quando suas opções são bastante limitadas.  Os prósperos intrometidos da esquerda estão constantemente promovendo políticas — como encargos sociais e trabalhistas — que reduzem ainda mais as poucas opções existentes para os pobres.  Quando não reduzem empregos, tais políticas afetam sobremaneira seus salários.Parece que simplesmente não ocorre aos intrometidos que as corporações multinacionais estão expandindo as opções para os pobres dos países do terceiro mundo, ao passo que as políticas defendidas pela esquerda estão reduzindo suas opções.Os salários pagos pelas multinacionais nos países pobres normalmente são muito mais altos do que os salários pagos pelos empregadores locais.  Ademais, a experiência que os empregados ganham ao trabalhar em empresas modernas transforma-os em mão-de-obra mais valiosa, e fez com que na China, por exemplo, os salários passassem a subir a porcentagens de dois dígitos anualmente. Nada é mais fácil para pessoas diplomadas do que imaginar que elas sabem mais do que os pobres sobre o que é melhor para eles próprios.  Porém, como alguém certa vez disse, "um tolo pode vestir seu casaco com mais facilidade do que se pedisse a ajuda de um homem sábio para fazer isso por ele".

 



 

Os VELHOS ataques infundados da esquerda


 








 

Por Eduardo Moreira

 




A velha tática de deturpar uma ideia, um discurso, um conceito — normalmente radicalizando-o e simplificando-o— e atribuindo o posicionamento absurdo a um personagem. Depois é só repetir varias vezes o discurso e desfrutar dos louros políticos da tática desonesta e injusta. Na política, mais do que em qualquer lugar, os fins justificam quaisquer meios. A esquerda usa e abusa desta velha tática e infelizmente, muitos continuam caindo nela. 




Ataque da esquerda: "Os empresários são indivíduos cruéis que exploram a indefesa classe trabalhadora"




 





O fato: O Brasil é um dos países do mundo com maior taxa de mortalidade de empresas. Quase uma em cada três (dados SEBRAE SP) não chegam a completar seu primeiro ano. Ser empresário no Brasil é, antes de tudo, assumir um risco absolutamente desproporcional entre as possibilidades de sucesso e fracasso. Além de ter todos os custos de abertura, manutenção e fechamento da empresa, os donos das empresas tem também um dever legal, indelével, de pagar mensalmente no dia combinado o salário de seus funcionários. Um dever do empresário e um direito do trabalhador. São estes empresários que aceitam colocar em risco suas posses, seu tempo e sua reputação que movem a roda que sustenta toda a massa trabalhadora e põe o pão na mesa dos brasileiros. Demonizá-los de uma forma genérica é de uma desonestidade intelectual sem tamanho. O Brasil é um país onde os empresários estão mais para explorados do que para exploradores.





Ataque da esquerda: "Os bancos são o câncer do capitalismo, que funciona primordialmente em prol do sistema financeiro"













O fato: Existem bancos em todos os regimes! Na China comunista por exemplo, o Banco da China atua administrando bilhões de Yuans de pessoas e empresas através de operações de empréstimos e depósitos a vista e a prazo. Cobram juros também. É assim também no não menos comunista Vietnã onde milhões de dólares circulam diariamente no VietinBank e outros bancos por meio da moeda local, o Dong . Até Cuba, acreditem, tem bancos! E todos eles funcionam de maneira muito parecida com os daqui. Uma das maiores forças da economia brasileira é ter seu sistema bancário e de pagamentos entre os mais evoluídos do mundo. Não devemos transformar em problema o que é uma vantagem competitiva brasileira em relação a outros países. É inegável, porém, que por ser um segmento relevante da economia, os bancos possuem uma voz política grande e não raramente criam condições de mercado que inibem o surgimento de novas alternativas e competidores prejudicando o cidadão comum. Há muito a se melhorar no sentido de criar um sistema financeiro mais justo e menos oneroso para o brasileiro. O que é muito diferente de colocar os bancos como a explicação para as injustiças dos regimes capitalistas.





Ataque da esquerda: "O governo paga os juros da divida para agradar aos banqueiros. Os juros deveriam parar de ser pagos já!"





O fato: Quase todos os investidores que tem aplicações em renda fixa estão recebendo juros pagos pelo governo. Direta ou indiretamente. Mesmo os que investem na poupança, por exemplo! Isso porque, os bancos que recebem depósitos a prazo de seus correntistas tem que rentabilizar seu dinheiro para poder pagá-los, e a maneira mais comum é através da compra de títulos de dívida do governo. Os juros do governo são pagos para todos que financiam suas atividades, e uma boa parte deles (quando seguimos a cadeia dos investimentos até a sua origem) são os investidores pessoas físicas. É, primeiro, incorreto atribuir o interesse dos juros altos aos banqueiros. Quando o Brasil teve a chance de trazer sua taxa de juros a níveis abaixo de 10%, os bancos quase todos apresentaram lucros recordes. Numa economia aberta, os juros são o resultado de um equilíbrio que precisa ser atingido para financiar as atividades do país. Se o país tem menos credibilidade e uma economia fraca, os juros tendem a ser maiores. Se deixa de pagá-los uma vez, a famosa moratória, então em todas as outras vezes em que precisar de dinheiro terá de pagar mais ainda. A lista não tem fim. E não é a intenção do artigo esgotá-la. A ideia era querer trazer à razão os leitores para que saiam da armadilha criada pelos agentes políticos que aprisionam as pessoas em caixas herméticas com rótulos de esquerda e direita. Estudem os problemas do país. Façam suas próprias analises. E não escolham ideologias prontas como se escolhe um combo numa cadeia de fast food. Politico com fritas não cai nunca bem.

 

 

 

Não deixe a política destruir seus ideais - cinco motivos por que ela é garantia de frustração











Para começar, jamais sonhe com qualquer mudança positiva gerada pelo estado.A pergunta é constante nos círculos libertários: para tentar girar o fiel da balança em direção a uma sociedade mais livre, o indivíduo deve se engajar na política ou deveria ele se concentrar na educação, na cultura e em outras formas de mudança? A resposta, obviamente, varia de pessoa para pessoa. Eis a minha: engajar-se politicamente é aceitável. Votar também é aceitável e compreensível. Idem para torcer por um determinado resultado eleitoral. Mas há uma constante tentação de se ir longe demais no quesito da agitação partidária. Colocar todas as suas esperanças em partidos políticos e no poder é frustração garantida: trata-se de um deus que inevitavelmente irá falhar.A política, da maneira como é convencionalmente entendida, não é uma maneira efetiva de mudar o mundo. Suas eventuais vitórias serão pírricas caso não sejam precedidas de uma profunda mudança ideológica na população.Na melhor das hipóteses, de pouco adiantará a ascensão ao poder de um governo genuinamente comprometido com o liberalismo se a população não estiver ideologicamente preparada para isso. Na primeira tentativa de reforma ou mudança, a pressão contrária será enorme. E, sem apoio popular, nada dura.











Já na mais realista das hipóteses, a política é extenuante. Ela pode esgotar todos os seus ideais, acabar com suas esperanças e até mesmo lhe corromper moralmente. Para as pessoas mais jovens genuinamente interessadas em reduzir as injustiças, construir um arcabouço mais favorável para a liberdade e mudar o cenário para melhor, há maneiras mais efetivas.




Os cinco principais problemas com a política





1. A política não é verdadeira!




A maioria dos livros de história, bem como a maioria das aulas de ciência política, exagera acentuadamente o papel que as lideranças políticas e as instituições tiveram em moldar a história do mundo.É fácil e conveniente demais contar histórias de uma maneira que atribuua crédito ou culpa a forças pessoais poderosas — como se a liderança política fosse capaz de desenhar e ditar resultados sociais. Muito mais difícil é contar a história de maneira verdadeira, isto é, analisando a evolução de idéias, da cultura e da tecnologia. Sociedades podem ser bem-sucedidas sem líderes brilhantes em seu governo. Com efeito, elas frequentemente prosperam exatamente por causa da ausência dessas pessoas (você já ouviu falar de algum político suíço de qualquer período da história?).Mesmo na história americana, o maior período de inovação e criação de riqueza ocorreu sob presidentes cujos nomes hoje já estão praticamente esquecidos.




2. A política é ineficaz!




As pessoas querem recorrer à política e ao processo político para "resolver" todos os tipos de coisas: criar empregos, aumentar a renda, melhorar a infraestrutura, aumentar o acesso à cultura, e melhorar a educação, a segurança e a saúde. Esta é a pior solução possível. Todas essas coisas ocorrem apesar do estado, e não por causa dele. Nenhum político ou partido político jamais criou algo comparável à Amazon, ao YouTube, à Apple, à Uber, a todos os aparelhos, máquinas e aplicativos que nos trazem bem-estar, ou mesmo a milhões de pequenas e médias empresas que nos servem diariamente, efetivamente melhorando nosso padrão de vida. A melhor maneira de um governo promover o bem da sociedade é simplesmente se recusando a interferir na vida, na liberdade e na propriedade das pessoas. A única coisa realmente boa que pode advir do ativismo político é limitar o poder do estado ao máximo possível. O problema é que tudo na política conspira exatamente para quebrar esse limite.Por isso, e de novo, é necessário haver antes uma grande mudança ideológica para dar sustentação a este movimento.




3. A política destrói ideais




O idealista bem intencionado inicia seu ativismo político pensando que esta é a maneira com que ele irá fazer a diferença. Mas ele rapidamente irá descobrir que tudo é uma enganação: suas idéias e visões não importam e seu voto não muda nada. Ele está tentando controlar uma máquina que está totalmente fora do controle dele.Ato contínuo, ele tem de fazer uma escolha: ou ele continua jogando o jogo, mesmo sabendo que jamais alcançará seus ideais; ou ele abandona toda aquela futilidade e vai se dedicar a um setor no qual ele realmente pode manter seus princípios e efetuar mudanças genuínas; setores como educação, cultura, tecnologia, fé ou empreendedorismo.A principal (e talvez única) coisa que você realmente é capaz de controlar é você próprio. Logo, eis as suas principais obrigações: capacitar-se continuamente, adquirir cada vez mais habilidades, conhecimento, erudição e força de caráter para que, no final, você tenha um grande domínio sobre sua área escolhida.




4. A política pode lhe tornar um "imoral"





O setor estatal não produz nada por conta própria. Ele simplesmente parasita o resto da sociedade, confiscando sua riqueza e vivendo dela. Quem está no setor estatal vive exclusivamente daquilo que retira coercivamente das pessoas produtivas. O setor estatal prospera pelo roubo e pela fraude. Não há um único estado grande que não seja culpado de fazer coisas terríveis a seu povo — coisas que, se fizéssemos uns com os outros, seríamos tachados de criminosos. Com efeito, todos os que já estiveram lá dentro podem atestar que não é possível existir algo como "burocracia eficiente",  jogo político "limpo", e programas criados por ativistas de "grande espírito público". A realidade lá dentro é várias vezes pior e mais fétida do que qualquer um de nós aqui de fora pode sequer fantasiar. Uma vez lá dentro, ao descobrir tudo isso, o que você fará? Algumas pessoas irão se sentir ainda mais atraídas pelo arranjo exatamente por causa deste niilismo moral que o estado desencadeia: no mínimo, toda aquela máquina pode ser usada para esmagar meus inimigos.Tamanho rebaixamento da moral e do caráter é repulsivo. Por isso, há quem diga que o estado atrai sociopatas.




5. A política é imune a alterações





A única função do estado é ser um aparato de coerção e compulsão. Esta é a sua marca distintiva. É isso que torna o estado o que ele realmente é. Da mesma maneira que o estado responde bem a argumentos de que ele deveria ser maior e mais poderoso, ele é institucionalmente hostil a qualquer um que diga que ele deveria ser menos poderoso e menos coercivo. Isso não quer dizer que algum trabalho feito "de dentro" não possa gerar algo de bom, em algum momento.  Porém, é muito mais provável o estado converter o libertário do que o libertário converter o estado. Todos nós já vimos isso milhares de vezes. Dificilmente são necessários mais do que alguns poucos meses para que um intelectual libertário que tenha ido para o governo "amadureça" e se dê conta de que seus ideais eram 'muito pueris' e 'insuficientemente realistas'. Um político prometendo tornar o governo mais manso e mais submisso rapidamente se torna um proeminente especialista em criar novas maneiras de tornar o estado mais eficiente no confisco da riqueza alheia. Tão logo este fatídico passo é tomado, não há mais limites.Aquele indivíduo genuinamente bem-intencionado, e que entrou para a máquina estatal tentando mudá-la para melhor, acabou sendo mudado por ela para pior.





Há um caminho melhor, mais ético, e moral











Com efeito, há milhões de maneiras melhores. Você pode perfeitamente continuar sendo um libertário (ou qualquer outra denominação que você prefira) e fazer coisas efetivas que não envolvam agitação política. Governos vêm e vão, mas a tecnologia e as idéias duram. E elas também são mais poderosas que tanques, exércitos e bombas: idéias são à prova de balas.Você pode se dedicar às artes, escrever prosas, compor música, criar empreendimentos produtivos, salvar vidas por meio da medicina ou da terapia, ou ser um ótimo cônjuge, pai ou amigo. Qualquer uma destas opções será um uso muito mais eficaz e humano do seu tempo na terra do que a política. Entender a maneira como a liberdade humana funciona ajudará você a ver isso. E essas buscas não irão sacrificar seus ideais.Em definitivo, filiar-se a um partido e buscar um cargo público não é, nem de longe, a melhor maneira de agir de acordo com o que você acredita. Mas por que então as pessoas são tão atraídas por soluções políticas? F. A. Hayek deu uma dica. Tudo está ligado àquela ânsia por soluções decisivas, duradouras e universais para os problemas da vida. Elas estão à procura de um caminho imediato e certeiro para fazer do mundo um lugar melhor, e vêem no aparato estatal a melhor e mais efetiva maneira de fazer isso.No fundo, é a impaciência das pessoas com relação à evolução gradual do conhecimento — o que só ocorre por meio de experimentos iterativos — o que as leva a exigir soluções governamentais.Mas uma vida extremamente politizada, baseada naquela esperança de que o presidente, o Congresso e o judiciário irão construir um futuro para nós, é uma vida sombria e, na melhor das hipóteses, sem nenhum sentido. Esperar que soluções boas venham do estado sempre será algo, no mínimo, ingênuo. E querer entrar para o estado para acelerar estas soluções pode ser algo ainda mais danoso para seu caráter. Libertários sempre devem ter isso em mente. A questão da estratégia não é simples. E o poder sempre será tentador. A esmagadora maioria das pessoas que entram para o governo é formada por gente que está ali ou porque quer uma vida fácil, ou porque quer controlar a vida dos outros, ou porque quer uma vida fácil que ao mesmo tempo permite controlar a vida dos outros.Sempre foi e sempre será assim. O estado mastiga as pessoas e, no final, ou ele engole ou ele cospe aquelas que entraram ali com o nobre intuito de promover a liberdade.Esta é a lição.  Em vez de tentar se infiltrar no estado, os defensores da liberdade devem perseguir seus ideais por meio do comércio, da educação, do empreendimento, das artes, da divulgação de ideias, do debate etc. Liderem e exerçam influência por meio do respeito alcançado por suas realizações. Estas são áreas que oferecem genuínas promessas de verdadeiras mudanças.Quando um libertário diz que está fazendo coisas boas em algum ministério ou em alguma agência reguladora, não tenho motivos para duvidar de suas palavras. Porém, quão melhor seria caso ele renunciasse a este emprego e escrevesse um livro expondo toda a mamata, charlatanice e roubalheira da burocracia? Um golpe bem colocado contra um órgão do governo pode produzir mais reformas, e gerar mais benefícios para a sociedade, do que décadas de tentativas de infiltração e subversão. Muito mais importante do que legisladores expressando ideias libertárias é a existência de educadores, empreendedores, pais e mães, líderes religiosos e empresariais divulgando as ideias da verdadeira liberdade. Defensores da genuína liberdade amam o comércio, a tecnologia e a cultura, e não o estado. Comércio, tecnologia e cultura são o nosso lar e nossa plataforma de lançamento para as reformas em prol da liberdade. Apenas a divulgação de ideias sólidas pode nos libertar em definitivo do jugo opressor do estado.Fingir amizade com um inimigo mais poderoso é uma postura que beneficiará exclusivamente a ele.

 

 












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https://www.youtube.com/watch?v=_0J-iQuxpGs













 BIBLIOGRAFIA




 

-https://www.mises.org.br/article/3349/e-incompreensivel-um-pobre-ser-de-direita-diz-a-esquerda--eis-as-duas-contradicoes-desta-frase

 

 

 

-https://exame.com/colunistas/eduardo-moreira/os-ataques-infundados-da-esquerda/

 

 

-https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1662

 

 

-https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2743






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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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