Após discurso do papa Francisco aos fiéis em Maio de 2018,as redes sociais reproduziram, em doses cavalares, trechos de uma homilia feita pelo Papa durante a missa celebrada na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano. Até mesmo a mídia empresarial foi “obrigada” a reproduzir a notícia, haja vista a grande repercussão das assertivas reflexões do sumo Pontífice. Segundo o portal de notícias do Vaticano (Vatican News), durante a pregação o papa Francisco tratou de alertar os presentes sobre a intriga, utilizada principalmente pela grande mídia, na atualidade, como um método para condenar as pessoas (atualmente a história se repete com o presidente Bolsonaro sendo atacado diuturnamente pela "mídia mainstream").
O papa Francisco
lembrou a história do apóstolo Paulo, contra quem o povo grita sem nem mesmo
saber o que está dizendo, e com “os dirigentes” sugerindo o que o povo deve
gritar: crucifica-o! “Esta instrumentalização do povo é
também um desprezo pelo povo, porque o transforma em massa. É um
elemento que se repete com frequência, desde os primeiros tempos até hoje.
Pensemos nisso.”
O papa comparou com as intrigas que semeiam a divisão também nas comunidades paroquiais, “quando dois ou três começam a criticar o outro. E começam a falar mal daquele(a) outro(a)…”, e afirmou que “a fofoca é uma atitude assassina, porque mata, exclui as pessoas, destrói a reputação. Criam-se condições obscuras para condenar a pessoa, explicou o Papa, e depois a unidade se desfaz. Um método com o qual perseguiram Jesus, Paulo, Estevão e todos os mártires do passado e muito usado ainda hoje. E Francisco citou como exemplo “a vida civil, a vida política, quando se quer fazer um golpe de Estado”: “a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas”. Depois chega a justiça (STF), “as condena e, no final, se faz um golpe de Estado (usando até o estado democrático de direito com URNAS segundo relatório da PF no mínimo suspeitas, ou seja, não são 100% confiáveis).
Uma perseguição que
se vê também quando as pessoas no circo gritavam para ver a luta entre os
mártires ou os gladiadores (quanto mais bárbaro, ou seja, para a oposição
expectadora, quanto pior melhor!).Em relação à mídia empresarial, o Papa
Francisco não cansa de alertar sobre a imposição de um discurso em uníssono que
se concretiza com “a concentração monopolista dos meios de comunicação social
que pretende impor padrões alienantes de consumo e certa uniformidade cultural”
e é parte da estratégia do sistema...”
E, para tanto, “as instituições financeiras e as empresas transnacionais se fortalecem ao ponto de subordinar (chantagear) as economias locais, sobretudo debilitando os Estados, que aparecem cada vez mais impotentes para levar adiante projetos de desenvolvimento a serviço de suas populações”. (Discurso do Papa Francisco no II Encontro Mundial dos Movimentos Populares, na Bolívia, em 2015). Obviamente, ninguém pode “colocar na boca” de Francisco o que ele não disse. Seria, portanto, uma irresponsabilidade afirmar que o Papa estava se referindo especificamente ao Brasil, apesar da imensa similaridade com o que atualmente tem ocorrido no Brasil, principalmente pelo fato de o Pontífice apontar com extrema clareza e concisão a participação da mídia e da justiça (via suprema) nos golpes de estado, na atualidade. (Registremos que os golpes havidos na Venezuela, Paraguai e em Honduras que seguiram este mesmo enredo que atualmente ocorre no Brasil com o presidente Bolsonaro: parlamento, mídia e justiça, além da pressão dos Estado Unidos, com Joe Biden como os principais atores nessas tramas). Por outro lado, é ingênuo pensar que o Papa fez essas considerações sem fulcro na realidade sociopolítica contemporânea terceiro mundista atual. Neste sentido, pode-se afirmar que o Papa Francisco não ficou alheio aos “golpes suaves” ou “golpes brandos” que ocorreram no Brasil e noutros países da América Latina. Em reunião com a presidência do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) – órgão colegiado dos bispos de toda a América Latina – em 19 de maio de 2016, por exemplo, o Papa Francisco advertiu que “pode estar acontecendo “golpes de estado suaves” em alguns países da região. Segundo o portal de notícias “Religião Digital”, da Espanha, o Pontífice, durante a referida reunião, expressou preocupação com os problemas sociais dos países da América Latina em geral. Segundo o Papa, estaria ocorrendo um “golpe de estado suave” em alguns países. Aliás, a narrativa do Francisco acerca dos “golpes brandos” ou “suaves”, é a mesma reproduzida pela mídia internacional que é mais imparcial, porém é implacavelmente rechaçada e distorcida, pela nossa mídia tupiniquim, dita “tradicional”, produzida pelos grandes meios de comunicação. Obviamente, a postura de Francisco não se restringe à defesa de um partido ou de uma ou outra personalidade! Suas admoestações (como pastor universal da igreja e não de "grupelos" seja de esquerda ou direita, o papa se preocupa com a vida e unidade de seu rebanho).
A fala do papa Francisco trata, fundamentalmente, de uma posição
política baseada na leitura acerca da realidade tendo como base a DSI. Neste sentido, o papa Francisco, clara e profeticamente, não
aprova medidas governamentais e institucionais republicanas não somente no
Brasil, mas em qualquer parte do mundo, que deteriorem ou comprometam as
liberdades democráticas, os direitos humanos e o bem comum não apenas de
minorias barulhentas e privilegiadas, mas de todo conjunto da sociedade. Por
isso, o Papa faz uma convocação: “digamos sem medo [que] queremos uma mudança,
uma mudança real, uma mudança de estruturas”. Para tanto é preciso colocar a
economia a serviço dos povos.” (Discurso do Papa Francisco no II Encontro
Mundial dos Movimentos Populares, na Bolívia, em 2015).
Com
informações do Vatican News
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