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“Estar Sem Estar no Sistema": Lições de Jesus e dos Primeiros Cristãos para não Sucumbir ao establishment

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 4 de outubro de 2015 | 21:07







Viver em um mundo regido pelo “establishment” — o sistema — exige discernimento, coragem e firmeza nos princípios. Desde os primeiros séculos, Jesus nos preparou para enfrentar as pressões e hostilidades do mundo sem nos deixar corromper ou dominar por ele.  Em João 17, 15-19, Ele nos ensina: 




"Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade! Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade." 



Aqui, percebemos que o chamado não é ao isolamento, mas à presença consciente e resistente, vivendo no mundo sem se deixar dominar por ele.  Em João 15,18-25, Ele reforça a realidade do conflito: 




"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu nome, porquanto não conhecem aquele que me enviou." 





O alerta é claro: quem busca viver de acordo com a verdade de Cristo inevitavelmente enfrentará rejeição, hostilidade e tentativas de cooptar ou corromper sua fé e integridade.  




Essa postura de resistência ao sistena não é novidade apenas no Novo Testamento. Um documento histórico dos primeiros séculos da Igreja, a “Carta a Diogneto”, revela como os cristãos primitivos já viviam uma tensão semelhante em uma sociedade paganizada e hostil. 




O autor descreve como, mesmo cercados por costumes contrários à sua fé, os cristãos se distinguiam por desprezar o mundo, a morte e os deuses pagãos, mantendo sua fidelidade a Cristo sem se submeter às pressões externas. Um pagão culto, curioso sobre essa nova religião, reconhecia sua força moral e a forma como ela transformava vidas, demonstrando que é possível viver dentro do mundo, mas sem se deixar envolver pelas suas garras.  Ao refletirmos sobre essas passagens e relatos históricos, percebemos que a verdadeira cidadania — espiritual, ética e até política — exige equilíbrio: estar presente no mundo, mas não ser definido por ele; interagir sem se corromper; agir sem sucumbir. Este é o desafio que se apresenta a cada cristão hoje: estar sem estar no sistema, mantendo-se íntegro e fiel à verdade que liberta.




"Que Deus era aquele em quem confiavam, que tipo de culto lhe prestavam, de onde surgira aquela nova raça e por que razões aparecera tão tarde na história?"



Foi para responder a essas e outras questões de igual relevância que surgiu uma verdadeira joia da literatura cristã primitiva: o escrito que hoje conhecemos como Epístola a Diogneto. Este documento não é apenas uma carta; é um testemunho profundo da vida e da fé dos primeiros cristãos, revelando ao mesmo tempo uma crítica perspicaz tanto ao paganismo quanto ao judaísmo, enquanto defende a singularidade e a superioridade moral do cristianismo.  Infelizmente, muitas informações fundamentais sobre o documento permanecem envoltas em mistério. Elementos que normalmente nos permitem caracterizar uma obra — como autor, data e local de composição, bem como o destinatário original — permanecem obscuros. Mesmo assim, a Epístola a Diogneto se mantém como um texto de importância singular, oferecendo um retrato vívido da vida cristã primitiva e merecendo, sem dúvida, um lugar de destaque entre as obras mais brilhantes da literatura cristã antiga.  







De acordo com estudos recentes, o destinatário mais provável da epístola seria o imperador Adriano, que, a partir de 112 d.C., exercia a função de arconte em Atenas. A carta, assim, poderia ter servido não apenas como uma exposição da fé cristã, mas também como uma forma de diálogo com a elite intelectual do Império, apresentando o cristianismo de maneira racional, ética e moralmente atraente.  A Epístola nos convida a compreender o cristianismo não apenas como uma religião, mas como uma força transformadora, capaz de moldar vidas e sociedades, mesmo em um contexto hostil. É um lembrete de que, desde seus primórdios, a fé cristã se distinguiu por vivência coerente, moral firme e coragem diante do mundo, estabelecendo fundamentos que ainda hoje inspiram reflexão e admiração:




“...Os cristãos, de fato, não se distinguem dos outros homens, nem por sua terra, nem por sua língua ou costumes. Com efeito, não moram em cidades próprias, nem falam língua estranha, nem têm algum modo especial de viver. Sua doutrina não foi inventada por eles, graças ao talento e a especulação de homens curiosos, nem professam, como outros, algum ensinamento humano. Pelo contrário, vivendo em casa gregas e bárbaras, conforme a sorte de cada um, e adaptando-se aos costumes do lugar quanto à roupa, ao alimento e ao resto, testemunham um modo de vida admirável e, sem dúvida, paradoxal. Vivem na sua pátria, mas como forasteiros; participam de tudo como cristãos e suportam tudo como estrangeiros. Toda pátria estrangeira é pátria deles, a cada pátria é estrangeira. Casam-se como todos e geram filhos, mas não abandonam os recém-nascidos. Põe a mesa em comum, mas não o leito; estão na carne, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm sua cidadania no céu; obedecem as leis estabelecidas, mas com sua vida ultrapassam as leis; amam a todos e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, apesar disso, condenados; são mortos e, deste modo, lhes é dada a vida; são pobres e enriquecem a muitos; carecem de tudo e tem abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo, tornam-se glorificados; são amaldiçoados e, depois, proclamados justos; são injuriados, e bendizem; são maltratados, e honram; fazem o bem, e são punidos como malfeitores; são condenados, e se alegram como se recebessem a vida. Pelos judeus são combatidos como estrangeiros, pelos gregos são perseguidos, a aqueles que os odeiam não saberiam dizer o motivo do ódio. Em poucas palavras, assim como a alma está no corpo, assim estão os cristãos no mundo. A alma está espalhada por todas as partes do corpo, e os cristãos estão em todas as partes do mundo. A alma habita no corpo, mas não procede do corpo; os cristãos habitam no mundo, mas não são do mundo. A alma invisível está contida num corpo visível; os cristãos são vistos no mundo, mas sua religião é invisível...”









Não tenho partido político, e não pretendo me filiar a nenhum — assim como grande parte da população brasileira, segundo o levantamento mais recente do TSE. Isso nos leva a uma reflexão instigante: se nove em cada dez brasileiros compartilham dessa posição, estariam eles, portanto, excluídos do processo político?  




Vale lembrar o que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil, no Capítulo IV, sobre os direitos políticos, especialmente o artigo 14º. O parágrafo 1º define quem tem direito a votar, enquanto o parágrafo 3º estabelece as condições para ser eleito, incluindo, entre elas, a necessária filiação a um dos 32 partidos políticos existentes atualmente. Uma limitação que lamento profundamente junto com aqueles(as) que não se identificam com nenhum dos atuais partidos políticos.  





A realidade internacional é ainda mais reveladora: 




Cerca de 93% dos países do mundo permitem candidaturas independentes, ou seja, a possibilidade de o cidadão concorrer a cargos eletivos sem estar vinculado a um partido político. 



O Brasil, portanto, encontra-se em uma posição de atraso nesse quesito, restringindo o acesso de grande parte da população à representação política.  





E mais: a política não se resume às eleições! 




A participação cidadã vai muito além do voto, estendendo-se à atuação cotidiana na sociedade, à fiscalização das ações públicas, ao engajamento em iniciativas comunitárias e à promoção de mudanças reais. Filiação partidária não é sinônimo de cidadania, e ausência dela não deve ser interpretada como exclusão do debate ou da transformação social.  Portanto, é possível estar politicamente ativo sem estar preso a partidos, exercendo a cidadania de forma consciente, crítica e transformadora — exatamente como o Brasil precisa.









“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.” (Eugen Berthold Friedrich Brecht).





CONTEXTUALIZAÇÃO











Desconheço um processo eleitoral que tenha mobilizado tanto as pessoas como aquele. Todo mundo tinha um lado, uma posição definida. E o resultado? Bem, todos o conhecem. Quando outubro passou e novembro chegou, muitos sentiram uma vontade persistente de continuar agindo, como se a política fosse um processo contínuo, que não termina no dia da eleição.




Aquelas eleições despertaram em muitos brasileiros o interesse em participar da política, mesmo que a maior parte nunca tivesse feito isso antes. Contudo, quase todos não queriam nem pensar em se filiar a um dos 32 partidos existentes no país. Isso revelava claramente que havia muito a ser feito, mas a grande pergunta permanecia: como agir sem depender dos partidos?





Em diversos lugares, cidadãos começaram a se reunir e a conversar. Afinal, a política é essencialmente argumentativa. O diálogo permitiu que pessoas diferentes se conhecessem, trocassem ideias e decidissem constituir associações independentes, criando espaços de participação fora do sistema partidário tradicional. A própria Constituição, no artigo 5º, incisos XVII a XXI, garante que os cidadãos podem se associar para fins lícitos, reforçando a legitimidade dessas novas iniciativas.




Manuel Castells, já na década de 1990, alertava sobre as mudanças provocadas pela internet. Hoje, as redes digitais permitem que pessoas e ideias se conectem de forma muito mais fluida do que no passado. O objetivo do grupo de participantes era, acima de tudo, pensar o Brasil. A efervescência política vai e vem, mas boas ideias precisam ser transformadas em ações concretas para que cidadãos e cidadãs possam contribuir efetivamente na construção de um futuro coletivo e positivo.





Cidadania se aprende como?




Aprender a cidadania é semelhante a aprender a ler e escrever: começa por partes, seguindo um método estruturado. Assim como a alfabetização exige instrução progressiva, o exercício da cidadania requer orientação e prática. É preciso mostrar às pessoas como conectar instrumentos, ideias e ações de forma coerente, para que possam participar de maneira significativa na construção política. A "alfabetização cidadã", promovida por essas novas associações, tem como objetivo central estimular a participação e o engajamento ativo da população. Afinal, a finalidade da cidadania brasileira não é apenas observar a disputa política passivamente, mas tomar parte na construção do país, independentemente das diferenças ideológicas.






Vivemos numa sociedade marcada por disputas de opinião: alguns pensam de um jeito, outros de outro. Mas há uma disputa fundamental, onde um lado está certo e o outro está errado: democracia versus autocracia.




Se você ainda não distingue uma da outra, com conhecimento e pesquisa será possível compreender. E é justamente pela democracia que vale a pena agir. A cidadania não se limita ao voto: ela se manifesta na capacidade de argumentar, ouvir, debater e construir consensos em torno do bem comum e não apenas de grupos organizados.




Em uma rede de pessoas e pensamentos diferentes, o desafio é desenvolver projetos que somem as ideias sem que nenhuma delas anule a outra, fortalecendo o tecido democrático e promovendo a participação cidadã efetiva. É nesse contexto que muitas pessoas estão decididas a colaborar, mostrando que a política, quando bem feita, pode unir e transformar.




O que vem a ser o projeto “CIDADANIA SEM PARTIDO POLÍTICO DE LEGENDA”?


O "projeto Cidadania Sem Partido" surge da necessidade de oferecer à população brasileira uma forma de participar da política fora dos limites das legendas partidárias, valorizando a ação, a reflexão e o compromisso com o bem coletivo. 


Seu sucesso dependerá, acima de tudo, do entusiasmo e da diversidade de pensamento de seus integrantes, bem como das oportunidades que surgirem.






Transformando ideias em ação



No Brasil, as pessoas têm muitas ideias — nosso povo é criativo e cheio de iniciativa. O desafio surge na hora de torná-las realidade. A proposta do projeto é simples: receber essas ideias, fornecer o suporte necessário e ajudá-las a germinar nas condições adequadas. Se você identifica um problema na sociedade e acredita ter uma solução, a associação oferece os meios e a rede de apoio para transformá-la em ação concreta.


Outro exemplo prático é a iniciativa da "República dos 10 Quarteirões" 



Muitas pessoas opinam sobre o que acontece em outras regiões do país, mas não atuam para resolver questões próximas de sua própria rua, bairro, ou cidade. Pensar globalmente e agir localmente é o princípio que orienta este projeto. 


Um plano nacional de educação pode, por exemplo, começar reunindo vizinhos para recuperar uma escola: a transformação começa no local, mas com impacto nacional.


Quem pode participar?



Para fazer parte do projeto, é necessário se pensar e passar por uma triagem que avalia não apenas interesse, mas postura e compromisso com a cidadania, sem defesa de bandeiras partidárias mas o bem comum:


-Quem deseja pensar e agir coletivamente e democraticamente.


-Quem quer refletir sobre o Brasil sem prender-se a ideologias prontas.


-Quem deseja "ser cidadão" antes de ser mero militante com palavras de ordens prontas.


-Quem deseja atuar pela democracia e combater a autocracia.



Se você se identifica com esses princípios, ou conhece alguém assim, pode se juntar a nós e contribuir para expandir a rede. A participação é voltada para resolver problemas, não para criar novos conflitos! A ideia é transformar o Brasil em uma oportunidade, e não em um laboratório de ideologias fracassadas.



Filosofia do projeto



“O objeto principal da política é criar a amizade entre membros da cidade.” — Aristóteles



Na Cidadania Sem Partido, não há espaço para interesses rasteiros ou disputas por cargos e privilégios. Se há quem queira apenas criticar, nossa função é propor mudanças concretas e construtivas. O projeto não está a reboque da política tradicional, nem se alinha a autocratas ou salvadores da pátria. Aqui, não buscamos uma estrela isolada, mas o brilho intenso de toda uma constelação.


“Nem um homem e nem uma nação podem existir sem uma ideia sublime.” — Fiódor Dostoiévski



Estar no mundo sem ser do mundo!


Romanos 12,2: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."



Eliminar o que prejudica o "sadio bem comum" e discernir aquilo que compromete nossa vida tornou-se essencial. A tecnologia e os meios de comunicação modernos têm o poder de levar para dentro de nossos lares ideias, comportamentos e valores que o Senhor condenou em Sodoma e Gomorra, se não permanecermos vigilantes. Mais do que isso, eles podem moldar hábitos, influenciar pensamentos e afetar a maneira como nos relacionamos com o mundo e com os outros. 



Viver no século XXI exige atenção redobrada! 



A informação circula com velocidade, mas nem tudo que chega até nós é construtivo. Sem discernimento, podemos absorver práticas nocivas, normalizar comportamentos prejudiciais e até nos tornar insensíveis às injustiças e à imoralidade. Por isso, o desafio não é apenas se proteger do que é visível e explícito, mas também identificar as sutilezas que corroem nossos valores, enfraquecem o senso de comunidade e distorcem o propósito da vida.  Estar atento não significa medo ou isolamento; significa vigilância, reflexão e ação consciente. Significa filtrar o que consumimos, selecionar com cuidado os exemplos que seguimos e cultivar valores que fortaleçam a família, a comunidade e a sociedade. É a prática do discernimento que nos permite transformar o mundo sem nos contaminar por ele, preservando o bem-estar coletivo e a integridade pessoal.”



Isolamento não é e nuca foi a solução! Nossa contribuição ao mundo é parte do desafio de desenvolver talentos e exercer a cidadania. Como ensina João 15,19, estar no mundo sem ser do mundo exige vigilância, discernimento e ação consciente.


A doutrina cristã nos lembra que devemos viver neste mundo para alcançar nosso destino eterno. Para isso, como os anjos, precisamos ser provados e considerados dignos de um reino maior e eterno. Devemos evitar:


-Busca desenfreada por bens temporais e materiais;ostentações.


-Modismos destrutivos, e passageiras ideologias humanas.


-Conformismo ou passividade diante dos grandes desafios morais e sociais da sociedade.









CONCLUSÃO




Um comentário depreciativo sobre os membros da Igreja diz que eles são “como ovelhas, esperando que seus líderes digam o que fazer”. Essa crítica, embora talvez contenha um fundo de verdade em alguns casos, ignora a profundidade do chamado cristão à responsabilidade pessoal, à reflexão e ao discernimento consciente. Ser cristão não é seguir cegamente: é aprender a pensar, julgar e agir com base em princípios sólidos, alinhados à verdade e à moralidade revelada por Deus.  



Para superar a passividade e o conformismo, é necessário um estudo ponderado e fervoroso das Escrituras, da Tradição e do Magistério. Devemos comparar ensinamentos, analisar experiências históricas e refletir sobre a vivência cotidiana, buscando sempre discernir o certo do errado e escolher o caminho que leva à vida e à justiça. É nesse processo que nos tornamos verdadeiros agentes da fé, capazes de tomar decisões éticas e conscientes, mesmo diante das pressões do mundo moderno.  


Não precisamos reinventar a roda. Podemos aprender com as gerações passadas, absorver as lições da história e nos apoiar na orientação divina e na sabedoria dos profetas e mestres. Essa combinação de experiência humana e inspiração espiritual nos dá o fundamento necessário para agir com clareza, prudência e retidão, evitando os erros e armadilhas que tantas vezes desviam o homem do seu propósito.  Quando cultivamos uma vida pura, reta e bem intencionada, o Espírito Santo torna-se nosso guia fiel, iluminando nossos passos e fortalecendo nossa capacidade de agir com integridade e propósito, mesmo em meio a um mundo cheio de tentações e distrações. 



Assim, aprendemos a viver no mundo sem sermos corrompidos por ele, mantendo nossos valores intactos e exercendo a cidadania de forma plena e consciente.  Ser capaz de “armar nossas tendas como Abraão e Ló” significa estabelecer-se no mundo com firmeza, mas sem ser absorvido por suas corrupções. Significa atuar na sociedade com sabedoria, ética e coragem, contribuindo para a construção de comunidades mais justas, solidárias e moralmente responsáveis. Cada ação, por menor que pareça, torna-se um testemunho vivo da fé e da cidadania, mostrando que é possível transformar a realidade sem abrir mão da integridade.  




Em última análise, o verdadeiro cristão não é uma ovelha passiva; ele é um agente de transformação, alguém que reflete, aprende, age e influencia positivamente o mundo ao seu redor. Ele reconhece que cada escolha, cada gesto e cada palavra têm impacto — não apenas na própria vida, mas na vida da comunidade e do país. 



Exercer a cidadania com discernimento e ética é, portanto, parte essencial da vida cristã, pois é através dessa ação consciente que podemos cumprir o propósito de servir a Deus e ao próximo, sem nos perdermos nas armadilhas do mundo.


Se você se identificou com esta proposta e deseja contribuir para construir uma cidadania ativa, ética e sem partidos políticos de legenda, convidamos você a manifestar seu interesse nos comentários abaixo.  Compartilhe suas ideias, sugestões e experiências. Sua voz é importante, e juntos podemos transformar o pensamento em ação, e a ação em mudanças concretas para o bem comum.  



A Cidadania Sem Partido é feita por pessoas que querem agir, propor soluções e colaborar com a construção de um Brasil mais justo, consciente e democrático. Deixe seu comentário e venha fazer parte desta rede de cidadãos comprometidos com o futuro do país.

 

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Blog educativo e formativo inspirado em 1Pd 3,15, dedicado à defesa da fé e à evangelização. Nele somos apenas o jumentinho que leva Cristo e sua verdade aos povos, proclamando que Ele é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14,6) e que sua Igreja é a coluna e sustentáculo da verdade (1Tm 3,15). Nossa Missão: promover a educação integral da pessoa, unindo fé, razão e cultura; fortalecer famílias e comunidades por meio da formação espiritual e intelectual; proclamar a verdade revelada por Cristo e confiada à Igreja. Nossa Visão: ser um espaço de evangelização que ilumina também os campos social, político e econômico, mostrando que fé e razão caminham juntas, em defesa da verdade contra ideologias que afastam de Deus. Áreas de Estudo: Teologia: mãe de todas as ciências. Filosofia: base da razão e da reflexão. Política: análise crítica de governos e ideologias à luz da fé. Economia: princípios éticos e cristãos aplicados à vida financeira. Rejeitamos uma imagem distorcida e meramente sentimentalista de Deus, proclamando o verdadeiro Deus revelado em Jesus Cristo. Nosso lema é o do salmista: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória” (Sl 115,1).

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