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Não confunda Inculturação com sincretismo religioso e Ecumenismo com diálogo inter religioso

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 27 de novembro de 2019 | 23:20









“Se os espírito dos povos indígenas não se submetem a Cristo, são demônios (adversários)” – Dom Azcona







Estes artigos pretendem dar um correto entendimento deste assunto à luz do magistério da Igreja sobre a inculturação e o sincretismo religioso:






Papa Francisco: "diálogo entre religiões diferentes é fonte de paz"





Cidade do Vaticano - O Papa Francisco recebeu em audiência, neste sábado (23/06), na Sala dos Papas, no Vaticano, vinte e dois membros da delegação “Emouna Fraternité Alumni”, que fornece a líderes religiosos uma formação multidisciplinar sobre instituições, responsabilidades e conhecimento de cada religião. A associação nasceu no âmbito do programa “Emouna - L'Amphi des religions” (Emouna – O anfiteatro das religiões), proposto e iniciado pelo Instituto de Estudos Políticos em Paris, com a participação de grandes religiões presentes na França.




Reforçar os laços de fraternidade





“Essa associação pretende reforçar os laços de fraternidade entre os membros de religiões diferentes, aprofundando um trabalho de pesquisa. Na realidade, durante o seu período de estudo, vocês demonstram a possibilidade de viver um pluralismo saudável, que respeita as diferenças e os valores que cada um leva consigo. Vocês testemunham também, num espírito de abertura, a capacidade das religiões de participar do debate público numa sociedade secularizada. Além disso, manifestam, através dos laços fraternos estabelecidos entre vocês, que o diálogo entre os fiéis de várias religiões é uma condição necessária para a paz no mundo.” O Papa os encorajou a perseverar neste caminho, conjugando “três atitudes fundamentais para favorecer o diálogo": 




-O dever da identidade 


-A coragem da alteridade 


-E a sinceridade das intenções





Abertura aos outros!





“A fraternidade verdadeira pode ser vivida na atitude de abertura aos outros, que nunca procura um sincretismo conciliador, pelo contrário, busca se enriquecer sinceramente com as diferenças, com a vontade de entendê-las a fim de respeitá-las melhor, pois o bem de cada um se encontra no bem de todos.”





Francisco convidou os membros da associação a:





“Testemunhar com a qualidade de suas relações que ‘a religião não é um problema, mas parte da solução’. Ela nos recorda que é necessário voltar o ânimo para o Alto a fim de aprender a construir uma cidade de seres humanos. Assim, vocês se apoiarão reciprocamente para serem como árvores bem plantadas, enraizadas no terreno da história e de suas respectivas tradições. Fazendo isso, irão contribuir, com os homens e mulheres de boa vontade, em transformar “todos os dias o ar poluído do ódio no oxigênio da fraternidade”.





Cultura do encontro e diálogo






“Encorajo-os a cultivar uma cultura do encontro e diálogo, promover a paz e defender, com doçura e respeito, a sacralidade da vida humana contra todas as formas de violência física, social, educacional ou psicológica. Convidando-os a rezar uns pelos outros, o Papa concluiu, pedindo a Deus o dom da paz a todos os membros da associação e para que o Senhor os ajude a caminhar “como irmãos na estrada do encontro, do diálogo e da concórdia, no espírito de colaboração e amizade.”





Fonte: vaticannews.va





INCULTURAÇÃO NO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA:





Elementos culturais próprios de cada povo adaptados na iniciação cristã:




§1232: O concílio Vaticano II restaurou, para a Igreja latina, "o catecumenato dos adultos, distribuído em várias etapas". Encontram-se tais ritos no Ordo initiationis christianae adultorum (Ritual da iniciação cristã dos adultos). O Concílio por sua vez permitiu que, "além dos elementos de iniciação fornecidos pela tradição cristã", fossem admitidos "em terras de missão estes outros elementos de iniciação cristã, cuja prática constatamos em cada povo, na medida em que possam ser adaptados ao rito cristão".




Espiritualidades e testemunho de fé:




§2684: Na comunhão dos santos, desenvolveram-se, ao longo da história das Igrejas, diversas espiritualidades. O carisma pessoal de uma testemunha do Amor de Deus aos homens pôde ser transmitido, como "o espírito" de Elias a Eliseu" e a João Batista, para que alguns discípulos tenham parte nesse espirito. Há uma espiritualidade igualmente na confluência de outras correntes, litúrgicas e teológicas, atestando a inculturação da fé num meio humano e em sua história. As espiritualidades cristãs participam da tradição viva da oração e são guias indispensáveis para os fiéis, refletindo, em sua rica diversidade, a pura e única Luz do Espírito Santo. O Espírito é de fato o lugar dos santos, e o santo é para o Espírito um lugar próprio, pois se oferece para habitar com Deus e é chamado seu templo.





Igreja e Inculturação:





§854 Por sua própria missão, "a Igreja caminha com a humanidade inteira. Experimenta com o mundo a mesma sorte terrena; é como o fermento e a alma da sociedade humana a ser renovada em Cristo e transformada na família de Deus". O esforço missionário exige, pois, a paciência. Começa pelo anúncio do Evangelho aos povos e aos grupos que ainda não crêem em Cristo; prossegue no estabelecimento de comunidades cristãs que sejam "sinais da presença de Deus no mundo" e na fundação de Igrejas locais; encaminha um processo de inculturação para encarnar o Evangelho nas culturas dos povos; e não deixará de conhecer também fracassos. "Quanto aos homens, sociedades e povos, apenas gradualmente os atinge e penetra, e assim os assume na plenitude católica.".




Bento XVI advertiu que aqueles que, em nome da inculturação, decaem no sincretismo estão distantes da verdadeira liturgia cristã!

 









CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 15 de abril de 2010 (ZENIT.org)...O Papa falou a bispos do norte do Brasil (Estados do Pará e Amapá), recebidos em audiência no contexto da visita ad Limina Apostolorum. Em seu discurso, Bento XVI enfatizou sua preocupação:





“Por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica: hoje Jesus Cristo continua vivo e realmente presente na hóstia e no cálice consagrados”.O pontífice reconheceu que “uma menor atenção que por vezes é prestada ao culto do Santíssimo Sacramento é indício e causa de escurecimento do sentido cristão do mistério”.












Isso sucede quando:





“Na Santa Missa já não aparece como proeminente e operante Jesus, mas uma comunidade atarefada com muitas coisas em vez de estar recolhida e deixar-se atrair para o Único necessário: o seu Senhor. Ora, a atitude primária e essencial do fiel cristão que participa na celebração litúrgica não é fazer, mas escutar, abrir-se, receber… É óbvio que, neste caso, receber não significa ficar passivo ou desinteressar-se do que lá acontece, mas cooperar”, disse o Papa.






Bento XVI enfatizou que:





“se na liturgia não emergisse a figura de Cristo, que está no seu princípio e está realmente presente para a tornar válida, já não teríamos a liturgia cristã, toda dependente do Senhor e toda suspensa da sua presença criadora”.



“Como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa”, disse.





O Papa assinalou, citando João Paulo II, que:





“O mistério eucarístico é um dom demasiado grande para suportar ambiguidades e reduções, particularmente quando, despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa”.





Bento XVI considera que uma das razões dessa descaracterização está:





“Numa mentalidade incapaz de aceitar a possibilidade duma real intervenção divina neste mundo em socorro do homem. A confissão duma intervenção redentora de Deus para mudar esta situação de alienação e de pecado é vista por quantos partilham a visão deísta como integralista, e o mesmo juízo é feito a propósito de um sinal sacramental que torna presente o sacrifício redentor. Mais aceitável, a seus olhos, seria a celebração de um sinal que corresponda a um vago sentimento de comunidade.”






Mas, prossegue o Papa:





“O culto não pode nascer da nossa fantasia; seria um grito na escuridão ou uma simples auto-afirmação. A verdadeira liturgia supõe que Deus responda e nos mostre como podemos adorá-Lo. A Igreja pode celebrar e adorar o mistério de Cristo presente na Eucaristia, precisamente porque o próprio Cristo Se deu primeiro a ela no sacrifício da Cruz. A Igreja vive desta presença e tem como razão de ser e existir ampliar esta presença ao mundo inteiro”, afirmou o pontífice.O sincretismo religioso sempre foi um perigo para a fé dos cristãos. Os Papas em muitos documentos alertaram sobre este perigo:Por exemplo, recordando o discurso que São João Paulo II fez aos membros de outras religiões em Assis, o Papa Bento XVI afirmou, em 2006, que:“É importante não esquecer a atenção que então foi dada para que o encontro inter-religioso de oração não se prestasse a interpretações sincretistas, fundadas numa concepção relativista” - Em sua viagem ao Benim (África), em 2011, Bento XVI explicou com clareza que:“O diálogo inter-religioso mal-entendido leva à confusão ou ao sincretismo. Este não é o diálogo que se pretende”.Por outro lado, a Declaração “Dominus Iesus” (n. 22), aprovada pelo Papa São João Paulo II, explicou sobre a ilusão e o perigo da mentalidade relativista que leva a pensar que “tanto vale uma religião como outra”: “Com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus quis que a Igreja por Ele fundada fosse o instrumento de salvação para toda a humanidade (cf. At 17,30-31). (Cf. LG, 17; Enc. Redemptoris missio, n. 11). Esta verdade de fé nada tira ao fato de a Igreja nutrir pelas religiões do mundo um sincero respeito, mas, ao mesmo tempo, exclui de forma radical a mentalidade indiferentista “imbuída de um relativismo religioso que leva a pensar que “tanto vale uma religião como outra” (Redemptoris missio, n. 36). Se é verdade que os adeptos das outras religiões podem receber a graça divina, também é verdade que objetivamente se encontram numa situação gravemente deficitária, se comparada com a daqueles que na Igreja têm a plenitude dos meios de salvação (Pio XII, Carta Enc. Mystici corporis, Denz., n. 3821). Há que lembrar, todavia, “a todos os filhos da Igreja que a grandeza da sua condição não é para atribuir aos próprios méritos, mas a uma graça especial de Cristo; se não corresponderem a essa graça, por pensamentos, palavras e obras, em vez de se salvarem, incorrerão num juízo mais severo” (LG, 14). Compreende-se, portanto, que, em obediência ao mandato do Senhor (cf. Mt 28,19-20) e como exigência do amor para com todos os homens, a Igreja “anuncia e tem o dever de anunciar constantemente a Cristo, que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6), no qual os homens encontram a plenitude da vida religiosa e no qual Deus reconciliou todas as coisas consigo” (Nostra aetate, n. 2)





O Catecismo a Igreja Católica é muito claro quando afirma a necessidade da Igreja católica para a salvação:






“…toda salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é seu Corpo: Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus por meio de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar ou nela perseverar.” (CIC n.846). Apesar dessas palavras tão fortes da Igreja sobre a salvação, há, infelizmente em alguns segmentos da Igreja a tendência perigosa de deixar que as pessoas se salvem “dentro de suas próprias culturas e crenças”, fora da Igreja, voluntariamente. Sobre isso diz o Catecismo:“Cabe à Igreja o dever e também o direito sagrado de evangelizar todos os homens” (n. 848).Pois a grande ordem de Jesus para a Igreja, em todos os tempos foi esta:“Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,19-20)”.Foi por isso que milhares de missionários, como São José de Anchieta, e tantos outros, deixaram suas pátrias, para levar esta salvação aos índios.Portanto, deixar de levar a todos os homens, sejam civilizados ou não, o único Evangelho da salvação e os sacramentos da Igreja católica, seria uma enorme traição a Jesus Cristo.O Catecismo diz que quem não conheceu a Igreja, Cristo e o Evangelho, sem culpa, pode se salvar se viver de acordo com os ditames da consciência (cf. n. 847). Mas que fique bem claro este “sem culpa”.





De modo especial, o sincretismo religioso é destruidor na celebração da Eucaristia!





O Papa Bento XVI, no dia 15 de abril de 2000, falando aos bispos da região Norte do Brasil, criticou o sincretismo religioso no Brasil e pediu que:“Os bispos brasileiros rejeitem “fantasias” na Eucaristia. Ele disse que: “o culto não pode nascer de nossa fantasia”, já que “a verdadeira liturgia pressupõe que Deus responda e nos mostre como podemos adorá-lo”.





A mensagem foi clara:




“A Igreja não aceita o sincretismo, nem mesmo em regiões distantes e onde a cultura local seja predominante. Bento XVI insistiu que estava preocupado “por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica” e advertiu para os riscos do sincretismo. A Igreja rejeita que sejam introduzidos ritos tomados de outras religiões na celebração das missas.Bento XVI disse aos bispos do Norte do Brasil que “os desvios poderiam estar sendo motivados por uma mentalidade “incapaz de aceitar a possibilidade de uma verdadeira intervenção divina”. Para ele, a Eucaristia é um “dom demasiado grande para suportar ambiguidade e reduções”. “Quando na Santa Missa não aparece a figura de Jesus como elemento preeminente, mas uma comunidade atarefada em muitas coisas”, se produz um “escurecimento do significado cristão do sacramento”. “Que ele (Jesus) seja verdadeiramente o coração do Brasil, de onde venha a força para todos homens e mulheres brasileiros se reconhecerem e ajudarem como irmãos”, completou.





O “Semanário Litúrgico-catequético” O DOMINGO 11- 3789 4000), de 13-06-2019, trouxe um artigo intitulado ECOLOGIA E MISSÃO, do padre João Batista Libânio, sj, onde exagera no relativismo doutrinário e no sincretismo religioso:






Entre outras afirmações “vagas” e numa crítica anacrônica à evangelização da Igreja no Ocidente, diz que: “O conceito de vida ampliou-se. Os grandes empreendedores do passado se ofenderiam se lhes disséssemos que batalharam pela morte. “Não”, diriam. Levamos a vida da fé católica, a vida da cultura ocidental, a vida da tecnologia européia a regiões sem fé, sem cultura, sem tecnologia. Eles tinham, porém, uma compreensão restrita da vida, fixada neles mesmos. Desconheciam que a vida se expande de mil maneiras. Vida de Deus existe em todas as religiões. Cultura se constrói em todos os povos. Fabricam-se até mesmo tecnologias na simplicidade de humanos primitivos”. Ora, dizer que “Vida de Deus em plenitude, existe em todas as religiões”, é lançar joio no trigo puro do Senhor; é um convite terrível para que os católicos se liguem a outras religiões, já que em todas elas existe “Vida de Deus”. No mínimo essa afirmação dá à Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo um sentido relativo; algo supérfluo e dispensável. Se todas as religiões são boas, se em todas elas está a “Vida de Deus”, então, todos os deuses e supostos espíritos, são verdadeiros e todos os credos dessas religiões são válidos e a morte de Cristo foi em vão, o trabalho de evangelização da Igreja é inútil; os mártires morreram e morrem hoje em vão.












Desta forma se nivela Jesus Cristo com Buda, Maomé, Massaharu Tanigushi, Alan Kardec, etc.Se é assim, então, para que 2000 de lutas da Igreja contra as heresias, os 21 Concílios ecumênicos para vencer o arianismo, o pelagianismo, o nestorianismo,o macedonismo, o monofisismo, o monoteletismo, o iconoclasmo, o jansenismo, o protestantismo e outras heresias?Será que tudo isso foi em vão? Uma perda de tempo da Igreja e dos seus santos padres, santos e doutores? Definitivamente Não!











Ao aprovar o Catecismo em 1992, na “Constituição Fidei depósitum” o Papa disse:





“Guardar o depósito da fé é a missão que o Senhor confiou à sua Igreja e que ela cumpre em todos os tempos”. - A Igreja sabe que se o sagrado “depósito” (1Tm 6,20) , a “sã doutrina” (1Tm 1, 10; Tt 2, 1), for corrompido, tudo estará perdido. Para S. Paulo, a salvação está na verdade e esta está na Igreja. “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade!” (1Tm 2, 4); mas, “A Igreja é a coluna e fundamento da  verdade” (1Tm 3,15). S. Paulo fala do perigo das “doutrinas estranhas” (1 Tm 1,3); dos “falsos doutores” (1 Tm 4, 1-2).Sinceramente não podemos ficar calados diante de um absurdo tão grande, infelizmente notado por poucos Católicos esclarecidos? Temos de protestar, pois, relativizar a salvação que só Jesus tem para nos dar é trair Cristo e a Igreja.Evangelizar é levar o Evangelho da salvação a todos os povos. A ordem do Senhor é esta: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,19-20). E sabemos que não há salvação fora de Jesus Cristo e da Igreja Católica. São Pedro diz claro:





“Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos”. (At 4, 12). São Pedro explica-nos que essa salvação eterna foi conquistada “não  por  bens  perecíveis,  como a prata e o ouro… mas pelo  precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imolado” ( I Pe 1,18).



“Carregou os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados” (1 Pe 2,24).




Jesus não disse:Eu sou “um” caminho, como se houvesse muitos, não. Ele disse:  eu sou “o” Caminho, “a” Vida, “a” Verdade.Fora de Jesus Cristo  não há vida eterna!O nosso Catecismo diz no seu §846 que: “Fora da Igreja não há salvação”. “Como entender esta afirmação, com freqüência repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de maneira positiva, ela significa que toda salvação vem de Cristo-Cabeça através da Igreja que é o seu Corpo: Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar, ou então perseverar (LG 14)”. Fora da Igreja Católica, há sementes de verdade e de bem, que devem ser reconhecidas, como disse o Concílio Vaticano II, mas não a verdade plena, e nem a “plenitude dos meios da salvação”, que só existe na Igreja católica (Unitatis Redintegratio, 3). No Consistório dos Cardeais, em Roma, de 4 a 6 de abril de 1991, o Cardeal Josef Tomko, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, fez um alerta importante: Apresentou uma “nova teoria nascida em alguns ambientes teológicos que distingue entre o Cristo cósmico Logos e Jesus Cristo histórico.” O Cristo Logos cósmico “estaria presente em todas as religiões do mundo”, não só no Cristianismo, ao passo que o Cristo histórico só no Cristianismo. Isto leva à conclusão de que não se deveria fazer um esforço missionário de evangelização e catequese dos povos não católicos, mas apenas cuidar da promoção temporal e econômica de todos os povos.









A tese é muito perigosa, pois anula o conceito de verdade e relativiza todas as mensagens religiosas, colocando no mesmo plano o politeísmo, o panteísmo e o monoteísmo, como se todas as religiões fossem boas e igualmente verdadeiras.Eis um resumo das colocações do Cardeal sobre este novo perigo teológico:



“As conseqüências sobre a missão são simplesmente devastadoras. A finalidade da evangelização é desviada e reduzida, a necessidade da fé em Jesus Cristo, do batismo e da Igreja, é posta em dúvida.




“Neste contexto do pluralismo religioso, exclama um teólogo indiano, ainda tem sentido proclamar Cristo como o único Nome em que todos os homens encontram a salvação a chamar a fazerem-se discípulos mediante o batismo e a entrar na Igreja”?





A evangelização no sentido global, em que o “novo ponto focal” é a construção do Reino, ou seja, da nova humanidade, consistiria só no diálogo, na enculturação e na libertação. Estranha mas significativamente, é omitido o anúncio ou proclamação; antes, ela é classificada como propaganda ou proselitismo.  A evangelização é reduzida ao diálogo de tipo social ou à promoção econômico-social e à “libertação” das raças com todos os meios, incluída a violência. 





Sobre a conversão, um teólogo indiano escreve:






“A conversão religiosa é o resultado do jacobinismo ocidental e da sua intolerância… A conversão nasce do sentido de superioridade de uma religião a respeito de outra, enquanto nenhuma religião tem o monopólio da verdade”.






O abandono das estações missionárias, das pregações do Evangelho e da catequese, por parte dos missionários, do clero, das religiosas, e a fuga para obras sociais, como também o contínuo falar em sentido redutivo dos “valores do Reino” (justiça, paz) é um fenômeno difundido na Ásia e propagandeado por alguns centros missionários, também noutros continentes.” Note que este Jesus histórico teria outras manifestações paralelas e equivalentes. Assim,  o objetivo do catolicismo não seria reunir todos os povos na Igreja fundada por Jesus Cristo, e entregue a Pedro e seus sucessores (cf. Lumen Gentium nº 14; Decreto Ad. Gentes nº 7), mas apenas reunir todos os homens, de qualquer religião, no Reino de Deus. Mas este Reino não seria caracterizado por uma única crença religiosa, um Credo católico, mas, por amor, justiça, paz, bem estar da humanidade, ecologia, libertação dos homens; logo, o zelo missionário seria condenável como proselitismo e intolerância, e a evangelização se reduziria à promoção econômico-social e à libertação das raças. Penso que um Semanário “litúrgico-catequético” não é o lugar para se fazer catequese ecológica, social e sincretista, mas de anunciar o “Kerigma”, o grito, de que Jesus Cristo, e só Ele, é o salvador e redentor do  homem.






Prof. Felipe Aquino - Cleofas








“A inculturação exige a purificação das culturas”













A afirmação é do  Cardeal presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, o qual explicou que, quando se fala em inculturação na Amazônia, é importante lembrar a necessidade de purificar os elementos que não são bons nas culturas.Em entrevista concedida a Matthew Bunson, da EWTN News, o Cardeal disse que, durante o Sínodo da Amazônia do qual participa, houve muita conversa sobre a inculturação do Evangelho, mas não sobre a purificação.“Tenho a impressão de que durante este Sínodo os bispos falaram principalmente sobre inculturação e não muito sobre purificação. Eu perguntei sobre isso também no meu grupo (círculo menor), quais são os elementos que precisamos purificar, e não recebi uma resposta clara”, disse o Purpurado em 23 de outubro.O Cardeal Koch também explicou que “a evangelização sempre precisa de inculturação, porque o Evangelho deve ser entendido em diferentes culturas. Neste sentido, enfatizou, temos que considerar duas coisas:“Primeiro de tudo a inculturação e, por outro lado, a purificação da cultura, porque nem todas as coisas em outras culturas são boas.Temos diferentes desafios e distintos problemas, e estes precisam passar por um claro discernimento de espírito sobre o que podemos aceitar e receber destas culturas para uma melhor compreensão do Evangelho”, destacou.





O que é a inculturação?















A Comissão Teológica Internacional publicou há alguns anos um texto intitulado “Fé e inculturação”, no qual se pode encontrar uma definição desse termo que é muito atual:“O processo de inculturação pode ser definido como o esforço da Igreja para fazer penetrar da mensagem de Cristo um determinado meio sociocultural, convidando-o a crescer segundo os seus próprios valores, desde que estes sejam conciliáveis com o Evangelho”, indica.O termo inculturação inclui a ideia de crescimento e de enriquecimento mútuo das pessoas e dos grupos, pelo fato do encontro do Evangelho com um meio social”, continua o texto.





O documento também afirma que:





“É necessário desenvolver uma capacidade de analisar as culturas e de lhes captar as incidências morais e espirituais. Impõe-se uma mobilização de toda a Igreja para que a tarefa extremamente complexa da inculturação do Evangelho no mundo moderno seja empreendida com sucesso”.






Este esforço vai requerer dos responsáveis pela evangelização:





1) Uma atitude de acolhimento e de discernimento crítico.




2) A capacidade de captar os anseios espirituais e as aspirações humanas das novas culturas.




3) A aptidão para a análise cultural em vista de um encontro efetivo com o mundo moderno.







Fonte: ACI digital














 

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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