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São Josemaría Escrivá: a verdade e a #santa discrição

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 28 de março de 2021 | 10:52

 





 

São Josemaría Escrivá de Balaguer (Barbastro, Aragão, 9 de janeiro de 1902 — Roma, 26 de junho de 1975), 3.º Marquês de Peralta, foi um sacerdote católico espanhol e fundador do Opus Dei, uma Prelazia Pessoal da Igreja Católica. Foi canonizado em 2002 por São João Paulo II. A 2 de Outubro de 1928, então festa dos Santos Anjos da Guarda, durante uns dias de retiro espiritual em Madrid, na Casa Central dos Lazaristas, na rua Garcia de Paredes, vê  o Opus Dei, que pode ser definido como um caminho de santificação no trabalho profissional e no cumprimento dos deveres ordinários do cristão, e, a partir deste momento, dedica grande parte da sua atividade a promover esta procura cristã de identificação com Jesus Cristo, preferencialmente trilhado no mundo, na vida quotidiana, através do exercício do trabalho profissional e do cumprimento dos deveres pessoais para com Deus, a família e a sociedade, por cada indivíduo, atuando assim como um fermento de valores humanos e cristãos em cada ambiente onde estiver inserido. Se, até então, a prática corrente era a de que "se queres ser santo, entra para um mosteiro ou convento", Escrivá veio relembrar que a Igreja ensinava que todos os cristãos tinham a obrigação de lutar por serem santos e que o chamamento à santidade é para todos sem distinção: leigos e religiosos. Com efeito, em carta de 6-V-1945, escrevia: Concebia-se o apostolado como uma ação diferente - distinta - das ações normais da vida corrente: métodos, organizações, propagandas, que se incrustavam nas obrigações familiares e profissionais do cristão - às vezes, impedindo-o de as cumprir com perfeição - e que constituíam um mundo à parte, sem se fundirem nem se entretecerem com o resto da sua existência. Monsenhor Escrivá de Balaguer é considerado por muitos como um precursor do Concílio Vaticano II, que teria início mais de trinta anos depois, ao atribuir um papel preponderante ao cristão leigo comum no trabalho de evangelização da sociedade através da sua vida profissional ordinária. Durante o período imediato do pós-guerra na Espanha, crescem as incompreensões por parte daqueles que não entendem o "chamamento universal à santidade" pregado pelo Fundador do Opus Dei. Por essa razão, o Opus Dei e o fundador foram várias vezes vítimas de calúnias por parte de pessoas que não compreendiam o espírito da organização, bastante progressista para o seu tempo. Efetivamente, enquanto apresentava os moldes essenciais do Opus Dei na Cúria Romana, um Cardeal disse-lhe que "tinha chegado com um século de antecedência". A partir de 14 de fevereiro de 1930, esse apostolado foi estendido às mulheres. Em 1933 é aberto o primeiro centro do Opus Dei, a Academia DYA, destinada principalmente a estudantes de Direito e Arquitetura. A Academia transforma-se numa residência universitária onde S. Josemaría e os primeiros membros vão difundir a mensagem do Opus Dei entre os jovens; simultaneamente realizam catequese e atendimento aos pobres e doentes dos bairros periféricos de Madrid, de tudo é mantido informado o bispo de Madrid-Alcalá D. Leopoldo Eijo y Garay que dá a sua aprovação. Nesta época publica Considerações espirituais, precursor do livro Caminho.Desde de 1931 vinha assistindo aos retiros da "Congregação de São Filipe Neri de leigos servos dos doentes do Santo Hospital Geral de Madrid" e, no domingo anterior ao dia 5 de abril de 1932, fez a profissão na Congregação que foi ratificada em 10 de junho de 1934, também conhecida como dos Filipenses e que se ocupava de atender aos doentes do Hospital Geral de Madrid (hoje Centro cultural Rainha Sofia). A finalidade da Congregação era a prática da caridade com os doentes, "contemplando em cada um a imagem viva de Cristo, pela reflexão de que Sua Majestade diz que recebe em Si mesmo quanto se faz por eles, e oferece não menor prêmio do que o da sua eterna glória".

 







"A virtude da discrição consiste, em primeiro lugar, em não querer saber tudo; e, depois, em saber não dizer tudo" 





Para entender essa definição, precisamos reconhecer que sabemos muito mais do que deveríamos saber. As pessoas nos contam coisas que não nos dizem respeito e, ainda pior, que dizem respeito a outras pessoas. Acabamos, então, nos inteirando de fofocas, de brigas, de segredos e de situações onde a virtude da Santa Discrição deve ser exercitada. Por outro lado, precisamos confessar que fazemos os outros saberem coisas que esses também não deveriam saber. Muito embora o hábito não faça o monge, mas seja imprescindível o monge vestir seu hábito, também o discreto de comportamento não necessite discrição indumentária, pois ele o é por formação de caráter, e não por aparência. A virtude da discrição na vida do cidadão deve ser pautada pela luz da consciência, através dos comportamentos de ver, ouvir e calar-se, simulacro do juízo personificado. Podemos trancar nosso comportamento como uma chave de marfim, pelo seu segredo e pela sua valiosa consistência, pois o outro é território sagrado e só compete a Deus julga-lo, pois julgamos conforme as aparências e a partir de nossas próprias percepções exteriores, pois só deus ver o nosso interior (I Samuel 16,7). Diz o ditado popular que a palavra é prata porquanto o silêncio é ouro, daí a riqueza da meditação silenciosa em face da palavra mundana. Podemos enxergar tudo que vemos ouvir tudo que falam, mas o silêncio abrange o que vemos e ouvimos no mais fundo da nossa Alma.

 



 

Todo batizado é chamado a ser santo!

 

 








São Josemaría Escrivá, fundador da Opus Dei ajuda a encontrar Cristo no trabalho, na vida familiar e nas demais atividades cotidianas. Todos os batizados são chamados a seguir Jesus Cristo, a viver e dar a conhecer o Evangelho. 










A finalidade do Opus Dei é contribuir para essa missão evangelizadora da Igreja, promovendo, entre fiéis cristãos de todas as condições, uma vida plenamente coerente com a fé nas circunstâncias correntes da existência humana e especialmente por meio da santificação do trabalho.

 



 





Alguns traços do "espírito fundante" do Opus Dei são os seguintes:

 






 




1)-Filiação divina. A base de todo o espírito do Opus Dei é um princípio cristão fundamental: em virtude do batismo, os cristãos são filhos de Deus. Por isso são Josemaria afirmava que: “A filiação divina é o fundamento do espírito do Opus Dei”. Em conseqüência, a formação que a Prelazia proporciona fortalece a confiança na providência divina, a simplicidade no relacionamento com Deus, um profundo sentido da dignidade de todo ser humano e da fraternidade entre os homens, um verdadeiro amor cristão ao mundo e às realidades criadas por Deus, a serenidade e o otimismo, com a alegria de deixar o Espírito Santo atuar.

 

 

2)-Vida diária. Todos estão chamados a procurar a plenitude da vida cristã, isto é, a identificação com Jesus Cristo, através das circunstâncias da sua vida e das atividades em que se ocupam. Todas as virtudes são importantes para o cristão: a fé, a esperança e a caridade, apoiadas nas virtudes humanas, tais como a generosidade, a laboriosidade, a justiça, a lealdade, a alegria, a sinceridade, etc. É pelo exercício das virtudes que a alma vai-se configurando com Jesus. Outra conseqüência do valor santificador da vida corrente é a transcendência das coisas pequenas que preenchem a existência de um cristão comum. “A santidade 'grande' está em cumprir os 'deveres pequenos' de cada instante” , ensinava o fundador do Opus Dei. São coisas pequenas, por exemplo, os detalhes de serviço, de boa educação, de respeito aos outros, de ordem, de pontualidade, etc.: quando se vivem por amor de Deus, esses detalhes são importantes para a vida cristã.












3)-Santificar o trabalho, santificar-se no trabalho, santificar com o trabalho . “O eixo da espiritualidade específica do Opus Dei é a santificação do trabalho cotidiano”. O trabalho é santificado quando é feito por amor a Deus, o que traz consigo o esforço para realizá-lo com a maior qualidade possível, perfeição humana possível, com competência e honestidade profissional, e com o desejo de servir aos homens. Quem trabalha assim aperfeiçoa-se e ajuda a aperfeiçoar o próximo. Qualquer trabalho honesto, importante ou humilde aos olhos dos homens, é santificável. Ao incentivar esse espírito, os fiéis do Opus Dei procuram contribuir à construção e o desenvolvimento da sociedade.



 


(jovem advogado Marcelo Câmara a caminho dos altares)



 

4)-Caridade e apostolado. Os fiéis do Opus Dei se esforçam por dar testemunho da sua fé cristã por ocasião das suas atividades ordinárias e do seu relacionamento humano. O seu apostolado é dirigido a todos os homens sem diferenças e é consequência do chamado de Jesus a viver a caridade com Deus e com o próximo. Por isso o apostolado é inseparável do desejo de contribuir para a solução das necessidades materiais e dos problemas sociais do ambiente.

 



 





5)-Oração e sacrifício. Os meios de formação do Opus Dei recordam a necessidade de cultivar a oração e a penitência próprias do espírito cristão. Os fiéis da Prelazia assistem diariamente à Santa Missa, dedicam um tempo à leitura do Evangelho, aproximam-se com frequência do sacramento da confissão, fomentam a devoção à Virgem. Para imitar Jesus Cristo, procuram também oferecer algumas pequenas mortificações, especialmente aquelas que facilitam o cumprimento do dever e tornam a vida mais agradável aos demais, assim como o jejum e a esmola.

 

 

6)-Unidade de vida. O fundador do Opus Dei explicava que o cristão não deve «levar uma vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, de um lado; e do outro, distinta e separada, a vida familiar, profissional e social». Pelo contrário, sublinhava são Josemaria, «há uma única vida, feita de carne e espírito, e essa é a que deve ser - na alma e no corpo - santa e cheia de Deus».



 

 





7)-Liberdade. Os fiéis do Opus Dei são cidadãos que gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres que os demais cidadãos, seus iguais. Nas suas atuações profissionais, familiares, políticas, econômicas, culturais, etc., agem com liberdade e com responsabilidade pessoal, sem pretender envolver a Igreja ou o Opus Dei nas suas decisões, nem apresentá-las como as únicas congruentes com a fé. É a isto que leva o respeito à liberdade e às opiniões alheias.

 

 

8)-Caridade. Quem conhece a Cristo encontra um tesouro que não pode deixar de compartilhar. Os cristãos são testemunhas de Jesus Cristo e difundem sua mensagem de esperança entre parentes, amigos e colegas, com o exemplo e com a palavra. Afirma o fundador: «Ao esforçar-nos ombro a ombro nos mesmos trabalhos com nossos companheiros, amigos e parentes, poderemos ajudar-lhes a chegar a Cristo». Este desejo de dar a conhecer Jesus Cristo é inseparável do desejo de contribuir para a solução das necessidades materiais e dos problemas sociais da comunidade.

 

 

 

TÓPICOS DO LIVRO “O CAMINHO” DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ SOBRE A "SANTA DISCRIÇÃO":

 








 

639:De calar não te arrependerás nunca; de falar, muitas vezes!

 

640:Como te atreves a recomendar que guardem segredo, se essa advertência é sinal de que tu não o soubeste guardar?

 

641:Discrição não é mistério nem segredo. É, simplesmente, naturalidade.

 

642:Discrição é delicadeza - Não sentes certa inquietação, um mal-estar íntimo, quando os assuntos - nobres e correntes - da tua família saem do calor do lar para a indiferença ou para a curiosidade da praça pública?

 

643:Não exibas facilmente a intimidade do teu apostolado. Não vês que o mundo está cheio de incompreensões egoístas?

 

644:Cala-te. Não esqueças que o teu ideal é como uma luzinha recém-acesa. - Pode bastar um sopro para apagá-la em teu coração.

 

645:Como é fecundo o silêncio! - Todas as energias que perdes, com as tuas faltas de discrição, são energias que subtrais à eficácia do teu trabalho.

 


Sê discreto! 

 


646:Se fosses mais discreto, não te lamentarias interiormente desse mau sabor na boca que te faz sofrer depois de muitas das tuas conversas.

 

647:Não pretendas que te “compreendam”! - Essa incompreensão é providencial: para que o teu sacrifício passe despercebido.

 

648:Se te calares, conseguirás mais eficácia em teus empreendimentos apostólicos - a quantos não lhes foge “a força” pela boca! - e evitarás muitos perigos de vanglória.

 

649:Sempre o espetáculo! - Vens pedir-me fotografias, gráficos, estatísticas - Não te envio esse material, porque (parece-me muito respeitável a opinião contrária) depois havia de pensar que trabalho para me empoleirar na terra, e onde eu quero empoleirar-me é no Céu.

 

650: Há muita gente - santa - que não entende o teu caminho. - Não te empenhes em fazer que o compreendam; perderás o tempo e darás lugar a indiscrições.

 

651:“Não se pode ser raiz e copa, se não se é seiva, espírito, coisa que vai por dentro” - Aquele teu amigo que escreveu estas palavras sabia que eras nobremente ambicioso. - E te ensinou o caminho: a discrição, o sacrifício, ir por dentro!

 

652: Discrição, virtude de poucos. - Quem caluniou a mulher dizendo que a discrição não é virtude de mulheres?- Quantos homens bem barbados têm que aprender desta santa virtude!

 

653: Que exemplo de discrição nos dá a Mãe de Deus! Nem a São José comunica o mistério - Pede à Senhora a discrição que te falta.

 

654:O despeito afiou a tua língua. Cala-te!

 

655:Nunca te encarecerei suficientemente a importância da discrição - Se não é o gume da tua arma de combate, dir-te-ei que é a empunhadura.

 

656:Cala-te sempre que sintas dentro de ti o referver da indignação. - Ainda que estejas justissimamente irado - Porque, apesar da tua discrição, nesses instantes sempre dizes mais do que quererias dizer.




JESUS NOS ENSINA A EXERCITAR A "VIRTUDE DA SANTA DISCRIÇÃO!"

 

 

 


 



Algumas circunstâncias ofereciam a Jesus a oportunidade de dar lições de boas maneiras aos seus contemporâneos. Seus ensinamentos, nestes casos, tinham o sabor dos antigos ditos sapienciais, tão próprios da mentalidade judaica. O modo como os convidados se comportavam numa refeição, na casa de um dos chefes dos fariseus, levou o Mestre a recomendar discrição nestas ocasiões. Querer logo ocupar o primeiro lugar é muito arriscado. Se chegar alguém mais importante, a pessoa será convidada a ceder-lhe o lugar e ir ocupar o último. Quem se julga superior aos olhos do anfitrião e digno de deferência, acaba sofrendo a humilhação de ver revelada sua condição de inferioridade.A recomendação de Jesus parte de uma norma de vida própria do discípulo do Reino. A ânsia de ser exaltado acaba em humilhação (Mateus 23,12).A humilhação, pelo contrário, terá como prêmio a exaltação, que, se não vier dos homens, sem dúvida, virá de Deus. Nesses casos, precisamos pedir ao Senhor que nos dê discernimento, a fim de que saibamos distinguir o que devemos do que não devemos falar para os nossos, entendendo que o segredo que ouvimos de alguém pertence ainda a esse alguém e não a nós. Sendo assim, não temos o direito de fazer com ele o que bem entendemos.

 

 


"Por isso é preferível não tomar conhecimento de certas coisas. A ignorância, em muitos casos, é uma benção!"

 


 

Precisamos refletir sobre aquilo que ouvimos e aquilo que buscamos ouvir. Muitas vezes somos nós quem perguntamos ao outro sobre assuntos que não nos cabem. E também somos nós quem falamos demais, sem pensarmos antes de abrirmos a boca. Então, quando menos esperamos, as conversas do nosso lar estão todas voltadas para o mundo exterior e não se fala mais sobre os aspectos que dizem respeito à intimidade entre esposos e filhos. Por vezes inclusive se ridiculariza aquilo que o filho ou o esposo ou a esposa disse, pelo mau hábito de se fazer troça com o que se ouve dos outros, na rua. 





Nesse sentido, cai bem aqui o ensinamento seguro e milenar do Sagrado Magistério no Catecismo da Igreja Católica sobre Verdade e discrição: 

 

 

§2468: A verdade como retidão do agir e da palavra humana tem o nome de veracidade, sinceridade ou franqueza. A verdade ou a veracidade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, guardando-se da duplicidade, da simulação e da hipocrisia.

 

 



do Direito e dever de comunicar a verdade

 





 


§2488:O respeito à verdade O direito à comunicação da verdade não é incondicional. Cada um deve conformar sua vida com o preceito evangélico do amor fraterno. Este requer, nas situações concretas, que se avalie se é conveniente ou não revelar a verdade àquele que a pede.

 

 

§2489: A caridade e o respeito à verdade devem ditar a resposta a todo pedido de informação ou de comunicação. O bem e a segurança do outro, o respeito à vida privada, o bem comum são razões suficientes para se calar aquilo que não deve ser conhecido ou para se usar uma linguagem discreta. O dever de evitar o escândalo impõe muitas vezes uma estrita discrição. Ninguém é obrigado a revelar a verdade a quem não tem o direito de conhecê-la.

 

 

§2490:O sigilo do sacramento da Reconciliação é sagrado e não pode ser traído sob nenhum pretexto. "O sigilo sacramental é inviolável; por isso, não é lícito ao confessor revelar o penitente, com palavras, ou de qualquer outro modo, por nenhuma causa."

 

 

§2491:Os segredos profissionais por exemplo, de políticos, militares, médicos, juristas ou as confidências feitas sob sigilo devem ser guardados, salvo casos excepcionais em que a retenção do segredo causasse àquele que os confia, àquele que os recebe ou a um terceiro prejuízos muito graves e somente evitáveis pela divulgação da verdade. Ainda que não tenham sido confiadas sob sigilo, as informações privadas prejudiciais a outros não podem ser divulgadas sem uma razão grave e proporcionada.

 

 

§2492:Cada um deve manter a justa reserva acerca da vida privada das pessoas. Os responsáveis pela comunicação devem manter uma justa proporção entre as exigências do bem comum e o respeito dos direitos particulares. A ingerência da informação na vida privada de pessoas comprometidas numa atividade política ou pública é condenável na medida em que ela viola sua intimidade e liberdade.

 

 

§2510:A regra de ouro ajuda a discernir, nas situações concretas, se convém ou não revelar a verdade àquele que a pede.Aquele conceito básico de “rir da desgraça alheia” ou de fazer uma “fofoquinha do bem” não cabe a nós, cristãos. Também não nos cabe molestar as pessoas com vãs conversas. Se é nosso dever falar algo, que seja na hora certa, da maneira certa e sem expor ninguém.

 

 



A Sagrada escritura nos revela que:

 

 

“Com efeito, é de dentro, do coração dos homens que saem as intenções malignas: prostituições, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, malícia, devassidão, inveja, difamação, arrogância, insensatez. Todas essas coisas más saem de dentro do homem e o tornam impuro”. (Mc 7, 21-23)

 




CONCLUSÃO:




 



 



Cuidemos portanto daquilo que tem alimentado nosso coração e, depois, sendo exteriorizado por nós para não ferirmos a Santa Descrição, pois seremos julgados não por aquilo que ficou apenas em nossa consciência, e que por prudência e discrição não externamos, mas pelas palavras saídas de nossa boca: “Uma boa pessoa tira do seu bom tesouro coisas boas; mas a pessoa má, tira do seu tesouro mau, coisas más. Por isso, vos afirmo que de toda a palavra fútil que as pessoas disserem, dela deverão prestar conta no Dia do Juízo. Porque pelas tuas palavras serás absolvido e pelas tuas palavras serás condenado” (Mateus 12,35-37). Sejamos portanto discretos! Doravante fujamos dos assuntos que não nos cabem; fujamos das fofocas, já dizia Padre Pio:

 



“Só os covardes vencem o pecado”

 

 

Busquemos conversar com os outros aquilo que nos edifique e seja agradável a Deus (Filip 4,5-9). Façamos o exercício de guardar dentro de nós aquilo que ouvimos e que não é digno de ser compartilhado com aqueles que convivem conosco. Dediquemos pelo menos uma oração ao Senhor, a fim de que Ele nos mostre como vivermos essa virtude junto à aqueles que estão próximos a nós.

 

 

 



 

Oração para o exercício da Virtude da discrição:

 

 


“Senhor Jesus, faze-me suficientemente sábio e prudente para agir com a discrição dos verdadeiros discípulos do Reino, em todas as circunstâncias de minha vida. Dai-me sempre a palavra certa, do jeito certo, no momento certo e para a pessoa certa. Que minha indiscrição não seja causa de juízo e condenação nem para mim e nem para o meu próximo, mas que minhas boas obras sejam posta unicamente por Ti sobre o candeeiro, para iluminar os que estão nas trevas e na sobra da morte estão sentados, para o louvor de vossa glória...” Amém!

 

 

“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

 

 


CONHEÇA MAIS DA OPUS DEI ATRAVÉS DE SEU PRÓPRIO FUNDADOR NO VÍDEO ABAIXO:









FONTES CONSULTADAS:


 



-https://www.escrivaworks.org.br/book/caminho-capitulo-30.htm


 

-https://domtotal.com/noticia/527242/2012/11/a-virtude-da-discriaao/


 

-https://opusdei.org/pt-br/article/espirito/

 

 





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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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