Vivemos
numa época onde:
-Querem que os padres se casem e que os casados se divorciem?
-Querem
que os héteros tenham relacionamentos líquidos sem compromisso, mas que os gays
se casem com compromisso na Igreja!
-Que as mulheres tenham corpos masculinizados e se vistam como homens e assumam
papéis masculinos, e que os homens se tornem "frágeis" e delicados, com
trejeitos, como se fossem mulheres.
-Querem
que uma criança com apenas cinco ou seis anos de vida já tenha o direito de
decidir se será homem ou mulher pelo resto da vida, mas um menor de dezoito
anos, não pode responder pelos seus crimes?
-Não há vagas para os doentes nos hospitais, mas há o incentivo e o patrocínio
do SUS para quem quer fazer mudança de sexo.
-Querem acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a
heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não querem este mesmo apoio extensivo
por parte do SUS para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua
heterossexualidade, e se os psicólogos tentarem fazer, é crime..."
-Ser à favor da família e religião é ditadura, mas fazer sexo e urinar em cima
dos crucifixos, introduzindo-os no anus diante de todos, é liberdade de
expressão. O pior é
que os cristãos e a igreja do Brasil estão calados e perdendo feio essa guerra...Pergunta
que não quer calar: “Quando Cristo
voltar ainda haverá fé sobre a terra ?” (Lucas 18,8)
Estudiosos apontam para o declínio das religiões e avanço do ateísmo em todo o mundo!
Uma tendência mundial
que tem chamado a atenção de estudiosos da sociologia e ciências da religião é
o número cada vez maior de pessoas que se afastam da religião, e que se
declaram abertamente como ateus.Uma pesquisa
realizada pelo instituto Gallup International, que entrevistou mais de 50 mil
pessoas em 57 países, mostra que o número de indivíduos que se dizem religiosos
caiu de 77% para 68% entre 2005 e 2011, enquanto o número daqueles que se
identificaram como ateus subiu 3%, elevando para 13% a proporção da população
sem religião.Há muito mais ateus
no mundo hoje do que jamais houve, tanto em números absolutos quanto em
porcentagem da humanidade – relata Phil Zuckerman, professor de sociologia e
estudos seculares no Pitzer College, na Califórnia, e autor de “Living the
Secular Life” (“Vivendo uma vida secular”, em tradução livre).Zuckerman afirma que o capitalismo e o acesso à tecnologia e à educação
parecem ter relação direta com o declínio da religiosidade em algumas
populações, e ressalta que nações que registram maiores taxas de ateísmo tendem
a ser aquelas que oferecem a seus cidadãos uma estabilidade econômica, política
e existencial relativamente alta. Porém, mesmo com a
redução do número de religiosos em muitos países, os estudiosos afirmam que
“declínio, no entanto, não quer dizer desaparecimento”, como argumenta Ara
Norenzayan, psicólogo social da Universidade da Columbia Britânica em
Vancouver, no Canadá, e autor de Big Gods (“Grandes Deuses”, em tradução
livre).Por alguma razão, a
religião parece dar um sentido ao sofrimento, muito mais do que qualquer ideal
secular – ressalta Norenzayan, que acredita que, mesmo se os problemas do mundo
fossem milagrosamente resolvidos e todos nós vivêssemos em paz e igualdade, as
religiões ainda estariam entre nós.
De acordo com a BBC, os acadêmicos apontam dois motivos
principais pelos quais acreditam que as religiões sempre vão existir, apesar do
seu aparente declínio:
1)- O primeiro deles
é o que a neuropsicologia chama de “buraco na forma de Deus”, uma suposta falha
evolucionária que nos torna “vulneráveis” a acreditar em forças intangíveis.
2)- Outro fator é que
a religião promove coesão e cooperação em grupo, muitas vezes pelo medo ou pela
adoração a um ser superior, o que ajudou a manter a ordem em muitas sociedades,
o que, segundo os especialistas, ainda colabora para a continuidade da presença
de religião em inúmeras culturas.
As Sagradas
Escrituras têm o poder de comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé
em Cristo Jesus!
Na encíclica Lumen Fidei, o papa conta que o filósofo
alemão chamado Frederico Nietzsche disse uma vez à sua irmã Elizabete que, se
ela quisesse alcançar a paz da alma e a felicidade, podia se contentar com a
fé, mas que se quisesse ser discípula da verdade, deveria então investigar. O filósofo coloca a fé de um lado e a busca da verdade no lado oposto,
como se uma não pudesse viver com a outra. No entanto, o papa afirma que “o
homem precisa de conhecimento, precisa de verdade, porque sem ela não se mantém
de pé, não caminha. Sem verdade, a fé não salva, não torna seguros os nossos
passos! Seria uma linda
fábula, a projeção dos nossos desejos de felicidade, algo que nos satisfaz só
na medida em que nos quisermos iludir; ou então seria reduzida a um sentimento bom que consola e
afaga, mas permanece sujeito às nossas mudanças de ânimo, à variação dos
tempos, incapaz de sustentar um caminho constante na vida”. O estudo das
Sagradas Escrituras, que o missionário leva para o mundo, tem o poder de
comunicar a sabedoria.
"Quando Jesus voltar, Ele encontrará fé na terra" sim! porque todos
nós vamos trabalhar para isso!
Na mensagem, o papa
começa falando de uma “Igreja que anuncia o Evangelho com coragem”, e termina
abençoando “de coração os missionários e
as missionárias, e a todos os que acompanham e apoiam este compromisso fundamental
da Igreja para que o anúncio do Evangelho possa ressoar em todos os rincões da
Terra. E nós, ministros do Evangelho e missionários, experimentaremos ‘adoce e confortadora
alegria de evangelizar”. Quando porém vier o
Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18,8: Esta triste pergunta
feita pelo Senhor parece sugerir que a verdadeira fé Cristã chegaria ao ponto
de quase desaparecer da Terra mesmo antes do Seu Regresso. Olhando para o mundo
hoje em dia, com a crescente Cristofobia,Teofobia, ateísmo militante e tudo o
mais (principalmente na Europa), não é difícil de pensar assim. Uma vez que todo o
ser humano – incluindo o crente ateu – possui fé em algo, é claro que o Senhor
Jesus usou a palavra “fé” em referência específica à confiança genuína no
Verdadeiro Deus e na Sua Palavra. Evidentemente essa fé seria uma raridade nos
últimos dias.
Existem muitos avisos em relação a isso nas Escrituras:
* “Nos últimos dias“, diz o
Apóstolo Paulo, os homens serão “mais amigos dos deleites do que amigos de
Deus; tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela.” (2 Timóteo
3:1,4-5)
* “Nos últimos dias” diz o
Apóstolo Pedro, os homens dirão “Onde está a promessa da sua vinda? Porque,
desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio
da criação.” (2 Pedro 3:3-4).
* “Nos últimos tempos“, diz
Judas, os homens seriam “escarnecedores …. Estes são os que causam divisões,
sensuais, que não têm o Espírito.” (Judas 1:18-19)
No entanto, os Apóstolos não disseram que todos os homens seriam amantes
dos prazeres mais do que amantes de Deus, inquisitivos em relação à Segunda
Vinda do Senhor, ou escarnecedores sensualistas. De fato, os avisos
de Paulo são dados especificamente como forma de motivar os Cristãos dos
últimos dias a “anunciar a Palavra”. A exortação de Pedro foi dada para nos
encorajar a “crescer na Graça” (2 Pedro 3,18), e as palavras de Judas são uma
forma de nós irmos edificando a nossa alma “sobre a vossa santíssima fé, orando
no Espírito Santo.” (Judas 1,20).Finalmente, o Apóstolo João insiste que nós permaneçamos “NEle; para
que, quando Ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos
por Ele na Sua vinda“. (1 João 2,28). Quando um repórter
perguntou ao Santo padre João Paulo II sobre a evasão de Católicos, ele deu uma
resposta simples que calou aquele repórter:
“É preciso que se cumpram as escrituras, onde nos diz que será salvo
apenas um pequeno resto!”
No Profeta Isaías, as bases da "teoria do
resto"
O profeta Isaías teve
dois filhos, aos quais deu nomes proféticos. Ao primogênito, chamou-o Shear
Yashub – em latim, Residuum Revertetur; em português, o resto que voltará – para manifestar sua confiança e sua esperança no Messias que haveria de vir. É
a interpretação que dão, de modo geral, os exegetas. Eu a ouvi pela primeira
vez na minha remota adolescência, da boca de um erudito professor de História
Sagrada, Frei Jerônimo van Hintem, frade carmelita holandês radicado no Brasil.
Por que Nosso Senhor Jesus Cristo é um resto? E por que
Ele é o resto que voltará?
A humanidade toda
tendo caído no estado de pecado, deu-se o dilúvio e ficou um resto — Noé e sua
família — que em seguida refloresceu. Depois, quando os povos foram se tornando
cada vez piores, surgiu uma nação eleita — Abraão e seus descendentes — que era
o resto que se salvara da humanidade apóstata. Um povo eleito, uma gota dentro
da imensidade do mundo antigo. Este resto, por sua vez, não foi fiel, e dele
salvou-se a Casa de David. Mas a Casa de David também não foi fiel, e dela
salvaram-se Nossa Senhora, São José, Sant'Ana e algumas outras pessoas; e
sobretudo veio Nosso Senhor Jesus Cristo.São restos
concêntricos, restos uns dos outros. Há uma catástrofe, salva-se um resto; esse
resto entra em decadência, sucede depois outra catástrofe, salva-se o resto;
quando o que sobra chegou quase às proporções de um indivíduo, este é Nosso
Senhor Jesus Cristo. E com esta Pessoa dá-se então uma epifania:
tudo aquilo que tinha sido apagado, contrariado, calcado aos pés, jorra para o
alto de um modo magnífico, é o Redentor do gênero humano que vai fazer o
Império de Deus voltar à Terra. Nas situações de
catástrofe, se esse resto não se deixa aniquilar, quando ressurge, ele é mais
forte do que era no período de seu antigo esplendor. Aqueles que resistem aos
costumes revolucionários de nosso tempo constituem também um resto que procura
ser fiel à Santa Igreja e à Civilização Cristã. Se assim permanecerem, serão como
o farol no meio do mar, que atrai e orienta todos aqueles que desejam seguir o
bom caminho no meio da noite e da tempestade.
A pregação do Profeta Isaías insiste em alimentar a
esperança do resto que voltará, mesmo nas piores circunstâncias:
“Um resto voltará. Ainda que teu
povo fosse inumerável como a areia do mar, dele só voltará um resto. A
destruição está resolvida, a justiça vai tirar a desforra” (Is 10,22).
“Naquele dia o Senhor dos
exércitos será uma coroa resplandecente, um diadema esplêndido para o resto do
seu povo” (Is 28,5).
Numa situação de calamidade para o povo eleito, a esperança de salvação estava no resto
“O rei Ezequias
mandou os deães dos sacerdotes, revestidos de sacos, ao profeta Isaías, para
dizer-lhe: Roga por este resto que ainda subsiste!” (II Reis, 19,4). E o
Profeta respondeu: “O resto, que subsistir da casa de Judá, lançará novas
raízes no solo e produzirá frutos no alto. Pois de Jerusalém surgirá um resto,
e do monte Sião sobreviventes. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos”
(II Reis, 19,30).
Já no Gênesis, a insistência na “teoria do resto”
A força do “resto que
voltará” é uma das insistências mais marcantes da Sagrada Escritura. Já no
livro do Gênesis, o Patriarca José, primeiro-ministro do faraó do Egito, senhor
de todas as riquezas do país, recebe seus irmãos que mal conseguiam sobreviver,
para lhes dar o sustento necessário. O que significava aquele contraste
gritante entre José rico e poderoso e seus 11 irmãos pobres e sem ter o que
comer? Por que o Senhor tinha separado José e o tinha elevado tão alto? Ele
mesmo responde:“Deus enviou-me adiante de vós
para que subsista um resto de vossa raça na Terra, e para vos conservar a vida
por uma grande libertação” (Gen. 45,7).O livro do Eclesiástico (48, 16-17), ao descrever os
grandes milagres feitos pelo Profeta Elias, lamenta:“E, apesar de tudo isto, o povo
não fez penitência, não se afastou dos seus pecados, até que foi expulso de sua
terra e espalhado por todo o mundo. Só ficou um resto do povo”. Jeremias, Ezequiel, Joel, Esdras - Entre os Profetas, não
é apenas Isaías que insiste a respeito do papel do resto nos planos de Deus:
a)-Também o Profeta
Jeremias se refere a esse grande perdão que será concedido ao resto que tiver
permanecido fiel:“Isto diz o Senhor: Lançai gritos
de júbilo por causa de Jacó. Aclamai a primeira das nações. E fazei retumbar
vossos louvores, exclamando: O Senhor salvou o seu povo, o resto de Israel”
(Jer. 31,7).“Naqueles dias e naqueles tempos
buscar-se-á a iniqüidade de Israel, mas ela terá desaparecido, e também o
pecado de Judá, mas não o acharão, porque perdoarei ao resto que tiver poupado”
(Jer 50, 20).
b) O Profeta Ezequiel
nos fala de uma dispersão e de um massacre, do qual escapará apenas um resto:“Eu vos deixarei um resto, quando
vos tiver dispersado entre as nações. Os sobreviventes que escaparem ao
massacre se recordarão de mim” (Ez 6,8-9).É preciso que esse resto permaneça para contar às
gerações futuras as abominações que se fizeram:“Hei de poupar um resto deles.
Alguns hão de escapar ao gládio, à fome e à peste, para que venham a contar aos
povos, entre os quais se estabelecerem, as abominações. E conhecerão eles que
sou eu o Senhor” (Ez 12,16).
c) O Profeta Joel nos
ensina que farão parte desse resto os que invocarem o nome do Senhor, e entre
eles estarão os que receberam um chamado especial de Deus:“Mas todo o que invocar o nome do Senhor será poupado, porque, sobre o
monte Sião e em Jerusalém, haverá um resto, como o Senhor disse, e entre os
sobreviventes estarão os que o Senhor tiver chamado” (Joel 3,5).
d) O sacerdote
Esdras, cativo juntamente com o povo hebraico na Babilônia, foi dos primeiros a
retornar à Palestina. Ele agradece a preservação de um resto, pede perdão a
Deus pelos pecados cometidos, e propõe que não mais se cometam as abominações:“O Senhor, nosso Deus,
testemunhou-nos por um momento a sua misericórdia, permitindo que subsistisse
um resto dentre nós, e concedeu-nos um abrigo em seu lugar santo. Nosso Deus
quis assim fazer brilhar a nossos olhos a sua luz, e nos dar um pouco de vida
no meio de nossa escravidão” (Esdras 9,8). “Depois de tudo o que nos
aconteceu por causa de nossas más ações e nossa grande culpabilidade, vós nos
conservastes, ó nosso Deus, mais do que mereciam as nossas iniqüidades, e
deixastes subsistir um resto dentre nós. Poderíamos recomeçar a violar vossas
leis, aliando-nos a esses povos abomináveis? [...] Senhor Deus, Vós sois justo,
porque presentemente nada mais somos que um resto de sobreviventes; eis-nos
aqui diante de vós com nossa falta, porque não poderíamos subsistir em vossa
presença depois do pecado” (Esdras 9,13-15).
No primeiro Concílio de Jerusalém com São Paulo:
Seria um engano crer
que a teoria do resto está fundamentada apenas no Antigo Testamento. Naqueles
tempos, ao referir-se ao resto do povo eleito, os textos profetizavam também e
sobretudo a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo.No Novo Testamento, a
mesma teoria reaparece, referindo-se ora ao resto dos pagãos que deveriam
converter-se à verdadeira Fé, ora ao resto da outrora nação eleita que deveria
ser salvo. Em qualquer dos casos, pode também aplicar-se àqueles que, depois da
vinda do Messias e ao longo dos tempos, permanecem fiéis à sua doutrina, ao seu
espírito e à sua Igreja, em meio às vicissitudes e calamidades próprias de cada
época.
a)- Já no I Concílio
de Jerusalém, o Apóstolo São Tiago — citando São Pedro (Simão) e o profeta Amós
— ensina que se deveria acolher aqueles componentes do resto das nações pagãs
que se converteram: “Tiago tomou a palavra: Irmãos,
ouvi-me, disse ele. Simão narrou como Deus começou a olhar para as nações pagãs
para tirar delas um povo que trouxesse o seu nome. Ora, com isto concordam as
palavras dos profetas, como está escrito: ‘Depois disto voltarei, e
reedificarei o tabernáculo de Davi que caiu. E reedificarei as suas ruínas, e o levantarei para que o resto dos
homens busque o Senhor, e todas as nações, sobre as quais tem sido invocado o
meu nome. Assim fala o Senhor que faz estas coisas, coisas que ele conheceu
desde a eternidade’” (Am. 9,11s.) (Atos 15,13-18).
b) O Apóstolo São
Paulo, baseando-se em Isaías, mostra que um resto de Israel será salvo, para
que não fique tudo como as cidades malditas de Sodoma e Gomorra: “A respeito de
Israel, exclama Isaías: Ainda que o número de filhos de Israel fosse como a
areia do mar, só um resto será salvo; porque o Senhor realizará plenamente e
prontamente a sua palavra sobre a Terra (10,22s). E ainda como
predisse Isaías: Se o Senhor dos exércitos não nos tivesse deixado um rebento,
ficaríamos como Sodoma, seríamos como Gomorra” (Is 1,9) (Rom. 9, 27-29).
Numa evocativa remissão ao Profeta Elias, São Paulo
prossegue mostrando que o novo resto subsiste por uma ação da graça divina
“Deus não repeliu o seu povo, que
ele de antemão distinguiu! Desconheceis o que narra a Escritura, no episódio de
Elias, quando este se queixava de Israel a Deus: Senhor, mataram vossos
profetas, destruíram vossos altares. Fiquei apenas eu, e ainda procuram
tirar-me a vida?(I Rs 19,10) Que lhe respondeu a voz divina? Reservei para mim
sete mil homens, que não dobraram o joelho diante de Baal (I Rs 19,18). É o que continua a acontecer no tempo
presente: subsiste um resto, segundo a eleição da graça” (Rom. 11, 2-5).
O Apocalipse fala também de nossos tempos!
O Apocalipse é o
livro profético por excelência do Novo Testamento. Escrito por São João
Evangelista na ilha de Patmos, sob a inspiração direta do Divino Espírito
Santo, ele nos fala do futuro da Igreja, das lutas, sofrimentos e alegrias que
marcariam a Esposa de Cristo em todos os tempos até o fim do mundo, portanto
também do nosso tempo. Nele é marcante a referência ao resto de fiéis que
sempre subsistirá em meio às maiores perseguições e abominações dos que não
querem arrepender-se de seus crimes. - “Ao anjo da igreja de Sardes,
escreve: Eis o que diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete
estrelas. Conheço as tuas obras: és considerado vivo, mas estás morto. Sê
vigilante e consolida o resto que ia morrer, pois não achei tuas obras
perfeitas diante de meu Deus. Lembra-te de como recebeste e ouviste a doutrina.
Observa-a e arrepende-te. Se não vigiares, virei a ti como um ladrão, e não
saberás a que horas te surpreenderei. Todavia,
tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes; andarão comigo
vestidas de branco, porque o merecem. O vencedor será assim revestido de
vestes brancas. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, e o proclamarei
diante do meu Pai e dos seus anjos. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito
diz às igrejas”(Ap 3, 1-6).
O mesmo Apocalipse
descreve admiravelmente a perseguição que o demônio (a serpente, o dragão)
exerce contra Nossa Senhora (a Mulher), e não podendo atingi-la, lança-se contra
o resto de seus filhos fiéis: “A Serpente vomitou contra a
Mulher um rio de água, para fazê-la submergir. A terra, porém, acudiu à Mulher,
abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara. Este, então, se
irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos
que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12, 15-17).
Que maior glória do
que ser perseguido pelo demônio e seus asseclas, pelo fato de pertencermos ao
“resto da descendência” da Virgem Santíssima? Nada há a temer!
"LOUVADO SEJA NOSSO
SENHOR JESUS CRISTO"
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