O grande problema do protestantismo com relação a
este tema é o mero revanchismo proselitista cheio de ódio a tudo que é
Católico, o qual não permite uma análise imparcial e fundamentada do fenômeno,
que como muito católicos desinformados, vêm nos Santos e nos processos de
Canonização dos mesmos apenas como a instituição a mais de MEROS INTERCESSORES,
para se pedirem favores junto a Cristo, e não exemplos de fé no
seguimento a Cristo, como modelos a serem imitados, (e não como Aladins e
gênios da lâmpada dispostos unicamente a atenderem nossos pedidos), como nos
revelam as escrituras:
-Hebreus 6,12: “de modo que
vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da
paciência, já receberam a herança prometida.”
-Hebreus 13,7: “Lembrem-se
dos seus líderes, que transmitiram a palavra de Deus a vocês. Observem bem o
resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé.”
1 Cor.11,1: “Sede meus imitadores, como também eu sou imitador de Cristo.”
Tiago 5,10-11: “Irmãos,
tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência
diante do sofrimento.Como vocês sabem, nós consideramos BEATOS aqueles que
mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a perseverança de Jó e viram
o fim que o Senhor lhe proporcionou...”
A Canonização
pode-se dizer que é o termo utilizado pela Igreja Católica e que diz respeito
ao ato de atribuir o estatuto de Santo a alguém que já era Beato(Bem
aventurado) e de vida venerável ainda na terra.É um assunto sério e um processo complexo dentro da
Igreja, a ponto de só poder ser tratada pela Santa Sé em si, por uma comissão
de altos membros e com a aprovação final do Papa.
Canonização
é a confirmação final da Santa Sé para que um Beato seja declarado Santo. Só o
Papa tem a autoridade de conceder o estatuto de Santo.(Conforme Mateus 16,18).O
Código de Direito Canônico da Igreja, no seu cânon 1186 estabelece:
"Para fomentar a santificação do povo de Deus, a
Igreja recomenda à veneração peculiar e filial dos fiéis a Bem-aventurada
sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, que Jesus Cristo constituiu Mãe de todos os
homens, e promove o verdadeiro e autêntico culto dos outros Santos, com cujo
exemplo os fiéis se edificam e de cuja intercessão se valem."
E, ainda no artigo 1187:
"Só é lícito venerar com culto público os servos
de Deus, que foram incluídos pela autoridade da Igreja (Conf. Mateus 16,18), no
álbum dos Santos ou Beatos."
A
Constituição Apostólica Divinus perfectionis Magister (1983), de João Paulo II,
estabeleceu de uma vez as normas para a instrução das causas de canonização e
para o trabalho da Congregação para as Causas dos Santos. Nela é afirmado:
"A Sé Apostólica, (…) propõe homens e mulheres que
sobressaem pelo fulgor da caridade e de outras virtudes evangélicas para que
sejam venerados e invocados, declarando-os Santos e Santas em ato solene de canonização,
depois de ter realizado as oportunas investigações."
Em
18 de fevereiro de 2008 a Santa Sé torna público a instrução "Sanctorum
Mater" (1983) da Congregação para a Causa dos Santos sobre as normas que
regulam o início das causas de beatificação juntamente com o "Index ac
status causarum".
A
Instrução se divide em seis partes:
1)-Primeira: diz da
necessidade de uma autêntica fama de santidade para se dar início ao processo e
se explicam as figuras e tarefas do autor do postulador e do bispo competente
para a causa.
2)-Segunda: nela é
descrita a fase preliminar da causa que chega até à concessão do "nulla
osta" da Congregação para as Causas dos Santos.
3)-Terceira: diz da
celebração da causa.
4)-Quarta: trata das
modalidades para se recolher as provas documentais.
5)-Quinta: cuida das
provas testemunhais.
6)- Sexta: são
indicados os procedimentos para os atos conclusivos da instrução diocesana.
Segundo
a Constituição Divinus perfectionis Magister e a instrução Sanctorum Mater, ao
bispo diocesano ou autoridade da hierarquia a ele equiparada, de iniciativa
própria ou a pedido de fiéis, é a quem compete investigar sobre a vida,
virtudes ou martírio e fama de santidade e milagres atribuídos e, se considerar
necessário, a antiguidade do culto da pessoa cuja canonização é pedida.
Nesta fase a pessoa investigada recebe o tratamento de
"Servo de Deus" se é admitido o início do processo.Haverá um
postulador que deverá recolher informações pormenorizadas sobre a vida do Servo
de Deus e informar-se sobre as razões que pareceriam favorecer a promoção da
causa da canonização.
Os
escritos que tenham sido publicados devem ser examinados por teólogos censores,
nada havendo neles contra a fé e aos bons costumes, passa-se ao exame dos
escritos inéditos e de todos os documentos que de alguma forma se refiram à
causa. Se ainda assim o bispo considerar que se pode ir em frente,
providenciará o interrogatório das testemunhas apresentadas pelo postulador e
de outras que achar necessário. Em separado se faz o exame do eventual martírio e o das
virtudes, que o servo de Deus deverá ter praticado em grau heroico (fé,
esperança e caridade; prudência, temperança, justiça, fortaleza e outras) e o
exame dos milagres a ele atribuídos. Concluídos estes trabalhos tudo é enviado
a Roma para a Congregação da Causa dos Santos. Para
tratar das causas dos santos existem, na Congregação para a Causa dos Santos,
consultores procedentes de diversas nações, uns peritos em história e outros em
teologia, sobretudo espiritual, há também um Conselho de médicos.
Reconhecida a prática das virtudes em grau heroico o
decreto que o faz declara o Servo de Deus "Venerável".
Havendo
apresentação de milagre este é examinado numa reunião de peritos e se se trata
de curas pelo Conselho de médicos, depois é submetido a um Congresso especial
de teólogos e por fim à Congregação dos cardeais e bispos. O parecer final
destes é comunicado ao Papa, a quem compete o direito de decretar o culto
público eclesiástico que se há de tributar aos Servos de Deus.
A Beatificação portanto, só pode ocorrer após o decreto
das virtudes heroicas e da verificação de um milagre atribuído à intercessão
daquele Venerável.O milagre deve ser uma cura inexplicável à luz da ciência e
da medicina, consultando inclusive médicos ou cientistas de outras religiões e
ateus. Deve ser uma cura perfeita, duradoura e que ocorra rapidamente, em geral
de um a dois dias.
Comprovado
o milagre é expedido um decreto, a partir do qual pode ser marcada a cerimônia
de beatificação, que pode ser presidida pelo Papa ou por algum bispo ou cardeal
delegado por ele.Caso a pessoa em causa já tenha o estatuto de beato e seja
comprovado mais um milagre pela Igreja Católica, em missa solene o Santo Padre
ou um Cardeal por ele delegado declarará aquela pessoa como Santa (Conf.
Lucas 22,31-32: “Confirma teus irmãos na fé”), e digna de ser levada
aos altares e receber a mesma veneração em todo o mundo, concluindo assim o
processo de Canonização.
A FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA SOBRE O
RECONHECIMENTO E A CANONIZAÇÃO DAQUELES QUE NOS PRECEDERAM NA FÉ (Conf.Tiago 5,10-11)
Por
fim, a própria Escritura dá testemunho de que Abraão foi considerado justo
pelos apóstolos (cf. Rm 4,3-9; Gl 3,9; Hb 6,15; Tg 2,23). Este reconhecimento
de que Abraão estava no céu com Deus é um exemplo de canonização na própria
Escritura e já na era apostólica.
Outro
exemplo que podemos citar na própria Escritura é a canonização de Estevão. Diz
a Escritura que era homem cheio do Espírito Santo (cf. At 6,8). Quando foi
martirizado em nome da Fé em Cristo, viu a Glória do Cristo e pediu ao Senhor
que recebesse o seu espírito (cf. At 7,55-59). Será que Estevão não foi para o
céu? Claro que sim! E foi considerado santo pelo próprio apóstolo Paulo (cf. At
22,20), que assistiu a pregação de Estevão e corroborou com a sua morte.
E o
bom ladrão que reconheceu Cristo como seu Salvador e que o próprio Senhor
lprometeu levá-lo ao paraíso (Lc 23,43), por acaso não é outro exemplo de
canonização feita pela própria Escritura? A
canonização não faz parte da doutrina católica, mas da práxis católica. O que
faz parte da doutrina católica é a Comunhão dos Santos, não confundir. A práxis
católica de se canonizar santos não apareceu em 995 como sugere alguns desinformados
e protestantes revanchistas sem conhecimento de causa. Depois
das provas bíblicas que mostramos, citaremos por exemplo as obras conhecidas na
antiguidade como hagiógrafos (atas da vida dos santos). Os hagiógrafos
testificavam o reconhecimento pela Igreja de que uma determinada pessoa ou
grupo de pessoas era santo e que já gozava da presença de Deus.
A
Igreja desde os primeiros séculos reconhecia os mártires como santos (a exemplo
de Estevão, considerado o primeiro mártir da Igreja). Ser um mártir da fé era
um critério que não deixava dúvidas se uma pessoa devia ser considerada santa,
isto é, um modelo na fé, um herói em Cristo, e que estava no céu!
Os
hagiógrafos mais citados da antiguidade são as atas dos mártires de Lião (177
d.C) e do Martírio de S. Policarpo de Esmirna (250 d.C.), discípulo de S. João. Como
se vê, a canonização dos santos, isto é, o reconhecimento de que uma pessoa
venceu a corrida (cf. Cl 2,8) e que está com Deus, é uma prática que consta na
Bíblia e que sempre foi observada pelos primeiros cristãos:
-Hebreus 6,12: “de modo que vocês não se tornem
negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, já receberam
a herança prometida.”
-Hebreus 13,7: “Lembrem-se dos seus líderes, que
transmitiram a palavra de Deus a vocês. Observem bem o resultado da vida que
tiveram e imitem a sua fé.”
-1 Cor.11,1: “Sede
meus imitadores, como também eu sou imitador de Cristo.”
-Tiago 5,10-11: “Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor
como exemplo de paciência diante do sofrimento.Como vocês sabem, nós
consideramos BEATOS aqueles que mostraram perseverança! Vocês ouviram falar
sobre a perseverança de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O
Senhor é cheio de compaixão e misericórdia"
CONCLUSÃO:
Os Santos e Santas canonizdos(as), são pessoas que vivem unidas a Deus e recebem de Deus a graça da
santidade. Quem se aproxima do fogo é aquecido pelo seu calor. Quem se aproxima
de Deus é santificado, porque Deus é santo. Já no Antigo Testamento era
recomendado ao Povo de Deus: “sede santos porque eu, vosso Deus, sou santo!”
(Lv 19,2). Jesus ensinou o caminho da santidade e os apóstolos, sobretudo
Paulo, ensinaram explicitamente que a santidade é a grande meta da nossa vida:
“desde toda a eternidade, Deus nos chamou santos e íntegros diante dele no
amor” (Ef 1,4). Na Carta aos Romanos, São Paulo chama “santos por vocação” a
todos os batizados (cf. Rm 1,7). São João, nos seus escritos, insiste na ideia
da santidade como comunhão com Deus: quem está unido a Cristo e a Deus Pai é santo
(cf. Jo 17); quem vive o amor a Deus e ao próximo é santo. O Evangelho é rico
de indicações para a vivência da santidade. No céu e na vida eterna só há lugar
para os santos e, neste caso, é preciso ampliar ainda mais o conceito de
santidade. A santidade consiste, neste caso, no fato de ter sido redimidos pela
misericórdia de Deus, que não quer que ninguém se perca (cf. Jo 6,39; 18,19).
Entra na vida eterna quem aceita a mão estendida de Deus, quem se deixa
encontrar pelo Bom Pastor da humanidade, que “veio para buscar e salvar o que
estava perdido” (cf Mt 18,11).
Os santos não são o caminho e nem a salvação, mas são placas ao longo da estrada que nos apontam o nosso destino e salvação: Jesus Cristo!
Diante de tudo isto e
de todas estas evidências aqui mostradas,só podemos dizer:
“O Pior cego não é aquele que não ver, mas aquele que não quer ver!”
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então a canonização já é algo feito àqueles que receberam a salvação e não precisam estar mortos pra isso.
Prezado Pitágoras
A canonização não pode ser feita em vida, mas sempre após a morte, mesmo que em vida a pessoa tenha realizado milagres e prodígios, ninguém pode ser canonizado em vida. Os milagres pós mortem, é justamente a confirmação de qua a alma do justo já está junto a Cristo, conforme nos revela as escrituras:
Apocalipse 6:9-11: "E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador [Poderoso Deus], não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram. "
Apocalipse 2,26-28:“Aos que conseguirem a vitória e continuarem a fazer até o fim a minha vontade eu darei a mesma autoridade que recebi do meu Pai: autoridade sobre as nações para governá-las com uma barra de ferro e quebrá-las em pedaços como se fossem potes de barro. Eu lhes darei a estrela da manhã.”
Esperando ter esclarecido
Shalom !!!
Paz! Primeiramente, gostaria de questionar o fato que você escreveu no início da matéria sobre o ódio do protestantismo, sou protestante e cheguei até aqui por curiosidade a respeito da canonização. Jesus morreu para quebrar onkuro da inimizade, tenha cuidado ao escrever palavras tão duras, Deus é amor. Discordo da forma que falou, existem muitos católicos desinformados assim como existem muitos protestantes desinformados que nada mais é que a ignorância (falta de conhecimento) e também muitos se dizem parte mas não são praticantes. Discordo de coisas que aqui foi citado, versículo isolado não justifica, precisamos entender o contexto. Mas muito obrigada por expor aqui algo interessante e curioso. Deus abençoe!
Sou catolica, apostólica romana e nunca neguei minha condição de cristã. A igreja católica está para os católicos, assim como o protestantismo está para eles, mesmo que tenham mudado por seus motivos ou já tenham nascidos neles. A questão é que cada um tem suas orientações. Eu sigo a católica e creio e aceito o que diz pra mim, é minha caminhada espiritual vai por esses ensinamentos. É aí que o desorganização acontece. Se respeitamos nossas posições tidos vão viver em harmonia. Eu creio nas virtudes da santidade e peço com fervir para que Deus nos dê a graça desse respeito . Deus os abençoe! Santa Dulce dos pobres, rigai a Deus POR todos nós! Amém.
Se haverá um dia de julgamento a todas as pessoas, significa que ninguém pode se transformar em santo por nenhum ser humano, pois todos serão jugados no dia do juizo final, inclusive os apóstolos, "TODOS"! Ninguém pode ser canonizado, Cristo é o único sem pecado e nem ele fez isso. Ele ensinou que devemos ser fiéis e perseverar até o fim, pois virá o julgamento final para humanidade. Somos todos, sem exceção pecadores, portanto não temos essa ordem!
Você não entendeu nada sobre santidade e a canonização caro (a)protestante incubado (a)!
Santos são pessoas que vivem unidas a Deus e recebem de Deus a graça da santidade. Quem se aproxima do fogo é aquecido pelo seu calor. Quem se aproxima de Deus é santificado, porque Deus é santo. Já no Antigo Testamento era recomendado ao Povo de Deus: “sede santos porque eu, vosso Deus, sou santo!” (Lv 19,2). Jesus ensinou o caminho da santidade e os apóstolos, sobretudo Paulo, ensinaram explicitamente que a santidade é a grande meta da nossa vida: “desde toda a eternidade, Deus nos chamou santos e íntegros diante dele no amor” (Ef 1,4). Na Carta aos Romanos, São Paulo chama “santos por vocação” a todos os batizados (cf. Rm 1,7). São João, nos seus escritos, insiste na ideia da santidade como comunhão com Deus: quem está unido a Cristo e a Deus Pai é santo (cf. Jo 17); quem vive o amor a Deus e ao próximo é santo. O Evangelho é rico de indicações para a vivência da santidade. No céu e na vida eterna só há lugar para os santos e, neste caso, é preciso ampliar ainda mais o conceito de santidade. A santidade consiste, neste caso, no fato de ter sido redimidos pela misericórdia de Deus, que não quer que ninguém se perca (cf. Jo 6,39; 18,19). Entra na vida eterna quem aceita a mão estendida de Deus, quem se deixa encontrar pelo Bom Pastor da humanidade, que “veio para buscar e salvar o que estava perdido” (cf Mt 18,11).
Simples assim!
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