O presidente Jair
Bolsonaro disse que prefeitos e governadores que decretaram fechamento radical do
comércio por causa da pandemia do coronavírus terão que pagar indenização a
trabalhador por paralisação.O presidente disse haver previsão na CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho) para que se cobre da autoridade que
determinou este tipo de fechamento:
"Tem
um artigo na CLT que diz que todo empresário, comerciante, etc, que for obrigado a fechar seu estabelecimento por decisão do
respectivo chefe do Executivo, os encargos trabalhistas, quem paga é o
governador e o prefeito...” disse Bolsonaro.
Realmente o artigo 486 da CLT diz que:
"No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho,
motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela
promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da
atividade, prevalecerá
o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo
responsável".
QUEDA DE BRAÇO COVARDE E REVANCHISTA ENTRE GOVERNADORES IRRESPONSÁVEIS E EMPRESÁRIOS HONESTOS E RESPONSÁVEIS
O presidente da
República, Jair Bolsonaro durante o combate a pandemia de Coronavírus, iniciou uma
queda de braço com alguns governadores de Estados brasileiros.Afinal,
quem deve ter a última palavra sobre as medidas de isolamento social ou de
"quarentena" que devem ser seguidas pelos brasileiros?
Em suas últimas falas
públicas, Bolsonaro tem defendido uma estratégia chamada por ele de
"isolamento vertical":
Onde
prioritariamente idosos e pessoas com doenças pré-existentes deveriam ficar em
casa diante do avanço do número de infecções pelo Coronavírus. Esta postura de
Bolsonaro coloca União e Estados em enfrentamento direto. Todas as demais
pessoas deveriam ser liberadas (não obrigadas) para trabalhar normalmente, para
evitar além do colapso na saúde, o colapso na economia e caos social, alertou o
presidente — o que inclui a reabertura dos estabelecimentos comerciais,
fechados desde a decretação de quarentena horizontal por Governadores e
Prefeitos em várias cidades brasileiras.
A proposta de certa forma
prudente e pertinente, contraria diretamente as decisões tomadas por governadores
e prefeitos em diferentes regiões do Brasil. Alguns Estados brasileiros
limitaram o funcionamento do comércio e do transporte público, além de
determinarem o fechamento de instituições de ensino.
A disputa entre
Bolsonaro e alguns governadores que resolveram apostar na oposição a Bolsonaro
e também às medidas propostas pelo presidente para amenizar a crise provocada
pelo coronavírus, já levou o presidente Bolsonaro a discutir em público com o
governador de São Paulo, João Doria (PSDB), no qual recebeu uma nota crítica
assinada pelos governadores da região Nordeste que lhe fazem oposição.
A LEGALIDADE DE AÇÃO DO EXECUTIVO
Especialistas em
direito constitucional consultadas pela BBC News Brasil, dizem que:
A
Constituição reserva ao governo federal o direito de legislar sobre algumas
questões, entre elas o transporte interestadual de passageiros e o fechamento de
rodovias, portos e aeroportos.No momento, entretanto, os governadores contam
com autorização para tomar atitudes em relação a esses serviços: é o que prevê
uma lei sancionada pelo próprio Bolsonaro ainda no começo de fevereiro, no
começo da crise do novo coronavírus, dizem os especialistas.
O assunto também foi discutido no Supremo Tribunal Federal:
Em
decisão liminar (provisória), o ministro Marco Aurélio Mello decidiu que a
medida provisória (a MP 926 de 2020) editada por Bolsonaro, não retirou dos governadores o poder de interromper
momentaneamente os serviços de transporte. Esta era a intenção inicial
do governo, segundo disse o próprio Planalto na exposição de motivos da MP.
Fora isso, os governadores também podem determinar atitudes
como:
1)-Fechamento do
comércio não essencial.
2)-Cancelamento de
eventos e aulas.
Estas seriam medidas
atinentes à saúde pública, cuja competência é
dividida entre União, Estados e municípios — este entendimento
foi inclusive reafirmado pelo ministro Marco Aurélio.Até que o plenário do STF
se reúna para decidir o assunto, a decisão em vigor é a do ministro.
Bolsonaro usou sua conta no Twitter para dizer que:
Editou
um decreto classificando as lotéricas como um serviço
essencial, cujo funcionamento não pode ser interrompido.
O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS DO DIREITO:
1)-Estefânia Barboza, que é professora de
direito constitucional na Universidade Federal do Paraná, diz que a
Constituição brasileira trata a saúde como:
“Um assunto de competência concorrente entre União, Estados e municípios —
isto é, um tema no qual as três esferas de poder possuem atribuições e devem
atuar. A decisão do ministro Marco Aurélio parece indicar que o STF entende
que estas medida de combate ao coronavírus devem ser vistas por esse prisma. Ele parece estar indicando que, no
entendimento dele, este é um tema no qual União, Estados e municípios vão
decidir de forma concorrente, diz.Quando um governador impede a entrada de
um ônibus vindo de outro Estado, por exemplo, no contexto atual, isso não é uma
medida relacionada somente a transportes. É uma medida do campo da saúde
também", diz ela. Numa situação
como esta, diz Barboza, os Estados podem agir para complementar as
determinações da lei federal, mas sem entrar em conflito com ela. Nestes
casos, o que a gente tem é uma sobreposição de regimes. A gente têm competências que são de prefeitos, de governadores e da
União, para dispor sobre políticas de saúde. A
Constituição determina que essas políticas sejam hierarquizadas, mas não
exclui a competência de governadores e prefeitos", diz a professora de
direito constitucional Eloisa Machado de Almeida, da FGV Direito SP.
2)-A advogada
constitucionalista Vera Chemim explica que:
“As competências da União, dos
Estados e dos municípios estão discriminadas nos artigos 21, 22, 23 e 30 da
Constituição — e, normalmente, assuntos como o transporte interestadual de
passageiros e o funcionamento dos aeroportos só podem ser regulados por leis da
União. Diante dessa situação excepcional
(do coronavírus), os entes federados acabaram determinando medidas que
aparentemente ferem essa divisão. E no entanto, nesse momento, essa
decisões deles estão amparadas por uma lei sanitária (a lei de fevereiro), que
trata da saúde pública", diz ela. O mesmo ponto foi ressaltado por Eloisa
Machado, da FGV.
AS POSIÇÕES DE GOVERNADORES PRÓ E CONTRA BOLSONARO:
Os governadores que "não
assinaram" a demagoga e HIPÓCRITA “carta pela democracia, foram sete:
1)-Ratinho Júnior (do
Paraná, filiado ao PSD).
2)- Romeu
Zema (de Minas Gerais, filiado ao Novo),
3)- Ibaneis
Rocha (do Distrito Federal, do MDB),
4)- Antônio
Denarium (de Roraima, do PSL),
5)- Wilson
Lima (do Amazonas, do PSC),
6)- Marcos
Rocha (de Rondônia, do PSL)
7)- Gladson
Cameli (do Acre, do PP).
Desses governadores,
Ratinho Junior se elegeu no primeiro turno, com o discurso de apoio a Bolsonaro. Antônio
Denarium e Marcos Rocha são do partido que lançou Bolsonaro e apoiaram o atual
presidente no primeiro e segundo turnos. Ibaneis, Cameli, Zema e Lima só
apoiaram Bolsonaro no segundo turno. Na recente questão da pandemia de
coronavírus, que opõe grande parte dos governadores a Bolsonaro, a
maior parte dos gestores estaduais defendeu quarentena horizontal (a do slogan
“Fique em casa”), enquanto o presidente defende isolamento vertical
(isolando como em alguns países, apenas cidadãos dos grupos de risco). Dos sete
governadores que não assinaram a carta de apoio ao Congresso, porém, Wilson
Lima, Cameli, Ratinho e Ibaneis divergiram de Bolsonaro quanto ao tipo de
isolamento da população e defendem restrições mais rígidas aos transeuntes. Os
demais apoiam a flexibilização proposta pelo presidente.
As diferenças diante do
tratamento da crise foram o estopim para uma disputa verbal entre Bolsonaro e o
governador de São Paulo, o tucano João Doria (SP) em conferência com
governadores:
"Inicio (a fala) na condição
de cidadão, de brasileiro e de governador de São Paulo, lamentando os termos do
seu pronunciamento ontem à noite à nação, disse Doria, durante a conferência do
presidente da República com os governadores dos Estados da região Sudeste. Estamos aqui, os
quatro governadores do Sudeste em respeito ao Brasil e aos
brasileiros, e em respeito ao diálogo e ao entendimento. Mas o senhor que é o
presidente da República tem que dar o exemplo, e tem que ser o mandatário a
dirigir, a comandar e liderar o país e não para dividir", disse o
paulista.
Bolsonaro irritou-se ao
responder Doria:
Chamou (diga-se de passagem, corretamente) de "demagogo e
"leviano". Ele acusou o político tucano de agir com vistas à disputa
presidencial de 2022. Para Bolsonaro, Doria se comporta de forma oportunista ao
atacá-lo agora, quando antes todos sabem defendia e apoiava as propostas do então
ainda candidato a presidência pelo PSL nas eleições de 2018.
Outro aliado traíra de
Bolsonaro da época da campanha, o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés
(PSL), se disse:
“Estarrecido com a abordagem
defendida pelo presidente (como se o
presidente quisesse o mal de todos os brasileiros, entre eles, inclusive, os
que o elegeram). Venho a público informar à população de Santa Catarina que
nesta quarta-feira, 25 de março, iniciamos mais uma quarentena de sete dias por determinação de
decreto deste governador, mais sete dias para ficar em casa...É o
local mais seguro", disse ele.
O governador do Pará
(outro demagogo), Helder Barbalho (MDB), disse em entrevista à BBC News Brasil
que:
“Não pediria
"autorização" de Bolsonaro para tomar as medidas necessárias para
conter o vírus. Estamos fazendo a nossa parte aqui. Nós não vamos nos apegar ao calendário de quem quer que seja, muito
menos pedir autorização a quem quer que seja para cumprir com a nossa
obrigação que é defender a população paraense", afirmou.
|
(Antônio Denarium - Roraima,PSL) |
Já o governador
de Roraima, de forma mais prudente, equilibrada e não revanchista, Antonio
Denarium, defende o presidente das críticas de que tem sido alvo por
seus discursos nos quais relativiza a importância do isolamento social no
combate ao novo coronavírus no Brasil.
O
governador Antonio Denarium não vê motivo para deixar abandonar o capitão
reformado:
"Vejo nele um homem honesto e
trabalhador, sem denúncias de corrupção. Tenho que aliar desenvolvimento
econômico e a preservação da vida da população. O presidente tem uma personalidade muito forte. Ele é autêntico com o
raciocínio dele, fala o que pensa. A postura dele tem mudado, assim como o
comportamento e o entendimento quanto à orientação médica da OMS. Entendo o
ponto de vista dele, muito preocupado com a crise econômica e com a vida das
pessoas. Muitas vezes a fome mata mais gente que o coronavírus. Ele está
preocupado com o colapso financeiro e de precisar muitos anos para recuperação.
Continuo ao lado do presidente e fazendo
a minha parte em Roraima. Somos o único estado que vai antecipar a primeira
parcela do 13° salário. Agora a arrecadação do estado caiu 50% com a crise. Se
a gente não arrecadar, em maio ou junho já não vou mais pagar em dia. O
presidente Bolsonaro está combatendo as mazelas que aconteceram no Brasil
durante anos. Não teve nenhuma denúncia de corrupção até hoje. Estarei com ele
até o fim. Também em Roraima estou mudando a forma de trabalhar. Estamos
aquecendo a economia, pagando as contas em dia. Estou construindo estradas,
pontes, construindo hospitais e presídios novos, recuperando estradas vicinais,
retomando obras paradas...”
Fonte: BR Notícias
Yahoo
CONCLUSÃO
“Cristoincidências” à
parte, os estados e Governadores que estão a apoiar Bolsonaro, são
aqueles que apresentam "MENORES índices de Contaminados e mortos" pelo
coronavírus. Os governadores que não assinaram a demagoga e HIPÓCRITA “carta
pela democracia, e estão tendo melhores resultados no combate ao
Coronavírus:
1)-Ratinho Júnior (do
Paraná, filiado ao PSD).
2)- Romeu
Zema (de Minas Gerais, filiado ao Novo),
3)- Ibaneis
Rocha (do Distrito Federal, do MDB),
4)- Antônio
Denarium (de Roraima, do PSL),
5)- Wilson
Lima (do Amazonas, do PSC),
6)- Marcos
Rocha (de Rondônia, do PSL)
7)- Gladson
Cameli (do Acre, do PP).
Se cumpre a promessa de
Gênesis 12,2-3:
“Eis que farei de ti um grande povo: Eu te abençoarei,
engrandecerei teu nome; serás tu uma bênção. Abençoarei os que te abençoarem...”
Se os Governadores tivessem junto a Bolsonaro feito a transição da atual QUARENTENA HORIZONTAL para a Vertical, a culpa do aumento de mortos e contaminados poderia ser dividida, como isto não foi feito, atribuir ao Presidente Bolsonaro qualquer coisa nessa epidemia é simplesmente má intenção e não querer assumir as responsabilidades por seus próprios atos e decisões!
Coisinha básica que
Governadores e antigos Apoiadores que se elegeram à sombra de Bolsonaro estão
esquecendo:
Título I - CONSTITUIÇÃO
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Art. 1, § 1 da Constituição Federal de 1988:
“Todo
o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição”.
Lamentável a situação em que colocaram quem quer trabalhar HONESTAMENTE para pagar suas contas, e não ter que roubar e fazer saques para matar a fome,não quer sobreviver de benefícios governamentais, e ainda precisa responsavelmente manter o Pais de pé, gerando impostos para continuar a mandar dinheiro para alguns Governadores desviarem para suas contas e de seus asseclas.
----------------------------------------------------------
CONFIRA NOSSO CATÁLOGO DE LIVROS: https://amzn.to/3vFWLq5
GOSTOU Do APOSTOLADO berakash? QUER SER UM (A) SEGUIDOR (a) E RECEBER AS ATUALIZÇÕES EM SEU CELULAR, OU, E-MAIL?
Segue no link abaixo o “PASSO-A-PASSO” para se tornar um(a) seguidor(a) - (basta clicar):
https://berakash.blogspot.com/2023/10/como-ser-um-ser-um-seguidor-e-ou.html
Shalom!
.............................................
APOSTOLADO BERAKASH - A serviço da Verdade: Este blog não segue o padrão comum, tem opinião própria, não querendo ser o dono da verdade, mas, mostrando outras perspectivas racionais para ver assuntos que interessam a todos. Trata basicamente de pessoas com opiniões e ideias inteligentes, para pessoas inteligentes. Ocupa-se de ideias aplicadas à política, a religião, economia, a filosofia, educação, e a ética. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre literatura, questões culturais, e em geral, focando numa discussão bem fundamentada sobre temas os mais relevantes em destaques no Brasil e no mundo. A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog, não sendo a simples indicação, ou reprodução a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. As notícias publicadas nesta página são repostadas a partir de fontes diferentes, e transcritas tal qual apresentadas em sua origem. Este blog não se responsabiliza e nem compactua com opiniões ou erros publicados nos textos originais. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com as fontes originais para as devidas correções, ou faça suas observações (com fontes) nos comentários abaixo para o devido esclarecimento aos internautas. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, de maneira alguma, a posição do blog. Não serão aprovados os comentários escritos integralmente em letras maiúsculas, ou CAIXA ALTA. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte.Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar de alguma forma:
filhodedeusshalom@gmail.com
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.