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Por que para a grande maioria dos protestantes é mais difícil lidar com as provações e sofrimentos que os católicos?

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 14 de junho de 2014 | 12:36






O correto não é PARE DE SOFRER, mas “dê um sentido Cristão ao seu sofrimento”! Fugir do sofrimento é alienação.





« Completo na minha carne (diz o Apóstolo São Paulo, ao explicar o valor salvífico do sofrimento) o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja ». (Col. 1, 24)




Estas palavras parecem encontrar-se no termo do longo caminho que se desenrola através do sofrimento inserido na história do homem e iluminado pela Palavra de Deus. Elas têm o valor de uma como que descoberta definitiva, que é acompanhada pela alegria: « Alegro-me nos sofrimentos suportados por vossa causa » ( Col 1,24).Esta alegria provém da descoberta do sentido do sofrimento; e muito embora Paulo de Tarso, que escreve estas palavras, participe de um modo personalíssimo nessa descoberta, ela é válida ao mesmo tempo para os outros. O Apóstolo comunica a sua própria descoberta e alegra-se por todos aqueles a quem ela pode servir de ajuda — como o ajudou a ele — para penetrar no sentido salvífico do sofrimento...( CARTA APOSTÓLICA SALVIFICI DOLORIS - DO SUMO PONTÍFICEJOÃO PAULO II - SOBRE O SENTIDO CRISTÃO DO SOFRIMENTO HUMANO).













Jó o justo sofredor é o exemplo clássico e marco divisório da TEOLOGIA DA RETRIBUIÇÃO muito presente no Protestantismo, ele  é citado duas vezes na Escritura Sagrada (Ez 14.12-23; Tg 5.11), fora o livro que leva o seu nome:Na primeira passagem, salienta-se a retidão e o poder de intercessão de Jó, que é colocado ao lado de outros homens especiais (Noé e Daniel).Na segunda, fala-se de sua capacidade de lidar com o sofrimento.Algumas versões bíblicas chamam atenção para a sua paciência (RA, TEB, NTLH, BJ), outras para a sua constância (CNBB, EP) ou perseverança (NVI).A paráfrase Bíblia Viva prefere mencionar a sua confiança em Deus. Apenas a Bíblia do Peregrino acha apropriado traduzir a palavra original como resistência:“Ouvistes falar como Jó resistiu, e conheceis o desfecho que Deus lhe proporcionou, pois o Senhor é compassivo e piedoso”. Logo no início do livro, Jó é apresentado como homem extremamente correto, inculpável, íntegro, irrepreensível, justo, precavido (“evitava fazer o mal”), reto (“andava na linha”) e temente a Deus (Jó 1.1).Era um homem especial, fora de série, um exemplo impressionante em sua época e em nosso tempo. Duas vezes o próprio Deus afirma que Jó era sem igual:“No mundo inteiro não há ninguém tão bom e honesto como ele” (Jó 1.8; 2.3).Em geral, o que os cristãos sabem a respeito de Jó é apenas o que está no prólogo (os dois primeiros capítulos) e no epílogo (os 12 últimos versos do último capítulo). Passa-se por cima de toda a parte poética do livro, que valoriza tremendamente o caráter de Jó. Já o leitor que examina a fundo o livro fica perplexo com a incrível resistência do homem da terra de Uz frente a toda sorte de sofrimento, como se pode ver a seguir:





Apesar das desventuras






Jó não era sem igual apenas no terreno ético. No que diz respeito à prosperidade, ele era aprovado e bem-sucedido em tudo. Jó tinha saúde, família, riquezas e muita gente a seu serviço. Era “o homem mais rico do oriente”. Possuía 11.500 cabeças de gado. De uma hora para outra, perdeu tudo. Em um mesmo dia, Jó recebeu quatro más notícias seguidas, uma imediatamente após a outra. As perdas foram provocadas pelos povos vizinhos (os sabeus e os caldeus) e por desastres naturais (raios caídos do céu e uma terrível ventania vinda do deserto). Foi assim que Jó perdeu:




a)- Todo o gado (7.000 ovelhas, 3.000 camelos, 1.000 bois e 500 jumentos);




b)- Todos os empregados (administradores, agricultores, boiadeiros, carreiros, cortadores de lã, guardas das torres de vigia, plantadores de capim, roçadores de pastos, tiradores de leite, tratadores de animais, vendedores de gado etc). Só escaparam aqueles que vieram trazer essas notícias.




c)- Todos os dez filhos (três mulheres e sete homens). Estavam todos comendo e bebendo na casa do irmão mais velho, quando o furacão atingiu a casa e a derrubou sobre eles. No dia seguinte, havia dez caixões de defuntos para Jó enterrar.







Apesar da doença





Pouco depois da perda de quase todos os bens e de todos os filhos, Jó perdeu a saúde, o mais precioso bem que alguém pode possuir. A doença era tão grave que o obrigava a pensar na morte. Vários diagnósticos têm sido apresentados: a doença poderia ser dermatose escamosa, elefantíase, eczema crônico, eritema, lepra, melanoma, pênfigo foliáceo, psoríase queratose, úlceras malignas, varíola. Ele portava “feridas terríveis, da sola dos pés ao alto da cabeça”, raspava-se com um caco de louça e ficou tão desfigurado que seus amigos não puderam reconhecê-lo e começaram a chorar em alta voz diante daquele quadro aterrador (2.12-13).







O mal de Jó era uma agressão à visão e ao olfato de todos os que o cercavam. Vale a pena ler o que o próprio Jó fala a respeito:





“Que esperança posso ter, se já não tenho forças? Como posso ter paciência, se não tenho futuro?” (6.11).




“Quando me deito fico pensando: quanto vai demorar para eu me levantar? A noite se arrasta, e eu fico virando na cama até o amanhecer. Meu corpo está coberto de vermes e cascas de ferida, minha pele está rachada e vertendo pus. [...] É melhor ser estrangulado e morrer do que sofrer assim” (7.4-5,15).




“Meus dias correm mais velozes que um atleta; eles voam sem um vislumbre de alegria. Passam [ligeiros] como barcos de papiro, como águias que mergulham sobre as presas” (9.25).




“Tornei-me objeto de riso para os meus amigos, logo eu, que clamava a Deus e ele me respondia, eu, íntegro e irrepreensível, um mero objeto de riso!” (12.4).



“Minha magreza [...] depõe contra mim”(16.8); “O meu corpo não passa de uma sombra” (17.7); “Não passo de pele e ossos” (19.20).




“O único lar pelo qual espero é a sepultura” (17.13); “Quem poderá ver alguma esperança para mim?” (17.15).



“Minha mulher acha repugnante o meu hálito; meus próprios irmãos têm nojo de mim” (19.17).




“Agora esvai-se a minha vida; estou preso a dias de sofrimento. A noite penetra os meus ossos; minhas dores me corroem sem cessar” (30.16-17).



“Minha pele escurece e cai; meu corpo queima de febre. Minha harpa está afinada para cantos fúnebres, e minha flauta para o som de pranto” (30.30-31).







A mulher de Jó e mãe de seus filhos mortos não teve sabedoria suficiente para enfrentar o sofrimento da família:





-Ela foi incapaz de suportar o quadro doentio do marido. Jó pessoalmente descreve a situação: “Minha própria esposa não chega perto de mim por causa do mau cheiro que sai de minha boca quando falo” (19.17, BV). O cheiro repugnante vinha também das feridas abertas.





-Ela foi incapaz de manter o relacionamento anterior com Deus. A esposa de Jó rompeu com o Senhor e aconselhou o marido a fazer o mesmo: “Você ainda vai tentar ser muito religioso, mesmo depois de tudo o que Deus nos fez? O melhor que você tem a fazer é amaldiçoar a Deus e morrer!” Jó viu-se na obrigação de opor-se e resistir à própria esposa: “O que você está falando é loucura completa. Já recebemos tantas coisas boas de Deus, porque não recebemos também o sofrimento e a dor?” (2.9-10, BV.)




Ela foi incapaz de acompanhar o marido. A dura verdade é que a esposa de Jó passou para o lado oposto: Tornou-se instrumento de Satanás,porta-voz dele, fez-se advogada do diabo. Pois o único propósito de Satanás era levar Jó a amaldiçoar a Deus (1.11; 2.5).






Apesar da solidão





Antes de suas desventuras, Jó tinha nome, tinha dinheiro, tinha poder. Era cercado de pobres, órfãos, viúvas e estrangeiros, com os quais repartia seus bens. Era cercado de parentes, amigos e vizinhos, próximos e distantes, com os quais se alegrava. Afinal, muitos são os que amam o rico (Pv 14.20). Mas, depois de suas desgraças, todos foram se retirando e deixaram Jó sozinho. Ele se queixa amargamente disso:“[Deus] afastou de mim os meus irmãos; até os meus conhecidos estão longe de mim. Os meusparentes me abandonaram e os meus amigos esqueceram-se de mim. Os meus hóspedes e as minhasservas consideram-me estrangeiro; vêem-me como um estranho. Chamo o meu servo, mas ele não me responde, ainda que lhe implore pessoalmente. Minha mulher acha repugnante o meu hálito; meus próprios irmãos têm nojo de mim. Até os meninos zombam de mim e dão risadas quando apareço. Todos os meus amigos chegados me detestam; aqueles a quem amo voltaram-se contra mim” (19.13-20).





Apesar do Diabo






O livro da Bíblia que menciona maior número de vezes o nome de Satanás é o de Jó. São ao todo quatorze citações, que aparecem apenas nos dois primeiros capítulos, o equivalente a pouco mais de 25% de todas as ocorrências. Quanto a toda a Escritura, apenas em Apocalipse Satanás é tão devastador como em Jó.





Por duas vezes, Deus chama a atenção de Satanás para a integridade de Jó:






“Reparou em meu servo Jó?” (1,8; 2,3).Em resposta, Satanás duas vezes relacionou a integridade de Jó com a prodigalidade de Deus (1.10-11; 2.4). Então, também por duas vezes, Deus suspendeu parte de sua proteção e deixou Jó ao alcance de Satanás (1.12; 2.6).Na primeira vez, Satanás toma todos os seus bens e todos os seus filhos (1.13-19). Na segunda, toma toda a sua saúde (2.7-8). Depois de todos os estragos, Satanás sai de cena e não mais é citado. O Satanás do livro de Jó é o mesmo que mais tarde vai tentar o próprio Jesus Cristo (Mt 4.1-11), peneirar Pedro (Lc 22.31), entrar no coração de Judas (Jo 13.27), encher o coração de Ananias (At 5.2), atazanar Paulo com o espinho na carne (2 Co 12.7) e impedir Paulo de visitar os tessalonicenses (1 Ts 2.18).Satanás é o tentador, o enganador, o acusador, o maligno, o homicida, o ladrão de semente (Mt 13.19), o semeador de joio (Mt 13.39), o pai da mentira, o leão que ruge e especialmente “o príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2), isto é, “aquele que se interpõe entre o céu e a terra” (na Tradução Ecumênica da Bíblia).Por algum tempo, mas sem perder a proteção de Deus, Jó foi contundentemente atacado por Satanás.





Apesar das controvérsias de seus amigos






Os três amigos de Jó — Elifaz, Bildade e Zofar — “souberam de todos os males [desgraças, calamidades, em outras versões] que o haviam atingido, saíram, cada um da sua região. Combinaram encontrar-se para, juntos, irem mostrar solidariedade a Jó e consolá-lo” (2.11).Depois da mudez provocada pelo impacto da aparência de Jó, os três homens começaram a falar. Seus oito (talvez nove) discursos ocupam pelo menos nove capítulos do livro de Jó. São peças admiráveis quanto à poesia, à beleza e à religiosidade.Os três são monoteístas como o amigo e o nome de Deus aparece 39 vezes em seus discursos (incluindo os nomes Criador e Todo-poderoso). Mas revelam incrível falta de sabedoria, falta de psicologia e falta de misericórdia. Eram inoportunas para aquele momento e para a pessoa com o qual falavam. Valendo-se de uma filosofia errada e de uma teologia errada, Elifaz, Bildade e Zofar causaram enorme mal-estar a Jó e cometeram imperdoáveis injustiças contra ele.Talvez Jó tenha sofrido mais com os discursos de seus amigos do que com a bancarrota financeira, a morte dos filhos e a própria doença. Isso pode ser visto nos seguintes desabafos:



“Vocês [...] me difamam com mentiras; todos vocês são médicos que de nada valem! Se tão-somente ficassem calados, mostrariam sabedoria” (13.5).




“Até quando vocês continuarão a atormentar-me, e esmagar-me com palavras? Vocês já me repreenderam dez vezes; não se envergonham de agredir-me” (19.2-3).




“Suportem-me enquanto eu estiver falando; depois que eu falar poderão zombar de mim” (21.3).




Os amigos de Jó atentaram contra a sua tranqüilidade, alvoroçaram a sua consciência e roubaram a sua paz com Deus. Desempenharam o mesmo serviço de Satanás, aquele que se põe na presença de Deus para acusar dia e noite, não os ímpios, mas os justos (Ap 12.10).Quando o pano se levanta e toda a verdade vem à tona, o Senhor repreende severamente os acusadores de Jó:“Estou indignado com você [Elifaz] e com os seus dois amigos [Bildade e Zofar], pois vocês não falaram o que é certo a meu respeito, como fez meu servo Jó” (42.7).Para não serem punidos por Deus “pela loucura que cometeram”, os três amigos deveriam comparecer diante de Jó, oferecer holocaustos em favor deles mesmos e se beneficiarem da intercessão de Jó (42.8-9).





Apesar da intriga de Eliú







Eliú é o quarto personagem do livro de Jó. Era mais jovem que Elifaz, Bildade e Zofar. Foi o último a falar. Seu discurso ocupa seis capítulos seguidos e ele sozinho cita o nome de Deus 39 vezes.Embora mais cortês e mais próximo da verdade quanto à visão do sofrimento, Eliú também não poupou o homem da terra de Uz:




“Neste mundo não há ninguém como Jó, para quem é tão fácil zombar de Deus como beber um copo de água. Ele anda com homens maus e se ajunta com gente que não presta” (34.7, NTLH).




“Jó é pecador, um pecador rebelde. Na nossa presença, zomba de Deus e não pára de falar contra ele” (34.37, NTLH).




“Jó, você não tem o direito de dizer para Deus que você é inocente” (35.2, NTLH).




“São os outros que sofrem por causa dos pecados que você comete” (35.8, NTLH).




“Não adianta nada continuar o seu discurso; você fala muito, porém não sabe o que está dizendo” (35.16, NTLH).




“Você está sofrendo por causa da sua maldade; cuidado, não se volte para ela!” (35.21, NTLH.)




Com o discurso de Eliú fechou-se o cerco contra Jó. Já não havia ninguém a favor do homem da terra de Uz.




Todos declararam impiedosamente e à uma voz que Jó era o único responsável pelo sofrimento dele: estava colhendo o que plantara (Gl 6,7-8).




Apesar da permissão de Deus em prová-lo!






Ninguém tinha conhecimento do que estava acontecendo fora do palco, nos bastidores do inferno. Nem a principal vítima, nem a sua mulher, nem os demais parentes, nem a vizinhança, nem os conhecidos, nem seus antigos hóspedes, nem seus servos e servas, nem os rapazotes que brincavam displicentemente nas ruas e praças, nem os miseráveis que Jó havia acolhido em tempo de fartura. Menos ainda os acadêmicos presunçosos que vieram de Temã, de Suá e de Naamate, e o jovem Eliú, igualmente presunçoso. Ninguém sabia nada do profundo apreço de Deus por Jó, das duas provocações de Deus a Satanás (“Reparou em meu servo Jó?”), das alegações de Satanás de que Jó era reto por uma questão de interesse particular, das duas progressivas diminuições do tamanho da cerca que protegia Jó e da poderosa e sobrenatural investida de Satanás contra as posses, contra a família e contra a saúde de Jó. O mais ignorante disso tudo seria o próprio Jó.Por essa razão, mesmo sem entender nada do que estava acontecendo, e na certeza de que nada está fora do controle de Deus:




“Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. O Senhor deu [tudo o que eu tinha], o Senhor tirou; louvado seja o seu nome!” (1.21, NTLH.)




“Sem dúvida, ó Deus, tu me esgotaste as forças; deste fim a toda a minha família. Tu me deixaste deprimido. [...] Deus, em sua ira, ataca-me e faz-me em pedaços, e range os dentes contra mim” (16.7-9).




“Deus fez-me cair nas mãos dos ímpios e atirou-me nas garras dos maus. Eu estava tranqüilo, mas ele me arrebentou; agarrou-me pelo pescoço e esmagou-me. Fez de mim o seu alvo; seus flecheiros me cercam. Ele traspassou sem dó os meus rins e derramou na terra a minha bílis. Lança-se sobre mim uma e outra vez; ataca-me como um guerreiro” (16.11-14).




“Foi Deus que me tratou mal e me envolveu em sua rede. [...] Ele bloqueou o meu caminho, e não consigo passar; cobriu de trevas as minhas veredas. Despiu-me da minha honra e tirou a coroa de minha cabeça. Ele me arrasa por todos os lados enquanto eu não me vou; desarraiga a minha esperança como se arranca uma planta. Sua ira acendeu-se contra mim; ele me vê como inimigo. Suas tropas avançam poderosamente; cercam-me e acampam ao redor da minha tenda” (19.6-12).




“Misericórdia, meus amigos! Misericórdia! Pois a mão de Deus me feriu” (19.21).





Na verdade, Deus não fez nada contra Jó. Porém, permitiu que Satanás fizesse tudo isso e ainda se servisse de sua própria esposa e de seus próprios amigos.Todavia, nenhum desses estranhos acontecimentos tirou o patriarca do caminho reto. É extraordinária sua resistência às circunstâncias esmagadoramente contrárias!





Apesar do própria humanidade de  Jó















Jó era de carne e osso como qualquer outra criatura. Era homem e não Deus, era homem e não semideus, era homem e não super-homem. Assim como Jesus, em sua forma humana, era igual a qualquer de nós e tinha as mesmas necessidades básicas, como fome, sede e sono, e “passou por todo tipo de tentação” (Hb 4.15).Jó era cercado de limitações e fraquezas. O homem da terra de Uz era irrepreensível e inculpável, mas era santo no sentido restrito. Ele nasceu pecador e era pecador. O pecado habitava nele, estava dentro dele e atuava em seus membros, como aconteceu com Paulo (Rm 7.14-25) e como acontece com qualquer outro mortal.As dores provocadas pela perda de todos os bens, pela morte de todos os filhos e pela doença mau cheirosa e sem cura, não foram fictícias. Assim como as dores dos cravos que atravessaram os pés e as mãos de Jesus não foram teatrais.Jó sofreu com o mau conselho da esposa e com a incompreensão, a falta de tato, o fundamentalismo religioso, as críticas, as calúnias, as denúncias, a falta de compaixão e a insistência de Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú. Nada disso passou despercebido pelo sofrido Jó. Ele chorava — “Meu rosto está rubro de tanto eu chorar” (16.16).Ele ficava perdido, confuso, desesperado, deprimido. Jó fazia reclamações, lamentações, desabafos (não há outro livro com tantos e sérios desabafos como o de Jó). Ele tinha crises de fé. Todavia, o homem da terra de Uz sobreviveu a tudo isso e fazia sua pública profissão de fé:“Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra” (19,25).Jó é um dos mais notáveis exemplos de resistência frente às vicissitudes pelas quais o ser humano pode passar!





SE DEUS É BOM POR QUE PERMITE O MAL E O SOFRIMENTO aos seus amados(as)?















Só quem pensa de modo muito superficial pode se escandalizar com os desastres naturais  e as mortes que eles causam.Essas mesmas pessoas não pensam que, todos os dias, há milhares de mães que matam os seus próprios filhos, em seu ventre, praticando o aborto.Milhões de abortos são perpetados diariamente no mundo. Isso é muito pior que qualquer catástrofe natural. No último carnaval, só em São Paulo, houve mais de 150 assassinatos.Por ano, no Brasil, são assassinadas mais pessoas do que morreram na guerra do Vietnã.Os abortos e homicídios são criminosos.Só considera que a morte é o maior dos males, quem é materialista e acredita que só existe esta vida física, que seria o bem supremo.Pobres tolos que não conhecem o bem e questionam o mal relativo.Pobres desesperados que julgam ser a vida física o bem supremo e que vêem esse bem se escapar entre os dedos todos os dias. Pobres desesperados que se agarram a uma vida que lhes foge com uma peneumonia, com um desastre, um assalto, ou com a AIDS.Os desastres naturais não são causados diretamente por Deus. Se eu tropeço e caio, quebrando uma perna, Deus não é o causador disso. Ele fez a lei da gravidade, que me permite andar. Mas, se não tomo cuidado, tropeço, e essa mesma lei que me ajuda a viver, pode me causar uma fratura.A morte não é o grande absurdo como dizem os filósofos de desespero, nem o pior mal que pode nos acontecer . O pior mal é o pecado, que nos leva ao inferno.O maior mal é não ter Deus na alma. O maior mal é não amar a Deus, que é a Verdade, o Bem, e a Beleza absolutas.Nós todos estamos condenados a morrer, quer seja de infecção numa unha encravada, quer por um desastre. Eu vou morrer em breve. Você também vai morrer, enfim todos nós iremos morrer um dia, não importa quando, nem de que forma, mas o  importante é morrer bem. E só morre bem quem viveu bem, cumprindo a lei de Deus.Quem não sabe por que vive, não compreende por que se morre. Quem não tem motivos para viver, não sabe por que morrer. E como bem disse um poeta, já que vamos morrer, é melhor morrer com glória.É melhor viver com honra, para saber morrer com glória como morreu a Dra. Zilda Arns e os valorosos soldados das forças de Paz.Os homens de nossa época não sabem por que vivem, e por isso não sabem porque morrem. Cristo, o Filho de Deus, sem ter culpa alguma, sofreu paixão terrível, e morte na cruz, para pagar os meus pecados. (E os seus, também).E os pecados dos coitados mortos pelos desastres naturais ou provocados.Cristo padeceu por nós, sem ter culpa.Nós devemos padecer por Cristo, porque temos culpa.Por isso, quando sofremos com paciência os males que Deus permite que caiam sobre nós, como Jó e como Cristo, devemos aceitá-los. Por isso Jesus disse que seu discípulos seriam perseguidos e caluniados, e sofreriam males e perseguições.A grande lei da vida é a do sofrimento. Daí Jesus nos dizer:"Quem quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga"Ele não disse para tomar um TAXI com ar condicionado e seguilo, mas a sua cruz, e segui-lo.A cruz que é segundo São Paulo, "escândalo para os judeus, e loucura para os pagãos".O Catolicismo é a religião da Cruz, a nossa Santa mãe igreja não se envergonha da Cruz e oferecê-la a seus filhos como fez Cristo.No Calvário, lembra São Luis de Montfort, havia três cruzes: a de Jesus inocente, a do ladrão arrependido, e a do ladrão blasfemador desesperado.E foi assim para nos ensinar que todos na vida sofrem. Sofrem os inocentes, como Cristo.Sofrem os pecadores arrependidos, como o ladrão arrependido que ganhou o céu com isso. Sofrem os pecadores pertinazes, como o ladrão blasfemador e desesperado.E não sabe você que o sinal do cristão é o sinal da cruz? E este sinal nós o fazemos largamente da cabeça ao coração, do ombro esquerdo ao direito, para significar qua aceitamos todas as cruzes e sofrimentos que Deus, Nosso Senhor, nos enviar ou permitir, nesta vida, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amem...







O Sofrimento na Bíblia





"Foi bom para mim ter sido castigado,para que aprendesse os teus decretos." Salmos 119,71






-Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. Romanos 8:18




-pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. 2 Coríntios 4:17




-De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. 2 Timóteo 3:12



-Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento. Tiago 5:10




-Porque é louvável que, por motivo de sua consciência para com Deus, alguém suporte aflições sofrendo injustamente. 1 Pedro 2:19




-Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria. Se vocês são insultados por causa do nome de Cristo, felizes são vocês, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vocês. Se algum de vocês sofre, que não seja como assassino, ladrão, criminoso, ou como quem se intromete em negócios alheios. Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome. Pois chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus; e, se começa primeiro conosco, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E,"se ao justo é difícil ser salvo,que será do ímpio e pecador?" Por isso mesmo, aqueles que sofrem de acordo com a vontade de Deus devem confiar sua vida ao seu fiel Criador e praticar o bem. 1 Pedro 4:13-19





-Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados. Hebreus 2:18




-Todos odiarão vocês por causa do meu nome. Contudo, nenhum fio de cabelo da cabeça de vocês se perderá. É perseverando que vocês obterão a vida. Lucas 21:17-19




-Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. Tiago 1:2-3




-Mas aos que sofrem ele os livra em meio ao sofrimento; em sua aflição ele lhes fala. Jó 36:15




-Os anos de nossa vida chegam a setenta,ou a oitenta para os que têm mais vigor;entretanto, são anos difíceise cheios de sofrimento,pois a vida passa depressa,e nós voamos! Salmos 90:10




-Este é o meu consolo no meu sofrimento:A tua promessa dá-me vida. Salmos 119:50





-Se a tua lei não fosse o meu prazer,o sofrimento já me teria destruído. Salmos 119:92




-Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento. Provérbios 21:23





-Pois quanto maior a sabedoria,maior o sofrimento;e quanto maior o conhecimento,maior o desgosto. Eclesiastes 1:18




-Afaste do coração a ansiedade e acabe com o sofrimento do seu corpo,pois a juventude e o vigorsão passageiros. Eclesiastes 11:10




-Assim diz o Senhor:"Contenha o seu choro e as suas lágrimas,pois o seu sofrimento será recompensado", declara o Senhor."Eles voltarão da terra do inimigo. Jeremias 31:16




-Aqueles pregam Cristo por ambição egoísta, sem sinceridade, pensando que me podem causar sofrimento enquanto estou preso.Filipenses 1:17




-Lembrem-se dos primeiros dias, depois que vocês foram iluminados, quando suportaram muita luta e muito sofrimento.Hebreus 10:32




-Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento. Tiago 5:10




-Pois que vantagem há em suportar açoites recebidos por terem cometido o mal? Mas, se vocês suportam o sofrimento por terem feito o bem, isso é louvável diante de Deus. 1 Pedro 2:20




-Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no Reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha de Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
Apocalipse 1:9








“LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO”







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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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