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Como está sua amizade com seu "anjo da guarda"?

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 17 de janeiro de 2015 | 19:38







Após uma época de ceticismo e materialismo triunfante, durante a maior parte dos séculos XIX e XX, o Ocidente voltou a demonstrar uma definida apetência pelo mundo dos espíritos. Se até duas ou três décadas atrás, falar de anjos era considerado por muita gente como sinal de imaturidade ou de falta de cultura, hoje em dia tornou-se moda. Abundam os filmes e livros retratando seres extraordinários, poderosos, dotados de qualidades sobrenaturais, seres super-humanos ante os quais o comum dos mortais é impotente. Não será isso um sintoma de interesse pelo mundo angélico? Ao lado da fantasia e do mito, obras esotéricas de grande divulgação apresentam uma visão distorcida desses seres espirituais, e a ignorância religiosa só fez aumentar os equívocos nesta matéria. Se quisermos saber a realidade sobre os anjos, onde achar a verdade no meio de tanta desinformação?Diz as escrituras sagradas que seu anjo da guarda vê continuamente o rosto do Pai que está nos céus (Mt 18, 10) e, como recorda Romano Guardini, em Deus, o anjo vê a verdade do homem de uma maneira própria; o anjo lê esta verdade, vê como ela é ameaçada pela fraqueza do ser humano. Por isso, ele conhece a pessoa que é sua amiga, tanto no admirável quanto no precário, até o fundo de sua intimidade. 





anjo da guarda se interessa por toda a sua vida! Nada do que lhe acontece é indiferente para o seu anjo. Nunca esqueça disso!





Você não está sozinho: seus propósitos e desejos vão se realizar na medida em que você puder contar com alguém ao seu lado, que o conhece e o vê à luz do amor de Deus. Seu anjo não o julga e não o condena, não é esta sua missão, só deseja que você consiga ser aquilo para o qual foi criado pelo próprio Deus. Acudamo-nos ao anjo, pois ele nos traz a luz de Deus e nos reconfortará nos momentos difíceis e tristes, nos fortalecerá nos momentos de abatimento, nos consolará em cada instante da nossa vida.

 




Um alerta para estes tempos:






Não se deixe enganar pelos falsos horóscopos dos anjos e mensagens dos anjos segundo a hora do seu nascimento. Isso entristece seu anjo da guarda. Reze e una-se ao seu anjo, dizendo-lhe: “Santo anjo do Senhor...”. Reze e saúde Nossa Senhora ao meio-dia, com a oração do Ângelus. Confie seu dia ao anjo da guarda ao acordar; agradeça-lhe à noite pela assistência que lhe deu e pela oração que lhe proporcionou.Esta amizade com o anjo não depende do seu signo do zodíaco, nem do dia em que você nasceu, nem de técnicas, cores ou aromas.A amizade com o anjo depende de um desígnio de Deus. O próprio Deus quis lhe enviar um amigo para proteger, custodiar essa imagem dele que há em você.





 

 

A doutrina Católica sobre os anjos baseada nas escrituras, tradição e Sagrado magistério (catecismo):

 




§ 331 - Cristo é o centro do mundo angélico. São seus os anjos: "Quando o Filho do homem vier em sua glória com todos os seus anjos..." (Mt 25,31). São seus porque foram criados por e para Ele: "Pois foi nele que foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações, Principados, Potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele" (Cl 1,16). São seus, mais ainda, porque Ele os fez mensageiros de seu projeto de salvação. "Porventura não são todos eles espíritos servidores, enviados ao serviço dos que devem herdar a salvação?" (Hb 1,14).



 






§ 538 Os Evangelhos falam de um tempo de solidão de Jesus no deserto, imediatamente após seu Batismo por João: "Levado pelo Espírito" ao deserto, Jesus ali fica quarenta dias sem comer, vive com os animais selvagens e os anjos o servem. No final dessa permanência, Satanás o tenta por três vezes procurando questionar sua atitude filial para com Deus. Jesus rechaça esses ataques que recapitulam as tentações de Adão no Paraíso e de Israel no deserto, e o Diabo afasta-se dele "até o tempo oportuno" (Lc 4,13).

 



§ 954 Os três estados da Igreja. "Até que o Senhor venha em Sua majestade e, com ele, todos os anjos e, tendo sido destruída a morte, todas as coisas lhe forem sujeitas, alguns dentre os seus discípulos peregrinam na terra; outros, terminada esta vida, são purificados; enquanto outros são glorificados, vendo ‘claramente o próprio Deus trino e uno, assim como é'."

 



§ 1038 A ressurreição de todos os mortos, "dos justos e dos injustos" (At 24,15), antecederá  o Juízo Final. Este será "a hora em que todos os que repousam nos sepulcros ouvirão sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para uma ressurreição de vida; os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de julgamento" (Jo 5,28-29). Então Cristo "virá em sua glória, e todos os anjos com Ele. (...) E serão reunidas em sua presença todas as nações, e Ele há  de separar os homens uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e por  as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. (...) E irão estes para o castigo eterno, e os justos irão para a Vida Eterna" (Mt 25,31-33.46).

 



§ 1161 Todos os sinais da celebração litúrgica são relativos a Cristo: são-no também as imagens sacras da santa mãe de Deus e dos santos. Significam o Cristo que é glorificado neles. Manifestam "a nuvem de testemunhas" (Hb 12,1) que continuam a participar da salvação do mundo e às quais estamos unidos, sobretudo na celebração sacramental. Por meio de seus ícones, revela-se à nossa fé o homem criado "à imagem de Deus" e transfigurado "à sua semelhança", assim como os anjos, também recapitulados em Cristo: Na trilha da doutrina divinamente inspirada de nossos santos Padres e da tradição da Igreja católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, como a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos.

 




Anjo e Natal




§ 525 Jesus nasceu na humildade de um estábulo, em uma família pobre; as primeiras testemunhas do evento são simples pastores. É nesta pobreza que se manifesta a glória do Céu. A Igreja não se cansa de cantar a glória dessa noite:



 

Hoje a Virgem traz ao mundo o Eterno

 

E a terra oferece uma gruta ao Inacessível.

 

Os anjos e os pastores o louvam

 

E os magos caminham com a estrela.

 

Pois Vós nascestes por nós, Menino, Deus eterno!

 




§ 559 Como vai Jerusalém acolher seu Messias? Embora sempre se tivesse subtraído às tentativas populares de fazê-lo rei. Jesus escolhe o momento e prepara os detalhes de sua entrada messiânica na cidade de "Davi, seu pai" (Lc 1,32). É aclamado como o filho de Davi, aquele que traz a salvação ("Hosana" quer dizer salva-nos!", "dá a salvação!") Ora, o "Rei de Glória" (Sl 24,7-10) entra em sua cidade "montado em um jumento" (Zc 9,9): não conquista a Filha de Sião figura de sua Igreja, pela astúcia nem pela violência, mas pela humildade que dá  testemunho da Verdade. Por isso os súditos de seu Reino, nesse dia, são as crianças e os "pobres de Deus" que o aclamam como os anjos o anunciaram aos pastores. A aclamação deles - "Bendito seja o que vem em nome do Senhor" (S1 118,26)- é retomada pela Igreja no "Sanctus" da liturgia eucarística, para abrir o memorial da Páscoa do Senhor.

 




Anjos e o céu








§ 326 Na Sagrada Escritura, a expressão "céu e terra" significa tudo aquilo que existe, a criação inteira. Indica também o nexo no interior da criação, que ao mesmo tempo une e distingue céu e terra: "a terra" e o mundo dos homens; "o céu" ou "os céus" pode designar o firmamento, mas também o "lugar" próprio de Deus: "nosso Pai nos céus" (Mt 5,16) e, por conseguinte, também o "céu" que e a glória escatológica. Finalmente, a palavra "céu" indica o "lugar" das criaturas espirituais - os anjos - que estão ao redor de Deus.

 



§ 1023 Os que morrem na graça e na amizade de Deus, e que estão totalmente purificados, vivem para sempre com Cristo. São para sempre semelhantes a Deus, porque o vêem "tal como ele é" (1Jo 3,2), face a face (1Cor 13,12):Com nossa autoridade apostólica definimos que, segundo a disposição geral de Deus, as almas de todos os santos mortos antes da Paixão de Cristo (...) e de todos os outros fiéis mortos depois de receberem o santo Batismo de Cristo, nos quais não houve nada a purificar quando morreram, (...) ou ainda, se houve ou há algo a purificar, quando, depois de sua morte, tiverem acabado de fazê-lo, (...) antes mesmo da ressurreição em seus corpos e do juízo geral, e isto desde a ascensão do Senhor e Salvador Jesus Cristo ao céu, estiveram, estão e estarão no Céu, no Reino dos Céus e no paraíso celeste com Cristo, admitidos na sociedade dos santos anjos. Desde a paixão e a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, viram e vêem a essência divina com uma visão intuitiva e até face a face, sem a mediação de nenhuma criatura.

 



§ 1024 Essa vida perfeita com a Santíssima Trindade, essa comunhão de vida e de amor com ela, com a Virgem Maria, os anjos e todos os bem-aventurados, é denominada "o Céu". O Céu é o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva.

 



§ 1025 Viver no Céu é "viver com Cristo". Os eleitos vivem "nele", mas lá  conservam - ou melhor, lá  encontram – sua verdadeira identidade, seu próprio nome. "Vita est enim esse cum Christo; ideo ubi Christus, ibi vita, ibi regnum - Vida é, de fato, estar com Cristo; aí onde está  Cristo, aí está  a Vida, aí está  o Reino".

 


§ 1027 Este mistério de comunhão bem-aventurada com Deus e com todos os que estão em Cristo supera toda compreensão e toda imaginação. A Escritura fala-nos dele em imagens: vida, luz, paz, festim de casamento, vinho do Reino, casa do Pai, Jerusalém celeste, Paraíso. "O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam" (1Cor 2,9).

 



§ 1028 Em razão de sua transcendência, Deus só poder  ser visto tal como é quando Ele mesmo abrir seu mistério à contemplação direta do homem e o capacitar para tanto. Esta contemplação de Deus em sua glória celeste é chamada pela Igreja de "visão beatifica". Qual não ser  tua glória e tua felicidade: ser admitido a ver a Deus, ter a honra de participar das alegrias da salvação e da luz eterna na companhia de Cristo, o Senhor teu Deus (...) desfrutar no Reino dos Céus, na companhia dos justos e dos amigos de Deus, as alegrias da imortalidade adquirida.

 



§ 1029 Na glória do Céu, os bem-aventurados continuam a cumprir com alegria a vontade de Deus em relação aos outros homens e à criação inteira. Já  reinam com Cristo; com Ele "reinarão pelos séculos dos séculos" (Ap 22,5).

 



§ 1053 "Cremos que a multidão daquelas que estão reunidas em torno de Jesus e de Maria no paraíso forma a Igreja do Céu, onde na beatitude eterna vêem a Deus tal como Ele é, e onde estão também, em graus diversos, associadas com os santos anjos ao governo divino exercido pelo Cristo na glória, intercedendo por nós e ajudando nossa fraqueza por sua solicitude fraterna."

 



Anjo Gabriel anuncia o glorioso nascimento de Jesus Salvador!




§ 148 A Virgem Maria realiza da maneira mais perfeita a obediência da fé. Na fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa trazida pelo anjo Gabriel, acreditando que "nada é impossível a Deus" (Lc 1,37) e dando seu assentimento: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1,38). Isabel a saudou: "Bem-aventurada a que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido" (Lc 1,45). É em virtude desta fé que todas as gerações a proclamarão bem-aventurada.

 



§ 2676 Esse duplo movimento da oração a Maria encontrou uma expressão privilegiada na oração da Ave-Maria: "Ave, Maria (alegra-te, Maria)." A saudação do anjo Gabriel abre a oração da Ave-Maria. E o próprio Deus que, por intermédio de seu anjo, saúda Maria. Nossa oração ousa retomar a saudação de Maria com o olhar que Deus lançou sobre sua humilde serva, alegrando-nos com a mesma alegria que Deus encontra nela. "Cheia de graça, o Senhor é convosco." As duas palavras de saudação do anjo se esclarecem mutuamente. Maria é cheia de graça porque o Senhor está com ela. A graça com que ela é cumulada é a presença daquele que é a fonte de toda graça. "Alegra-te, filha de Jerusalém... o Senhor está no meio de ti" (Sf 3,14.17a). Maria, em quem vem habitar o próprio Senhor, é em pessoa a filha de Sião, a Arca da Aliança, o lugar onde reside a glória do Senhor: ela é "a morada de Deus entre os homens" (Ap 21,3). "Cheia de graça", e toda dedicada àquele que nela vem habitar e que ela vai dar ao mundo. "Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus." Depois da saudação do anjo, tornamos nossa a palavra de Isabel. "Repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41), Isabel é a primeira na longa série das gerações que declaram Maria bem-aventurada: "Feliz aquela que creu..." (Lc 1,45): Maria é "bendita entre as mulheres" porque acreditou na realização da palavra do Senhor. Abraão, por sua fé, se tomou uma bênção para "todas as nações da terra" (Gn 12,3). Por sua fé, Maria se tomou a mãe dos que crêem, porque, graças a ela, todas as nações da terra recebem Aquele que é a própria bênção de Deus: "Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus".

 




Anjos rebeldes e caídos







§ 391 Por trás da opção de desobediência de nossos primeiros pais há  uma voz sedutora que se opõe a Deus e que, por inveja, os faz cair na morte. A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo destronado, chamado Satanás ou Diabo. A Igreja ensina que ele tinha sido anteriormente um anjo bom, criado por Deus. "Diabolus enim et alii daemones a Deo quidem natura creati sunt boni, sed ipsi per se facti sunt mali - Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa."

 



§ 392 A Escritura fala de um pecado desses anjos. Esta "queda" consiste na opção livre desses espíritos criados, que rejeitaram radical e irrevogavelmente a Deus e seu Reino. Temos um reflexo desta rebelião nas palavras do Tentador ditas a nossos primeiros pais: "E vós sereis como deuses" (Gn 3,5). O Diabo é "pecador desde o princípio" (1Jo 3,8), "pai da mentira" (Jo 8,44).

 



§ 393 É o caráter irrevogável de sua opção, e não uma deficiência da infinita misericórdia divina, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. "Não existe arrependimento para eles depois da queda, como não existe para os homens após a morte."

 



§ 414 Satanás ou o Diabo, bem como os demais demônios, são anjos decaídos por terem se recusado livremente a servir a Deus a seu desígnio. Sua opção contra Deus é definitiva. Eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus.



 

§ 760 "O mundo foi criado em vista da Igreja", diziam os cristãos dos primeiros tempos. Deus criou o mundo em vista da comunhão com sua vida divina, comunhão esta que se realiza pela "convocação" dos homens em Cristo, e esta "convocação" é a Igreja. A Igreja é a finalidade de todas as coisas, e as próprias vicissitudes dolorosas, como a queda dos anjos e o pecado do homem, só foram permitidas por Deus como ocasião e meio para desdobrar toda a força de seu braço, toda a medida de amor que Ele queria dar ao mundo: Assim como a vontade de Deus é um ato e se chama mundo, assim também sua intenção é a salvação dos homens e se chama Igreja.

 



Anjos da guarda









§ 336 Desde o início até a morte, a vida humana é cercada por sua proteção e por sua intercessão. "Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida." Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus.

 



Anjos podem desviar-se!




§ 311 Os anjos e os homens, criaturas inteligentes e livres, devem caminhar para seu destino último por opção livre e amor preferencial. Podem, no entanto, desviar-se. E, de fato, pecaram. Foi assim que o mal moral entrou no mundo, incomensuravelmente mais grave do que o mal físico. Deus não é de modo algum, nem direta nem indiretamente, a causa do mal moral. Todavia, permite-o, respeitando a liberdade de sua criatura e, misteriosamente, sabe auferir dele o bem: Pois o Deus Todo-Poderoso..., por ser soberanamente bom, nunca deixaria qualquer mal existir em suas obras se não fosse bastante poderoso e bom para fazer resultar o bem do próprio ma1.

 



Existência dos anjos como verdade de fé




§ 328 A existência dos seres espirituais, não-corporais, que Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição.

 



Imagens dos anjos nas artes




§ 1192 As santas imagens, presentes em nossas igrejas e em nossas casas, destinam-se a despertar e a alimentar nossa fé no mistério de Cristo. Por meio do ícone de Cristo e de suas obras salvíficas, é a ele que adoramos. Mediante as santas imagens da santa mãe de Deus, dos anjos e dos santos, veneramos as pessoas nelas representadas.

 



§ 2131 Foi fundamentando-se no mistério do Verbo encarnado que (sétimo Concílio ecumênico, em Nicéia (em 787), justificou, contra os iconoclastas, o culto dos ícones: os de Cristo, mas também os da Mãe de Deus, dos anjos e de todos os santos. Ao se encarnar, o Filho de Deus inaugurou uma nova "economia" das imagens.

 



§ 2502 A arte sacra é verdadeira e bela quando corresponde, por sua forma, à sua vocação própria: evocar e glorificar, na fé e na adoração, o Mistério transcendente de Deus, beleza excelsa invisível de verdade e amor, revelada em Cristo, "resplendor de sua glória, expressão de seu Ser" (Hb 1,3), em quem "habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2,9), beleza espiritual refletida na Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, nos anjos santos. A arte sacra verdadeira leva o homem à adoração, à oração e ao amor de Deus Criador e Salvador, Santo e Santificador.

 




Identidade e encargos dos santos anjos









§ 329 Santo Agostinho diz a respeito deles: "Angelus officii nomen est, non naturae. Quaeris nomen huius naturae, spiritus est; quaeris officium, angelus est; quaeris officium, angelus est, ex eo quod est, spiritus est, ex eo quod agit, angelus - Anjo (mensageiro) é designação de encargo, não de natureza. Se perguntares pela designação da natureza, é um espírito; se perguntares pelo encargo, é um anjo: é espírito por aquilo que é, é anjo por aquilo que faz". Por todo o seu ser, os anjos são servidores e mensageiros de Deus. Porque contemplam "constantemente a face de meu Pai que está nos céus" (Mt 18,10), são "poderosos executores de sua palavra, obedientes ao som de sua palavra" (Sl 103,20).

 



§ 332 Eles aí estão, desde a criação e ao longo de toda a História da Salvação, anunciando de longe ou de perto esta salvação e servindo ao desígnio divino de sua realização: fecham o paraíso terrestre, protegem Lot, salvam Agar e seu fi1ho, seguram a mão de Abraão, comunicam a lei por seu ministério, conduzem o povo de Deus, anunciam nascimentos e vocações, assistem os profetas, para citarmos apenas alguns exemplos. Finalmente, é o anjo Gabriel que anuncia o nascimento do Precursor e o do próprio Jesus.

 



§ 333 Desde a Encarnação até a Ascensão, a vida do Verbo Encarnado é cercada da adoração e do serviço dos anjos. Quando Deus "introduziu o Primogênito no mundo, disse: - Adorem-no todos os anjos de Deus- " (Hb 1,6). O canto de louvor deles ao nascimento de Cristo não cessou de ressoar no louvor da Igreja: "Glória a Deus..." (Lc 2,14). Protegem a infância de Jesus, servem a Jesus no deserto, reconfortam-no na agonia, embora tivesse podido ser salvo por eles da mão dos inimigos, como outrora fora Israel. São ainda os anjos que "evangelizam", anunciando a Boa Nova da Encarnação e da Ressurreição de Cristo. Estarão presentes no retorno de Cristo, que eles anunciam serviço do juízo que o próprio Cristo pronunciará.

 



§ 334 Do mesmo modo, a vida da Igreja se beneficia da ajuda misteriosa e poderosa dos anjos.

 



§ 335 Em sua Liturgia, a Igreja se associa aos anjos para adora o Deus três vezes Santo; ela invoca a sua assistência (assim em In Paradisum deducant te Angeli... - Para o Paraíso te levem os anjos, da Liturgia dos defuntos, ou ainda no "hino querubínico" da Liturgia bizantina). Além disso, festeja mais particularmente a memória de certos anjos (São Miguel, São Gabriel, São Rafael, os anjos da guarda).

 



 

§ 350 Os anjos são criaturas espirituais que glorificam a Deus sem cessar e servem a seus desígnios salvíficos em relação às demais criaturas: "Ad omnia bona nostra cooperantur angeli. - Os anjos cooperam para todos os nossos bens"

 



§ 351 Os anjos cercam Cristo, seu Senhor. Servem-no particularmente, no cumprimento de sua missão salvífica para com os homens.

 



§ 352 A Igreja venera os anjos que a ajudam em sua peregrinação terrestre e protegem cada ser humano

 



§ 1034 Jesus fala muitas vezes da "Geena", do "fogo que não se apaga", reservado aos que recusam até o fim de sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus anuncia em termos graves que "enviar seus anjos, e eles erradicarão de seu Reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente" (Mt 13,41-42), e que pronunciar  a condenação: "Afastai-vos de mim malditos, para o fogo eterno!" (Mt 25,41).

 



Os anjos citados Na anáfora




§ 1352 A anáfora. Com a Oração Eucarística, oração de ação de graças e de consagração, chegamos ao coração e ao ápice da celebração. No prefácio, a Igreja rende graças ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo, por todas as suas obras, pela criação, a redenção, a santificação. Toda a comunidade junta-se então a este louvor incessante que a Igreja celeste, os anjos e todos os santos cantam ao Deus três vezes santo.

 



Ordem cósmica e guarda dos anjos









§ 57. Esta ordem ao mesmo tempo cósmica, social e religiosa da pluralidade das nações destina-se a limitar o orgulho de uma humanidade decaída que unânime em sua perversidade, gostaria de construir por si mesma sua unidade à maneira de Babel. Contudo, devido ao pecado, o politeísmo, assim como a idolatria da nação e de seu chefe, constitui uma contínua ameaça de perversão pagã para essa Economia provisória.





Essa é a oração tradicional ao nosso Santo Anjo da guarda:

 



"Santo Anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
pois que a ti me confiou a Piedade divina,
hoje e sempre
me governa, me rege, me guarda e me ilumina,
Ámem!"





Em Latim:




"Angele Dei,
qui custos es mei,
me, tibi commissum pietate superna,
illumina, custodi,
rege et guberna,
Amen!"






“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”











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17 de junho de 2024 às 11:22

Abundam os filmes e livros retratando seres extraordinários, poderosos, dotados de qualidades sobrenaturais, seres super-humanos ante os quais o comum dos mortais é impotente. Não será isso um sintoma de interesse pelo mundo angélico? Ao lado da fantasia e do mito, obras esotéricas de grande divulgação apresentam uma visão distorcida desses seres espirituais, e a ignorância religiosa só fez aumentar os equívocos nesta matéria. Se quisermos saber a realidade sobre os anjos, onde achar a verdade no meio de tanta desinformação?

José Carlos - Natal RN

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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