O mito da minoria radical
muçulmana
(Por Felipe Moura Brasil)
Bem
mais grave do que o mito da “minoria infiltrada de vândalos” nos
protestos do Movimento Passe Livre em 2013 no Brasil é o da minoria
radical muçulmana, decerto defendido pelos “especialistas” da Globo News. Não é
difícil disseminá-lo. Basta mostrar às pessoas que os terroristas que matam
inocentes são minoritários entre os muçulmanos e daí concluir que a maioria é
pacífica uma vez que não comete atentado algum. Diga ainda que
líderes de tais e quais entidades muçulmanas condenam os atos e pronto. Já
convenceu os incautos.
O
problema é que terroristas recebem apoio moral, financeiro e religioso daqueles
que não são os próprios terroristas, mas que podem e devem ser chamados de
radicais.
No vídeo
legendado abaixo, Ben Shapiro mostra por meio dos dados de pesquisas feitas em
cada país com população muçulmana quantos indivíduos são radicais de fato:
Pois é. Mais de 800 milhões de
muçulmanos são radicais. Mais da metade da população muçulmana na Terra.
E,
infelizmente, o mito da minoria radical muçulmana “ainda vai matar muita gente
civilizada”, como supostamente aconteceu nesta quarta-feira em Paris, já
que durante o atentado, parcialmente filmado por
testemunhas nos prédios vizinhos, os agressores gritavam “Alá é grande”, em
árabe. (A chargista Corinne Rey, que assina como Coco, presenciou o ataque e
afirmou ao jornal francês L’Humanité que
os terroristas “falavam francês perfeitamente” e “reivindicaram ser da
Al Qaeda”.)
Eu também
havia falado aqui, aqui e aqui da histeria
politicamente correta que, sob a bandeira do multiculturalismo, impede não só
certas medidas de segurança que eventualmente podem salvar vidas, mas o próprio
debate sobre quais delas seriam as mais eficazes para conter o avanço dos
radicais islâmicos sobre o Ocidente.
Citei os
casos emblemáticos do atirador de Fort Hood e dos terroristas de Boston, em que
a morte de inocentes poderia ter sido evitada não fosse a irresponsabilidade –
para dizer o mínimo – disfarçada de “tolerância” promovida pelo governo Obama,
o mesmo que abriu caminho, como mostrei aqui, aqui e aqui,
para os terroristas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS, na
sigla em inglês) cometerem as maiores atrocidades no Iraque, decapitando e
executando cristãos, yazidis e até jornalistas internacionais.
Como
escrevera João Pereira Coutinho no artigo “Nós, os vermes“:
“Mas já seria um grande contributo se o Ocidente fosse um pouco mais
intolerante com a intolerância daqueles que recebemos, alimentamos, sustentamos
– e enlouquecemos de ódio com o ódio que sentimos por nós próprios.” Em seu
livro A civilização do espetáculo, Mario Vargas Llosa também
defende ideia semelhante, enfatizando que é o imigrante quem tem de se
adaptar à cultura local, não o contrário.
Na
Inglaterra, vale lembrar que Mohammed já é o nome mais popular entre
os bebês do sexo masculino; e, só para se ter uma ideia de como o pavor de
ferir suscetibilidades vai se transformando na pura submissão de um país às
imposições de uma religião minoritária que representa apenas 4,5% de sua
população, a rede Subway resolveu abolir todos os derivados de porco
(basicamente presunto e bacon) de seu cardápio para, segundo eles, não ofender
os muçulmanos.
Os
conservadores, tratados no mínimo como porcos pelos esquerdistas, também
tiveram suas ideias - ainda mais saborosas que presunto e
bacon - abolidas do cardápio universitário ocidental para não ofender
os professores militantes. E o resultado prático está aí: um rastro
interminável de sangue.
*
Veja também os vídeos abaixo:
1) Achando que conseguiria
pegar David Horowitz no contrapé durante palestra no campus de UC San
Diego (um dos mais esquerdistas dos EUA), uma estudante radical é confrontada
com sua própria incoerência e admite publicamente o que poucos admitem:
2) A jornalista libanesa
e sobrevivente do terror islâmico Brigitte Gabriel dá uma resposta
arrasadora a uma estudante identificada como Saba Ahmedo
em debate promovido pela Heritage Foundation sobre as mortes de quatro
americanos em atentado em Bengasi, na Líbia:
Fonte:
http://www.veja.com/felipemourabrasil
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