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Saiba o que é Esquerda, Extrema Esquerda, Esquerda Revolucionária e o Terrorismo Revolucionário

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020 | 19:00





Como muitas pessoas e quase todos os militantes não sabem muito bem que diabos é isso de: DIREITA, ESQUERDA E EXTREMA ESQUERDA, de que todo mundo fala, convém esclarecer afinal esses conceitos básicos tão presentes no dia a dia do debate público no Brasil e no mundo! Normalidade democrática é a concorrência efetiva, livre, aberta, legal e ordenada de duas ideologias que pretendem representar os melhores interesses da população. de um lado, a “esquerda”, que: favorece o controle estatal da economia e a interferência ativa do governo em todos os setores da vida social, colocando o ideal igualitário acima de outras considerações de ordem moral, cultural, patriótica ou religiosa. 













De outro, a “direita”, que favorece a liberdade de mercado, defende os direitos individuais e os poderes sociais intermediários contra a intervenção do Estado e coloca o patriotismo e os valores religiosos e culturais tradicionais acima de quaisquer projetos de reforma da sociedade. Representadas por dois ou mais partidos e amparadas nos seus respectivos mentores intelectuais e órgãos de mídia, essas forças se alternam no governo conforme as favoreça o resultado de eleições livres e periódicas, de modo que os sucessos e fracassos de cada uma durante sua passagem pelo poder sejam mutuamente compensados e tudo concorra, no fim das contas, para o benefício da população.Entre a esquerda e a direita estende-se toda uma zona indecisa de mesclagens e transigências, que podem assumir a forma de partidos menores independentes ou consolidar-se como política permanente de concessões mútuas entre as duas facções maiores. É o “centro”, que se define precisamente por não ser nada além da própria forma geral do sistema indevidamente transmutada às vezes em arremedo de facção política, como se numa partida de futebol o manual de instruções pretendesse ser um terceiro time em campo.



Nas beiradas do quadro legítimo, florescendo em zonas fronteiriças entre a política e o crime, há os “extremismos” de parte a parte:






1)- A extrema esquerda prega a submissão integral da sociedade a uma ideologia revolucionária personificada num só Partido-Estado, a extinção completa dos valores morais e religiosos tradicionais, o igualitarismo forçado por meio da intervenção fiscal, judiciária e policial.









2)- A extrema direita propõe a criminalização de toda a esquerda, a imposição da uniformidade moral e religiosa sob a bandeira de valores tradicionais, a transmutação de toda a sociedade numa militância patriótica obediente e disciplinada.





Não é o apelo à violência que define, ostensivamente e em primeira instância, os dois extremismos: tanto um quanto o outro admitem alternar os meios violentos e pacíficos de luta conforme as exigências do momento, submetendo a frias considerações de mera oportunidade, com notável amoralismo e não sem uma ponta de orgulho maquiavélico, a escolha entre o morticínio e a sedução. Isso permite que forjem alianças, alternadamente ou ao mesmo tempo, com gangues de delinqüentes e com os partidos legítimos, às vezes desfrutando gostosamente de uma espécie de direito ao crime. Não é uma coincidência que, quando sobem ao poder ou se apropriam de uma parte dele, os dois favoreçam igualmente uma economia de intervenção estatista. Isto não se deve ao slogan de que “os extremos se tocam”, mas à simples razão de que nenhuma política de transformação forçada da sociedade se pode realizar sem o controle estatal da atividade econômica, pouco importando que seja imposto em nome do igualitarismo ou do nacionalismo, do futurismo utópico ou do tradicionalismo mais obstinado. Por essa razão, ambos os extremismos são sempre inimigos da direita, mas, da esquerda, só de vez em quando.A extrema esquerda só se distingue da esquerda por uma questão de grau (ou de pressa relativa), pois ambas visam em última instância ao mesmo objetivo. Já a extrema direita e a direita, mesmo quando seus discursos convergem no tópico dos valores morais ou do anti-esquerdismo programático, acabam sempre se revelando incompatíveis em essência: é materialmente impossível praticar ao mesmo tempo a liberdade de mercado e o controle estatal da economia, a preservação dos direitos individuais e a militarização da sociedade.





Isso é uma vantagem permanente a favor da esquerda!






Alianças transnacionais da esquerda com a extrema esquerda sempre existiram, como a Internacional Comunista, o Front Popular da França e, hoje, o Foro de São Paulo. Uma “internacional de direita” é uma impossibilidade pura e simples. Essa desvantagem da direita é compensada no campo econômico, em parte, pela inviabilidade intrínseca do estatismo integral, que obriga a esquerda a fazer periódicas concessões ao capitalismo. Embora essas noções sejam óbvias e facilmente comprováveis pela observação do que se passa no mundo, você infelizmente, jamais vai poder adquiri-las em nenhuma universidade brasileira.





A Extrema-esquerda ou Ultra-esquerda












Considerando-se o espectro político, é um termo empregado em muitos países da Europa e da América para designar correntes situadas à esquerda dos partidos socialistas e dos partidos comunistas tradicionais. Extrema-esquerda é um termo utilizado com frequência no ocidente para designar correntes políticas que estejam mais à esquerda da orientação socialista tradicional de esquerda. O emprego desta classificação pode então ser estendido de modo genérico a todo partido de ideologia de esquerda, abrangendo várias escolas do movimento operário, anarquista, anarco-sindicalista e socialista de esquerda, variando também conforme a mudança dos períodos históricos. Uma definição precisa é muitas vezes dificultosa pela diversidade deste movimento e da ausência de estruturas organizacionais sólidas, sendo na maioria das vezes efêmera.A tradição do pensamento de extrema-esquerda remonta ao Socialismo Libertário, e ao anarquismo da Federação de Jura, integrante da Primeira Internacional.As correntes políticas que se auto-intitulam como sendo de ideologia extrema-esquerda procuram muitas vezes evitar tal classificação, que muitas vezes podem associá-las indesejavelmente para seus afiliados, com atividades extremistas. Com as manifestações de estudantes em maio de 1968, na França, temos o ressurgimento de movimentos de extrema-esquerda, atuando principalmente na Europa. Suas plataformas anti-autoritárias, projetadas para treinar militantes, inspirados pelo modelo leninista de revoluções, se utilizaria largamente da violência, definhando, porém, com o passar do tempo e a evolução do cenário internacional. O movimento anarquista experimenta também um breve ressurgimento quase na mesma época, e as organizações de ideologia leninista irão disputar espaço ainda com organizações de nova orientação, a maoísta.Mas, de qualquer modo, o colapso do regime soviético, reconhecidamente um divisor de águas em todo o movimento de esquerda, de certo modo "liberou" os partidos de esquerda para assumirem posições mais próximas ou mais distantes da ideologia de esquerda clássica, sendo que em alguns países como Itália e França, os partidos comunistas e socialistas de certo modo foram "absorvidos" pelo sistema democrático dessas duas nações. O partido comunista suíço é, por assim dizer, o "outro lado da moeda", podendo ser considerado legítimo representantes da extrema-esquerda atual.A extrema-esquerda se concentra nos dias de hoje especialmente em organizar uma oposição de caráter internacionalista, às políticas de globalização financeira e ideológica. Assim, pode aplicar-se genericamente a qualquer partido de esquerda mais radical do que os partidos comunistas criados a partir da III Internacional, ou aos movimentos revolucionários anticapitalistas. As vertentes de extrema-esquerda são mais favoráveis a Ditadura do Proletariado, defendendo um Estado provisório porém centralizador, de caráter marxista-leninista. Embora geralmente defendam reformas radicais do sistema social, político e econômico, distribuição equitativa da riqueza e descentralização do controle dos meios de produção, não são necessariamente marxistas, ainda que frequentemente sejam relacionadas ao marxismo. Para certos setores da extrema-esquerda, os partidos comunistas expressam a degeneração do regime soviético em capitalismo ditatorial de Estado ou se converteram em partidos burgueses, ao aceitar a participação no modelo parlamentar usual.Radicalmente oposta à extrema direita no espectro ideológico, atualmente uma das linhas de atuação da extrema-esquerda é a oposição, de caráter internacionalista, às políticas de globalização financeira e ideológica. A extrema-esquerda visa a igualdade social e ao desmantelamento de todas as formas de estratificação social. Esquerdistas mais extremistas procuram abolir todas as formas de hierarquia, nomeadamente a distribuição desigual de riqueza e poder. A extrema-esquerda procura uma sociedade em que todos têm oportunidades econômicas e sociais iguais e ninguém tem mais riqueza ou poder do que qualquer outra pessoa. A extrema-esquerda tipicamente acredita que os sistemas desiguais devem ser derrubados pela revolução, a fim de estabelecer sociedades igualitárias, enquanto a centro-esquerda busca alcançar o igualitarismo dentro do próprio sistema democrático.Nas sociedades que toleram dissidências, grupos de extrema-esquerda costuma participar no processo democrático para avançar seus objetivos.As demandas da extrema-esquerda são de mudanças radicais para desmantelar sociedades desiguais, incluindo o confisco da riqueza que está concentrada em uma pequena elite e a redistribuição da riqueza de maneira igualitária.Os críticos da extrema-esquerda consideram que muitos meios que têm sido utilizados, historicamente, para atingir estes objetivos não foram mais que crimes contra a humanidade. Por exemplo, em O Livro Negro do Comunismo, de Stéphane Courtois, há um levantamento estatístico das atrocidades realizadas por regimes conotados com a extrema-esquerda na execução de suas políticas de governo.O terror revolucionário (conhecido também como terrorismo revolucionário ou "O Terror"),refere-se à aplicação institucionalizada da força para com contrarrevolucionários, especialmente durante a Revolução Francesa, entre os anos de 1793 e 1794.O termo terrorismo comunista também tem sido usado para distinguir o terror revolucionário, do Terror Vermelho na União Soviética e do Khmer Vermelho no Camboja, entre outros.




O terror revolucionário de esquerda e o Marxismo











Em seu artigo, A Vitória da Contrarrevolução em Viena, na Neue Rheinische Zeitung, nº 136, de 7 de novembro de 1848, Karl Marx escreve: "Não é apenas um meio de reduzir, simplificar e concentrar a agonia dos assassinos da antiga sociedade e as dores do parto sangrentas da nova, existe apenas um meio — o terrorismo revolucionário.” O termo "terrorismo", aqui, não deve ser confundido com o sentido moderno do termo, mas sim por possuir o mesmo significado que a palavra terror no sentido em que é usado neste artigo. Edvard Radzinsky, um escritor russo de livros populares de História, em sua biografia de Josef Stalin observou que Stalin escreveu uma nota: "O Terror é a maneira mais rápida de se criar uma nova sociedade" - Ao lado da passagem acima em um livro de Karl Kautsky, Lenin, Leon Trotsky e outros líderes ideólogos bolcheviques reconheceram o terror em massa como uma arma necessária durante a ditadura do proletariado e a consequente luta de classes. Assim, em seu, A Revolução Proletária e o Renegado K. Kautsky (1918), Lenin escreve: "Não se pode esconder o fato de que a ditadura implica "uma condição", tão desagradável para renegados [como Kautsky], da violência revolucionária de uma classe contra outra... o recurso "fundamental" do conceito de ditadura do proletariado é a violência revolucionária." Da mesma forma, em seu livro Defesa do terrorismo (Terrorismo e Comunismo, 1920) Trotsky enfatiza que:"A tenacidade histórica da burguesia é colossal. Somos forçados a arrancar esta classe e cortá-la. O Terror Vermelho é uma arma usada contra uma classe que, apesar de ter sido condenada à destruição, não quer morrer."Por outro lado, eles se opuseram ao terror individual, que tem sido usado anteriormente pela organização Narodnaya Volya. De acordo com Trotsky:"A sabotagem de máquinas pelos trabalhadores, por exemplo, é terrorismo neste sentido estrito da palavra. O assassinato de um empregado, uma ameaça de atear fogo a uma fábrica ou uma ameaça de morte ao seu proprietário, uma tentativa de assassinato, com o revólver na mão, contra um ministro do governo, todos estes são atos terroristas no sentido pleno e autêntico. No entanto, qualquer pessoa que tenha uma idéia da verdadeira natureza da social-democracia internacional deve saber que sempre se opôs a este tipo de terrorismo e fá-lo da maneira mais irreconciliável".




Muitos marxistas-leninistas posteriores, em particular, Karl Kautsky, criticaram líderes bolcheviques pelas táticas de terrorismo!




Ele afirmou que: "Entre os fenômenos para os quais o bolchevismo tem sido responsável, o terrorismo, que começa com a abolição de todas as formas de liberdade de imprensa, termina em um sistema de completa execução, que é certamente o mais impressionante e o mais repelente de tudo".




Origens, evolução e história do Terrorismo de Esquerda




O alemão social-democrata Karl Kautsky traça as origens do terror revolucionário no Terror da Revolução Francesa. Lenin considerou o uso jacobino do terror como uma virtude necessária e aceitou o rótulo jacobino para seus bolcheviques. Isto, porém, distingue-o de Marx. A visão determinista da História foi usada por regimes marxistas para justificar o uso do terror (a pergunta que não quer calar é: Se como afirma Marx, ser o Comunismo a última etapa de evolução das Sociedades e o fim da história, porque este imediatismo de implanta-lo pelo terror e pelas armas?). O terrorismo passou a ser usado pelos marxistas, o Estado e pelos grupos dissidentes, tanto em revolução e na consolidação do poder. 










As doutrinas do marxismo, do marxismo-leninismo, maoísmo e anarquismo tem todos os dissidentes que estimularam a tomada de lado ao terrorismo. Marx, com exceção de um breve período em 1848 e dentro do meio czarista, não defendia o terror revolucionário, sentindo que seria contraproducente. Os líderes comunistas usaram a ideia de que o terror poderia servir como a força que Marx disse que era a "parteira da revolução", e após a Primeira Guerra Mundial, grupos comunistas continuaram a usá-lo na tentativa de derrubar governos.Para Mao Tse Tung, o terrorismo era um instrumento completamente aceitável e justificável.










Após a Segunda Guerra Mundial, os grupos marxistas-leninistas que procuravam a independência, como nacionalistas, concentraram-se em guerras de guerrilha juntamente com o terrorismo. Na década de 1950 e início dos anos 1960, houve uma mudança nas guerras de libertação nacional ao terrorismo contemporâneo.Por décadas, grupos terroristas tendem a estar intimamente ligados à ideologia comunista, sendo a categoria predominante dos terroristas nas décadas de 1970 e 1980, mas hoje eles são a minoria,porém, não extintas, o seu declínio foi atribuído ao fim da Guerra Fria e da dissolução da União Soviética.





A União Soviética na prática do Terrorismo Revolucionário







Lenin, Leon Trotsky e outros líderes ideólogos bolcheviques promulgaram o terror em massa como uma arma necessária durante a ditadura do proletariado e a consequente luta de classes. Em seu livro "Defesa do Terrorismo", Trotsky corroborava que:"...O Terror Vermelho é uma arma usada contra uma classe que, apesar de ter sido condenada à destruição, não quer morrer." Muitos marxistas posteriores, em especial, Karl Kautsky, criticou os líderes bolcheviques por usarem táticas de terrorismo. Kautsky reconheceu que o Terror Vermelho representou uma variedade de terrorismo porque era indiscriminado, destinado a assustar a população civil, e incluiu a tomar e executar reféns. Pessoas foram executadas apenas por quem elas eram, e não por seus atos. Este e outros tipos similares de pronunciamentos de líderes comunistas levaram muitos historiadores a concluirem que o despotismo, a perseguição violenta, a repressão e a intolerância eram unidades intrínsecas em regimes comunistas.



 

O terror Soviético interno: coletivização forçada!




Coletivização forçada na União Soviética, Grande Expurgo e Transferências populacionais na União Soviética. A coletivização da agricultura soviética foi realizada pelo terror contra os camponeses que resistiram. O Grande Expurgo refere-se coletivamente pelas várias campanhas relacionadas a repressão política e perseguição na União Soviética orquestradas por Josef Stalin na década de 1930, que removeu toda a sua oposição remanescente do poder. Tratava-se do expurgo do Partido Comunista da União Soviética e a perseguição de pessoas não filiadas, tanto dos que ocorrem dentro de um período caracterizado pela vigilância onipresente da polícia, e a suspeita generalizada de "sabotadores", prisão e assassinatos. No mundo ocidental , este era conhecido como o "Grande Terror".




A origem do Tribunal Revolucionário ou (não-oficialmente) o terrível e sanguinário: "Tribunal Popular"




Foi uma corte que foi instituída em Paris pela Convenção Nacional durante a Revolução Francesa para os julgamentos de políticos infratores. Se tornou um dos mais potentes motores do Terror!





O Terrorismo de esquerda









Por vezes chamado de terrorismo marxista-leninista ou terrorismo revolucionário, é uma forma de terrorismo que almeja derrubar sistemas capitalistas e substituí-los por sistemas de sociedades marxistas-leninistas ou socialistas. O mesmo também ocorre quando estados socialistas já existentes sofrem ativismo contra o governo em questão. O terrorismo de esquerda ganhou manifestações vívidas por todo o mundo, apresentando dinâmicas e relações divergentes com governos nacionais e economias políticas.


Ideologia e motivações do Terrorismo de Esquerda





Terroristas de esquerda tem sido influenciados por inúmeras correntes comunistas e socialistas, incluindo o marxismo. Naródnaia vólia, um grupo terrorista do século 19 que matou o czar Alexandre II da Rússia em 1881 e desenvolveu o conceito de propaganda pelo ato é de influência notável.De acordo com Sarah Brockhoff, Tim Krieger e Daniel Meierrieks, enquanto o terrorismo de esquerda é motivado ideologicamente, o terrorismo nacional-separatista é motivado etnicamente.Eles argumentam que a meta revolucionária da esquerda é não-negociável, enquanto terroristas de direita estão dispostos a fazer concessões. Eles também sugerem que a rigidez das demandas de tais terroristas podem explicar a falta de apoio em relação a grupos nacionalistas.Entretanto, muitos dos revolucionários de esquerda mostraram solidariedade por grupos de liberação nacional que fazem uso de terrorismo, como os Nacionalistas Irlandeses, a Organização para a Libertação da Palestina e os Tupamaros, vendo eles como membros em comum de uma luta global contra o capitalismo.Uma vez que o sentimento nacionalista é alimentado por condições socioeconômicas, alguns movimentos separatistas como o ETA Basco, o Exército Republicano Irlandês Provisório e o Exército de Libertação Nacional Irlandês incorporaram ideologias de esquerda (como a comunista e socialista) em suas políticas.



História do Terrorismo de Esquerda










O terrorismo de esquerda tem suas raízes no terrorismo anarquista do século XIX e início do século XX e tomou forma durante a Guerra Fria. O terrorismo moderno de esquerda desenvolveu-se no contexto da agitação política de 1968. Na Europa Ocidental, grupos notáveis incluíam a Fração do Exército Vermelho da Alemanha Ocidental (RAF), as Brigadas Vermelhas Italianas, o Action Directe Francês (AD) e o Cellules Communistes Combattantes (CCC). Grupos asiáticos incluíram o Exército Vermelho Japonês e os Tigres da Libertação do Tâmil Eelam, embora a organização posterior tenha adotado o terrorismo nacionalista.Na América Latina, grupos que se envolveram ativamente no terrorismo nas décadas de 1970 e 1980 incluíram os sandinistas nicaraguenses, o Sendero Luminoso Peruano e o Movimento Colombiano de 19 de abril. Especificamente no Brasil, o Movimento de Libertação Popular (Molipo), de inspiração cubana, ganhou notoriedade por atos terroristas cometidos durante a ditadura militar.O pior de tudo isto, é vermos lideranças da Igreja como Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT), em seu a princípio, justo e evangélico compromisso na opção preferencial pelos pobres, extrapolar este mesmo compromisso evangélico, já não mais partindo de Cristo e seu evangelho, mas de ideologias sanguinárias e extremistas de esquerda, como o vimos em 1994, dom Pedro apoiar a revolta armada de Chiapas, no México, afirmando que “quando o povo pega em armas (para matar), deve ser respeitado e compreendido.” Em 1999, publicou a Declaração de Amor à Revolução Total de Cuba. Quando sabemos que conforme a proposta de Cristo, “o Cristão não mata, mas dar a vida em favor dos outros.” (conf. João 15,13).Até mesmo porque o maior mandamento que Ele nos deixou não foi MATAI-VOS UNS AOS OUTROS, mas amai-vos uns aos outros.





Terrorismo de Esquerda na América latina




Stefan M. Aubrey descreve os Sandinistas, o Sendero Luminoso, o Movimento 19 de Abril e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) como as principais organizações envolvidas no terrorismo de esquerda na América Latina durante as décadas de 1970 e 1980. Essas organizações se opuseram ao governo dos Estados Unidos e atraíram apoio local, além de receber apoio da União Soviética e de Cuba.





FARC e Terrorismo de Esquerda





As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) são uma organização marxista-leninista na Colômbia que se envolveu em explosões de veículos, bombas de botijão de gás, assassinatos, minas terrestres, sequestros, extorsão e espoliação(sequestro de aeronaves), bem como guerrilha e formações militares convencionais. O Departamento de Estado dos Estados Unidos inclui as FARC-EP em sua lista de organizações terroristas estrangeiras, assim como a União Europeia. A organização financia-se principalmente através de extorsão, sequestro e sua participação no comércio ilegal de drogas. Muitas de suas frentes recrutam recrutas menores de idade à força, distribuem propaganda e roubam bancos. As empresas próximas aos domínios das organizações e que operavam em áreas rurais, incluindo as de interesses agrícolas, petrolíferos e de mineração, eram obrigadas a pagar "vacinas" (mensalidades em dinheiro) que "protegiam" eles de ataques e sequestros subsequentes. Uma fonte de receita adicional, embora menos lucrativa, foram os bloqueios de rodovias nos quais os guerrilheiros paravam motoristas e ônibus para confiscar joias e dinheiro. Estima-se que 20 a 30 por cento dos combatentes das FARC tenham menos de 18 anos de idade, e muitos têm apenas 12 anos de idade, totalizando cerca de 5 mil crianças. Crianças que tentam escapar das fileiras da guerrilha são punidas com ameaças a suas famílias, tortura e morte.



 

Organização Comunista 19 de maio e o Terrorismo de Esquerda

 

 

 

A Organização Comunista 19 de maio, também conhecida como a Coalizão Comunista de 19 de maio, era uma auto-intitulada organização revolucionária de base nos Estados Unidos, formada por membros oriundos do Weather Underground e do Black Liberation Army.O nome M19CO foi derivado dos aniversários de Ho Chi Minh e Malcolm X. A organização esteve ativa de 1978 a 1985. Também incluiu membros dos Panteras Negras e da República da Nova Áfrika (RNA).Segundo um relatório do governo dos EUA de 2001, a aliança entre os membros do Exército de Libertação Negra e do Weather Underground tinha três objetivos:

 




1)- Libertar ativistas políticos prisioneiros das penitenciárias dos EUA;

 

2)- Apropriar a riqueza capitalista (através de roubos à mão armada) para financiar suas operações;

 

3)- Iniciar uma série de bombardeios e ataques terroristas contra os Estados Unidos.

 

 



A prática do Terrorismo pelo grupo de Extrema Esquerda Sendero Luminoso do PERU

 

 



O Partido Comunista do Peru, mais comumente conhecido como Sendero Luminoso, é uma organização guerrilheira maoísta que iniciou um conflito interno no Peru em 1980. Amplamente condenado por sua brutalidade, incluindo a violência contra camponeses, sindicalistas, autoridades popularmente eleitas e população civil geral. Sendero Luminoso está na lista "Organizações Terroristas Estrangeiras Designadas" do Departamento de Estado dos Estados Unidos. O Peru, a União Europeia, e o Canadá, também consideram o Sendero Luminoso como um grupo terrorista e proíbem o seu financiamento ou qualquer outro tipo de apoio financeiro.

 



 

O Terrorismo comunista

 


 

É o terrorismo praticado por grupos que aderem ao comunismo ou a ideologias relacionadas como o leninismo, o maoísmo ou o marxismo-leninismo durante o avanço dos mesmos. Ao longo da história, o terrorismo comunista tomou a forma de terrorismo de Estado, apoiado por Estados comunistas como a União Soviética,  China, Coreia do Norte e Camboja.Além disso, atores não-estatais, como as Brigadas Vermelhas, a Prima Linea e a Fração do Exército Vermelho, também se engajaram no terrorismo comunista.Esses grupos esperam inspirar as massas a se levantarem e iniciarem revoluções para derrubar os sistemas políticos e econômicos existentes. Essa forma de terrorismo pode às vezes ser chamada de terrorismo vermelho ou terrorismo de esquerda.Nos anos 1930, o termo "terrorismo comunista" foi usado pelo NSDAP (Partido Nazista Alemão) como parte de uma campanha de propaganda para espalhar o medo do comunismo. Os nazistas culparam o terrorismo comunista pelo incêndio do Reichstag, usado como pretexto para aprovar legislações que abolissem as liberdades individuais dos cidadãos alemães.Nos anos 1940 e 1950, vários países do sudeste asiático, como as Filipinas e o Vietnã testemunharam o surgimento de grupos comunistas engajados no terrorismo. John Slocum escreveu que os comunistas na atual Malásia usavam o terrorismo para chamar a atenção para suas crenças ideológicas. Na década de 1960, a ruptura China-URSS levou a um aumento acentuado da atividade terrorista na região. Naquela década, também vários grupos terroristas começaram a operar na Europa, no Japão e nas Américas.Yonah Alexander definiu estes grupos como FCO's (Fighting Communist Organizations - "organizações comunistas de luta"),e declara que o movimento estudantil sindical, protestando contra a Guerra do Vietnã, foi a origem destes.Na Europa Ocidental, as ações desses grupos eram conhecidas como Euroterrorismo.Os fundadores das FCO's argumentavam que a violência era necessária para alcançar seus objetivos, e que o protesto pacífico era ineficaz e insuficiente para alcançá-los. Nos anos 1970, havia cerca de 50 grupos marxistas ou leninistas operando na Turquia, e estimados 225 grupos operando na Itália.  Grupos também iniciaram operações na Irlanda e no Reino Unido. Esses grupos foram considerados uma grande ameaça pela OTAN e pelos governos italiano, alemão e britânico.O terrorismo comunista não gozava de total apoio de todos os grupos ideologicamente alinhados. O PCI (Partido Comunista Italiano), por exemplo, condenou tal atividade.Enquanto Vladimir Lenin denunciava sistematicamente o terrorismo praticado pelos SR's (socialistas revolucionários e se opunha ao regicídio, ele também apoiava o terror como uma ferramenta, e considerava o terror em massa como um método estratégico e eficiente para o avanço dos objetivos revolucionários.De acordo com Leon Trótski, Lenin enfatizou a absoluta necessidade do terror e já em 1904, disse:"Sem a coerção jacobina, ditadura do proletariado é uma expressão absolutamente sem sentido."Em 1905, Lenin orientou membros do "Comitê de Combate" de São Petersburgo a cometerem atos de roubo, incêndio criminoso e outros atos terroristas. Nem todos os estudiosos concordam com a posição de Lenin em relação ao terrorismo. Joan Witte afirma que ele se opunha à prática, exceto quando foi exercida PCUS (Partido Comunista da União Soviética) e pelo Exército Vermelho depois de 1917.Ela também sugere que ele se opunha ao uso do terrorismo como um ato irracional, mas endossou seu uso para promover a revolução comunista. Chaliand e Blin afirmam que Lenin defendia o terror em massa, mas se opunha a atos desordeiros, desorganizados ou insignificantes de terrorismo. De acordo com Richard Drake, Lenin abandonara qualquer relutância em usar táticas terroristas em 1917, acreditando que toda a resistência à revolução comunista deveria ser atingida com força máxima.Drake afirma que a intenção terrorista no programa de Lenin foi inconfundível, como reconhecido por Trótski em seu livro Terrorismo e Comunismo, publicado em 1918.No livro, Trótski forneceu uma justificativa elaborada para o uso do terror, afirmando que:"O homem que repudia o terrorismo em princípio, isto é, repudia medidas de supressão e intimidação contra uma contrarrevolução determinada e armada, deve rejeitar todas as ideias da supremacia política da classe trabalhadora e sua ditadura revolucionária".A justificativa de Trótski baseia-se em uma crítica ao uso do termo "terrorismo" para descrever toda a violência política em nome da esquerda, mas não da violência política igualmente perversa realizada por facções liberais ou reacionárias.Um fenômeno semelhante é também visível no que diz respeito ao terrorismo islâmico, bem como na África do Sul. Durante a era do Apartheid na África do Sul, o governo do NP (Nasionale Party - Partido Nacional africânder) considerou o CNA (Congresso Nacional Africano) e seu braço militar Umkhonto we Sizwe, como terroristas comunistas. Como resultado, uma série de leis foram introduzidas pelo governo, como o Suppression of Communism Act, (lei de supressão do comunismo), que definiu e proibiu organizações e pessoas que o governo considerava comunistas. Em 1967, o governo promulgou a lei antiterrorismo, conferindo aos atos terroristas status de crime e estabelecendo a detenção por tempo indeterminado, sem julgamento, contra aqueles que fossem capturados.NO BRASIL o regime militar assim como a atual Constituição Federal do Brasil, classifica os grupos de resistência armada ao governo como terroristas. Nações comunistas ofereceram apoio à luta armada brasileira, tanto militar quanto financeira. China e Cuba davam treinamento em guerrilha, para militantes da esquerda política brasileira, desde o início dos anos 1960. O ex ministro da Casa Civil, José Dirceu e a ex presidente da república, Dilma Roussef, receberam este treinamento (ele declara ter sido treinado por cubanos e ela não revela o país onde realizou seu curso de guerrilha). A Coreia do Norte financiou e treinou brasileiros para a luta armada. Por meio da Rádio Tirana, a Albânia forneceu apoio propagandístico, enquanto a União Soviética, através da Liga Comunista Leninista da Juventude de Toda a União (Komsomol), fazia doutrinação ideológica.Segundo Luiz Felipe Pondé e Fernando Gabeira, o movimento guerrilheiro na realidade, não lutava por democracia e sim, para implantar uma ditadura comunista no Brasil.Militante ativo da luta armada durante o regime militar, Gabeira afirmou que:"No caso da Dilma, existem diferenças na apreciação do que foi a nossa atuação. Queríamos uma ditadura do proletariado. A luta armada não estava visando a democracia."Estima-se que em torno de 120 pessoas foram assassinadas pela resistência armada de esquerda no Brasil.





Atentado Terrorista da Extrema Esquerda na Bulgária:



O atentado contra a Catedral de Sveta-Nedelya (Sófia, 16 de Abril de 1925) foi cometido por integrantes do БКП - (PCB - Partido Comunista Búlgaro). Os terroristas explodiram o telhado da catedral, durante o funeral do general Konstantin Georgiev, assassinado em 14 daquele mesmo mês pelos comunistas.150 pessoas foram mortas e cerca de 500 ficaram feridas.



Extrema Esquerda no Camboja (Kampuchea Democrático)




O genocídio cometido pelo Khmer Vermelho no Camboja (rebatizado Kampuchea Democrático pelo regime) que levou à morte de cerca de 1,7 milhão a 2,5 milhões de pessoas, foi descrito como um ato de terrorismo esquerdista por Joseph S. Tuman.




Extremismo de Esquerda na China!


Benjamin A. Valentino estimou que as atrocidades cometidas tanto pelo governo nacionalista (Kuomintang) quanto pelos comunistas (Partido Comunista da China) durante a Guerra Civil Chinesa resultaram na morte de entre 1,8 milhão e 3,5 milhões de pessoas entre 1927 e 1949.No final da década de 1940, o Departamento de Estado dos Estados Unidos informou que, após a Segunda Guerra Mundial, o terrorismo comunista - incluindo pilhagem, massacres e conscrição (alistamento forçado) em milícias - na China superou os crimes de guerra do Japão Imperial.



Extremismo de Esquerda nas Filipinas



Novo Exército Popular O NPA (New People's Army - Novo Exército Popular), fundado em 1969, foi descrito como o terceiro maior grupo terrorista operando nas Filipinas. O grupo realizou ataques entre 1987 e 1992 antes de suspender temporariamente suas atividades. Entre 2000 e 2006, realizaram mais 42 ataques.



Extremismo de Esquerda na Rodésia




Operação Eland e Selous Scouts Na década de 1970, durante a Guerra Civil da Rodésia (rebatizada Zimbabwe em 1980), os grupos guerrilheiros que atuavam no país eram considerados terroristas comunistas pelo governo. Estes grupos receberam armamento e apoio financeiro de numerosos países comunistas, e treinamento em vários destes, incluindo a União Soviética, a China e Cuba. Ambos os exércitos de guerrilha envolvidos na guerra - o ZIPRA (Exército Revolucionário do Povo do Zimbabwe) da ZAPU (União do Povo Africano do Zimbabwe) e o ZANLA (Exército de Libertação Nacional Africano do Zimbabwe), ligado à ZANU (União Nacional Africana do Zimbabwe) - basearam-se inicialmente na área de Lusaka, na Zâmbia, de modo a estar a pouca distância da Rodésia. A ZANU e a ZANLA mudaram as suas bases para a Tete, em Moçambique, por volta de 1972, e lá se instalaram até ao final da guerra, em 1979. A ZIPRA permaneceu baseada na Zâmbia. De acordo com a ideologia maoísta professada por sua organização matriz, a ZANU e a ZANLA usaram táticas maoístas chinesas com grande efeito, politizando a população rural e escondendo-se entre os habitantes locais durante greves. Enquanto a ZIPRA conduziu operações similares em menor grau, a maioria de seus homens formava um exército de estilo convencional na Zâmbia, que foi treinado por oficiais cubanos e soviéticos para eventualmente invadir a Rodésia e se envolver abertamente em combate contra as Rhodesian Security Forces (forças armadas do país). Isso no final nunca aconteceu.





Terrorismo de Extrema Esquerda na União Soviética




Depois da Revolução Russa de 1917, o uso do terrorismo para subjugar a sociedade caracterizou o novo regime comunista.A historiadora Anna Geifman afirmou que isso era "evidente nas próprias origens do regime". Estima-se que 17.000 pessoas morreram como resultado da campanha inicial de violência conhecida como o Terror Vermelho. Lenin afirmou que seu "Partido jacobinista nunca rejeitaria o terror, nem poderia fazê-lo", referindo-se ao reino de Terror Jacobinista de 1793-1794 como um modelo para o Terror Vermelho Bolchevique. Félix Dzerjinsky, fundador da Tcheka (a polícia secreta soviética), empregava amplamente táticas terroristas, especialmente contra camponeses que se recusavam a entregar seus grãos ao governo.Ao iniciar a NEP (Nova Política Econômica), Lenin declarou:"É um erro pensar que a NEP pôs fim ao terrorismo. Voltaremos ao terrorismo, e será um terrorismo econômico".





Terrorismo de Extrema Esquerda no VIETNÃ





Durante a Segunda Guerra Mundial, o comunista Việt Minh travou uma campanha de guerrilha liderada por Ho Chi Minh contra as forças de ocupação japonesas e, após a rendição do Japão, contra as forças do colonialismo francês. Essa insurreição continuou até 1954, quando o Việt Minh converteu-se em VC (Vietcongue), que lutou contra o governo do Vietnã do Sul e as forças estadounidenses. Essas campanhas envolveram o terrorismo, resultando na morte de milhares de pessoas.Embora um armistício tenha sido assinado entre o Việt Minh e a França em 1954, as ações terroristas continuaram.Carol Winkler escreveu que, na década de 1950, o terrorismo vietcongue era abundante no Vietnã do Sul, com líderes políticos, chefes de província, professores, enfermeiros, médicos e membros das forças armadas sendo alvos. Entre 1965 e 1972, os terroristas vietcongues mataram mais de 33.000 pessoas e sequestraram outros 57.000. As ações terroristas em Saigon foram descritas por Nghia M. Vo como "longas e assassinas". Nessas campanhas, o primeiro-ministro do Vietnã do Sul, Trần Văn Hương, foi alvo de uma tentativa de assassinato; só em 1964, os vietcongues realizaram 19.000 ataques a alvos civis.O historiador e ex-analista do Departamento de Estado dos EUA, Douglas Pike, chamou o Massacre de Huế de uma das piores ações terroristas comunistas da Guerra do Vietnã. As estimativas das perdas no massacre foram citadas em até 6.000 mortos.O Exército dos Estados Unidos registrou "3.800 mortos em Huế e arredores, 2786 civis confirmados massacrados, 2226 civis encontrados em valas comuns e 16 civis não-vietnamitas mortos." Enquanto alguns historiadores afirmam que a maioria dessas mortes ocorreu como como resultado do bombardeio americano na luta pela retomada da cidade, a grande maioria dos mortos foi encontrada em valas comuns fora da cidade.Benjamin A. Valentino estimou que, entre 45.000 e 80.000 pessoas foram mortas pelo terrorismo do VC, entre 1954 e 1975. Douglas Pike também definiu o massacre de Đắk Sơn, no qual os vietcongues usaram lança-chamas contra civis na aldeia de Đắk Sơn, matando 252, como um ato terrorista.Em Maio de 1967, o Dr. Tran Van-Luy relatou à Organização Mundial da Saúde "que nos últimos 10 anos, terroristas comunistas haviam destruído 174 dispensários, maternidades e hospitais". Ami Pedahzur escreveu que "o volume total e a letalidade do terrorismo vietcongue rivaliza ou supera tudo menos umas poucas campanhas terroristas (por exemplo, Argélia, Sri Lanka) travadas no último terço do século XX",e que o VC empregava o terrorismo suicida como uma forma de propaganda pelo ato. Arthur J. Dommen escreveu que a maioria dos mortos devido ao terrorismo do VC eram civis, presos em emboscadas enquanto viajavam de ônibus, e que o grupo incendiou vilarejos e recrutou membros à força.





Extrema-esquerda em Portugal





Exemplo de grupos ou partidos supostamente pertencentes à extrema-esquerda em Portugal foram: 


-Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista) (PCP(m-l)), 


-Comité Marxista-Leninista Português (CM-LP),


-Partido Trabalhista (PT), 


-Partido Comunista (Reconstruído) (PC-R), 


-Partido Comunista Português (PCP) 


-União Democrática Popular (UDP).




Extrema-esquerda no Brasil








Exemplo de grupos ou partidos supostamente pertencentes à extrema-esquerda no Brasil, mas que participam de eleições, são 




-Partido Comunista Brasileiro (PCB), 


-Partido Comunista do Brasil (PCdoB), 


-Partido Comunista Revolucionário (PCR), 


-Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), a Insurgência, 


-Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) 


-Partido da Causa Operária (PCO).


-Partido do Trabalhadores (PT).


-Grupos políticos como o Movimento Estudantil Popular Revolucionário, que são antirrevisionistas ou organizações e grupos de orientação libertária e anarquista também são exemplos da esquerda radical, que rejeitam o capitalismo e o poder representativo do Estado burguês na sua visão política.



-Sindicatos como a Central Sindical e Popular (CSP Conlutas), 


-A Intersindical e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) são comumente identificados com a extrema-esquerda.


-A Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST) é outra organização de extrema-esquerda forte no Brasil, 


-Assim como a Liberdade, Socialismo e Revolução (LSR), uma seção do Comitê por uma Internacional dos Trabalhadores (CIT); ambos grupos fazem parte do PSol, como correntes internas.




Outros movimentos de extrema-esquerda muito atuantes no Brasil são:




-Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), 


-Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) 


-Coordenação Anarquista Brasileira (CAB).




Em abril de 2018, Cristina Tardáguila da Revista Época, disse que:




"Há ao menos um ponto que aproxima [os manifestantes da] extrema-esquerda e a extrema direita do Brasil: o repúdio aos fatos e aos jornalistas que tentam relatá-los."










As críticas direcionadas à imprensa por radicais de esquerda intensificaram-se após a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva pela Polícia Federal de São Paulo, e pela direita após a eleição do presidente Bolsonaro, que desde está época polarizou o Brasil entre coxinhas e mortadelas.





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BIBLIOGRAFIA




Por que a ultraesquerda brasileira é residual?». Brasil247. 14 de setembro de 2014.

Análise: O que une a extrema-esquerda e a extrema-direita?». Revista Época.

Terrorist Organization Profile:May 19 Communist Order». National Consortium for the Study of Terrorism and the Responses to Terrorism, DHS. 1 de março de 2018. 1.

Coreia do Norte treinou guerrilha brasileira». Estadão. Consultado em 21 de julho de 2019

-Sociedade Militar (10 de agosto de 2014). «Ex-membro do PCdoB admite que membros da guerrilha foram treinados na China antes de 1964». The Epoch Times.


- «Ancelmo Gois, União Soviética e a ditadura militar brasileira». Estadão.


Dilma treinou com armas fora do Brasil». Folha de São Paulo.


Aqui fala Rádio Tirana...». Hiroshibogea.


Vamos para a Albânia!». Vermelho.org.


Entrevista — Ancelmo Gois». ABI.


Gabeira diz que nem ele nem Dilma queriam a democracia pela luta armada». UOL Eleições.


Um adendo modesto à verdade.» Artigo de Luiz Felipe Pondé, publicado na revista da Livraria Cultura em 15 de abril de 2014.

-Encyclopædia Britannica (2011). «revolutionary terrorism». Encyclopædia Britannica Online.


-BRASSEL-MOSER, Ruedi. Extrême-gauche (em francês). Disponível em: <http://www.hls-dhs-dss.ch/textes/f/F27494.php> 


-Artigo Democracia normal e patológica – 1“, de Olavo de Carvalho, publicado no dia 5 de outubro de 2011 no Diário do Comércio 



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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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