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Comemorar 31 de março e defender um "regime militar temporário” não significa ser a favor da tortura!

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 29 de março de 2019 | 22:42









Ninguém normal e de sã consciência pode acobertar atos de tortura, prisões ilegais, desaparecimento por perseguição política e assassinatos. Esses atos são criminosos em qualquer regime político seja de direita, ou esquerda! O que não podemos é ficar paralisados e polarizados nesta indignação seletiva. Se não precisamos de um dia de 31 de março, não precisamos também comemorar nenhuma vitória de guerras ou batalhas históricas, por que em todas elas existiram vencedores e vencidos, e foram também usados atos desumanos, pois em uma guerra não se trocam flores e nem muito menos gentilezas, pois o objetivo é destruir o inimigo, neste caso o Comunisto ateu, ditatorial e mais perverso que o regime militar, como a história nos tem provado. Não precisamos também, de um dia da consciência negra, branca, parda, amarela, albina etc. Precisamos de 365 dias de consciência humana. Por sua vez, não existem: racismo, lesbo/bi/homofobia, transfobia, machismo/misoginia, intolerância religiosa etc., mas sim “humanofobia”, uma categoria de violências que podem ser cometidas contra qualquer ser humano. Quem tem o mínimo de conhecimento, sabe que essa ideia de dia de direitos de minorias, nada mais é do que uma ausência de consciência empática entre seres humanos.






Nestes dias de consciência das minorias, na sua tentativa de livrar o mundo da violência e da opressão, cometem-se verdadeiros absurdos que são contrários à aquilo que se objetivam propor, incentivando mais divisão ao favorecer o velho discurso classista do NÓS CONTRA ELES. 







Por exemplo, negando a existência das desigualdades naturais como as do gênero masculino e feminino. Ora, um negro em determinada situação não foi morto pela polícia por racismo, mas sim porque era simplesmente um ser humano que sendo parte da maioria (e não da minoria), acabou por diversas circunstâncias (sociais, morais e espirituais) sendo promotor e vítima da violência. Uma pessoa gay quando é torturada e morta, nem sempre é por homofobia, mas crimes passionais cometidos por seus próprios parceiros, como acontece entre casais héteros, precisamos tocar nestas realidades, pois estes crimes bárbaros, nem sempre são causados e motivados por pessoas lesbofóbicas e homofóbicas; e nem há uma cultura generalizada de transfobia matando travestis. Na realidade tudo isto no fundo é motivado por pessoas desequilibradas que tem “ódio ao ser humano”, por pessoas com desvio de caráter, e não por pessoas normais e civilizadas. Ora se a desproporção populacional entre o maior números de pessoas negras em relação aos brancos na população brasileira é fato inegável, e estes por serem em maior número, são os habitantes de comunidades muito pobres, é inevitável que a produção e vitimização da violência parta da maioria, e não por um racismo planejado pelos brancos.Isso tudo, entre vários outros problemas, mostra que defender a demasiadamente o suposto “direito das minorias”, passa muito longe de colaborar com o desenvolvimento de uma sociedade realmente igualitária e livre de preconceitos, quando estes são criados pelas próprias minorias, onde todos os seres humanos independente de classe ou cor, deveriam serem tratados com o mesmo respeito, os mesmos direitos, e a devida proporcionalidade representativa nos diversos espaços sociais. Estas atitudes de bandeiras minoritárias, muitas vezes tem resultados reversos, e contribui para a perpetuação de todas as desigualdades, preconceitos e intolerâncias, pois seria o mesmo que nos pedirem:“Não pense numa maçã!”









Você acha que a propriedade privada é a raiz de todo o mal? Vá para a esquerda! Você acha que a propriedade privada pode resolver grande parte dos problemas? Vá para a direita!





O que se quer despertar neste texto, sem pôr um ponto final, pois não é este o nosso objetivo, é tratar daquilo que é comum a todos os seres humanos. Algumas expressões vem se propagando por gerações, uma espécie de propagação de jargões e frases de efeito, que se replicam infinitamente pelos papagaios de pirata das militâncias quer sejam de direita, ou de esquerda. A nova geração repete os discursos da geração anterior sem fazerem um reflexão crítica. 







Me assusta ver que jovens, como eu, que tiveram acesso a boas escolas, conteúdos e discussões, estejam dando continuidade às falácias mal estruturadas das gerações anteriores!






-ESQUERDA RADICAL: “Os fins da nossa causa, justificam os meios que nós usamos para atingi-los, mesmo que para isto tenhamos que: mentir, matar e roubar em favor da causa...”














-DIREITA RADICAL:  “Bandido bom é bandido morto...” Ninguém é a favor de bandido. Ninguém quer que assaltos, assassinatos, furtos e outros crimes sejam perdoados ou descriminalizados. Como alguém, em sã consciência, seria a favor de assaltos, homicídios, latrocínios e furtos? Não deveríamos sair por aí gritando palavras de ódio sem entender o argumento do qual discordamos, a não ser que sejamos uns “militontos” (seja de esquerda, ou de direita).O que precisamos é unir forças para atingirmos o BEM COMUM, pois para a sociedade e o povo simples, não importa a cor do gato, o que a sociedade quer é que ele der conta dos ratos, e não se tornar um deles, precisamos, portanto, sair desta inércia da nossa zona de conforto. Depois que este texto terminar, você pode até continuar discordando, é um direito seu ao contraditório, mas espero que desta vez com outros argumentos mais bem fundamentados.




O que você prefere? - Gostaria de propor dois cenários sociais e que você escolhesse o que mais lhe agrada:







1)- Uma sociedade que tenha por princípio a MERITOCRACIA, e a livre concorrência, onde cada um por seus próprios méritos, acumule e administre seus bens adquiridos pelo fruto honesto de seu trabalho, mas que estes bens e ou serviços, gerem impostos que mova a economia, onde os recursos arrecadados pelos impostos sejam aplicados na educação, saúde e segurança pública, e esteja aberta a globalização. Neste sistema de organização social, vemos que existe um cenário propenso para o favorecimento de investimentos econômicos internos e externos, por não ser uma economia fechada em si mesma, gerando emprego e renda para o pais e seu desenvolvimento, reduzindo, porém, não eliminando as desigualdades, mas que tenha como meta social: Eliminar a miséria social, oferecendo as condições mínimas de sobrevivência, e um sistema social e previdenciário que garanta uma aposentadoria equivalente para todos respeitando os princípios meritocráticos: A cada qual, conforme sua capacidade, e a cada um conforme suas necessidades. Nem todos os estados são obrigados a aplicar a Pena de Morte aos infratores. Se permite a ampla liberdade de expressão. Eleições livres e democráticas, com a existência de vários partidos políticos. Os três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário são independentes, e que trabalham tentando legislar, julgar e executar em prol dos menos favorecidos.















2)- Uma sociedade totalmente igualitária”, sem distinção de classes sociais trabalhistas, onde todos os trabalhadores recebem o total controle da produção, renda e do comércio, com a socialização dos meios de produção. Não existem diferenças de classes sociais trabalhistas, porém, existe a diferença de classe e de poder entre a classe proletarizada e a classe dirigente do PARTIDO ESTATAL ÚNICO. A Pena de Morte é Constitutiva deste sistema. Não é permitida a ampla liberdade de expressão. Não existe possibilidade de ascensão social individual, a não ser que você passe a ser um dos dirigentes do partido único, pois tudo é organizado coletivamente. As eleições são feitas com candidatos do próprio partido único e não se aceita oposição, sendo toda e qualquer oposição, punida exemplarmente.





Em qual dos dois cenários acima você prefere viver?  






Claro que nenhum destes dois cenários é o do Brasil! Todavia mundo a fora, há países parecidos com os dois cenários propostos acima. Qual destes dois você preferiria para o nosso país?





Vamos fazer uma “Avaliação crítica” dos dois cenários?






No primeiro caso, apesar de quase todos os criminosos serem pegos, o sofrimento das vítimas permanece. Como só se age depois do crime, e não de forma preventiva, os lesados nunca terão a vida de um ente querido de volta. No primeiro caso, além de muitos crimes, os criminosos ainda tem maior probabilidade de reincidir, ou seja, de cometer um crime por mais de uma vez. Como são muitos criminosos, a economia do país perde força com muitos investimentos sendo direcionados para a segurança, quando deveriam ir para outras áreas como educação, saúde e previdência social. Pessoas que poderiam estar trabalhando, pesquisando, empreendendo, enfim, sendo produtivas para a sociedade, estão no mundo crime, e com uma grande maioria sem possibilidade e ressocialização. E como são muitos casos a serem investigados, processados e julgados, o sistema jurídico se tornar lento e ineficaz, gerando uma sensação de impunidade generalizada, tanto para crimes comuns como para os de corrupção.






*OBS: Em nenhum momento quero impor minha forma de ver a questão, existem infinitas possibilidades de análises. Faço aqui com esta análise, apenas despertar questionamentos imparciais para a questão.






A pessoa nasce bandida ou torna-se bandida? O recém-nascido, aquele de colo, já nasce bandido?












Não sei você, mas até que provem o contrário, estou propenso a pensar que ninguém já nasce criminoso! É um pouco lunática a visão de um mundo como do filme "Minority Report", onde o bebê será preso ali mesmo, nos primeiros momentos de vida. Mesmo para quem acredita neste mundo, o próprio filme trata do problema que esta possibilidade poderia causar em uma sociedade livre e democrática, e com pessoas possuidoras do livre arbítrio.Partindo da pressuposição de que ninguém já nasce bandido, vou utilizar um personagem fictício como exemplo: João, o bebê. Imagine o bebê da maneira como quiser, isso pouco importa, a única certeza que temos sobre João, o bebê, é que ele não nasceu bandido. É uma criança como qualquer outra, ainda dependente dos pais, que pouco faz de vida além de comer, dormir, chorar e fazer constantes necessidades fisiológicas. Mas neste mundo fictício, o tempo passou, e João cresceu. Aos 16 anos cometeu um latrocínio. Se João não nasceu bandido, então tornou-se bandido. A palavra “tornou-se” implica transformação, e esse é o X da questão.Eu acredito até que provem o contrário, e estou aberto a isto, que os seres humanos se constroem com as experiências e aprendizados, portanto o meio em que se vive tem grande influência sobre ele. Sabendo disso, temos a visão clara de que algo acontece na sociedade e na vida individual da pessoa que a transforma em um(a) delinquente. Por enquanto, me nego a acreditar num “gene da marginalidade” (Há um estudo que relaciona os genes MAOA, DAT1, DRD2, com a predisposição à agressividade. Entretanto, Guang Guo, que é o responsável pelo estudo, afirma que a interação social é fator decisivo para o comportamento destes genes. Isto é, na maior parte dos casos, a presença dos genes não afeta jovens que possuem influências sociais positivas). Portanto estou convencido de que há algo na sociedade (que não será aprofundado nesta análise) que leva as pessoas a cometerem crimes.





O COMBATE A CRIMINALIDADE PRECISA DE MEDIDAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS, CONCORDA?

 











Quando afirmamos que reduzir a maioridade penal, apesar de ser  uma necessária e boa ideia a curto prazo, reconheço que não estamos focando na raíz do problema, estamos apenas sugerindo uma medida repressiva de curto prazo para  remediar um problema de longo prazo. E como veremos a frente, dado a precariedade de nosso sistema carcerário, isto pode sim aumentar a chance de criar um delinquente reincidente. Então note, pouco importa se a maioridade penal é de 16, 18 ou 21 anos, se o país continua a médio e longo prazos, a formar criminosos e favorecer a criminalidade. Devemos sim, pensar em maneiras de diminuir a criminalidade, com medidas a curto, médio e longo prazos, pois não somos ingênuos de pensar que a CURTO PRAZO basta colocar marginais em bancos escolares em um ano, para que no outro ano todos se transformarem em santos. Mas também, se não fizermos algo, logo teremos mais presídios do que universidades e mais marginais do que cidadãos comuns, pois simplesmente prender pessoas não faz com que menos pessoas se transformem em criminosas. Penitenciando apenas, não se resolve o problema, mas apenas se posterga um problema de longo prazo, enquanto se gasta dinheiro público de forma ineficiente. Mas atenção! Reconheço que medidas a curto prazo precisam serem tomadas para que a impunidade também, não favoreça mais ainda o crime.Assim como todo fumante sabe dos males do cigarro, todos que entram para o mundo do crime sabem o risco envolvido. Todo dia no noticiário vemos corpos estirados ao chão, seja do cidadão, do criminoso ou do policial. Não adianta termos penas mais severas: o brasileiro que se torna assaltante já não tem nada a perder, sabe que tem grandes chances de morrer de forma cruel, seja dentro ou fora dos presídios.




Os criminosos brasileiros, depois de presos, ficam ainda mais propensos a perpetuar sua vida marginal - São três os principais motivos:





1)- Poucas empresas e pessoas se propõem a contratar e ou ajudar ex-presidiários. O empresário precisa de incentivos sociais e tributários para isto, não adianta esperar sua boa vontade, pois eles precisam de lucro para manterem seus negócios funcionando. Assim como as ONG’s, movimentos, sociedades organizadas, a Igreja, escolas, voluntários, pessoas de boa vontade, e principalmente as famílias podem ajudar neste processo. Não adianta ficar de braços cruzados dentro de seus condomínios fechados, a cobrar apenas do estado e dos empresários a solução para um problema desta dimensão, no qual cada um de nós temos uma parcela de culpa, desde a comida que sobra e jogamos no lixo, lazeres homéricos e egoístas com amigos, amantes e familiares, sonegação de impostos, até os pequenos e grandes subornos do nosso dia a dia.




2)- O trauma vivido dentro da cadeia ,como ela é aqui no Brasil , verdadeiras escolas do crime,  agrava a problemática psicológica do indivíduo deixando-o insensível e cada vez mais propenso a criminalidade, como uma forma de vingar-se da sociedade que o colocou nesta condição. Agravando sua situação quando por falta de acolhimento fora e dentro dos presídios, estes recebem apoio e proteção por parte do crime organizado, que fazem dos presídios e favelas seu maior reduto de recrutamento e treinamento.






3)- Infelizmente, por parte de governos indiferentes a esta situação no passado, não há um programa grande e estruturado de reabilitação de criminosos para que deixem a vida do crime. Os trabalhos de reabilitação não são generalizados, mas dispersos e ás vezes entregue apenas a religiosos, que atingem apenas a alguns. Ninguém quer que criminosos não sejam punidos (Existe uma corrente que acredita no chamado Abolicionismo Penal, que  vê o sistema punitivista de outra forma).Eles devem sim pagar rigorosamente suas penas conforme previsto em lei. O único problema é que a pessoa só vai presa depois de cometer o crime, isto é, depois que alguém já foi lesado. Não seria muito mais eficaz um sistema ou cultura que não favorecesse o crime? Não seria melhor se os criminosos, após cumprirem suas penas, se reintegrassem a sociedade como parte da massa trabalhadora produtiva e útil?Não dá? Dá sim! Na Suécia dá, por que aqui não daria? Vamos supor que você responda, de maneira óbvia, que é por causa da “cultura brasileira”. Neste caso, eu devo concordar, porque, realmente, a cultura é um fator de transformação (a longo prazo) Enquanto aqui investimos pesados recursos na repressão, lá eles fazem uso dos recursos na prevenção e reabilitação. Deve ser por isso que aqui se constroem mais presídios a cada ano e lá se fecham presídios.Nils Öberg, responsável pelo sistema prisional da Suécia, disse sobre o fechamento presídios no país por falta de condenados: “Nós certamente esperamos que nossos esforços em reabilitação e prevenção de reincidência tenham tido um impacto, mas nós achamos que isso sozinho não pode explicar a queda de 6%, reafirmando que a Suécia precisa se esforçar ainda mais em         reabilitar os prisioneiros para que eles possam retornar a sociedade...”





O artigo 3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que:




“Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.” 






O trecho “Toda pessoa” do artigo 3, evidentemente inclui você. Ninguém quer que você seja vítima de um crime.Todas as leis do código penal são pensadas para tentar lhe garantir este e outros direitos comuns a todos os seres humanos. Ninguém quer que os bandidos sejam especiais: o que todos queremos é que a sociedade não crie mais marginais e que a quantidade dos existentes diminua. Porém, o trecho “Toda pessoa” do artigo 3 também inclui o marginal, concorda? É confuso que o cidadão que clama tanto por justiça, que a lei seja cumprida, fique ávido para descumpri-la: Torturas, punições irregulares, e ameaças são crimes, mesmo que sejam contra um condenado. Então bandido não tem que morrer, porque isso me tornaria tão marginal o criminoso. Se você quer uma sociedade com menos criminosos, conforme discutido no começo deste texto, devemos entender o papel dos Direitos Humanos. O artigo 5 diz: “Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.”





 







Ninguém lhe nega o direito a sentir dor, raiva e/ou tristeza após ter sido vítima de um crime. A culpa não é sua e isto nunca foi dito. Só quem é vítima sabe da própria dor. Mas o fato é que o olho por olho não te trará paz, não trará um ente querido de volta, não removerá seus traumas. O dente por dente só te levará para mais perto de uma sociedade violenta, onde o crime se perpetua e você pode ser vítima mais uma vez. Ninguém quer que você seja vítima outra vez. A punição deve ser aplicada, sim. E com certeza será ainda melhor quando este indivíduo estiver apto a se tornar um cidadão comum, após cumprir sua pena, e nunca mais venha a causar problemas para a sociedade e para você. E é sobre isso que os Direitos Humanos falam.Claro que os direitos humanos devem ser universais, ou seja, devem ser acolhidos por todo governo seja capitalista ou comunista, e você está certo quando reclama que nos governos Comunistas estes direitos não são aceitos e não são praticados!




Falando agora do título desta matéria, vou tentar ser o mais imparcial possível e me corrijam se eu estiver errado!





Comemorar 31 de março e defender um regime militar “temporário” não significa ser a favor da tortura – Você não entendeu nada!





O Presidente Jair Bolsonaro autorizou que haja a celebração do dia 31 de março de 1964, data que marcou o início do Regime Militar no Brasil para combater revolucionários que intentavam implantar um regime comunista no Brasil, que diga-se de passagem, intervenção clamada e exigida pela própria sociedade da época que foi às ruas pedir isto. Em torno disso muitos ficaram felizes, outros, por suas razões, ficaram bastante indignados. Diante disso recordei-me do final do ano de 2015 onde pude, pela primeira vez, ter acesso a este conteúdo ("ditadura" militar) na escola. Inicialmente fiquei horrorizado com tudo que aprendi e, posteriormente, mais horrorizado ainda quando vi pessoas fazendo movimentos a favor do impeachment da ex Presidente Dilma Rousseff (codinome: Vanda, Patrícia, Luíza, como queiram...) utilizando cartazes com os dizeres “Volta, regime militar.” Fiquei indignado, entrei em discussões, fiz textões que, inclusive, resultaram em muitos compartilhamentos, elogios incentivando a minha formação progressista e etc. Felizmente não demorou muito para que eu me atentasse a verdade e a tudo que ela me trouxe sobre diversos outros assuntos ligados ao embate esquerda x direita. Enfim, hoje sou quem sou em meio ao mundo político, em razão do estudo feito em torno do regime militar, e dos regimes comunistas mundo afora, assunto este que com certeza é um dos primeiros utilizados para formarem a cabeça dos nossos jovens ainda no ensino fundamental para que sejam militantes de esquerda. A mídia, organização claramente política, noticiou a autorização do Presidente enfatizando a palavra tão falada no que diz respeito as décadas de 60-80 no Brasil: “GOLPE.” E, o fato é que não houve golpe algum. O exército sempre foi um instrumento a serviço do povo, e o que ocorreu em 1964 foi explicitamente o resultado dos anseios populares. As mulheres foram as ruas pedindo ordem, os empresários pedindo que não deixassem que estatizassem seu patrimônio como assim estava fazendo a esquerda no país ao lado (Cuba). A mídia clamava que algo fosse feito porque não queriam uma imprensa única. A OAB, a ABI e o Clero Católico pediram também, abertamente (a exemplo disso temos “A marcha das famílias com Deus e pela liberdade que reuniu mais ou menos 100 mil pessoas, para que os militares assumissem o poder, e assim se fez. Em 2 de abril de 1964, o Congresso Nacional, e não os militares, cassou o mandato de João Goulart. Em 9 de abril, esse mesmo Congresso elegeu Castello Branco para presidir o Brasil, inclusive com votos de Ulysses Guimarães, Juscelino Kubitschek e outros. É importante salientar também que a Constituição vigente era a de 1946, a qual atribuía as forças armadas a garantia da ordem, algo que no governo Jango não existia, pelo contrário, colocava em risco todo o futuro do país ideologicamente, economicamente e moralmente. Ou seja, não há sustentação alguma para a palavra “golpe”, principalmente quando é o seu povo que pede a intervenção Constitucional pela via militar. Mesmo que alguns não concordem, o regime militar foi muito benéfico para o Brasil! Na época, antes dos militares assumirem o poder, éramos a 49° economia do mundo, passamos a ser a 8°. Foi construída a Transamazônica, as hidrelétricas de Tucuruí, Balbina e Itaipu (a maior do Brasil), a ponte Rio-Niterói, as usinas nucleares de Angra, a ferrovia do aço, o projeto de minério de ferro de Carajás dentre outras grandes obras, as quais sem elas o Brasil não existiria em termos de desenvolvimento e demais atribuições de soberania nacional.As pessoas não iam as ruas pedir educação, pois a que tínhamos era de qualidade; o professor exercia autoridade na sala de aula e era respeitado fora dela. O povo não ia as ruas pedir empregos, pois os mesmos existiam plenamente; não pediam por segurança, pois havia paz para viver tranquilamente; não exigiam o fim da corrupção, pois a mesma era praticamente inexistente. O povo foi a rua para pedir apenas o voto direto para Presidente da República e, após pedirem, conseguiram, mas não tiveram como antes, uma boa educação, segurança, emprego e paz. 





O que se viu nos governos após o regime militar até 2018, foram leis contra a propriedade privada, que retiram a autoridade dos pais sobre seus filhos, que desconstroem a heteronormatividade, que semeiam o ódio entre as pessoas com o discurso do NÓS CONTRA ELES! 

 









Leis que privilegia a homossexualidade, que responsabiliza o cidadão de bem pelos crimes de corrupção, falta de segurança, dentre centenas de outras mazelas. Nós, até o ano 2018, tivemos uma série de governos que estavam claramente incentivando milhões de jovens (como foi feito no Brasil desde a criação do PCB em 1922) a amarem ideologias de países comunistas, completamente desumanas e indiferentes ao mínimo que o ser humano deve ter e ser. A intervenção do regime militar que constitucionalmente não podia ser definitivo, findou, e agora Jair Bolsonaro é o novo Presidente do Brasil, o qual valoriza o capitalismo, o livre mercado, a meritocracia, a propriedade privada e coloca Deus acima de tudo, e não mais ditadores genocidas como Lênin, Marighella, Mao Tsé-Tung, Stalin, Fidel Castro, Raul Castro, Maduro, bem como os anseios do Foro de São Paulo, das Farcs e de tudo o que há de pior na América Latina.




E sobre as mortes (segundo dados oficiais, foram 434 e desaparecimentos 210) eu desafio alguém a:






Me dizer alguns nomes de cidadãos inocentes, que morreram, desapareceram, ou foram torturados (sem querer justificar) sem que os mesmos não colocassem em risco a segurança nacional, ou tivessem parentes ou amigos envolvidos na luta armada? E também, me dizerem quando saírem desta lavagem cerebral, (que não permite a aceitação que o mesmo Comunismo que queriam instalar no Brasil desde a década de 20, foi e é o sistema político responsável por mais de 100 milhões de mortes, perseguições políticas, torturas, corrupção generalizada e falta de humanidade do século XX). E me digam por fim, onde o Comunismo deu certo sem precisar fazer aquilo que os mesmos esquerdistas reclamam dos militares aqui neste período?






E não me venham chamar de ditadura uma época onde havia:





-Festivais de música popular, cinema e teatro. 



-Onde foi restabelecido neste mesmo período a imunidade parlamentar. 



-Onde houve anistia ampla, geral e irrestrita para presos políticos, cassados e exilados. 



-Onde houve eleições em estados que, inclusive, a oposição aos militares chegava a ganhar, dentre outras coisas, que infelizmente muitos só entenderão quando decidirem sair deste coma e estourar a bolha ideológica que impede a busca da verdade ou, pelo menos, a buscar do outro lado da história, já que toda moeda tem TRÊS lados.














Se você leu o texto até aqui de forma revoltada, talvez tenha perdido algum trecho importante, portanto aqui vão alguns dos principais pontos:






1)- Ninguém nasce bandido. A estrutura social, de alguma maneira, transforma as pessoas em criminosas. Entender os motivos que levam a formação de criminosos e resolvê-los é mais importante do que apenas puni-los com mais severidade e mais cedo com menor idade. Se não formarmos criminosos, as pessoas não precisam ser vítimas.











2)- Todo crime deve ser devidamente punido, mas a maneira de punir pode influenciar na reincidência do criminoso, que fará novas vítimas.


3)- Construir presídios, prender mais pessoas, não evita que mais pessoas se transformem em bandidos, alimentando recrutas para a indústria do crime organizado.


4)- O que aprendemos com os países mais desenvolvidos é que o trabalho de prevenção e de reabilitação de  marginais com um esforço conjunto de toda sociedade, colabora com a redução da criminalidade, com muito mais eficácia que a simples repressão.


5)- Para o combate eficaz ao crime, é preciso sim medidas a curto, médio e longo prazos, pois não basta apenas construir presídios, nem muito menos colocar marginais em bancos escolares e esperar o milagre acontecer dentro de curtos prazos.


6)- Infringir os Direitos Humanos de qualquer pessoa (seja cidadão, ou marginal) é atentar contra a vida e, no caso do marginal, vai na contra-mão da reabilitação, e de sua própria humanização. Você tem o direito de ficar desolado e/ou enfurecido por ter sido vítima do crime. Ninguém é a favor do crime, é preciso sim tratar esta questão de forma justa, mas também, humanitária.














7)- Existia sim o perigo iminente do comunismo com JANGO. Era uma guerra político ideológica. Temos que nos atentar sempre as épocas, não podemos ler a história baseados na nossa contemporaneidade, temos que olhar a história através do seu passado, e não do nosso presente, do contrário seria anacronismo. O Brasil viveu esteve sim sob o regime de uma breve ditadura militar, mas não foi golpe, e em nada comparado a Cuba, Rússia, China, Coréia do Norte, etc. Não podemos negar a história, temos que leva-la sem meias verdades às escolas como ela realmente foi, e deixar que os próprios alunos analisem e tirem suas próprias conclusões sem manipulá-los, e ou chantageá-los a pensar como desejamos. Se queremos a verdade, não podemos esconder os fatos e excessos cometidos pelos dois lados da luta neste período de nossa história (esquerda e militares), sem nenhum tipo de indignação seletiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com informações da Sociedade Militar do Brasil
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 




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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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