Nota: “Os Bispos da diocese de
Santander, de 1961 a 1970, afirmaram que não consta haver 'algo de
sobrenatural' nas aparições ocorridas neste período em Garabandal. Decorridos
os primeiros anos, em que houve alguma confusão e agitação apaixonada a
respeito do assunto, Mons. Del Val,
bispo de Santander já nos anos 1990, promoveu um estudo interdisciplinar para
examinar com maior profundidade os ditos fenômenos. A conclusão desse estudo
coincidiu com a impressão anterior dos Bispos locais, afirmando não constar
'algo de sobrenatural' nas ditas aparições. Apesar
disso, permanece muita controvérsia envolvendo o caso e nenhuma declaração
episcopal acusou as videntes de erros doutrinários ou de desvios morais. As ditas aparições, por um lado, nunca foram comprovadas, ao mesmo
tempo em que, por outro, nunca foram condenadas pela Igreja!”.
(POR PROF. FELIPE AQUINO – CLEOFAS - 21 DE FEVEREIRO DE
2011)
Em síntese: As ditas
aparições de Garabandal (Espanha), de 1961 a 1965, tomaram nova atualidade
quando atualmente, Raimundo Lopes (em Belo Horizonte) apelam para as suas
mensagens, a fim de confirmar a previsão de severos castigos para a humanidade.
Tais
aparições ocorreram, em número extraordinariamente elevado (cerca de duzentas
vezes, dizem), em favor de quatro meninas inocentes, que transmitiram ao mundo
a exortação à oração e à penitência bem como a predição de solene advertência
dos Céus, Grande Milagre e rigoroso castigo para os impenitentes. Os
Srs. Bispos de Santander, diocese onde fica o povoado de Garabandal, têm
mandado examinar cuidadosamente os fatos e as mensagens, e vêm
concluindo com unanimidade que não consta haver algo de sobrenatural nos
fenômenos analisados. Esta conclusão foi reafirmada pelo
atual Bispo da diocese, D. José Vilaplana, em vista de interrogações que
recentemente lhe foram dirigidas. As páginas subsequentes publicam a
carta-resposta de D. Vilaplana, assim como uma Nota Oficial emitida pela
diocese em 1967, Nota aprovada pela
Santa Sé.As aparições de Nossa Senhora em
Garabandal (Espanha), ocorridas de 1961 a 1965, têm tomado nova atualidade pelo
fato de que Vassula Ryden e o empresário Raimundo Lopes, de Belo Horizonte, as
citam para confirmar as predições de castigo já feitas em Garabandal. Muitas pessoas
ultimamente têm recorrido ao Sr. Bispo da respectiva diocese (Santander),
indagando do mesmo o que pensar a respeito dos acontecimentos de Garabandal. O Sr. Bispo D. José Vilaplana tem
respondido a tais interrogações confirmando o julgamento já outrora proferido
por seus antecessores; não consta haja algo de sobrenatural nos fatos em foco;
estes devem ter sua explicação natural.Visto que as aparições de Garabandal
e a atitude da Igreja interessam ao público brasileiro, motivo por Vassula
Ryden e Raimundo Lopes, publicaremos, a seguir, breve resenha das ditas
aparições e o teor das principais declarações dos Bispos de Santander.
As
aparições de Nossa Senhora em Garabandal (Pireneus espanhóis) ocorreram de 1961
a 1965, tendo como destinatárias:
1)-Conchita González, 12 anos.
2)-Maria Loli Mazón González, 12 anos.
3)-Jacinta
González 12 anos.
4)-Maria Cruz González
Madrazo, 11 anos.
A
primeira aparição terá ocorrido aos 18/06/1961, às 20 h 20 min, quando as
meninas se achavam no campo à procura de batatas; ouviram um barulho como de
trovão e viram “uma figura muito bela cercada de luz
que não ofuscava os olhos. Essa figura desapareceu bruscamente, e reapareceu
sete vezes consecutivas nos dias seguintes, sempre no mesmo lugar, que foi
assinalado por ramos de árvores, formando um quadro ou uma moldura. O
personagem declarou ser São Miguel, e anunciou o aparecimento da Virgem SS. no
Domingo 2 de julho, festa da Visitação de Maria a S. Isabel. Neste dia,
a Virgem SS. terá aparecido acompanhada por São Miguel e outros anjos.
As
aparições se multiplicaram até 13/11/1965 de maneira irregular e nem sempre às
quatro meninas simultaneamente!
Conchita
foi a principal vidente e transmissora dos Avisos de Nossa Senhora. Assim em
meados de 1961 as aparições foram numerosas, podendo haver mais de uma por dia;
a partir de novembro de 1961, tornaram-se mais raras; mas de março a setembro
de 1962 voltaram a ser frequentes. Em 1963 e 1964 foram raras; chegaram ao fim
em novembro de 1965. Não há contagem precisa
do número de aparições; um observador fidedigno, o Pe. José Ramón Garcia de a
Riva,
terá sido testemunha de cerca de duzentos êxtases das videntes (número este
insólido nos poucos casos de aparições aceitáveis).Nem
tudo o que a Virgem SS. comunicou às videntes terá sido transmitido ao público.
Todavia as mensagens divulgadas insistem calorosamente em oração e
penitência, e prevêem um severo castigo para os impenitentes. Este
castigo será precedido de um Grande Milagre... que se deveria dar numa
Quinta-feira, às 20 h 30 min, no dia de festa de um Santo Mártir, e que teria a
duração de dez a quinze minutos.Entre
outras coisas, Conchita, em junho de 1963, anunciou, não por efeito de
revelação de Nossa Senhora, mas, sim, em virtude de locuções interiores, que
após João XXIII haveria apenas três Papas e, a seguir, ocorreria
o fim dos tempos, que não seria o fim do mundo - Em março de 1963
Conchita predisse também a Joey Lomangino, italo-americano, cego, que ele
recuperaria a vista no dia do Grande Milagre.O castigo parece ter sido
contemplado antecipadamente pelas videntes, sendo que Maria Loli a ele assim se
refere:“Era
horrível aos meus olhos. Ficamos totalmente apavoradas. Não tenho palavras para
o explicar. Víamos a água dos rios transformar-se em sangue… Caia fogo do céu…
E algo de ainda pior, que não posso revelar por ora”.
As
aparições de Garabandal foram muito acompanhadas por fiéis leigos, como também
por peritos em medicina e sacerdotes!
Desde as primeiras
semanas, uma Comissão de Inquérito foi designada, constituída
por sacerdotes, um médico e um fotógrafo. A primeira declaração
oficial datava de 29 de agosto de 1961, tendo por signatário Dom Dorotéo
Fernández, Administrador Apostólico da diocese de Santander; assim rezava: “Após
o exame dos documentos que nos foram apresentados, julgamos
prematuro emitir um julgamento definitivo sobre a natureza dos fenômenos em
foco. Até agora nada nos obriga a
afirmar a sua índole sobrenatural”.
Aos
27/10/1961 a mesma autoridade declarava:
“Até hoje as mencionadas aparições,
visões, locuções ou revelações não podem ser tidas como evidentes e como
dotadas de sólido fundamento de verdade e autenticidade”. - A seguir, o prelado pedia aos sacerdotes que
“se abstivessem totalmente de tudo o que pudesse contribuir para lançar
perturbação entre os fiéis. Por conseguinte, evitassem
atentamente, enquanto deles dependesse, promover visitas e peregrinações aos
lugares citados”. - Aos 7/10/1962, Mons.
Beita Aldazabal, Bispo de Santander, tornou públicas as conclusões da Comissão
Especial de Investigação por ele nomeada: “Tais
fenômenos carecem de qualquer sinal de índole sobrenatural e têm explicação
natural”. - Tal foi o
julgamento dos sucessivos Bispos de Santander até nossos dias. É de notar, porém, que nenhuma
declaração episcopal acusou as videntes de erros doutrinários ou de desvios
morais; não são impugnadas, portanto, a ortodoxia das mensagens nem a conduta
de vida das meninas. É isso que tem levado alguns estudiosos e devotos
a insistir no crédito de “sobrenaturalidade” das aparições de Garabandal.
Observe-se, porém, que, mesmo em caso de ortodoxia doutrinária e retidão moral,
pode haver alucinações ou projeções meramente subjetivas de imagens, aviso,
profecias, etc. A
autoridade eclesiástica examinou detidamente os fatos e de maneira sábia não se
quer precipitar, afirmando sobrenaturalidade que não tenha fundamento sólido: a
sentença dos Bispos de Santander significa simplesmente que as pretensas
aparições de Garabandal não pode ser consideradas autênticas.
Merece atenção também a clássica norma
repetida pelo Concílio do Vaticano II:
“Quem julga da autenticidade dos dons
extraordinários, é a autoridade da Igreja, a quem Cristo confiou o
carisma da verdade” (cf. Dei Verbum 8):“Os dons extraordinários não devem
ser temerariamente pedidos, nem deles devem presunçosamente ser esperados
frutos de obras apostólicas. O juízo sobre a sua autenticidade e seu ordenado exercício
compete aos que governam a Igreja. A
eles em especial cabe não extinguir o Espírito, mas provar todas as coisas e
ficar com o que é bom” (Const. Lumen Gentium nº 33).
Passemos agora a explícitas declarações dos Bispos de
Santander
Como dito, as
referências de Vassula Ryden a Garabandal levaram muitas pessoas interessadas a
se dirigir recentemente ao Sr. Bispo D. José Vilaplana, de Santander, para lhe
pedir um pronunciamento atualizado sobre as ditas aparições de Nossa Senhora. Publicaremos,
a seguir, a carta-resposta do Sr. Bispo assim como a Nota Oficial datada de
17/03/1967 e assinada por D. Vicente Puchol Montis, prelado da mesma diocese,
que recorreu à Santa Sé para pedir um parecer sobre os fatos.
D. José Vilaplana, atual Bispo de Santander
Algumas pessoas se têm dirigido
ultimamente a esta diocese de Santander perguntando a respeito das “supostas
aparições” de Garabandal e,
principalmente, a propósito da resposta da hierarquia da Igreja a tais fatos.
Devo
comunicar que:
1) Todos os Bispos da diocese, desde 1961 até
1970, afirmaram que não consta haver algo de sobrenatural em tais aparições ocorridas nos anos em pauta.
2) No mês de dezembro de 1977,
Mons. Del Val. Bispo de Santander, manifestou sua comunhão com os
respectivos predecessores, e afirmou
que, nos seis
anos por ele passados no Bispado de Santander, não ocorrera algum fenômeno
novo.
3) Não obstante, o mesmo Mons. Del
Val, decorridos os primeiros anos em que havia confusão e paixões, promoveu um
estudo interdisciplinar que examinasse com maior profundidade os ditos
fenômenos. A conclusão desse estudo coincidiu com a
presença anterior dos Bispos locais, ou seja, afirmava não constar haver algo
de sobrenatural nas ditas aparições.
4) Tal estudo encerrou-se na data
em que tomei posse da diocese em 1991.
Aproveitando uma viagem a Roma, por ocasião da visita ad limina, naquele
mesmo ano apresentei à Congregação para
a Doutrina da Fé os textos do referido estudo e pedi orientação para a minha
atuação pastoral no caso.
5) Em data de 28 de novembro de
1992, a Congregação me enviou sua resposta: após haver atentamente examinado a respectiva documentação, a Congregação para a doutrina da Fé não julgava oportuno
intervir diretamente, subtraindo à jurisdição ordinária do Bispo de Santander
tal assunto, que lhe compete por direito.
Anteriores declarações da Santa Sé em 1967, 1969 e 1971
coincidiam com esse sentença.
6)Na mesma Carta, a Congregação
para a Doutrina da Fé me sugeria que: se
o tivesse por oportuno, publicasse uma declaração na
qual reafirmaria que não consta haver algo de sobrenatural nas referidas
aparições, fazendo minha a atitude unânime de meus predecessores.
7) Dado que as declarações de meus predecessores que
estudaram o caso, foram claras e unânimes, não julguei oportuno emitir nova
declaração pública para evitar dar atualidade a fatos demasiado distantes no
tempo. Não obstante, estimei conveniente redigir este comunicado
como resposta direta às pessoas que pedem orientação sobre o caso, caso que dou por encerrado, aceitando as
decisões de meus predecessores, as quais faço minhas, como também as
orientações da Santa Sé.
7) Com referência à celebração da
Eucaristia em Garabandal, seguindo as normas de meus antecessores, só permito que se celebre na igreja
paroquial sem alusão às supostas aparições e com a autorização do pároco atual,
que goza da minha confiança.
Com votos de que estas informações
o(a) possam ajudar, receba minha cordial saudação em Cristo.
José
Vilaplana - Bispo de Santander
Eis o
que o folheto “Plantão de Maria", julho-agosto 1995, apresenta com destaque - TRÊS
GRANDES AVISOS:
Nossa Senhora fala ao
Raimundo Lopes em Belo Horizonte coisas sérias e sublimes. No Brasil Nossa
Senhora revela três profecias já conhecidas por outros videntes no mundo:
1)-Três dias de trevas
– Essa profecia já anunciada a Catarina Emerich no século passado acaba de ser
confirmada em Belo Horizonte. Nossa Senhora lhe revela coisas que até então
pareciam duvidosas. É certo
que isso acontecerá. Fica bem claro que não significa o fim do mundo. Diz Maria: “Eu confirmo os três de trevas, que serão
três dias de completa escuridão. Vocês perceberão que a escuridão os
envolverá por três dias”.
2)-Dias de Purificação
– Isso já foi anunciado, especialmente em Garabandal, Espanha, Raimundo Lopes recebe
essa confirmação em 2 de maio de 95: “Que esse dia não vos surpreenda” (1Ts 5,4).
Fica claro que precisamos estar convertidos para tal. Diz Maria: “O dia da grande purificação desponta no horizonte, e
atingirá toda a humanidade, independentemente do Credo. Estejam
preparados e usem da confissão”.
3)-Início do Triunfo do
Coração Imaculado. Dia 6 de junho vai ficar na história. Nesse dia, ao chegar a
imagem Rainha da Paz, cópia de Medjugorje, na capela do vidente Raimundo Lopes.
N. Senhora surpreende. Começa a segunda promessa de Fátima (1971). Diz Maria: “Hoje, neste local, neste dia, nesta hora. Inicia-se o
Triunfo do meu Coração Imaculado”.
Revista: “PERGUNTE E
RESPONDEREMOS”
D. Estevão Bettencourt,
osb
Nº 404 – Ano : 1996 –
p. 32
Atitude da Igreja
A
Igreja crê na possibilidade de aparições do Senhor e de seus Santos, pois a própria Escritura atesta a ocorrência de autênticas
aparições. Assim São Paulo, na estrada para Damasco, foi impressionado por uma
visão do Senhor, que o chamava à conversão (cf. At 9, 3-9); São Pedro teve uma
visão antes de ir à casa do centurião Cornélio (cf. At 10, 9-11); S. Estêvão,
antes de morrer, viu a glória de Deus e Jesus à direita do Pai (cf. At 7,55s).
– Todavia, antes de se pronunciar a respeito de alguma aparição, a Igreja é
cautelosa; manda examinar cada caso criteriosamente, pois sabe que muitas vezes
os fiéis, com toda a boa fé, podem imaginar estar vendo e ouvindo o que
não passa de projeções de sua fantasia.
O
exame de determinado caso pode chegar a uma das três seguintes conclusões:
1) O laudo é
negativo, pois se verifica que, da parte dos(as) videntes, há debilidade
mental, fantasia exuberante, desonestidade, charlatanismo… Tal foi o caso das
visões de Garabandal (Espanha). A Igreja também se pronunciou negativamente
sobre as “revelações” do Senhor a Sta. Brígida.
2) O laudo registra
frutos positivos no plano espiritual e físico (conversões, afervoramento, curas
de doenças e outros benefícios), ao passo que nada desabona a saúde mental e a
honestidade de vida dos(as) videntes. Em tais casos, a Igreja não somente
permite, mas favorece o culto ao Senhor ou ao(à) Santo(a) que se julga ter
aparecido. Daí o culto a Nossa Senhora de La Salette, a
Nossa Senhora de Lourdes, de Fátima, havendo a festa respectiva no calendário
litúrgico da Igreja. Note-se bem: embora a Igreja favoreça o
culto a Nossa Senhora em tal ou tal lugar, ela nunca diz, nem dirá, que a
Virgem SS. Apareceu; o fenômeno
“aparição” não pode ser definido pela Igreja como verdade de fé. A revelação pública e de fé divina está encerrada com
a geração dos Apóstolos; nenhum artigo pode ser acrescentado ao Credo.Assim escreve o Concílio do Vaticano II em sua Constituição
Dei Verbum Nº4:“A
dispensação da graça cristã, como aliança nova e definitiva, jamais passará, e já não há que esperar alguma nova revelação pública antes
da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo (cf. 1Tm 6, 14 e
Tt 2, 13)”. - Por conseguinte, fica a
critério dos fiéis julgar as razões pró e contra a autenticidade de cada “aparição”
não condenada pela Igreja e daí tirar a conclusão que mais lógica lhes pareça;
é-lhes lícito crer ou não crer nas aparições em foco.O Papa Bento XIV (1740-1758) publicou as seguintes
observações a respeito dos fenômenos extraordinários:“A
aprovação (de aparições) não é mais do que a permissão de as publicar, para
instrução e utilidade dos fiéis, depois de maduro exame. Pois estas revelações assim
aprovadas, ainda que não se lhes dê nem possa dar um assentimento de fé
católica, devem
contudo ser recebidas com fé humana segundo as normas da prudência, que fazem
de tais revelações objeto provável e piedosamente aceitável” (De Servorum Dei Beatificatione II, c. 32, 11).O mesmo foi dito por um Concílio Provincial de Malnes
(Bélgica) em 1938:“O julgamento da Igreja não apresenta de modo nenhum essas coisas
como obrigatórias para a fé do povo. Declara apenas que elas
não estão em ponto algum em oposição a fé e aos bons costumes, e que nelas
encontramos bons indícios que permitem uma adesão piedosa e prudente da fé
humana” (Acta et Decreta Concili Provincialis Mechlinensis Quinti. Malines
1938, p. 6).Com outras palavras, Bento XIV quer dizer que:A dita “aprovação” da Igreja não é senão uma permissão; atesta que
os fenômenos alegados não estão em desacordo com a fé, os costumes e a missão
da Igreja. Não pedem adesão de fé divina ou
católica¹, mas podem suscitar fé humana, fundamentada
no testemunho fidedigno dos videntes ou na experiência pessoal
(conversão à fé, afervoramento…) de quem aceita esse testemunho.
3) Pode também a Igreja
abster-se, de modo geral, de qualquer pronunciamento a respeito dos fenômenos e
do culto prestado em decorrência dos mesmos. É o que
acontece na maioria dos casos: não há motivos para condenar os fenômenos
relatados; nem a saúde mental dos(as) videntes dá lugar a suspeitas nem as
mensagens apresentadas por eles contêm alguma heresia ou erro na fé. A
Igreja considera os frutos pastorais que decorrem de tais mensagens: muitos
fiéis se beneficiam peregrinando a tal ou tal lugar ou santuário; aí se
convertem, recuperam ou adquirem o hábito da prática sacramental, da oração. Em
consideração desses frutos, a Igreja deixa que a piedade se desenvolva até
haver razões de ordem doutrinária ou moral que exijam algum pronunciamento.Essa
atitude da Igreja, que não aprova nem reprova (por falta de razões objetivas
para tanto), mas que permite o culto no local das ditas aparições, é apregoada
por mais de um documento da Santa Sé.
Assim, por exemplo, escrevia Pio IX aos
2/5/1877:
“Essas
aparições ou revelações não foram aprovadas nem
condenadas pela Santa Sé. Foram apenas aceitas como merecedoras de piedosa
crença, com fé puramente humana, em vista da tradição de que gozam,
também confirmada por testemunhas e documentos idôneos” (citado na encíclica
Pascendi nº 57, do Papa Pio X). - Quando não incorrem em
erro no tocante à fé ou á Moral, os fenômenos extraordinários têm alto
potencial evangelizador, que merece respeito e não pode ser deixado de lado. Aos
pastores compete, de um lado, confirmar os irmãos na fé, e, de outro lado,
ajudar os fiéis a superar a demasiada credulidade, para que esta não venha a
ser um fator de descrédito da própria mensagem cristã. Em consequência
verifica-se que, enquanto a Igreja não se pronuncia em contrário, fica a critério
de cada fiel optar pelo Sim ou pelo Não diante de um fenômeno maravilhoso. Não
há por que acusarem uns aos outros de credulidade vã ou de incredulidade. Seja
respeitada a liberdade de opção de cada um. Todavia os teólogos propõem
elementos que os fiéis devem levar em consideração para formar a sua
consciência frente ao fenômeno contemporâneo das aparições.
Sábias Ponderações - Verifica-se
que várias das mensagens atribuídas a Nossa Senhora em nossos dias são marcadas por forte pessimismo:
1)-Descrevem a situação
do mundo atual em termos apocalípticos: o demônio estaria solto, a corrupção
generalizada, e os castigos de Deus seriam iminentes.
2)-Implicando
catástrofes de âmbito mundial.
3)-Condenação dos
pecadores e salvação para os justos.
4)-São indicadas as
datas dos flagelos, a sua duração, os meios de lhes escapar e outros pormenores
estarrecedores.
5)-Sobre este pano de
fundo pedem-se oração e penitência. Este pedido final é excelente, embora
as práticas indicadas nem sempre pareçam as mais condizentes com a Tradição
cristã.
Todavia
o teor pessimista da mensagem e as profecias respectivas, assim como a
multiplicação de casos ditos de aparição, levam os teólogos e pensadores a
propor algumas ponderações:
1) O mundo
está vivendo uma situação de crise generalizada: fala-se de fim de uma
era ou de uma civilização – o que suscita em muitas pessoas uma forte sensação
de insegurança e medo. Tem-se a impressão de que os valores
clássicos fracassaram, os recursos tradicionais da economia, da política, da
sociologia, da pedagogia, estão gastos; muitos esperam espontaneamente uma
solução milagrosa proveniente de fontes não convencionais (“só Deus dá um
jeito”, diz-se popularmente).
2) O
pessimismo e o desespero de muitos abrem o caminho para se crer no surto de
novos Messias e messianismos, que prometem dias melhores, despertando esperança
(ainda que pouco ou nada fundamentada). As mensagens alvissareiras, quanto
mais exuberantes e radicais são, encontram tanto mais facilmente campo propício
para se propagarem.
3) O Brasil é
muito sacudido por correntes que dizem receber comunicações do além: alto e baixo
espiritismo, religiões afro-brasileiras, ufologia de várias modalidades, Vale
do Amanhecer, Trigueirinho, etc. Os meios de
comunicação social exploram o que nessas mensagens haja de fantasioso e
sensacionalista, ampliando enormemente os efeitos da crença
nessas mensagens exóticas.
4) Muitas
pessoas se deixam levar pelo sentimentalismo e as emoções mais do que pelo
raciocínio e a lógica no tocante à religião. O anti-intelectualismo,
suscitado pelo existencialismo, penetrou na religiosidade de numerosos crentes, de modo que poucos
pensam em pedir as credenciais ou os motivos de credibilidade das proposições
“místicas” que lhes são oferecidas. Pode-se até dizer que, em muitos casos, quanto
mais fantasiosa é uma proposição, mais ela chama a atenção e desperta
curiosidade e interesse crédulos. Aliás, já diziam os antigos romanos: “Vulgus vult decipi. – A massa quer ser enganada”,
o que significa que a verdade nua e crua tem menos poder de atração do que a
mentira fantasiosa e colorida.
5) Em virtude
dessa indisposição para usar o raciocínio no tocante à religião, muita gente
quer ser dirigida; espera um guru ou um líder privilegiado que lhe dite
autoritariamente o que deve fazer. Assim há quem queira ser comandado, porque não
sabe mais como se auto-orientar na sociedade confusa em que vive. Isto
constitui autêntico paradoxo em relação aos anseios de independência que
caracterizam grande parte dos homens e mulheres de hoje.
São estes alguns fatores
que marcam a nossa época e podem estar propiciando, de um lado, o surto de
muitas mensagens falsamente proféticas, terrificantes umas, alvissareiras
outras, e, de outro lado, a rápida e estranha difusão das mesmas. Consciente disto, a Igreja usa sempre de grande cautela desde
que se propague a notícia de algum fenômeno extraordinário. Examinemos
mais precisamente quais as normas ditadas por essa prudência.
PRUDÊNCIA E EXPERIÊNCIA BIMILENAR DA
IGREJA
Eis alguns traços que modelam a prudência da Igreja:
1) A Igreja, de um
lado, se sente responsável pela conservação incólume da doutrina da fé, de
acordo com o mandato de Jesus Cristo (cf. Mt 16, 16-19; Lc 22, 31s; Mt 28,
18-20).
Doutro lado, ela sabe que o Espírito Santo pode falar por vias extraordinárias,
de tal modo que não lhe é lícito extinguir o Espírito, como diz São Paulo em
1Ts 5,19s.
2) O extraordinário
deve ficar sendo sempre extraordinário. Não é a via normal pela qual Deus guia
os seus filhos; o normal é a via da fé, que se distingue de crendice, pois a fé supõe credenciais ou motivos para crer (conforme 1
Pedro 3,15); a fé não diz Sim a qualquer notícia de portento, mas pergunta: por
que deveria eu crer? Qual a
autoridade de quem me transmite a notícia? Em que se baseia? Como fala?
3) Disto se segue que:
a) aparições e
revelações não devem ser presumidas nem admitidas em primeira instância num
juízo precipitado. Os fenômenos alegados hão de ser comprovados ou
criteriosamente credenciados.
b) diante de um
fenômeno tido como extraordinário, procurem-se, antes do mais, as explicações
ordinárias ou naturais (físicas, psicológicas ou parapsicológicas).
c) é preciso levar em
conta a fragilidade humana, sujeita a engano, alucinações, sugestões coletivas. Facilmente
quem conta um fato acrescenta-lhe ou subtrai-lhe um traço que pode ter
importância; em consequência um acontecimento explicável por
vias naturais pode tornar-se, na boca dos narradores, um fenômeno altamente
portentoso. Daí o senso crítico, que deve começar por investigar aquilo de que
realmente se trata, para depois procurar a explicação adequada. Leve-se em
conta especialmente a tendência dos meios de comunicação social a provocar
artificiosamente as emoções e o sensacionalismo, sem compromisso sério com a
verdade.
4) Toda autêntica
aparição há de ser coerente com as linhas e o espírito do Evangelho. Deve
confirmar o que este ensina. Por isto:
a) as muitas minúcias
(quanto a datas, local, duração e tipo dos fenôme¬nos preditos) merecem
reservas, pois não são habituais na linguagem da Escritura Sagrada. O Senhor Jesus mesmo recusou-se, mais de uma vez, a revelar a
data da sua segunda vinda e do fim dos tempos; cf. Mc 13, 32; At 1,7.
b) o que certamente se
pode e deve depreender de toda genuína mensagem do céu, é a exortação à oração
e á penitência; La Salette, Lourdes e Fátima clamam altamente por tais atitudes
a ser assumidas pelos fiéis católicos. Dizia o Papa João XXIII, em sua
Rádio-mensagem comemorativa do centenário de Lourdes, que os dons
extraordinários são concedidos aos fieis “não para propor doutrinas novas, mas
para guiar a nossa conduta” (18/2/1959).
Em conclusão podem-se citar as palavras
de D. Boaventura Kloppenburg:
“Não devemos ter receio de faltar á
reverência, ao respeito ou à piedade quando submetemos os fatos maravilhosos a
uma crítica severa. A atitude oficial da Igreja sempre foi extremamente
exigente e crítica nestas coisas. E as possíveis causas de engano provam a
necessidade de sermos prudentes, cautelosos e reservados. Um verdadeiro milagre
e uma autêntica aparição nada têm a temer. Seria, pelo contrário, mau sinal se
não quisessem submeter-se de bom grado, paciente e honradamente, a um simples
exame crítico. Os grandes místicos da Igreja não só não se negaram a tal exame,
mas exigiram-no. Leia-se o que escreveram, por exemplo, São João da Cruz e
Santa Teresa de Ávila” (O Espiritismo no Brasil, Petrópolis 1960, p. 168).
¹ A fé divina e
católica é a fé que há de ser prestada a Deus por todos os fiéis.
D. Estevão Bettencourt,
osb.
Revista: “PERGUNTE E
RESPONDEREMOS”
SOBRE AS PROFECIAS DE GARABANDAL
Sem dúvida, um dos
aspectos relacionados a Garabandal que é mais falado, e sobre o qual muito se
tem especulado, é sobre as profecias comunicadas por Nossa Senhora às pequenas
videntes: o Aviso, o Milagre e o castigo.
Já na primeira mensagem, divulgada a 18 de Outubro de 1961, Nossa Senhora
advertiu: "O cálice está a encher-se e, se não mudarmos, virá um grande
castigo". Mas naquela noite, a multidão molhada pela chuva persistente,
que não parou todo o dia, e desapontada após as muitas horas de espera, apenas
assistiram à presença da Nossa Mãe, através dos lábios trémulos das meninas.Pouco a pouco, ao longo
de 1962 e quando Nossa Senhora deu-lhes permissão, as meninas continuaram a
receber mais informações a esse respeito. Conchita explica:«(Nossa Senhora) disse-me que Deus iria fazer um grande
Milagre, e que não haveria dúvida de que era um Milagre. Virá diretamente de
Deus, sem intervenção humana. Todos virão que virá diretamente de Deus. Antes
desse grande "Milagre", haverá um "Aviso" sobrenatural para
preparar-nos. As meninas explicam: "Será uma
experiência terrível, mas para o bem das nossas almas. Veremos dentro de nós
mesmos, na nossa consciência, o bem e o mal que fizemos. O Aviso não tem
como propósito assustar-nos, mas sim para aproximarmo-nos de Deus e termos mais
fé». - Mas, se depois destas
duas grandes intervenções divinas - o Aviso e o Milagre - a humanidade não
mudar, virá um "Castigo". O castigo virá para o nosso bem e virá para
a nossa conversão, mas as meninas dizem: "O castigo, se não mudarmos, será
horrível". Conchita, Jacinta e Loli viram, mas nem sequer têm
permissão de Nossa Senhora para descrevê-lo. A intensidade do castigo está
intimamente relacionada com a resposta que dermos ao Aviso e ao Milagre.
Aviso, Milagre e castigo têm um
objetivo muito claro:
Apelar
à conversão, mudar de vida, alcançar o que a Nossa Mãe nos pediu na primeira
mensagem: "Temos que ser muito bons".Mas o Aviso, o Milagre
e o Castigo não são independentes das mensagens que a Nossa Mãe dá em
Garabandal. Há muitos que, motivados principalmente pela curiosidade,
esforçam-se para saber quando esses eventos acontecerão e em que consistirão.
Mas o que é realmente importante é viver as mensagens a partir de agora, e
fazer o que a Nossa Mãe nos pediu, buscando a conversão e o crescimento
espiritual através da oração e da penitência, da meditação sobre a Paixão,
intensificação da vida eucarística. Nós detemo-nos muito
nisso, porque não será indiferente o estado espiritual em que nos encontramos
quando chegar o Aviso, Milagre e Punição. O mesmo sol que suaviza a cera
endurece a lama. Assim, o mesmo
Aviso, Milagre e castigo que para uns trarão lágrimas de arrependimento e de
amor, a outros os precipitarão no abismo de um ódio cego contra Deus. Aviso,
Milagre e o castigo nascem das profundezas do coração misericordioso de Deus e
por isso devem ser preparados e recebidos com uma imensa gratidão.Nº 400 – Ano
1995 – Pág. 386
Fonte:https://pt.peliculagarabandal.com/pt/garabandal/as-profecias
SOBRE
OS OBJETOS BEIJADOS POR NOSSA SENHORA EM GARABANDAL
Desde os primeiros dias
das aparições, as meninas apresentavam à Virgem objetos religiosos
para que Ela os beijasse. Isto foi sugerido por Nossa Senhora, e quando as
pessoas disso tomaram conhecimento, numerosos terços, crucifixos, medalhas a
alianças eram entregues às pequenas videntes. Tal
era o acervo de objetos religiosos depositados sobre uma mesa para tal fim, que
seria humanamente impossível para as jovens poderem devolvê-los aos próprios
donos, sem equívocos.
No entanto, quando em êxtase e guiadas por N. Senhora, as meninas
devolviam sempre as medalhas, alianças a outros numerosos objetos as pessoas
certas. Na última visita de N, Senhora o Garabandal, ela disse à
vidente Conchita González: "Pelo
beijo que eu concedi nestes objetos, o meu Filho realizará prodígios..." - Esta promessa tem sido
um fato real e continua a realizar inúmeras curas físicas, bem como, conversões
espirituais por todo o mundo.
PRIMEIRA MENSAGEM SIGNIFICATIVA DE
NOSSA SENHORA EM GARABANDAL:
Todos os aspectos
fenomenais das aparições não tiveram o seu final aqui. Eram um processo que Nossa
Senhora usava para atrair nossa atenção e poder transmitir-nos um comunicado
urgente. No dia de Julho de 1961, Nossa Senhora deu
uma mensagem às meninas e pediu-lhes que a tornassem pública no dia 18 de
Outubro de 1961. Sendo avisados com bastante antecedência, mais
de 3.000 pessoas acorreram à aldeia, sob a inclemência de um dia encharcado de
chuva, para ouvirem o seguinte:"NÓS
TEMOS QUE FAZER MUITOS SACRIFÍCIOS E MUITA PENITÊNCIA, ASSIM COMO VISITAR
FREQÜENTEMENTE O SANTÍSSIMO SACRAMENTO. MAS ANTES DE TUDO, DEVEMOS LEVAR UMA VIDA SANTA. SENÃO, UM CASTIGO CAIRÁ SOBRE NÓS, O
CÁLICE ESTÁ A ENCHER-SE MUITO, E SE NÓS NÃO NOS EMENDARMOS, UM GRANDE CASTIGO
SOBREVIRÁ A TODOS NÓS" - Foi desejo da SSma.
Virgem que esta mensagem se tornasse conhecida universalmente.
FREI LUIS ANDREU: MORREU DE CONTENTAMENTO!
Muitos padres vieram
a aldeia de Garabandal para observarem
as videntes em êxtase. Um padre Jesuíta. Pe. Luis Maria Andreu, na noite
de 8 de Agosto de 1961, enquanto observava as meninas em êxtase, foi-lhe concedido o privilégio de ver a SSma. V. Maria e o grande milagre que havia de vir.
Pessoas que estavam perto dele nessa noite, ouviram-no repetir quatro vezes: "Milagre! Milagre! Milagre!" Milagre!" - e ficaram
admirados com a expressão tão profundamente transformada de sua face banhada de
lágrimas. Ele foi a única pessoa
que, durante os êxtases, viu o milagre prometido e a única pessoa, além das
quatro videntes, que viu a SSma. Virgem. Na viagem de regresso
de Garabandal para sua casa, já em horas avançadas daquela noite de 8 de
agosto, ao lado de amigos, o Pe. Luis A.
exclamou:"Que
belo presente a Virgem me deu! Que sorte
a minha em ter uma Mãe assim no céu! Nós não devemos temer o sobrenatural. Hoje é o dia mais feliz de toda a minha vida! " - Proferidas estas palavras, morreu de contentamento.
Após inúmeras
insistências das videntes para que se realizasse um milagre para que todos
pudessem ver e crer, o anjo, finalmente, consentiu e disse à vidente Conchita
González que, no 18 de Julho de 1962, à comunhão invisível que Ihes tinha dado
(a ela e as outras videntes), poderia nesse dia ser vista na língua dela. Mas ela só deveria anunciar tal fato 15 dias
antes. No dia pré-estabelecido, Conchita, em sua casa entrou em êxtase;
saiu, deu a volta numa esquina e caiu de joelhos numa rua adjacente. A medida que a multidão se acotovelava a sua
volta, ela pôs a língua para fora, e nela apareceu imediatamente uma Hóstia
branca e muito brilhante. Uma
testemunha, que estava a uns centimetros de distancia, espalhou a sugestão de
uma impostura: "não
pareceu ter sido lá depositada, mas talvez se possa descrever que, pelo
contrário, lá se materializou, mais rápido do que o olho humano possa
ver". Todavia, um fotógrafo
amador com uma máquina de cinema conseguiu filmar os últimos momentos do
milagre.
SEGUNDA MENSAGEM
SIGNIFICATIVA!
Próximo do fim das
aparições, N. Senhora disse as videntes que estava descontente, pois sua primeira
mensagem fora despercebida. Por isso anunciou que ia dar
uma segunda mensagem, que seria a última. Pela intercessão de S.
Miguel, no dia 18 de junho 1965. com o aproximar-se do dia marcado, milhares de
visitantes, da Espanha e de muitas terras estrangeiras, superlotando a pequena
aldeia montanhosa, para testemunharem a aparição e ouvirem a seguinte mensagem
da SSma. Virgem:"Em virtude da minha mensagem de
18 de Outubro não ter sido obedecida nem realizada e conhecida pelo mundo,
advirto-vos, pois, que esta é a última. De
início, o cálice estava a encher. Agora estar a transbordar. Muitos cardeais,
muitos bispos e muitos padres estão no caminho da perdição com eles estão
conduzindo muitas almas. Cada vez MENOS IMPORTÁNCIA E DADA Á EUCARISTIA.
Vós deveis afastar a ira de Deus para longe de vos com vosso esforço. Se Lhes
pedirem perdão com coração sincero, Ele vos perdoará. Eu, a Vossa Mãe, pela intercessão de S. Miguel, peço que vos emendeis. Estais
a receber o último aviso. Amo-vos muito e não quero a vossa condenação. Rezem com sinceridade
e nós ouviremos as vossas preces. Deveis FAZER MAIS SACRIFICIOS. Lembrai-vos da
Paixão de Jesus."
O AVISO, MILAGRE E CASTIGO
Três grandes
acontecimentos futuros foram preditos pela SSma. Virgem de Garabandal.O primeiro é um aviso
mundial, que deve ser visto a sentido por todas as pessoas da face de terra. Ninguém escapará, ninguém terá a mínima
dúvida de que virá de Deus. Este
AVISO serve pare purificar a humanidade, preparando-a para o GRANDE MILAGRE
que, pouco depois, vai acontecer num pequeno bosque de 9 pinheiros de aldeia de
Garabandal (acontecerá em outras partes do mundo como os segredos de Mediugórie
?) Conchita sabe a data do Milagre, e anunciá-lo-á oito dias antes.
Todos os habitantes de Aldeia o hão de ver.
Os doentes ficarão curados, os pecadores
converter-se-ão e o incrédulos acreditarão. Como resultado do MILAGRE, a Rússia
converter-se-á! Um
sinal sobrenatural permanecerá nos pinheiros depois do Milagre, até o fim do
mundo. Se depois do AVISO do Milagre o mundo não mudar, então o CASTIGO
virá.
AS TESTEMUNHAS E OPINIÕES CIENTÍFICAS
Pessoas
de todas as camadas sociais testemunharam os acontecimentos de Garabandal.
Padres, Cônegos, altos Eclesiásticos e Teólogos, a família Real Espanhola,
doutores, advogados e os pobres humildes a camponeses - todos estavam juntos
com as inúmeras pessoas que se sentiam privilegiadas por ver as meninas em
êxtase. A maioria estava
profundamente emocionada com a autenticidade das aparições. Um especialista de crianças certificou que
as pequenas eram completamente normais, e que o êxtase não caía sob fenômeno
algum psicológico conhecido.
O Dr. Ricardo Puncernao, dirigente dos Neuro-Psiquiatras
Espanhóis, disse:
"Do
ponto de vista rigorosamente cientifico, não se pode negar a possibilidade de
uma coisa sobrenatural em todos estes fenômenos".
O Dr. Garcia Ruiz a o Dr. Ortiz González depuseram:
"Mantermo-nos calados, seria uma autêntica covardia científica.... Nós não
encontramos nenhuma explicação convincente para tal fenômeno".
O APÓSTOLO CEGO: Joseph Lomangino
de Lindenhurst
Aos 16 anos de idade
Joseph Lomangino de Lindenhurst, Nova York, ficou cego num acidente repentino
que também Ihe agravou o nervo do olfato.
Caminhou pela vida a fora, cego a sem o sentido do cheiro, até 1964,
quando visitou o padre capuchinho Frei Pio de Petrelcina, em San Giovanni
Rotondo. Pela intercessão do famoso
estigmatizado, Joey readquiriu o sentido do olfato.
Enquanto
lá esteve, Joseph (Joey) perguntou ao Pe. Frei Pio se a Virgem iria aparecer em
Garabandal e se lá deveria ir. O Padre respondeu afirmativamente, e Joey foi. Em
pouco tempo tornou-se amigo da vidente Conchita G. e, convencido da urgência da
mensagem, decidiu-se a propaga-la a quantas pessoas pudesse. Crescia-lhe mais a mais e entusiasmo. A SSma. Virgem disse a Conchita que no dia do Grande
Milagre Joey receberia "olhos novos".
Joey começou por ir a casa de amigos pare conversar sobre as
aparições.
Estabeleceu uma
organização que realizará outra profecia de N. Senhora de Garabandal: "A
Casa de Caridade que Joey vai estabelecer em Nova York, trará grande glória
para Deus". As conversações locais
em breve transformaram-se em conferências, que se alastraram por outras partes
dos Estados Unidos, e finalmente, ultrapassaram fronteiras até ultramar.
|
(Joey Lomangino com São João Paulo II) |
Num espírito de
cooperação fraternal, os fundadores de Garabandal em outras terras alinharam-se
a Joey Lomangino, e a organização base de Nova York habilitou o estabelecimento
de uma rede internacional. Agora com
ajuda de Nossa Senhora, a mensagem de Garabandal, está se difundindo pelas
inúmeras terras dos cinco Continentes.
A POSIÇÃO DA IGREJA EM
GARABANDAL:
As aparições de
Garabandal não têm sido aprovadas nem desaprovadas, mas ainda se acham sob a
investigação de Igreja. Portanto, todo
aquele que quiser desenvolver a Mensagem, está livre de fazê-lo até quando tudo
estiver claramente estabelecido. A realização destes acontecimentos está
ainda pare chegar, e à espera de uma decisão final de Roma, nós permaneceremos
dóceis e obedientes às determinações da Santa Mãe Igreja!
Vassula, 2 de Dezembro
de 1987
O bispo de Leiria e Fátima, D. João
Pereira Venâncio, confirma ele próprio, a Mensagem de Garabandal!
“A
Mensagem, dada por Nossa Senhora, em Garabandal, é a mesma que Ela deu em
Fátima, mas actualizada e apropriada aos nossos tempos.” - O Padre Pio garantiu,
em vida, a autenticidade das aparições de Garabandal, tendo se encontrado com
Conchita em San Giovanni Rotondo em 1966. Mas já em 1962 Nossa Senhora tinha
prometido de que ele veria, por antecipação, o Milagre de Garabandal.
O
próprio Papa Paulo VI depois de ter recebido a Conchita, confirmou a
autenticidade e a importância das Aparições de Garabandal:
“Garabandal
é a obra mais maravilhosa da humanidade, depois do nascimento de Jesus! É como uma segunda vinda da Santíssima Virgem nesta terra! É
importantíssimo dar a conhecer ao mundo estas mensagens!”
FONTE:https://www.sinaisdostempos.org/sinais/garabandal
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