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Refutando o espiritismo: "na eternidade não pode haver evolução - Motivo: o fator tempo já não existe!"

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 7 de março de 2014 | 13:35






Allan Kardec afirma e os “mestres” do espiritismo como papagaios repetem que o espiritismo é a doutrina revelada unanimemente em todo o mundo pelos espíritos superiores. Allan Kardec garante que soube identificar os espíritos superiores. Ele codificou a doutrina, revelada unicamente por eles. Com essa revelação “os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal chegaram”. Segundo o infalível Allan Kardec a doutrina dos espíritos não é de concepção humana. Ela foi ditada pelas próprias inteligências que se manifestam. Milhares de médiuns disseminados por todas as partes do globo, que jamais se viram, dizem a mesma coisa. Allan Kardec dizem seus fanáticos seguidores e defensores: foi por mérito próprio ou por inspiração e missão dos espíritos superiores, a pessoa de maior cultura geral, o maior sábio, o maior gênio que já passou pela Terra, e os mestres do espiritismo como sendo a doutrina unânime, sem divisões e discordâncias revelada pelos espíritos superiores, substitui e supera todas as outras revelações, incluindo a de Cristo. Será? É isto que vamos confirmar, ou não, nesta postagem!




Atenção aos “detalhes”





Em primeiríssimo lugar: "não há nada nem de muito longe parecido com doutrina única, doutrina unânime, revelação concordante e universal." Nunca acabaria se pretendesse enumerar as diferenças e contradições em aspectos particulares da suposta revelação espírita Kardecista. Muitas contradições apareceram e aparecerão em outros artigos. A “revelação espírita” está em estrita dependência do médium. Igualmente os médiuns dependem do seu ambiente. 






Nesta matéria só vamos analisar as grandes linhas fundamentais, do "espiritismo dito universal" - Quem são os supostos “espíritos superiores”?







“O livro dos médiuns” - Kardec garante que a codificação espírita, além de ditada unicamente por espíritos superiores, posteriormente, na edição definitiva,” os espíritos a corrigiam, com particular cuidado. Como reviram tudo, aprovando-a, ou modificando-a à sua vontade, pode-se dizer que ela é, em grande parte, obra deles, porquanto a intervenção que tiveram não se limitou aos artigos assinados. 
A mesma ideia repete-se constantemente em todos os livros de Kardec.Da mesma pretensão de que recebia a doutrina unicamente dos espíritos superiores estava convencido Andrew Jackson Davis, o codificador seguido pela maioria dos espíritas anglo-saxões. Conan Doyle, na qualidade de presidente da Federação Internacional de Espiritismo, haverá de qualificá-lo como o terceiro maior profeta depois de Cristo.












O segundo maior profeta seriam as irmãs Fox!




Davis muito por cima de Kardec - Logo depois dos primeiros escritos de Allan Kardec, na própria França, D’Orino publica seu “La génese de l’ame”, e na Itália Umberto Natalini publica o seu “Gli spiriti e il loro mondo”. Os três pretendem haver identificado os espíritos superiores. Suas doutrinas, porém, divergem plenamente em pontos fundamentais. Não é, pois, revelação unânime ou não são espíritos superiores. São três “revelações” divergentes e mesmo opostas. Quem dos três é o gênio, quais dos três, os petulantes?Depois de Kardec, na própria França, o próprio P.G. Leymarie, que era um dos discípulos prediletos e mais afeiçoado a Allan Kardec, no prólogo às “Obras póstumas” do próprio Kardec, escrevia:“Mas o espiritismo de Davis é completamente diferente do espiritismo de Kardec...”E na época de Davis, quando se iniciava o espiritismo, poucos anos antes de Kardec, surgiam com também inumeráveis seguidores, inclusive entre sábios e pessoas cultas, outros mestres espíritas. 










E todos convictos de que souberam muito bem identificar os espíritos superiores e só por eles estarem sendo guiados. Com doutrinas diametralmente diferentes (algumas diferenças fundamentais veremos logo mais).Assim J. T. Mahan, de Ohio, é não só simples codificador, mas também o mais destacado médium. “Ele deu mostras de uma visão mental maravilhosa e criou um (novo) sistema científico tanto físico como intelectual”, segundo seus discípulos. Precisamente quando Kardec se iniciava no espiritismo, os mais “sublimes espíritos” ditavam vários livros, que arrastaram multidões de norte-americanos, a Charles Linton. Ele era médium psicógrafo, não só simples codificador. Sua principal obra apresentava-se como “a salvação das nações”.No Congresso Espírita de 1890, os estudos sucessivos puseram em relevo questões novas e, de acordo com o ensino preconizado por Kardec, alguns dos princípios do espiritismo em que o mestre baseava o ensino deviam pôr-se de acordo com a ciência em geral.












Desde o início e na atualidade, a diversidade de “revelações” espíritas mostra total anarquia e contradições no ensino dos “espíritos superiores”:






Ainda há, principalmente no Brasil, espíritas que se gabam de ser seguidores da codificação de Allan Kardec. Mas Kardec já foi abandonado na França. Pelo influxo e interesse de Kardec, o espiritismo chegou naquela época a alcançar um certo número de seguidores na Espanha. Principalmente em Barcelona, onde houve inclusive o citado Congresso Internacional de Espiritismo. Mas posteriormente o Kardecismo foi declinando na Espanha até praticamente desaparecer.Depois da época de Franco, e aproveitando os ares de liberdade na Espanha, a escola Científica Basílio, originária da Argentina, esforçou-se por reanimar o espiritismo, e alcançou registro no ministério do interior. Essa “escola” é muitíssimo diferente do Kardecismo. A partir do fato de acreditar que sua doutrina é revelada só e nada menos que pelo espírito de Jesus Cristo(Prática charlatanista comum,conhecida como “nominalismo”)Todos os demais espíritos que se comunicam nas sessões de outras denominações espíritas são, para os basílios, incomparavelmente inferiores, e por isso mesmo devem ser rejeitados.Depois o mestre espírita kardecista Rafael González Molina, retornando do Brasil, fundou em Madri o centro de Estudos e Difusão do espiritismo. Trata-se de um espiritismo tipicamente brasileiro, mistura de várias tendências, embora se autodenomine Kardecista. Molina pretende, sem nenhum êxito, unificar todos os espíritas espanhóis.Como dizia a escritora María Luisa Morales: “Se somos duzentos espíritas em Madri, há duzentas versões de espiritismo”(Qual delas é a verdadeira versão ?).Todos convictos de identificar e seguir as revelações dos espíritos superiores.No resto do mundo, e mesmo no Brasil -”Coração do mundo e pátria do evangelho” espírita, uma multidão de pessoas seguem muitas outras “revelações” dos “espíritos superiores”.Há alguma parte da doutrina que possa ser considerada unânime para os “espíritos superiores”? Entre tantos codificadores, quem é o maior gênio? ou o mais insensato petulante?




Concretizemos algumas “linhas mestras”: Religião, culto e clero





Allan Kardec, em nome dos “espíritos superiores” nas “Obras Póstumas”, opunha-se que o espiritismo pudesse ser considerado religião.A maioria dos espíritas brasileiros, porém, seguindo seus “espíritos guias” e seus mestres, consideram o espiritismo e a ele aderem como religião.Kardec repudiava templos, clero, rituais.Mas em 1919, por exemplo, já surgia o caodaísmo. O sulvietnamitã Ngo-van-Chien, desde 1902, durante seus estudos na França, fora seguidor de Kardec. Em numerosas sessões e com numerosos médiuns, os “espíritos superiores” sob o comando de Cao-Daí (que significa “Palácio Supremo”, e daí o nome de caodaísmo) estabeleceram toda uma organização de uma religião espírita, onde o Kardecismo e o budismo se misturam e que pretende unir todas as regiões.Mas adiante, um nobre convertido ao cadaísmo, Le-Van-Trung, foi eleito papa dessa religião; mas Ngo-van-Chien, seguido as “revelações” do Supremo Espírito Cao-Daí, foi nomeado papa de um outro ramo dessa religião.Victor Hugo é muito considerado pelos espíritas kardecistas, mas ele foi o primeiro profeta e o primeiro santo canonizado do caodaísmo. Numerosos mandatários do Vietña do Sul e numerosos bispos do caodaísmo ao longo dos anos apresentaram-se como reencarnações do grande poeta francês. Entre eles, o bispo caodaista que oficiou a inauguração da catedral de Apnomh-Phen, em 22 de maio de 1922, foi apresentado oficialmente -”revelado” pelos “espíritos superiores”!- como reencarnação de Victor Hugo.Grande número dos bispos caodaístas formaram-se na França,na mesma terra onde nasceu o Kardecismo.Para Allan Kardec, em “O livro dos espíritos” a reencarnação apresenta-se como um dogma  fundamental. Pois bem, nem sequer neste “dogma fundamental” a revelação dos “espíritos superiores” tem unanimidade.É sabido que os espíritos mais cultos, os anglo-saxões (EUA, Irlanda, Holanda, Alemanha, Inglaterra etc.) ou os “espíritos superiores” que se manifestam nesses países, tradicionalmente se mostram até ferrenhos adversários da reencarnação. São chamados davinianos porque Andrew Jackson Davis é para eles o que é Kardec para muitos dos espíritas latinos.E mais do que Kardec, porque Davis não só codificou toda a doutrina, mas também, como “médium extraordinário”, a teria recebido diretamente dos espíritos. E pelos espíritos que ele incorporava teria sido corrigido o que procedia de outros médiuns. Kardec nunca foi médium. Ainda mais: Davis teria sido arrebatado repetidas vezes para vasculhar todas as “moradas espirituais”.Embora muito bem recebidos pelos “entusiastas” do espiritismo e traduzidos em várias línguas, evidentemente os trinta enormes livros de Davis não são inteiramente lidos pela maioria dos seus seguidores. E para os não-entusiastas pelo espiritismo, são tremendamente enfadonhos, absurdos, porém, J. L. Moore compilou o principal.




Davis e seus espíritos superiores, os mais altos de todo o mundo espiritual, "negam rotundamente a reencarnação":








“Há uma corrente de homens em diversas etapas de progresso (sem reencarnação; progresso no além) Lembremo-nos de que todos os espíritos e anjos já foram homens, viveram em organizações físicas como vivemos e faleceram como falecemos, antes de partirem para seu lar espiritual”.Os anjos seriam os espíritos dos homens heróicos na virtude (os santos).E sem reencarnação, no além, continuam afastando-se cada vez mais da Terra, diminuindo cada vez mais a possibilidade de comunicação, subindo cada vez mais evolutivamente até incorporar-se em Deus (Puro panteísmo).Assim o espírito de Raymond o afirma e o repete frequentemente a seu pai, Sir Oliver Lodge, que foi prestigiado mestre do espiritismo anglo-saxão.Os mais sublimes “espíritos superiores”, que na realidade já seriam parte de Deus (Mais do que panteísmo, surge aqui uma nova heresia: Deus com partes?) teriam comunicado a Davis: “Estamos n’Ele e com Ele, como o trono, o galho, os ramos, as folhas, os botões, as flores e as frutas de uma árvore. A Grande Essência Germinal da Árvore Universal se desenvolve, e forma conjuntos que perfumam e adornam o Todo Estupendo”.Segundo os kardecistas, todos os espíritos, mesmo os mais antigos, podem ser evocados, e de fato frequentemente os mais antigos personagens da humanidade comunicariam mensagens (apesar da reencarnação; esqueceram de reencarnar? pode haver maior desastrosa contradição?).Para os Davinianos, porém, é absolutamente impossível que espíritos de pessoas que hajam vivido na Terra há muitos anos possam vir para se comunicar. E muito menos para se reencarnar. Para os anglo-saxões, o recorde em antigüidade de espírito comunicante haveria sido estabelecido pelo espírito do capelão de Cromwell, que se haveria comunicado no fim do século XIX, Completa diferença em ambos os pontos fundamentais.Em 1961 para citar um só documento,reuniram-se membros de 32 federações nacionais num Congresso organizado pela “International Spiritualist Federation”, de Londres.São federações nacionais unicamente do considerado alto espiritismo. Não se aceitam federações nacionais de animismo, fetichismo;da África:candomblé,macumba do Brasil; vudu e santeria da América central etc.As federações participantes no Congresso eram exclusivamente da Europa e da América do Sul, onde o “dogma” kardecista é mais difundido. Apesar de tudo, a divergência da revelação a respeito da reencarnação apareceu manifesta: sete das 32 federações nacionais não consideravam a doutrina da reencarnação como formando parte da doutrina espírita, e outras três federações votaram em branco. 90%, ou 28 das 32 federações, consideravam que a reencarnação tanto poderia ser considerada regra como exceção!




Diferenças entre reencarnacionistas (sobre possessões)





Mesmo os espíritas que professam a doutrina da reencarnação a entendem muito diferentemente.Para os kardecistas, a reencarnação é só de espíritos humanos e em corpos humanos, e é sempre progressiva.Para o conceito da maioria dos outros espíritas reencarnacionistas, o termo mais adequado seria metempsicose, pois a série de reencarnações começaria com o mineral, depois no vegetal, e só por fim continuaria seu interminável processo no corpo humano. Poderia ser também regressiva. É por isso que procuram abster-se de comer animais e mesmo plantas, procurando alimentar-se só com os frutos destas e com leite ou com animais acidentalmente mortos, para não serem culpáveis de interferências na lei do carma.Segundo Kardec, em “O livro dos espíritos” nenhum espírito diferente do reencarnado na concepção pode incorporar-se depois no mesmo corpo. Isto é para os kardecistas: não existe possessão ou incorporação.





A maioria dos espíritas anglo-saxões, porém, tradicionalmente seguem uma revelação diametralmente contrária






Por exemplo, Wickland, considerado por Conan Doyle (presidente da Federação Espírita Internacional) como o melhor e mais experimentado conhecedor dos “Invisíveis”. Wickland escreve:“A crença na reencarnação na Terra é falaz e impede o progresso às mais altas esferas espirituais depois da morte. Foi freqüentemente declarado pelos espíritos superiores que numerosos casos de obsessão (não confundir obsessão com incorporação ou possessão) que vieram pôr-se sob nosso cuidado deveram-se a espíritos que, ansiando por ‘reencarnar’ em crianças, ficaram presos nas suas auras magnéticas causando grande sofrimento às vezes às suas vítimas e a si mesmos”.




Já no Congresso Internacional do Espiritismo celebrado em Paris em 1889 oficializava-se esta discrepância nas revelações dos “espíritos superiores”





Havia naquele congresso representantes de Federações Nacionais de espíritas positivistas e futuristas. Intitulando-se kardecistas, estes espíritas franceses aceitavam com Kardec a reencarnação, mas afirmando que, em nome da verdadeira revelação dos espíritos superiores, negavam não só a Divina Providência como Kardec, que deixa toda a providência aos espíritos, senão também, contra Kardec pasmem,a própria existência de Deus.E por todos eles o Congresso rejeitou que a existência de Deus fizesse parte da doutrina espírita. Estavam ali e há difundidos por todo o mundo os espíritas panteístas: todas as criaturas identificam-se com o Criador, tudo é Deus.E portanto para eles não existiria Deus pessoal: rejeitam a existência de Deus, a revelação divina etc.Alguns anos mais tarde, em 1926, a Federação Espírita Internacional, em “fraterno apelo aos irmãos da América Latina”, influenciados pelo Catolicismo reinante, pedia que não considerassem Deus como um Ser Pessoal, Onisciente e Onipotente, porque:“A doutrina espírita deve difundir o conceito da divindade como princípio abstrato ou termo genérico que possa convir a todas as formas de conceber a divindade. Pior ainda: dentro do espiritismo, dentro dos seguidores de pretensas revelações de espíritos superiores, além da negação da reencarnação e mesmo da imortalidade, também cabe aqui o ateísmo” - Entre tantos exemplos, merece destaque por sua difusão e rigor auto-afirmado científico, o espiritismo mais prestigiado na Holanda. Os pesquisadores rodeiam-se de aparelhagens impressionantes. Fundaram a “psicologia física”, são homens de ciência.Conforme a doutrina deste tipo de alto espiritismo, há mensagens como as seguintes:“No mundo dos espíritos, em média os espíritos vivem de 100 a 150 anos. A densidade do seu corpo aumenta até a idade de 100 anos; depois a densidade e a força diminuem e enfim eles se dissolvem, como tudo se dissolve na natureza.Nós (os espíritos dos mortos) estamos submetidos às leis da pressão do ar; somos matéria, não nos interessamos mais, desvanecemos-nos: tudo o que é matéria está submetido ás leis da matéria: a matéria se decompõe; nossa vida não dura mais de 150 anos no máximo, quando morremos para sempre”.Pode haver espíritos de mortos pouco desenvolvidos que ainda acreditam em Deus, mas, unanimemente “os espíritos mais inteligentes protestam positivamente contra a idéia de Deus”.






Concordes somente na discordância!






De nada adiantariam os esforços dos espíritas durante muitos anos, para encontrar algum denominador comum na doutrina espírita. Sucediam-se os Congressos Internacionais de Espiritismo, de “alto espiritismo”, só dos que seguem as doutrinas dos “espíritos superiores”, só dos espíritas da culta Europa e dos avançados Estados Unidos, da América Latina só os kardecistas. Mas não chegaram a nenhuma conclusão. Nenhum ponto unitário: Barcelona 1888, Paris 1890, Genebra 1913, Liège 1923, Paris 1925, Londres 1929, Barcelona 1934.





A única conclusão possível foi que "a pretensa revelação unânime dos espíritos superiores nada tinha de unânime"!





Eram diversíssimas revelações. Total anarquia. De acordo com o gosto das diversas nações, dos diversos grupos, até de cada médium.Não há concordância na doutrina espírita nem nos pontos mais importantes. E nunca se acabaria de relacionar a espantosa diversidade de revelações dos espíritos superiores, aceitas pelos seguidores do “alto” espiritismo em temas de menor importância. Trata-se de acúmulo de doutrinas, diferentes, divergentes, contrárias contraditórias. Portanto, não pode haver codificação, síntese, resumo da doutrina espírita.Por outra parte, todos os espíritas invocam e destacam a tarefa dos seus “controles” (terminologia preferida pelos espíritas davinianos) ou dos seus “espíritos guias” (terminologia preferida pelos espíritas kardecistas), que seriam os mais altos espíritos superiores. Perante tão completa diversidade em todos os pontos, só caberia concluir que os tais controles ou guias não valem absolutamente para nada.




E O “BAIXO” ESPIRITISMO? - Revelações dos espíritos dos mortos? Várias e incompatíveis codificações!











Qual é o baixo e qual é o alto? Quem estabeleceu a diferença e apresentou o “altímetro” e demonstrou sua validez para a classificação de “alto” ou “baixo”?Antes, fora e depois dos dois grupos mais conhecidos de espiritismo: kardecista e daviniano (anglo-saxão), que se consideram alto espiritismo, houve e há outros tipos de espiritismo.Na Argentina, o espiritismo mais alto é representado pela Escola Científica Basílio com muito mais seguidores naquele pais do que o kardecismo, ao qual desprezam plenamente. Outros grupos espíritas são o Constanza e os Trincadistas (seguidores de Joaquim Trincado). Acham-se mais altos que os basílios e muito mais altos que os kardecistas, considerados antiquados.




O chamado Baixo Espiritismo









Especialmente todos os tipos de espiritismo procedentes da África, com origem antiquíssima, estão re-ligados (re-ligião) a algum tipo de divindade. É o primitivo animismo que considerava animadas as forças da natureza. Essas almas das forças e de todos os seres da natureza, diferentes do homem, foram divinizadas por parecerem superiores a ele.No Mundo Greco-Romano. Parecia que a cultura já tinha deslocado a superstição que via deuses em todas as coisas.Mas, não obstante, os grandes elementos da natureza continuavam a ser considerados como dotados de alma. Melhor: eram considerados deuses.Por exemplo o Sol e os planetas e satélites: Mercúrio, Marte, Vênus, a Lua, todos eram deuses cujo chefe supremo, ou pai de todos os deuses, era Júpiter. E a Terra, os ventos, e o mar (Netuno), também eram deuses. Junto aos grandes deuses do Olimpo, havia também culto e consultas aos deuses familiares: Penates ou Lares.Também entre os clássicos junto a este verdadeiramente “alto” espiritismo misturou-se o verdadeiramente “baixo” espiritismo ou ocultismo, ou magia, de evocação e manifestações de seres inferiores.Paralela, escassa, mas havia. Principalmente cerimônias para espantar os elementais,logo falarei deles: terrificantes ou lêmures, e estúpidos ou larvas.A religião, a literatura, a vida, e mesmo o governo contavam com a intervenção e consulta aos numerosíssimos deuses. O panteão greco-romano é bem conhecido. Havia deuses em tudo e para tudo. Dos seus templos, dos seus oráculos, dos livros sibilinos “inspirados” por seus deuses, os gregos e romanos recebiam a doutrina, os conselhos, o prenúncio do futuro.Grécia e Roma as duas civilizações que mais maravilharam e influenciaram a história humana (por isso se fala em “clássicos” e cultura humanística”).Mitologia e erro na interpretação da natureza. Erro também na interpretação dos fenômenos parapsicológicos. Mas, por outro lado, a religião pagã era um maravilhoso monumento levantado pelo homem. Religião abraçada pelas pessoas mais sábias e oficiada pelos sacerdotes mais dignos, apesar das falhas inevitáveis no homem.As divindades subalternas ou divindades da natureza foram chamadas na antiga cultura grega daimones, demônios. Por exemplo, Platão fala das intervenções dos daímones bons (agato-daímones, que correspondem aos orixás) e dos daímones malignos ou ao menos que fazem ou causam males (caco-daímones, que correspondem aos exús).Toda a escola neoplatônica de Alexandria dos primeiros séculos depois de Cristo praticava a comunicação com estas divindades subalternas. (Era uma espécie de candomblé, puro e primitivo).Por pretender estar em comunicação com divindades, pensadores e filósofos de categoria como Plotino, Porfírio, Jâmblico, Proclo, Eunápio etc., foram considerados místicos.Depois a cultura judaica tardia e cristã identificaria os daimones ou demônios com anjos rebeldes. E os espíritas kardecistas e outros ramos de espiritismo aviltaram-nos mais ainda: identificam-nos com espíritos de mortos maus. Os daimones (= divindades) foram se degradando cada vez mais na cabeça dos homens.




Portanto, o chamado baixo espiritismo deveria na realidade considerar-se imensamente superior ao chamado alto!






Mesmo os grupos de alto espiritismo que não negam a existência de Deus (Deus pessoal), na prática são ateus porque prescindem completamente dEle. Tudo, no mal chamado alto espiritismo, rodopia ao redor dos espíritos dos mortos: acreditam receber a doutrina dos espíritos dos mortos, não de Deus; aos espíritos dos mortos dão seu culto, não a Deus; os espíritos são os guias e não há Divina Providência; mesmo o Juiz Supremo não seria Deus, mas o carma ao que o próprio Deus teria de obedecer.




Ateísmo prático e teórico




É verdade que nem por isso o candomblé, a umbanda e demais cultos afro-brasileiros deixam de cair no ateísmo prático, quase tão plenamente quanto o kardecismo ou outros tipos do mal chamado alto espiritismo, porque na realidade não rendem culto e em tudo prescindem do Deus Supremo. Por isso mesmo também, quase tão plenamente quanto o alto espiritismo, o chamado baixo espiritismo também não tem pleno direito a ser considerado religião.





Amálgama, a mistura do espiritismo brasileiro!




No Brasil, o espiritismo de origem africana conservar-se-ia mais puro no candomblé.Mas hoje os orixás do candomblé no Brasil foram degenerados, rebaixados ao rol “espíritos” superiores de mortos, como no “alto” espiritismo. Contaminaram-se e misturaram-se também com espíritos inferiores de pessoas falecidas.





Por exemplo, uma famosa “mãe-de-santo” do candomblé da Bahia, D. Georgina Aragão dos Santos Franco, assim se expressa:




“Como ‘ebami’ (os últimos sete anos da iniciação para mãe-de-santo) montei meu altar em casa com as imagens, as flores e o retrato do índio Jupiara (o candomblé em aberto sincretismo com o espiritismo ameríndio), que é ‘caboclo’. O candomblé no Brasil não aceitava os ‘caboclos’ de jeito nenhum (…), mas um dia na Bahia, há muitos anos, houve uma porção de ‘iaôs’ (os três primeiros anos de iniciação) (…) e os ‘caboclos’ invadiram (…) e pegaram as ‘iaôs’ do candomblé. As mães-de-santo ficaram apavoradas e daí em diante tiveram de deixar os ‘caboclos’ se manifestarem (…).“Então eu era uma espécie de ‘faz-tudo’: Recebia ‘caboclo’, sabia os trabalhos de ‘umbanda’ e recebia ‘pretos-velhos’; mas também fazia ‘sacrifícios’ aos orixás no candomblé. Além disso recebi poderes para ser cartomante”.




Nessa mistura, como falar de “espíritos superiores” e sua doutrina?





Na umbanda (macumba, quimbanda etc.), tipicamente brasileira, e no vudú e santeria (da América Central) não há nem doutrina nem ritual fixo!




Que espíritos são estes que se comunicariam?












1 João 4,1: "Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo".

 



Segundo alguns “mestres” ou alguns centros, terreiros ou tendas, “as entidades que baixam não são espíritos de mortos, jamais foram encarnados e não o serão jamais, são os espíritos da natureza” (orixás e exus); “outros sustentam que os espíritos que se incorporam nos médiuns são de (falecidos) pretos-velhos e índios (caboclos) que querem ajudar seus descendentes nos caminhos da Terra”.Os orixás do candomblé seriam os mesmos espíritos chamados pretos-velhos e caboclos na umbanda, santos no catolicismo e espíritos superiores no “alto” espiritismo. Todos seriam os mesmos espíritos.É sabido que em toda a América Latina os escravos negros procedentes da África disfarçaram seus deuses sob o nome de santos católicos!




Os “mestres” do “baixo” espiritismo, ou as divindades e espíritos comunicantes puderam explicar o sincretismo servindo-se da absurda crença na reencarnação:












Um “obá” (médium de Xangô) na Bahia, e um “babalorixá” (chefe de terreiro) de Recife “explicavam” assim o sincretismo: na África e entre os primeiros escravos vindos ao Brasil, só havia orixás. Mas eles, antes de ascenderem por numerosas reencarnações à categoria de deuses, foram os reis e príncipes que viveram na África. Aconteceu também, que após seu reinado na África como negros, reencarnaram-se como brancos na Europa na Idade Média e foram canonizados pela Igreja Católica. “Eis por que dissemos que Xangô é S. Jerônimo, que Oxóssi é S. Jorge, e Iemanjá é Nossa Senhora do Rosário (em outros tipos de Candomblé a correspondência de orixás e santos é diferente). Isso quer dizer que o espírito do orixá e do santo são um só e mesmo espírito, aparecido diversas vezes na Terra através dos ciclos das reencarnações”.A cronologia de orixás, reis, santos e de novo orixás é totalmente incompatível, mas como frisa o grande antropólogo e historiador Roger Bastide, no espiritismo africano e afro-brasileiro como em todo tipo de espiritismo, acrescento eu, a lógica não tem importância. Importante é frisar que se o “baixo” espiritismo desceu do Olimpo das divindades ao baixo nível dos espíritos superiores do “alto” espiritismo, as doutrinas porém, do alto e do baixo espiritismo originariamente nada tinham em comum. Apesar de que tudo teria sido revelado pelos mesmos espíritos superiores dos mortos.Não se trata, portanto, de revelações de espíritos superiores (nem inferiores), mas de reflexos dos diversos ambientes. Reis e Anjos. Tenho de começar pelo mais sensacional centro espírita, segundo os “grandes mestres” no início do espiritismo anglo-saxão (daviniano) e também segundo “grandes mestres” do espiritismo kardecista. Segundo os próprios espíritos superiores, que haveriam vindo na missão do lançamento mundial do espiritismo, para convencer a todos os céticos, da sobrevivência e da comunicação dos espíritos.Foi na primeira década do espiritismo, pouco depois dos fenômenos das fundadoras, as irmãs Fox. Falanges de “espíritos” inferiores foram reunidas pelos espíritos “superiores para realizar os fenômenos, dado -afirmavam -que eles não podiam agir por si próprios nem aceitariam rebaixar-se a ministério tão vulgar.Naquele centro houve todos os tipos de fenômenos. E em grau muito notável. O médium, Jonatham Koons, foi considerado por muitos espíritas, e unanimemente por todos os espíritos superiores de todos os centros a que foi chamado, o melhor médium de sua época. O seu filho mais velho, Nahun, era também um grande médium. E em plano mais modesto, também os outros sete filhos. Aí surgiu o grande invento e sensacional novidade de estabelecer os controles ou espíritos guias.Pela segunda vez na história do espiritismo houve escrita direta (pneumografia), e muito freqüente. Pela primeira vez, voz direta (psicofonia) freqüente e potentíssima. Deu-se a primeira ocorrência concretamente de mãos isoladas (ecto-colo-plasmia) visíveis para todos e que se desvaneciam em vapor para libertar-se do toque de certos observadores.Em 165 espíritos superiores que comandariam com absoluto domínio a ação dos inumeráveis espíritos inferiores, esses espíritos superiores eram todos reis. Eram designados apenas pelo nome genérico de King (rei). Afirmavam ser anjos na tradição judeu-cristã.(Não sem alguma contradição), também o chefe dos “espíritos” inferiores era conhecido pelo nome de John King. Teria sido um corsário inglês, de sobrenome Morgan, no tempo de Charles II. Teria sido o pai de Katie King (da que falo ao tratar da transfiguração, e que voltaremos a encontrar em vários artigos). E todos os espíritos superiores eram pré-adamitas! Haviam vivido na Terra milhares de anos antes da nossa espécie.Com referência à doutrina revelada por tão altos espíritos superiores, o “grande mestre” espírita Ernesto Bozzano secundado por todos os “grandes mestres” do alto espiritismo afirma entusiasmado:“Examinando esses ensinamentos dos espíritos, ditados no decurso de 1852 a 1856, é curioso observar que a pesquisa moderna não conseguiu ultrapassá-los e ir mais longe. Nada de melhor foi obtido e se mantêm idênticas conclusões quanto à explicação dos perturbadores enigmas próprios à investigação psíquica” (parapsicologia).Não é aqui o momento de analisar pormenorizadamente estas contradições. Mas é preciso destacar que precisamente com referência aos “ensinamentos dos espíritos” a doutrina revelada por estes “reis” e “anjos” da mais alta corte celeste está na mais completa oposição à doutrina kardecista?Não só eles teriam esquecido durante milhões de anos de reencarnar, nem só John King (Morgan) teria durante séculos também esquecido de reencarnar, senão que em toda a interminável e monótona revelação não teriam pronunciado uma só palavra a favor da reencarnação, tema que no kardecismo constitui o ponto alto e fundamental para a “explicação dos perturbadores enigmas próprios à investigação psíquica”. Da pretensão kardecista de unanimidade universal, nada.Também não se pode preterir aqui o fato de que o melhor médium, além dos 165 espíritos superiores, reis ou anjos, com suas falanges de espíritos fracassaram completamente na missão de convencer todos os céticos e unificar todas as religiões sob o estandarte do espiritismo (que não é religião).Koons não convenceu nem sequer à maioria dos seus vizinhos, que acabaram revoltados contra ele: povo, jornalistas, incultos, sábios e até membros da Justiça.Muito antes das irmãs Fox, muito antes de Kardec, um século antes, Emmanuel Swedenborg (nascido de família luterana em Estocolmo, Suécia, em 1688) fundava a Igreja Swedenborguiana, ou A Nova Igreja, ou Igreja de Nova Jerusalém.Doutor pela Universidade de Upsala, percorreu quase toda a faixa das ciências da época, e era a maior autoridade sueca em mineralogia e geologia. Era matemático destacado, foi o primeiro a propor a hipótese nebular, antecipou-se a Einstein nas teorias de energia.Foi chamado o Aristóteles sueco e comparam-no também com Leonardo da Vinci. Esse cultíssimo pensador muito influenciou figuras díspares como Honoré de Balzac, Ralph Waldo Emerson, Abraham Lincoln etc., e convenceu plenamente a extraordinária mulher que foi Hellen Keller. Ainda hoje tem milhões de seguidores especialmente nos Estados Unidos da América. O poeta Edwin Narkhan afirmou: “Não há dúvidas de que Swedenborg foi uma das maiores inteligências que houve no planeta”.




Também os sábios podem ficar loucos e desenvolver a loucura!










Em 28 anos de mediunidade, Swedenborg dialogava com espíritos de pessoas que conhecera em vida e com os espíritos de grande número de personagens históricos. Em viagens espirituais foram-lhe mostrados alguns dos planos superiores, inclusive planos do mundo espiritual reservados aos espíritos mais elevados e sublimes, plano ao qual contadíssimos espíritos chegam.





Sua doutrina? Frisarei somente o aspecto principal:




“Com referência à sobrevivência.Cada homem é uma criação nova e individual de Deus. O homem vive uma só vez na Terra. Depois de deixar o corpo físico por causa da morte na Terra, nunca mais terá outro corpo, que para nada lhe serviria. Como espírito e pelos próprios esforços vai avançando pelos planos espirituais da existência, aperfeiçoando-se, sempre em frente e para cima, durante muitíssimo tempo. Até alcançar um estado de perfeição que o torna digno de apresentar-se diante de Deus.”





Tudo falso! o espírito, como tal, não pode evoluir - Não há tempo na eternidade - Não existe espírito humano sem corpo, sem ressurreição!







A doutrina de Swedenborg consiste em meros devaneios de um inconsciente profundamente religioso e de privilegiada inteligência invencionista.Grande sábio em coisas observáveis da nossa terra, mas a respeito da doutrina sobrenatural, inobservável, não basta a inteligência e boa vontade, só Deus revela a Doutrina e Ele assina com os autênticos milagres (subrenaturais ou, em parapsicologia, Supra-Normais – SN).Mas baste aqui frisar esses conceitos diametralmente opostos e diversos dos devaneios kardecistas de reencarnação.




Onde fica a unanimidade e universalidade na doutrina dos espíritos superiores?












“Recapitulando, se você, discutindo com um espírita, chegar até esse ponto, você já terá explicado para ele que a reencarnação não existe; que a necromancia é ineficiente e contra a vontade de Deus; que o Kardec é racista, contra a matéria e gnóstico; e que seu pretenso caráter cientificista é uma farsa.Um exemplo para demonstrar baixo nível do o Kardec: lê-se na introdução do Livro dos Espíritos que “os espíritos superiores não respondem a questões ociosas e ridículas” (LE, Introdução, §XVI, p. 39).Mas, algumas páginas a seguir, vemos Kardec fazer aos “espíritos superiores” uma pergunta de fundamental importância:“A chama ou centelha (dos espíritos) têm uma cor qualquer?” Pergunta importantíssima essa, à qual os espíritos respondem: “Para vós, ela varia da sombra ao brilho do rubi, segundo seja o espírito mais ou menos puro.” (LE, q.88, p.73).Ou, pior ainda, veja essa pergunta que Kardec faz ao pretenso espírito de Erasto: “(Kardec:) É possível trazer flores de outro planeta? (Erasto:) Não, isso não é possível.” (LM, cap.V, no.8, p.110).






Já está bom, ou é preciso mais? O tempo está ligado à eternidade? (GEN. cap. VI, p.88)







-Panteísmo: Os espaços interplanetários são preenchidos por uma matéria etérea, rarefeita (o éter?), que encerra todos os elementos de todos os universos (sic!). Essa matéria é eterna, é a mãe fecunda e primacial de todas as coisas (GEN, cap. VI, p.98).


-O movimento dos astros é circular (GEN, cap. VI, p.100);A Ciência provou que não é circular, mas ovalar.


-Todos os globos são habitados, inclusive as estrelas (LE, q. 55, p. 60);


-A alma é o pensamento (LM, Cap. III, p. 59);


-Materialismo: A imaterialidade absoluta não existe (LM, Cap. III, p. 50);


-Kardec afirma que Adão existiu, e no mesmo parágrafo dá razão a quem nega que ele tenha existido (LE, q. 51, p.59).




Mais uma vez, recomendo-lhe que, mais do que tentar argumentar, que você reze muito pelas almas dessas pessoas que você pretende fazer apostolado, pois só mesmo a graça de Deus para vencer a teimosia e a soberba dos espíritas, e fazê-los ver os erros em que eles acreditam.



Um exemplo interessante do quanto os espíritas são teimosos e pertinazes no erro se passou aqui mesmo no Brasil. Um sobrinho de Chico Xavier chamado Amauri Pena, por alguns anos, seguiu a “carreira” do tio, e já aos 13 anos “psicografava” poemas de poetas renomados como Augusto dos Anjos, Olavo Bilac, entre outros. Porém, em 1958, cansado da “carreira” como escritor, ele revelou numa entrevista para um jornal mineiro: “tudo o que tenho psicografado até hoje, apesar das diferenças de estilo, foi criado da minha própria imaginação, sem que eu precisasse de interferência de almas de outro mundo”. Nessa entrevista, entre outras confissões, ele declarou que é muito fácil imitar estilos de autores famosos.Os espíritas logo trataram de responder às acusações. Um notável escritor espírita da época (“Irmão Saulo”) explicou que mediunidade de Amauri é fato “inegável e irretratável”, e que ela “não depende da opinião dos médiuns”. Para ele, Amauri negou seus dons para poder voltar à mediocridade da vida comum. Eis o caráter científico e racional dos espíritas”.




“Há outras passagens racistas nos escritos do Kardec, mas as apontadas nos textos acima são as mais evidentes e brutais. Só isso já basta, a meu ver, para escandalizar uma alma realmente sincera. Negar o racismo do Kardec ou fechar os olhos para ele é a maior prova de má fé que um espírita pode dar.
Outra coisa que choca muito os espíritas é mostrar as contradições entre a ciência e o kardecismo.Outra gagueira que vale a pena mencionar é a do “perispírito”. Segundo Kardec, o perispírito seria um invólucro semi-material ao qual todos os seres, corpóreos ou incorpóreos, estariam submetidos. Os seres corpóreos, como nós homens, possuem, além deste invólucro semi-material, um outro invólucro material, ao qual denominamos corpo. 



As almas, após a morte, se livram do invólucro material, mas não do perispírito (LM, Cap.I, no.2, p.15 ; LE, Introdução §IV, p.19). E Kardec eleva o períspirito ao nível da divindade: “A Natureza inteira está imersa no fluido divino (o perispírito); (…) cada átomo desse fluido, se assim podemos exprimir-nos, possui o pensamento, isto é, os atributos essenciais da Divindade” (GEN, Cap. II, no. 24, p. 51.



Ora, se o perispírito possui os atributos essenciais da divindade, então o perispírito é Deus? Se o perispírito é Deus, e nós somos parte dele, ao qual nós retornamos plenamente quando morremos, a encarnação seria então uma emanação da divindade? Ora, isso é a propriamente a doutrina da Gnose.





PARA A GONOSE SOMOS: CORPO, ALMA E ÉON








Kardec confirma ser gnóstico em outra passagem, onde ele afirma: “Há no homem três coisas: 1°, o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2°, a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3°, o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito” (LE, Introdução §IV, p.18-19).
Ora, a doutrina da Gnose, afirma que no homem existem três partes distintas: o corpo, a alma e o éon, que é a partícula divina dentro de nós, o nosso verdadeiro Eu, aprisionado na matéria e na razão. Kardec, por sua vez, afirma que o homem possui três partes: o corpo, a alma e o perispírito, e eleva o períspirito ao nível da divindade… ou seja, é um gnóstico completo; só deu um novo nome ao “éon” dos gnósticos.





Sendo gnóstico, Kardec é contra a máteria, considerada como coisa má! Os seus livros transbordam de frases que confirmam isso! Eis alguns exemplos:







• “Quando seu espírito (o do homem) não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, estiver próximo dele (de Deus), então ele o verá (a Deus) e o compreenderá” (LE., q.11, p.47. O sublinhado é meu.)

• “A matéria é o laço que retém o espírito.” (LE, q.22, p.51)


• “O que é o homem senão um espírito aprisionado num corpo?” (LM, Cap.I, no.5, p.16)


• “Os sofrimentos que (o Espírito) experimenta, algumas vezes, no momento da morte, são um prazer para o Espírito, que vê chegar o fim do seu exílio.” (LE, q.154, p.99).



E aquela em que fica mais claro o erro de Kardec:

 


“O suicida assemelha-se ao prisioneiro que escapa da prisão antes de cumprir a sua pena e que, ao ser preso de novo, será tratado com mais severidade” (ESE, Cap. XXVIII, no. 71, p.388). - 
Essas passagens mostram como o espiritismo é pessimista, contra a matéria e, portanto, gnóstico.




Kardec aponta uma outra forma de se identificar se um espírito que fala é bom ou mau (veja que bobagem ele diz):





“Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade (…). A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, amiúde trivial e até grosseira. Se, por vezes, dizem alguma coisa boa e verdadeira, muito mais vezes dizem falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância” (LE, Introd. §VI, p. 22). - 
Veja que bobagem:Então, se um demônio aparecesse a eles e falasse com modos… dizendo “por obséquio”, “com licença” e “obrigado”, seria ele um espírito evoluído ?É claro que quem deseja enganar pode adotar estilo educado, para mais facilmente embair as vítimas de seus logros.




E para defender a necromacia contra os que acreditam que só os “maus espíritos” possam se comunicar, pergunta Kardec:





“Afirmar que só os maus se comunicam é dizer que os bons não o podem fazer. Sendo assim, uma de duas: ou isto se dá pela vontade, ou contra a vontade de Deus. Se contra a Sua vontade, é que os maus Espíritos podem mais do que Ele; se por vontade Sua, por que, em Sua bondade, não permitiria Ele que os bons fizessem o mesmo, para contrabalançar a influência dos outros?” (LM, cap. IV, no. 46, p. 64)




Nesta pergunta identificamos dois erros:





O primeiro erro é associar a vontade de Deus com o poder dos maus “espíritos” de se comunicarem. Que a necromancia é contra a vontade de Deus, isso as Sagradas Escrituras nos mostram. Mas ainda sim, Deus permite que isso ocorra, ainda que contra a Sua vontade.É o mesmo que ocorre, por exemplo, com quem é assassino. Não há duvida que o assassinato vai contra a vontade de Deus, mas ainda sim Deus permite que estes ocorram, pois deu aos homens o livre-arbítrio em suas ações. Agora, o fato de um assassino conseguir realizar uma obra que vai contra a vontade de Deus não faz dele mais poderoso que Deus. Muito pelo contrário: uma alma que pratica o pecado se torna escrava dele, e, se não se arrepender antes da morte, perecerá no fogo eterno por causa do pecado.
Da mesma forma, o fato dos maus espíritos poderem se comunicar, ainda que contra a vontade de Deus, não faz deles seres mais poderosos que Deus. - O segundo sofisma presente nessa pergunta de Kardec é a de que Deus, em Sua bondade, permitiria aos “bons espíritos” se comunicarem, para “contrabalançar” a influência dos outros”. Ora, isso não é verdade. Se o homem ofende a Deus e, apesar das proibições, evoca os mortos e indaga deles a verdade, Deus não é obrigado a ir contra o que Ele mesmo proibiu só para mostrar que a pessoa está em erro. Deus faz isso, mas de outras formas, usa outros meios. Ele pode dar graças – e sempre o faz – que permitam a pessoa compreender o que é certo, sem haver uma “revelação” mediúnica.Cristo nos ensina isso claramente na parábola do pobre Lázaro e do rico epulão (Lc. 16, 19-31). O falecido epulão insiste num pedido com filantrópica proposta: “Pai, eu te suplico, envia então Lázaro (que é um “bom espírito”) até a casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; que ele os advirta, para que não venham eles também para este lugar de tormento (o inferno).” (vv.27-28). É uma sugestão que parece boa.Kardec aprovaria essa proposta, embora não acreditasse no inferno. No entanto, a resposta do céu é seca: “Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam!” (v.29). “Se não escutam nem a Moisés nem aos Profetas, mesmo que alguém ressuscite dos mortos, não se convencerão” (v.31).Eis, nesta parábola, a mais pura e simples rejeição do espiritismo. Deus nos dá os meios de conhecer a verdade. Nós temos as Sagradas Escrituras (ou, como é dito na parábola, Moisés e os Profetas), e sabemos por ela quem tem a chave para interpretá-la: a Santa Igreja Católica, edificada por Cristo sobre Pedro, a quem Ele deu as chaves do reino dos Céus (Mt 17, 18-19). E pela Igreja, temos também outro meio para conhecer o caminho reto, que é a sua Tradição, que vem sendo transmitida desde os apóstolos, conforme diz São Paulo: “Guardai as tradições que aprendestes, ou por nossas palavras, ou por nossa carta” (2 Thess. 2, 14). Eis o meio que Deus nos dá para conhecer a verdade: uma instituição visível (a Igreja Católica Apostólica Romana), que é o depósito da Fé. Por ela aprendemos o que Deus quer de nós, no que devemos crer, e o que é a verdadeira caridade. E por ela esperamos um dia sermos recompensado com o céu, apesar de indignos pelos nossos pecados, praticando os mandamentos e recebendo constantemente os sacramentos que foram instituídos por Cristo.FATO: Os espíritas “não escutam nem a Moisés nem aos Profetas e, mesmo que alguém ressuscite dos mortos, não se convencerão”. Isso é fato: se aparecesse, numa dessas sessões, um espírito que afirmasse a doutrina católica, logo seria taxado de “espírito inferior” e renegado.Fica claro então porque não se pode esperar que sejam bons os “espíritos” que aparecem nas evocações feitas nos centros espíritas. É por isso que se atribui todas as comunicações “do além” aos espíritos malignos que andam dispersos no mundo para perdição das almas, ou seja, aos demônios.Mas perceba então que o fenômeno observado nas sessões espíritas não é propriamente necromancia, pois os demônios não são exatamente pessoas mortas, e sim anjos caídos. A necromancia propriamente dita é um fenômeno raro, que só ocorre com a permissão de Deus, pois normalmente os mortos não podem voltar ao mundo. Um argumento bíblico da raridade do fenômeno, é que a própria necromante que evocou o espírito de Samuel para Saul se assustou quando viu o espírito de Samuel. O que prova que até para uma necromante esse fenômeno é uma surpresa.




E por que a necromancia é proibida por Deus?




Simples: por que ela não é eficiente. O próprio Kardec admite, em diversas ocasiões, que nem sempre os espíritos que se revelam são bons espíritos:“Podem evocar-se todos os Espíritos: tanto aqueles que animaram homens obscuros, como os das personagens mais ilustres, seja qual for a época em que tenham vivido. (…) Deles (dos maus espíritos) só se devem esperar futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto, ou mistificações, pois que muitas vezes tomam nomes venerados, a fim de melhor induzirem ao erro.” (LE , Introd. §VI, p.21-22)Os espíritos superiores também advertem os espíritas: “Recordai, espíritas, que se é absurdo repelir sistematicamente todos os fenômenos de além-túmulo, não é prudente aceitá-los cegamente” (LM, cap.V, no. 98, p. 108).




Como saber então se podemos ou não confiar no que os espíritos dizem? Kardec propõe a seguinte solução:






“Reconhecem-se a superioridade ou a inferioridade dos Espíritos pela sua linguagem; os bons não aconselham senão o bem e não dizem senão coisas boas: tudo neles atesta a elevação; os maus enganam, e todas as suas palavras carregam a marca da imperfeição e da ignorância.” (LM, cap. IV, p.56).Ora, se eles evocam os mortos para saber a verdade, como podem saber se o que eles dizem é verdade? Percebe você a incoerência?É mais ou menos como se se dissesse a uma criança na escola para só confiar no professor de matemática, se ele demonstrasse o teorema corretamente. Agora, se ela está na escola para aprender, como ela poderia saber, de antemão, se o professor está certo ou errado?Usando a razão, bradam os espíritas. Mas esta questão não é tão simples assim. Eu não sei qual é a sua área profissional, mas eu conheço algumas “provas” matemáticas de que 2+2=5. Se eu as expôr, e você não for da área de exatas, há uma boa chance que você não encontre o erro nessas “provas”. Mas há erro nelas! Porém são erros sutis, que passam desapercebidos aos que estão menos familiarizados com teoremas matemáticos.





Por isso Deus nos proíbe a necromancia; para nos proteger dos erros sutis que vêm “do além”!




O homem, tendo uma tendência à superstição, muitas vezes prefere acreditar na mentira, naquilo que lhe parece “sobrenatural” do que na própria razão. Logo a necromancia é um perigo para a integridade intelectual de uma alma.O rapaz espírita que discutia com meu amigo, do qual falei no início desta carta, é uma prova concreta do que estou dizendo: para ele, não importavam os argumentos lógicos; o mais importante, para ele, era a “revelação sobrenatural” que ele estava recebendo do tal espírito.




Nas sessões espíritas se procura consultar as almas de pessoas que já faleceram. É claro que uma grande parte dessas sessões não passam de truques e fraudes que nada têm de sobrenatural!




Temos testemunho da existência da necromancia na própria Sagrada Escritura. No Antigo Testamento, o rei Saul evoca a presença da alma do profeta Samuel, já morto. E este aparece, e profetiza a derrota de Saul. Além disso, a prática da necromancia era proibida pela lei judaica com pena de morte. Ora, Deus não poderia proibir uma coisa que não existisse. 
Logo, a questão não é saber se ela é possível, mas se a prática da necromancia nos é permitida e lícita, e se esta é um meio confiável de se atingir a verdade.




Nesse sentido, não encontramos na Bíblia uma passagem sequer que dê uma boa conotação à necromancia!






Os necromantes são chamados no Antigo Testamento de magos. Por vezes, também se referem a eles como pessoas que possuem “o espírito de Piton” (como por exemplo em 1Rs 28, 7), isto é, o espírito da serpente, que é o símbolo do demônio. E os “magos” e os “pitões” são condenados em diversas passagens da Sagrada Escritura, das quais vou citar apenas alguns exemplos:Deut 28, 10-12: “Não se ache entre vós quem purifique seu filho ou sua filha, fazendo-os passar pelo fogo, nem quem consulte os advinhos ou observe sonhos ou agouros, nem quem use malefícios, nem quem seja encantador, nem quem consulte os pitões [os médiuns] ou advinhos, ou indague dos mortos a verdade. Porque o Senhor abomina todas estas coisas e por tais maldades exterminará estes povos à tua entrada”.Lev 20, 27: “O homem ou mulher em que houver espírito pitônico [mediunidade] ou de adivinho, sejam punidos de morte.”Lev 20, 6: “Aquele que recorrer aos magos e aos adivinhos para ter uma comunicação com eles, voltar-me-ei contra esse homem e o exterminarei do meio de seu povo”.Ora, se Deus “abomina” a necromancia (Deut 28, 12), é óbvio que as almas que realmente O amam jamais a praticariam.



E com relação à existência de demônios, Kardec se contradiz consigo próprio:




Ora, não havia ele dito, duas páginas atrás, que os espíritos são criado por Deus “simples e ignorantes” e que estes se tornam maus “pela sua vontade”? Por que ele vem dizer agora que “se houvesse demônios, eles seriam obra de Deus”? - O que Kardec nega é que possam existir seres que, pelo seu livre-arbítrio, escolham o mal. Ora, Kardec nega isso por que acredita no princípio iluminista de Rousseau de que o homem é bom e sem inclinação para o mal, conseqüência do pecado original. E extrapola isso aos anjos também (pois Kardec não acredita que os anjos sejam seres de natureza diversa da do homem, mas sim que eles sejam “homens evoluídos”). Por isso ele nega a existência de demônios, e conseqüentemente, do inferno.Uma pergunta que fica sem resposta nos livros do Kardec é a seguinte: "se o homem encarna para pagar pecados de uma vida anterior, onde estava o homem quando pecou pela primeira vez?"Se você perguntar isso para um espírita, provavelmente ele vai lhe responder que não são todas as encarnações que são para expiação de pecados. Fui buscar o que o Kardec diz com relação a isso. É claro que ele não trata diretamente da questão do início do ciclo de reencarnações, mas veja o que o Kardec diz ser o objetivo das encarnações:



• “Q.132: Qual o objetivo das encarnação dos Espíritos? R: Deus lhes impõe a encarnação com o objetivo de fazê-los chegar à perfeição. Para alguns é uma expiação, para outros é uma missão” (LE, q.132, p.89).



• “a encarnação é imposta a uns como expiação e a outros como missão” (LE, introd. §VI, p. 19).



Kardec é bem claro, e não fala de outras possibilidades; logo, ou uma alma se encarna para pagar pecados (expiação) ou para ensinar espíritos mais atrasados em relação a ele (missão).
Ora, no caso de encarnação como missão, supõe-se que esse espírito já seja “evoluído”, quer dizer que ele já tenha passado por uma série de encarnações expiatórias. Logo, isso não se aplica à primeira encarnação dessa alma.Então permanece a pergunta insolúvel: “como e onde o espírito pecou pela primeira vez? Qual é o motivo da primeira encarnação de um espírito?” - Convém aqui tratar de um outro absurdo kardecista, embora não relacionado diretamente com a reencarnação:Segundo os espíritas, Cristo teria sido um desses espíritos em missão. Logo, para os kardecistas, Cristo não é Deus; é apenas um espírito superior, que se submeteu a uma encarnação no planeta Terra para ensinar os espíritos desse planeta . Ora, isso vai contra o que se lê na Sagrada Escritura, que afirma em diversas passagens que Cristo é Deus. Se Cristo não fosse Deus, por que diria “eu e o Pai somos um” (Jo 10, 30) e que “o Pai está em mim, e eu no Pai” (Jo 10, 39)? Por que ele não negou quando os judeus o acusaram dizendo: “tu, sendo homem, te fazes Deus” (Jo 10, 32)? Se Cristo não fosse Deus, por que então os reis magos O adoraram no presépio (Mt 2, 11)?E, se Cristo não fosse Deus, por que Ele não repreenderia a São Tomé por lhe dizer “Senhor meu e Deus meu” (Jo 20, 28)?Poder-se-iam citar outras provas bíblicas de que Cristo é Deus, mas isso fugiria do objetivo primeiro desse trabalho. Por hora, basta ressaltar que isso é mais uma prova de que os kardecistas não são cristãos, mas que eles apenas seguem alguns ensinamentos morais de Nosso Senhor, ensinamentos que escolhem, e rejeitam tudo o que vai contra o que diz os seus próprios caprichos religiosos ou que lhes impingem as manifestações mediúnicas, que são a única autoridade que eles respeitam.



Faça um teste: Pergunte a um kardecista o que ele acha dessas palavras de Cristo: 













“Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. Porque vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe e a nora da sua sogra” (Mt 10,34). Pergunte como eles conciliam essas palavras à doutrina paz-e-amor cheia de falsa caridade que eles tanto defendem e praticam.O Livro dos Espíritos é um livro em forma de questionário (o que, já de início, mostra o baixo nível intelectual do espiritismo), onde constam as perguntas de Kardec aos “espíritos superiores”, que manifestavam suas respostas através do fenômeno das “mesas girantes”, uma variante da famosa “brincadeira do copo”.Se toda a doutrina espírita fosse “revelada” pelos mortos, refutar e renegar a comunicação com eles (necromancia), seria negar e refutar a validade de toda doutrina espírita.A questão não é saber se a necromancia é ou não é possível. Que possa haver tentativa de comunicação com os mortos não se nega. O problema é se Deus proibiu ou permitiu essa tentativa de comunicação.




Kardec se apóia em duas passagens dos Evangelhos para dizer que Cristo foi partidário das vidas sucessivas:





A primeira é a de que Nosso Senhor teria afirmado que S. João Batista seria uma reencarnação de Sto. Elias (Mt 11, 14: “e se vós o quereis compreender, ele mesmo é o Elias que há de vir”). Ora, esta é uma interpretação totalmente equivocada das palavras de Cristo, que estava comparando a missão de S. João Batista (de preparar os caminhos para a primeira vinda de Cristo) com a missão de Sto. Elias, que há de vir no tempo do Anticristo, para preparar o mundo para a segunda vinda de Nosso Senhor, como juiz no juízo final. Sem que isto signifique que o fim do mundo venha a se dar imediatamente após a vinda do Anticristo. Ninguém sabe quando virá o Anticristo, nem quando será o fim do mundo.
Já o anjo que veio anunciar a Zacarias o nascimento de S. João explicou: “e irá adiante dele com o espírito e a virtude de Elias” (Lc 1, 17), isto é, com o seu zelo e força. Os espíritas entendem essa passagem ao pé da letra, isto é, que o “espírito de Elias” significa a sua alma.Referindo-se a esse texto, Santo Agostinho escreveu combatendo os gnósticos que só a “perversidade herética” pode ver aí uma afirmação da reencarnação (In Heptateuchum IV 18).Contra esse argumento dos espíritas, vemos nas próprias palavras de Cristo que S. João é o Elias que “há de vir” (no futuro), e que portanto ainda não veio. E o próprio S. João Batista respondeu que não era Sto. Elias quando interrogado (Jo 1, 21).E para terminar com a história, de acordo com a tradição judaica, Sto. Elias não morreu, mas foi levado aos céus por uma carruagem de fogo, em corpo e alma (4Rs 2, 11-12). Se não “desencarnou”, não poderia então “reencarnar”.





E comenta também Frei Boaventura Kloppenburg no livro “Espiritismo: Orientação para Católicos”





Elias apareceu ao lado de Moisés e de Nosso Senhor no monte da transfiguração. Ora, se S. João Batista fosse reencarnação de Elias, era ele que devia aparecer, e não Elias, pois, segundo os espíritas, quando um espírito se “materializa”, ele sempre se apresenta na forma de sua última encarnação.





A outra passagem que Kardec diz ser a favor da reencarnação seria Jo 3, 3:










“Se alguém não nascer de novo, não pode entrar no reino de Deus”. Ora, a Igreja sempre ensinou que esta passagem se refere ao batismo, pois quando Nicodemos indagou de Cristo a verdade sobre essas palavras, Ele disse: “Em verdade, em verdade te digo que quem não renascer por meio da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3, 5). - Diz também Frei Kloppenburg que no Evangelho grego o termo empregado é ánoothen que não seria “nascer de novo”, mas “nascer do alto”, o que  destrói o argumento espírita.Mas a refutação mais eficiente desse argumento kardecista, a meu ver, são as palavras de São Paulo na sua epístola aos Colossenses: “Tendo sido sepultados com Ele (Cristo) no batismo, no qual vós também ressuscitastes mediante a fé na ação de Deus, que o ressuscitou dos mortos. E a vós, que estáveis mortos pelos vossos pecados e pela inciscuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando-vos todos os pecados” (Coloss 2, 12-13).Ora, São Paulo está usando a mesma analogia, com os mesmos termos que Nosso Senhor emprega para se referir ao batismo: que nós somos por ele sepultados para o pecado, ressuscitando para a vida da graça.





Além disso, São Paulo também escreveu em outra epístola que “o homem só morre uma vez e, depois disso, se segue o juízo” (Heb 9, 27).















Mas Cristo não só não era favorável à Reencarnação, como ensinou o contrário. Vemos na parábola do rico epulão e do pobre Lázaro que, quando estes morreram, foram imediatamente julgados, indo um para o inferno e outro para o céu. 
Essa parábola também contém um ensinamento contra a necromancia, de que vou tratar na segunda parte desse texto. E Cristo fala em penas e recompensas eternas após a morte (como, por exemplo, Mt 25, 41: “ide malditos para o fogo eterno”), e não em um ciclo de vidas que teria por finalidade a perfeição da alma.Esses exemplos bastam para provar que, não só Cristo não ensinou a reencarnação, mas que aceitar essa mentira vai contra seus ensinamentos, e que, portanto, quem acredita em reencarnação não é cristão.




A doutrina da reencarnação não é lógica, nem condiz com a Justiça de Deus!









Por exemplo, pela doutrina da reencarnação, a vida deve ser vista como uma punição, e não um bem em si. Ora, se a vida fosse um castigo, ansiaríamos por deixá-la, visto que todo homem quer que seu castigo acabe logo. Ninguém quer ficar em castigo longamente. Entretanto, ninguém deseja, em sã consciência, deixar de viver. Logo, a vida não é um castigo. Pelo contrário, a vida humana é o maior bem natural que possuímos.
Conseqüentemente, se a reencarnação fosse verdadeira, todo nascimento seria motivo de tristeza, e toda morte motivo de alegria. Ora, é exatamente o contrário.O principal erro que faz Kardec aceitar a reencarnação como dogma é um erro com relação à noção de justiça.Pois Kardec acredita num princípio errado, que é aceito como verdadeiro desde a Revolução Francesa, e que tem seu ápice com o marxismo: o falso princípio de que a justiça venha da igualdade.Pois Kardec diz em sua argumentação com relação à lógica da reencarnação que “Deus, em sua justiça, não pode ter criado almas mais ou menos perfeitas” (LE, q.222, p.127), insinuando que seria uma injustiça da parte de Deus criar almas em diferentes “níveis de evolução” (desculpe o termo absurdo).Assim, Kardec explica porque há seres mais ou menos perfeitos no mundo. Para Kardec, “Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes” (LE, q.115, p.83) e “não os criou maus, (…) aqueles que são maus, assim se tornaram por sua vontade” (LE, q.121, p.84).Kardec também afirma que “todos se tornarão perfeitos” (LE, q.116, p.83), mas que, para os espíritos maus, “as eternidades serão mais longas ” (LE, q.125, p.85).Assim sendo, nega que exista o inferno, pois isso iria contra a bondade de Deus e que “se houvesse demônios, eles seriam obra de Deus, e Deus não seria justo e bom se houvesse criado seres devotados eternamente ao mal e infelizes” (LE, q.131, p.87).Ora o inferno é a mais perfeita Justiça de Deus, pois já dizia Victor Hugo: “Quem poupa lobos, põe em risco as ovelhas”. Além do mais, que pior castigo seria uma pessoa que odeia Deus, ter que passar a eternidade ao lado de um ser que você odeia? Portanto, Deus respeita a liberdade de escolha,recompensando com o Céu aqueles que querem viver a eternidade em sua companhia e o inferno para aqueles, que querem a eternidade na sua ausência (a palavra in+fernos quer dizer sem luz).Portanto as afirmações , ou revelações de Kardec estão carregadas de sofismas e contradições. O primeiro é dizer que a justiça provenha da igualdade de todos os homens, que todos tem direito a iguais direitos, sem distinguir entre direitos naturais e direitos acidentais.Santo Tomás de Aquino e Santo Agostinho argumentam exatamente o contrário: a justiça vem da desigualdade, pois Deus criou as coisas com desigualdade.Lembro-lhe apenas que Cristo disse que Deus dá a um servo cinco talentos, dois para outro e um talento só para um terceiro homem. E que ensinou que Deus cobrará desigualmente os favores e graças que deu desigualmente,pois disse: “A quem muito foi dado, muito será pedido”(Lc 12, 48).”Realmente refutar o espiritismo é muito fácil. O difícil é convencer um espírita de que ele esteja errado. E quanto mais a pessoa esteja metida no espiritismo, mais difícil será a tarefa. Recomendo que se reze muito por eles, pois Não adiantará dar provas a quem não quer aceitar sua conclusão.Quando nos fechamos em nossos julgamentos, desqualificamos qualquer argumento,e invalidamos qualquer prova, mesmo que convincente, que não se ajustem a eles.Nada que mereça ser chamado de verdade pode ser alcançado por este método.Um amigo meu me contou que, certa vez, fazendo apostolado com um espírita que também se dizia médium, este espírita, após ver que havia perdido nos argumentos, respondeu ao meu amigo:“você pode me dizer o que você quiser que não vai me convencer; enquanto você me dá seus argumentos, tem um espírito sentado ao seu lado me dizendo que você está errado”.Eu lhe pergunto: como é que se pode ter uma discussão racional com pessoas assim? O problema de se fazer apostolado com espíritas é que eles são muito orgulhosos, e consideram todos os não-espíritas como “espíritos menos evoluídos”.Argumentos de católicos, para eles, valem tanto quanto argumentos de crianças. A única coisa que importa para eles são as “revelações dos espíritos superiores”, não importando se estas vão ou não contra a lógica, a razão, o bom senso ou até contra a moral e os bons costumes. Mas mesmo essas “revelações” são por vezes rejeitadas.Pois o próprio Kardec diz: “não se deve aceitar cegamente tudo o que venha deles (dos espíritos), da mesma forma que não se deve adotar às cegas tudo o que proceda dos homens” (LE, q.222, p.130).Ora, se não existe para eles fonte de verdade absoluta, no que eles confiam, senão em suas próprias “experiências”? Eis no que os espíritas acreditam: em si mesmos e nos espíritos que os possuem. Por isso são tão soberbos.No entanto, o apostolado consiste em ensinar verdades para quem não as conhece ou não as compreende, confiando na ajuda de Deus. E o ensinamento requer humildade. Ora, se os espíritas são pretensiosos e orgulhosos com relação à sua doutrina é de se esperar que fazer apostolado com eles não seja uma fácil tarefa. Mas temos que ter fé em Nosso Senhor, que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 6) e esperar que a graça de Deus faça-os perceber e querer abandonar os seus erros.O que, porém se deixa à sombra, é a influência do darwinismo no racismo de Allan Kardec, o fundador do espiritismo “moderno”.É bem sabido que o darwinismo suscitou uma grande onda racista. Pois se a luta pela sobrevivência causava a seleção das espécies, a luta entre as raças causaria o aperfeiçoamento da espécie. Assim, o nazismo foi um dos efeitos do darwinismo.Kardec, cujo verdadeiro nome era Hypolite Léon Dénizard Rivail, foi um homem que aprendeu bem mal a Gnose típica das sociedades secretas a que pertenceu. Nessas sociedades do seçulo XIX, se ensinava uma doutrina mais ou menos influenciada pelo romantismo, doutrina em geral originada do cabalista Jacob Boehme. Se Kardec aprendeu mal essa doutrina teosófica e romântica, ensinou-a pior ainda. Daí nasceu o sistema gnóstico grosseiro e cheio de contradições do espiritismo moderno.Lendo os livros de Kardec, tem-se a impressão de ler textos de um aluno de ginásio que, não tendo compreendido bem a lição que recebeu, e com presunção própria aos ignorantes, escreve obras sem nexo, contraditórias e mal feitas. O resultado é uma Gnose de “basse cour”, isto é, uma “gnose de galinheiro”.Por ela se passa pisando como em “lama” pseudo intelectual.Pois lendo — com repugnância — o livro A Gênese de Allan Kardec (Ed.Lake, São Paulo, 1a edição, comemorativa do 100o aniversário dessa obra) pode-se encontrar o seguinte texto, escandalosamente racista, do fundador do espiritismo moderno:“O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso(sic!). Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados”(Allan Kardec, A Gênese, ed. cit. p. 187, o sublinhado e o negrito são meus).Kardec afirma aí o mais grosseiro e brutal racismo. Vimos já várias citações escandalosamente racistas de Allan Kardec, frutos de sua doutrina caudatária do evolucionismo darwinista.Queremos apresentar mais um texto desse autor, que, embora tendo baixíssimo nível intelectual, vem causando muito mal, particularmente no Brasil.Na obra intitulada O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta:“Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomarmos uma criança hotentote recém nascida e a educarmos nas melhores escolas, fareis dela, um dia, um Laplace ou um Newton?” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 126).Já a pergunta denota um certo racismo, pois supõe que uma criança hotentote, ainda que educada nas melhores escolas, não teria possibilidade natural de alcançar o nível de um cientista branco.Allan Kardec explicita seu racismo brutal e grosseiro na resposta que dá a essa pergunta, por ele mesmo feita:“Em relação à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o Hotentote é de uma raça inferior; então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um homem, porque procurar fazê-lo cristão ?” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 127).Como é possível se imprimir e difundir, ainda hoje, uma doutrina racista tão brutal e tão grosseira?É patente, nas frases citadas, que Allan Kardec considerava a raça branca — a caucásica — superior à raça hotentote.E Kardec chega ao absurdo de levantar a hipótese de que um hotentote não seria um homem. Ora, com certeza Hitler aprovaria a doutrina racista de Kardec.E os espíritas tupiniquins, repudiam eles esse racismo grosseiro e brutal, ou o aceitam?Se o repudiam, como poderão continuar aceitando a doutrina espírita de Kardec como revelada por “espíritos superiores”?E será que esses “espíritos superiores” eram “caucásicos”, isto é, arianos?Não há dúvida, pois: Allan Kardec era um racista grosseiro e brutal. E a doutrina espírita é racista. Daí, o orgulho que ela suscita em seus seguidores, que se são caucásicos,se julgam superiores aos demais mortais, quer porque os consideram de raças inferiores, quer quando se comparam a outros brancos  os julgam pouco evoluídos espiritualmente.Como católico, repudio totalmente essa doutrina herética e racista.Allan Kardec foi de fato um racista grosseiro e bruto, acrescentando ao evolucionismo darwiniano a sua doutrina gnóstica, muito mal aprendida e pior explicada. Seus textos indicam um homem cheio de contradições e de baixo nível intelectual.Quero citar dele novos textos, comprovantes desse evolucionismo bruto e grosseiro do espiritismo kardecista.No mesmo livro A Gênese, que já mencionei, se pode ler o seguinte:“Esses Espíritos dos selvagens, entretanto pertencem à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados” (Revue Spirite, abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A Gênese, Lake _ Livraria Allan Kardec editora, São Paulo, p. 187).Nesse texto do fundador do espiritismo moderno, está explicita a tese de que Kardec considerava os selvagens e a raça negra como inferiores.O que é racismo bruto e grosseiro. Se algum espírita ousar defender esse racismo kardecista, hoje, estará cometendo uma violação das leis anti-racistas vigentes no Brasil.E Allan Kardec considerava raças inferiores não só os indígenas e negros, mas também os indivíduos de raça amarela.Raça superior seria só a branca.Para o racista grosseiro e bruto que foi Allan Kardec também os chineses seriam de uma raça inferior.Eis a prova do que estou afirmando, retirada de outro livro de Allan Kardec:“Um chinês, por exemplo, que progredisse suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado” (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207. A edição original de Qu’est ce que le Spiritisme é de 1859).Portanto, para Kardec e para os espíritas, também os amarelos (japoneses, chineses, etc.), teriam que se reencarnar em raças superiores ou mais adiantadas. Hitler não diria muito diferente.E Allan Kardec, esse racista bruto e grosseiro, pretendia que sua palavra fosse superior à palavra de Deus, na Sagrada Escritura,. pois ele escreveu:“A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição; só os Saduceus, que pensavam que tudo acabava com a morte, não acreditavam nela. As idéias dos Judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não estavam claramente definidas, porque não tinham senão noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer; designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação” (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, Instituto de Difusão Espírita, Araras 1978, p. 59.Portanto Allan Kardec se considerava mais “judicioso” do que a Bíblia, porque, naquilo que os autores inspirados por Deus erraram, ele Kardec elucidou.Além de ser, então, um racista brutal e grosseiro, Allan Kardec era um presunçoso soberbo, que se colocava até mesmo acima da Bíblia.”













PS: Será que, como no filme sobre Chico Xavier, onde foi omitido o FATO de o famoso “médium” brasileiro ter feito uso de LSD, um alucinógeno, como consta no livro de Marcel Souto Maior, mostrarão, a exemplo de um jogo de futebol, só os melhores lances na biografia do inventor da farsa espírita, omitindo o FATO de Hippolyte L. D. Rivail, vulgo Allan Kardec, ter sido um racista, como atestado em suas obras espíritas? Para finalizar: O “Espiritismo Moderno” ou Doutrina Espírita é uma farsa desde a sua origem com as irmãs FOX – as percursoras do espiritismo, as quais se retrataram posteriormente, afirmando que tudo não passara de uma farsa -, que acabaram influenciando o francês Hippolyte L. D. Rivail, vulgo Allan Kardec, responsável por par um matiz científico e cristão ao referido espiritismo!A psicologia, a psiquiatria e até a parapsicologia explicam os tais fenômenos “mediúnicos”, “psicografias”, transcomunicações ou “comunicações com os mortos”, entre outros absurdos que despertam a atenção ou curiosidade e, pasmem!!!, até a credulidade do povo brasileiro, um dos povos mais supersticiosos e crédulos do mundo. Com mais de um século de existência, o referido espiritismo, que se intitula científico, não provou cientificamente nenhuma de suas afirmações.Além de não ser científico, o espiritismo não é cristão, já que ele nega todo o credo cristão.




É RADICAL a incompatibilidade entre Cristianismo e Espiritismo!





Espiritismo, este, que nega todo o credo cristão, como a negação da divindade e os milagres de Jesus Cristo, além da negação de pelo menos outras 40 verdades da fé cristã! Logo, NINGUÉM SE SALVA NO ESPIRITISMO. Não é possível ser católico (cristão) e espírita ao mesmo tempo; não é possível a um católico participar de uma missa e freqüentar casas, centros e terreiros espíritas ao mesmo tempo! DEVE-SE ESCOLHER: ou é católico, ou seja, é cristão, ou é espírita! Não é possível servir a dois senhores ao mesmo tempo; não é possível acender uma vela a Deus e outra a Satanás, entre outras incoerências!O Brasil, além de ser o país cujo povo é o mais supersticioso do mundo, é o único lugar do planeta onde a incoerência é considerada como algo normal – uma virtude, até.Além de o Espiritismo não ser cristão, os espíritas se apropriam, indevida e descaradamente, dos nomes dos santos católicos para, entre outras coisas, nomear os centros, casas e terreiros espíritas, entre outros, cujo objetivo é fisgar incautos ou desavisados católicos, desencaminhando-os, ou seja, desviando-os da Salvação!




QUANDO A DOUTRINA REENCARNACIONISTA É PREJUDICIAL AO PRÓPRIO HOMEM E À SOCIEDADE? 





Afirmam as supostas revelações dos espíritos: A diversidade dos seres é momentânea, presente apenas nas existências intermediárias que se manifestam entre a partida e a chegada: minerais, depois plantas, depois animais, depois homens entre eles desiguais e enfim a igualdade e isto é um espírito perfeito, idêntico. 





Na doutrina da reencarnação:




1. Os homens não têm um ser próprio, uma identidade pessoal própria: de fato, eles não têm conhecimento das próprias existências anteriores, não podem traçar a própria continuidade e a própria unidade. Esta amnésia das existências precedentes está em contradição mesmo com a teoria da reencarnação, a qual pressupõe a existência de um espírito independente do corpo, isto é, de um espírito que está no corpo como uma substância de natureza completa e que, portanto, guia o corpo como o piloto guia a nave. De fato, se o espírito é uma substância em si mesma completa, no desencarnar deveria levar embora consigo as lembranças e, sem perder a posse delas, deveria entrar no novo corpo do mesmo modo como o piloto não perde as próprias lembranças no passar de uma nave a outra.



2. A ignorância das existências anteriores torna inútil a reencarnação. De fato, considerando a ignorância das existências precedentes, não se vê de que modo a reencarnação possa servir a favorecer o progresso individual. Para os reencarnacionistas, a doutrina da reencarnação serviria para fazer progredir os indivíduos através das vidas sucessivas correspondentes ao seu estado de avanço espiritual: esta seria a chamada lei do Carma. Para que o avanço do espírito possa ter lugar, ele deveria ser perfeitamente consciente da experiência adquirida em cada uma das existências precedentes, mas como se pode realizar um tal progresso se o espírito perde a lembrança das existências precedentes?



3. Os homens não têm mais uma verdadeira família: de fato, para a doutrina da reencarnação, os filhos já existiam antes que os genitores lhes concedessem um corpo no qual se encarnar. Antes de serem nossos – segundo tal doutrina – os filhos foram de outros genitores, que foram provavelmente também de outra família, de outra nação, de outra pátria, de outra raça. Os próprios genitores poderão se reencarnar em um corpo concedido a eles pelos filhos.



4. Os homens não teriam mais uma verdadeira identidade sexual: de fato, a reencarnação pode acontecer num corpo sexualmente diferente do precedente.



5. E não haveria verdadeira diferença entre o homem e o animal: porque podemos ter sido animais e podemos sê-los no futuro. 



Admitida a doutrina da reencarnação, se torna fácil, de um ponto de vista filosófico, justificar comportamentos desviados como o incesto, a homossexualidade, a zoofilia. Além do mais, deste núcleo filosófico reencarnacionista, é inevitável que tenham origem doutrinas contrárias à família e às justas e naturais desigualdades entre os homens.



Da doutrina da reencarnação deriva também uma concepção panteísta: 




O homem se salva por si através das sucessivas reencarnações e Deus termina por identificar-se com a soma de todas as coisas. Mas se não existe mais um Deus pessoal e transcendente, a natureza não é mais a obra do Criador, não é mais o fruto do logos, o resultado de um projeto racional e, portanto, não existiram mais nem verdade, nem leis, nem direitos absolutos, sagrados, invioláveis. A natureza se tornaria apenas uma espécie de material nascido do acaso, fruto de simples e momentâneas conexões de força, um material sobre o qual o mais forte tem o direito de exercer a sua força: ficaria um só direito e também um só dever, o da força.Na realidade, o verdadeiro e autêntico domínio do homem sobre a natureza pode atuar somente através do conhecimento e o respeito das leis naturais.A natureza não pode ser dominada atropelando-se as leis: a natureza se deixa dominar somente conhecendo-se as leis e as aplicando.






Algumas objeções científicas à reencarnação

 







1)- A regressão hipnótica seria, para os reencarnacionistas, prova da reencarnação.Na realidade, no subconsciente acontece uma reelaboração caótica de todos os dados recebidos durante a existência e é possível que haja uma identificação com dados, histórias e acontecimentos depositados e reelaborados no inconsciente, identificação induzida pelo hipnotizador: o influxo do hipnotizador é evidente no fato de que, se sugere ao sujeito um retorno à infância, este age e fala como um menino; se lhe sugere ter sido um animal, este fala e age como um animal; se lhe sugere voltar a uma outra vida, começa a elaborar a história de uma outra vida. Além disso, as histórias dos sujeitos em estado de hipnose são sugeridas mais ou menos conscientemente pelos próprios hipnotizadores.De fato, os sujeitos hipnotizados por Keeton aceitam o esquema do hipnotizador deles: declaram que todos são reencarnados logo após a morte.
Aqueles hipnotizados por Arnall Bloxham transcorrem longos períodos nas esferas astrais. Aqueles de Helen Wambach escolhem o sexo antes de se reencarnarem e aqueles de Edith Fiore se reencarnam entre parentes que se odeiam.




2)-As famosas experiências do Deja vu são facilmente explicáveis com dados e elaboração dos dados que ressurgem do subconsciente seguidos a associações emotivas induzidas por imagens, sensações, lugares, pessoas, situações que contêm elementos análogos àqueles depositados no subconsciente.
E para encerrar, a própria parapsicologia fornece instrumentos analíticos para demonstrar como muitos casos de suposta reencarnação sejam na realidade fenômenos de possessão.





“Não é nenhuma novidade na história do Cristianismo encontrar pessoas que se apresentam como cristãos para melhor insinuar-se nos meios cristãos e assim destruir o Cristianismo. Nosso Senhor o predisse quando admoestou: ‘Cuidado com os falsos profetas que se vos apresentam em pele de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes’ (Mt 7, 15).” (Frei Boaventura).








Fonte: institutodeparapsicologia.com.br




 

A ESSÊNCIA DO HOMEM E DO TEMPO EM SANTO AGOSTINHO - A ORIGEM E A CONCEPÇÃO DA ALMA?

 



 


 



O pensamento agostiniano gravita em torno de Deus e da alma. Em busca da compreensão da essência de Deus e da essência humana, Agostinho articula em sua relação a fé e a razão. Assim, a partir dessa articulação entre racionalidade e fé cristã, Agostinho busca, incessantemente, a sabedoria. Todo o itinerário do filósofo em direção ao conhecimento do homem, é uma narração de si mesmo, que revela um paradigma antropológico. Buscando o saber, o autor descobre o “eu,” a realidade imaterial do ser humano. Para Agostinho, num dado momento da existência humana, é necessário dar uma pausa e indagar o que é a alma, e quem é, de fato, o Deus que Agostinho tanto almeja conhecer. E, assim, a partir dessa indagação, e por influência da filosofia platônica, da aristotélica e do pensamento de Plotino, Agostinho considera a alma como essência do homem.

 

 

 

Portanto, compreender a alma é compreender a essência do homem!

 

 

 

 

Em busca do enigma do homem, Agostinho elaborou seu pensamento centrado em duas tradições distintas na concepção do que vem a ser o homem:

 

 

-A teológica, centrada no homem criado à imagem de Deus.

 

 

-E a filosófica, que é representada na fórmula platônica: a alma encarnada no corpo e na aristotélica: animal dotado de razão.

 

 

 

A primeira tradição sublinha o seu lado divino e a sua condição de pessoa, concebendo-o desde o alto, com imagem de Deus. A segunda, o lado empírico da natureza humana. Baseando-se em ambas as tradições, Agostinho desenvolve o conceito de criação. Para Agostinho, se existe a criação é porque existe um Ser Criador, Deus. Um criador que fez todas as coisas ex nihilo. O mundo é criado por Deus do nada, o Ser Supremo o criou num estado de indeterminação e de imperfeição e gradativamente as várias formas se determinam e se especificam até a formação de seres sempre mais completos e fiéis. Deus, assim, colocou na matéria originária germes latentes, destinados a desenvolver-se com o envolver dos séculos: “O céu e a terra foram criados e estão sujeitos a mudanças e vicissitudes” (AGOSTINHO 1997, p. 333). Alguns seres criados aparecem na sua forma, como a alma, os astros etc. Outros com forma incompleta, porém dotados de virtudes intrínsecas evolutivas. Como exemplo disso, Santo Agostinho fala do primeiro homem e dos animais que se originaram da matéria bruta por evolução de alguns entes.Então, o saber filosófico agostiniano, mostrando a natureza da estrutura íntima do humano, explicada pelas primeiras causas e supremos princípios, constitui-se em um saber primordial, pois não tem por objetivo dizer o que o homem tem ou que o homem faz, mas sim, o que o homem é. Por isso, Agostinho recorre às definições platônica, aristotélica e neoplatônica; principalmente ao sistema filosófico de Plotino para entender o conceito de Deus e do homem.  Agostinho elabora, orientado pela filosofia grega e guiado pela revelação, que funciona em sua filosofia rigorosamente como um princípio heurístico, centrado na fé e na razão, o conceito de homem como a imagem de Deus.

 

 

 

TEORIA DA ILUMINAÇÃO COMO PROVA DA EXISTÊNCIA DA ALMA

 

 

Ao tratar da antropologia agostiniana, não se pode deixar de falar na teoria do conhecimento, que é a base da prova da existência da alma. O homem é o único ser que tem uma alma (animus) racional, com a capacidade de conhecer; sendo o único que tem a faculdade cognitiva. Esta faculdade leva à capacidade de discernir o bem e o mal; constitui o intelecto, superior a todos os animais; propiciando a capacidade de reflexão de si e do mundo.O homem também é o único ser com capacidade de julgar, porque tem consciência de si e julga o que está dentro de si, que é a verdade. Para Santo Agostinho, o homem precisa ter antes a ideia de verdade para, então, reconhecê-la. A vivência é a fonte do reconhecer e do conhecer. O objeto do conhecimento, para Agostinho, é a verdade. A verdade está na alma, na razão. A alma para conhecer, possui como norma uma verdade absoluta, a partir da qual a razão conhece e julga. A razão faz julgamento quando há compreensão das coisas exteriores, comparadas ao interior.Mas, se o conhecimento não é formulado pelos sentidos, qual a sua origem, ou quem o gera? De onde vem esta possibilidade de “conhecer” e o ato de conhecer? A gnosiologia agostiniana alcança o seu remate com esta questão. Santo Agostinho fala de uma iluminação divina, a qual seria, juntamente com a inteligência, causa de geração das ideias. Portanto, não é dos sentidos, mas de Deus que procede o nosso conhecimento, bem como todas as coisas.Dito isto, pode-se determinar especificamente na teoria da iluminação como prova da existência da alma. Santo Agostinho apresenta a verdade como segura e imutável. Ele acredita que no interior da alma humana existe uma valiosa certeza, ou seja, a verdade, advinda de Deus: “a alma e o corpo devem receber a verdade de outro ser, a perfeição imutável e eterna” (AGOSTINHO, 1995, p. 132). Agostinho em seu cogito afirma que a alma colhe a certeza de ser e de ser pensante. A alma conhece algumas verdades, sobretudo como princípio da não contradição e da própria existência, porque neste caso a dúvida é uma prova da existência. Se o homem dúvida que ele existe, então é porque ele existe, senão não haveria dúvida.

 

 

 

 

O TEMPO EM SANTO AGOSTINHO

 

 

 

A partir de uma indagação realizada no livro XI das Confissões sobre a essência do tempo: “O que é realmente o tempo?” (AGOSTINHO, 1997, p. 342). Santo Agostinho fez o estudo sobre o tempo quando começou a questionar se a criação se deu na eternidade ou no tempo. Agostinho analisa as fases do tempo: o passado, o presente e o futuro, e conclui que antes da criação não havia tempo, havia somente Deus, eterno e estável.Para se entender a problemática acerca do tempo feita por Agostinho, é mister ter em mente que ele o concebe de duas maneiras: 

 

 

-O tempo como momento da criação.

 

 

-E o tempo como realidade.

 

 

Tomando o primeiro, pode-se ver claramente que esta concepção de tempo abrange Deus como criador de todas as coisas e existente desde toda a eternidade. Já a segunda concepção abarca o homem a partir da criação e sua relação com o mundo circundante.Sendo Deus o criador de todas as coisas, ou seja, de todo o universo e de tudo o que há nele, a afirmação de Agostinho é que não haveria um tempo antes da criação. No entanto, Deus não precede ao tempo, e sim, ele é anterior ao tempo, é eternidade. Sendo Deus a origem de tudo, é Ele, o também criador de todos os tempos, pois o tempo nasceu com a criação (AGOSTINHO, 1997).O tempo é um agora que passa, nunca é totalmente presente. O passado é impelido pelo futuro. Todo passado e futuro são criados e determinados pelo ser presente: “Deus”. A vontade de Deus não é criada, pois, está antes de toda criatura, nada seria criado se antes não existisse a vontade do criador, vontade que pertence a substância de Deus. Se antes do Verbo nada existia no céu e na terra, também não existia o tempo. Mas, Deus precede ao tempo, pois Deus é anterior a todos os tempos. A eternidade do criador esteve sempre presente. O dia de Deus é perpétuo, o nosso, “criaturas”, é cotidiano e finito. Para santo Agostinho, portanto, tempo é um vestígio de eternidade.Em relação à segunda maneira como Agostinho concebe o tempo, ou seja, a concepção que abarca o homem a partir da criação, o pensador analisa o tempo como algo finito onde acontece a sucessão dos anos, dos dias, das horas; que envolve para o homem a noção de presente, passado e futuro. O tempo se identifica com o temporário e o transitório, por isso, o tempo como tal é característico para a vida humana na terra.

 

 

 

 

A ETERNIDADE EM SANTO AGOSTINHO

 

 

 

 

“O que é a eternidade para o que teve começo? É a verdade para a fé”(AGOSTINHO, 1994, p. 176).  Agostinho, embora dizendo que a eternidade é uma questão de fé, tem como intuito refletir sobre ela nos parâmetros da razão. O pensador recorre, ao mesmo tempo, à luz da fé e à razão para elaborar o conceito de eternidade. A razão é chamada para esclarecer os dados da fé: a eternidade como tempo que não passa. Se a teologia nos dá o conceito de eternidade, agora é preciso justificá-la pela razão.Em relação à eternidade não se pode atribuir exatamente o que ela seja, isto é, não é possível definir a sua essência; entretanto, é possível falar dela e conceituá-la pela razão de forma análoga com o tempo humano. Por isso, Agostinho julga ser necessário demonstrar primeiro a existência de Deus, o qual para ele é o fundamento da eternidade.Ao interpretar a teodicéia agostiniana, ou seja, a justificação da prova racional da existência de Deus, tem-se como objetivo específico provar a existência da eternidade, uma vez que, ao tratar da questão de Deus, estar-se-á tratando de um dos atributos do Ser de Deus: a eternidade. Então, poder-se-ia interrogar: Qual é o motivo que levou Santo Agostinho a desenvolver um tratado que justifique a existência de Deus, sendo que nunca duvidou da existência de algo?O que levou Agostinho a justificar a existência de Deus foi o ceticismo de vários pensadores contemporâneos a ele. Agostinho, pela fé, sempre acreditou na existência divina. Porém como provar a existência do Transcendente aos incrédulos pensadores, uma vez que, não exercem a mesma fé que Agostinho? Então, já que é impossível aos céticos crer em Deus pelo exercício da fé sobrenatural, Santo Agostinho “abandona” os princípios da sua fé e elabora em seu sistema filosófico, a prova da existência de Deus e da eternidade baseando apenas na razão.Em sua obra O Livre Arbítrio, Santo Agostinho discute com seu interlocutor, Évodio, a questão do livre arbítrio. Nesta discussão, Agostinho indaga a Évodio se ele está certo de que Deus existe: “Évodio, pelo menos uma coisa é certa para ti: Deus existe?” (AGOSTINHO, 1995, p. 77). A partir desta questão, Agostinho elabora suas teses que pretende comprovar a existência da divindade.Como existem pessoas que não são “crentes”, ou seja, que não acreditam em Deus pela via da fé, é mister um argumento incontestável para provar a existência de Deus. Assim, se apoiando em verdades racionais inteiramente seguras, o pensador de Hipona passa para a prova da existência de Deus, a partir da realidade dos seres criados.Agostinho pergunta a Evódio se ele tem consciência de sua existência: “Assim, pois, para partirmos de uma verdade evidente para comprovar a existência de Deus e da eternidade, eu te pergunto: tu existes?” (AGOSTINHO, 1995, p. 80). Evódio concorda com Agostinho sobre a realidade da sua existência. Boehner e Gilson afirmam que é: “a primeira vez na história da filosofia que se depara com uma prova da existência de Deus e da eternidade na mais evidente das verdades, a saber: na existência da consciência conhecente” (BOEHNER; GILSON, 1970, p. 154).Agostinho afirma que se Evódio existe, ele também vive e consequentemente tem o entendimento da sua existência. Essas três realidades, ou seja, o ser, a vida e a razão (entendimento), são três graus de perfeição nos seres humanos, sendo a razão a mais excelente das três, pois as outras duas, a inteligência e o viver, estão juntamente com a razão. Como forma de exemplo, pode-se dizer que toda pedra existe e que todo animal existe e vive. Todavia, a pedra não vive e o animal não tem entendimento de si, logo somente ao homem é possível ter a consciência que existe, vive e entende.Por ser racional, ao homem também é possível julgar a si mesmo e o que está em sua volta. Então, dessa forma pode-se dizer que o homem é superior ao animal e vegetal, isso porque, quem julga sem ser julgado é superior e mais perfeito que aqueles que são julgados!Com efeito, para todas as realidades inferiores à razão: os corpos, os sentidos exteriores e o próprio sentido interior, quem, pois, a não ser a mesma razão nos declara como é melhor do que o outro, e o quanto ela mesma ultrapassa-os a todos? (AGOSTINHO, 1995, p. 91).Mas existe algo superior à razão? Eis Agostinho diante da seguinte problemática: é possível ultrapassar a razão humana? Baseando-se nesta questão, Agostinho formula a sua seguinte tese: “não há no mundo nada de superior à razão! Pois o que dirias, Évodio é possível encontrar alguma realidade no mundo, cuja existência não só se conhece, mas também fosse superior à razão?” (AGOSTINHO, 1995, p. 92).

 

 



 


 

 

É notório que, no mundo, não há nada superior à razão, mas a razão intui verdades imutáveis e absolutas, que são superiores a ela, como por exemplo, a soma de dois mais dois são quatro. Essa é uma verdade universal e imutável! Por conseguinte, é mister que exista algo superior às verdades matemáticas, pois quem a julgaria correta a afirmação de que dois mais dois são quatro. A razão humana? A razão humana, com certeza, não é, porque a razão é mutável e por ser mutável é sujeita a erros. Então, existe uma sabedoria imutável, absoluta e transcendente que é criadora das verdades eternas e imutáveis. Seria Deus?Agostinho chega ao apogeu da sua prova da existência de Deus, ou seja, há uma verdade eterna e imutável presente na razão humana, como foi citado, como exemplo, as verdades matemáticas; no entanto, tais verdades dependem de algo superior a elas. Então, esse algo superior se chama Deus, pois é eterno e imutável. Consequentemente, qualquer verdade, segundo Santo Agostinho, que tenha as características da eternidade, pode ser o ponto de partida para a prova da existência de Deus. Observa-se que a ideia de que a verdade é universal e eterna provém da metafísica grega, normalmente de Platão e neoplatonismo.Desse modo, provar a existência da eternidade significa adquirir consciência da presença de verdades eternas e imutáveis no homem. Sendo assim, comprovada a existência da eternidade pela prova da existência de Deus, pode-se aprofundar a relação existente entre a eternidade e o tempo mutável.

 

 

 

O CONCEITO DE ETERNIDADE EM AGOSTINHO

 

 

 

 

Ao desenvolver a problemática acerca da eternidade, Agostinho mostra a distinção entre eternidade e tempo. A metafísica agostiniana assume duas dimensões no tempo: uma singular eterna e outra múltipla transitória. A primeira é a eternidade, categoria diametralmente oposta à temporalidade, porém, não é sinônimo de atemporalidade. Pois, se assim fosse, a ideia de eternidade seria uma espécie de refúgio, fora do mundo histórico e físico, um ópio do povo, algo inalcançável. A segunda é o tempo com suas respectivas divisões: presente, passado e futuro. É o tempo de toda realidade. Então, poder-se-ia indagar: existe alguma relação entre as duas dimensões do tempo?Agostinho, ao falar das duas dimensões do tempo, mostra a relação existente entre ambas. O filósofo medieval afirma que antes da criação do céu e da terra não havia um tempo (presente-passado-futuro), um movimento sequer; havia um presente eterno, um único tempo de todos os tempos, a eternidade. Eternidade, que para Agostinho, é caracterizada não por uma ideia de independência de relação com o presente, com o passado e com o futuro, mas a eternidade que mantém a relação unificadora das duas dimensões do tempo: o transitório e o eterno. A eternidade que é a responsável por medir e reunir o todo passado, o todo presente e o todo futuro e transformá-los no eterno. Por isso, a eternidade é um perene presente, um sempre de novo; a cada vez que acontece a passagem de futuro para o presente, de presente para o passado, está a eternidade (Deus) exercendo a sua função, ou seja, medindo e transformando o tempo linear transitório em tempo singular. Todavia, poder-se-ia indagar: Por que a eternidade influencia o tempo plural intransitório?Agostinho, então, esclarece essa indagação. Ao falar da eternidade, o pensador, está também falando de Deus que, para ele, é sinônimo de eternidade. Apresentar a eternidade como aquela que influencia o tempo plural é mostrar que a influência é possível, porque a eternidade-Deus é a criadora do tempo plural. Todavia, não é no tempo singular (imutável) que Deus precede aos tempos, porque se assim o fosse o Deus agostiniano não seria eterno, não seria anterior ao passado, presente e futuro. Dizia Agostinho, ao refletir sobre a eternidade:Precedes, porém, todo o passado com a sublimidade de tua eternidade sempre presente, e dominas todo o futuro porque é ainda futuro, e, quando vier tornar-se-á passado. Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim (AGOSTINHO, 1997, p. 342).Os dias, anos ou meses, para o Deus de Agostinho não mudam, são estáveis e eternos, porque Deus é eterno.  Mas por estáveis e eternos, Agostinho não entende que a eternidade seja uma permanência vazia, sem dinamicidade. Muitos interpretam a eternidade como a imagem de um Deus que se contempla eternamente com complacência e satisfação. Agostinho livrou-se dessa ideia questionável e a substituiu pelo conceito de eternidade, ou seja, a eternidade é a plenitude, completude do tempo total. Sendo a eternidade a completude do tempo, o tempo de Deus, o mesmo não se pode afirmar do tempo do homem; visto que os dias dos homens vão e vêm, estão em constante mudanças, a ponto de desaparecerem pois, não conseguem alcançar a totalidade do tempo. Quanto ao criador, ele é estável e imutável. Nada o coloca em movimento, em oscilação, ao contrário do homem, que vive num verdadeiro devir.A filosofia agostiniana afirma que o tempo teve origem em Deus. O tempo é oriundo da eternidade, pois Deus é anterior a todos os tempos. Deus criara o tempo no instante em que proferiu a sua palavra: “Vós falaste e o tempo fora criado” (AGOSTINHO, 1997, p. 272). Entretanto, a fala de Deus não pode ser igualada à do homem, porque a fala do homem é passageira, foge e passa.Foi pela fala eterna de Deus que o tempo foi criado. Pela fala, Deus deu vida ao céu e à terra e a todas as coisas que têm vida, colocando todas elas em movimento, espaços, percursos, rotações e duração. Assim, segundo a visão agostiniana, a temporalidade é expressão da palavra do próprio Deus:Não houve, portanto, um tempo em que nada fizeste, porque o próprio tempo foi feito por Ti. E não há um tempo eterno contigo, porque tu és estável, e se o tempo fosse estável não seria tempo (AGOSTINHO, 1997, p. 342).Deus é criador, é eterno, não muda, não é passado e nem futuro. Ele é o eterno agora. Ele “cria” e “providencia” (providência), é origem e sustentação. Já o homem em seu aspecto físico aparece e desaparece no decorrer da história. E tudo que o homem cria, cria orientado por sua razão. Ele dá forma a algo já existente, porém essa matéria usada não é por ele criada. O homem cria baseado em algo já existente, diferente de Deus que cria do nada, então se pode concluir que a criação do homem não é eterna. Eterna é a ideia de homem na mente de Deus, diferente da criação do homem. Deus criou o mundo no tempo; assim a matéria é transitória temporal. Ela sofre suas mudanças e variações no espaço e tempo. Muitas coisas criadas pelo homem, inclusive, deixam de existir com o passar do tempo.Assim, o ato da criação de Deus não acontece no tempo; a criação do homem é temporal, transitória, porque ele é constituído no horizonte da temporalidade. Antes da criação, tudo era só eternidade. Deus criara tudo, pois nada então existia. Só Ele, desde toda eternidade, existe. O tempo e as coisas mutáveis, foram criados, pensados e proferidos pelo eterno, sem nenhuma sucessão de pensamento. Isto porque, a Deus pertence a eternidade e, portanto, a posse simultânea e total de todos os momentos.

 

 

 

O tempo só tem sentido para o homem!

 

 

 

 

De acordo com seus escritos, esta busca ávida e árdua pela verdade, foi uma constância ao longo de seu caminho existencial. Foi por meio de momentos angustiantes e inquietantes, no recôndito de sua alma, que ele elaborou a sua filosofia ontológica e o conceito de tempo mutável (presente, passado e futuro) e da totalidade do tempo: a eternidade.Agostinho muito se perguntou sobre a relação entre o tempo e o homem. Entendeu o homem como um ser composto de realidade física e metafísica, ou seja; corpo, alma e espírito. Sendo que, o espírito é a parte mais nobre do homem, pois é a imagem de Deus. Ainda dentro do estudo da essência do homem, Agostinho provou a existência do homem pela teoria do conhecimento. Afirmou que o homem existe, porque tem a faculdade de duvidar. Antes da criação, isto é, antes de Deus criar o céu e a terra, não havia tempo algum, só havia a eternidade. Portanto, é partindo da eternidade que Agostinho interpreta a temporalidade.O tempo nasceu com a criação, isto é, nasceu o movimento que pode ser longo ou breve, que fica a depender do seu movimento. O passado, presente e futuro existem como memória e ideia. O passado já passou e o futuro ainda pode vir. Eles existem enquanto memória e expectativa; nelas o passado e futuro tornam-se presentes.A argumentação agostiniana sobre o homem e o tempo revela a grande responsabilidade que o ser humano tem nas mãos, isso porque, pertence a ele a opção de se amadurecer, visto que o tempo existe para burilar a pessoa humana. Contundo, é mister, segundo Santo Agostinho, a abertura do homem para o seu próprio ser e para o Ser Supremo, porque virá um período em que o tempo mutável dará seu último suspiro e não se falará mais dele, e então falar-se-á da prolixidade ininterrupta da eternidade. Portanto, é no tempo que o homem precisa desvelar todo o seu ser, para que a sua saída do tempo mutável para a eternidade não seja o seu fim! Pois para uns, segundo Santo Agostinho, a eternidade será o começo sem fim, para outros será o fim sem fim e sem recomeço.

 

 

 

 

Fonte:https://www.nucleodoconhecimento.com.br/teologia/santo-agostinho

 



















BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

 

 

-AGOSTINHO, Santo. A Vida Feliz, Tradução: Nair de Assis Oliveira. 2.ed. São Paulo: Paulus,1998. Disponível em:https://www.academia.edu/5349908/SANTO_AGOSTINHO_A_vida_feliz.

 

 

-AGOSTINHO, Santo. A Trindade, Tradução: Agustino Belmonte. São Paulo: Paulus, 1994. Disponível em: https://portalconservador.com/livros/Santo-Agostinho-A-Trindade.pdf.

 

 

-AGOSTINHO, Santo. O Livre Arbítrio, Tradução: Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995. Disponível em: http://www2.uefs.br/filosofia-bv/pdfs/agostinho_03.pdf.

 

 

-AGOSTINHO, Santo. Sobre a potencialidade da alma, Tradução de Aloysio Jansen de Faria. Petrópolis: Vozes, 1997. Disponível em: https://docero.com.br/doc/80cc85.

 

 

-BOEHNER, Philotheus.; GILSON, Etiene. Santo Agostinho, o mestre do Ocidente. In: História da Filosofia Cristã: Desde as origens até Nicolau de Cusa, Petrópolis: Vozes, 1970. Disponível: https://docero.com.br/doc/sxxv0vn.

 

 

-BOEHNER, Philotheus.; GILSON, Etiene. História da Filosofia Cristã, 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. Disponível: https://docero.com.br/doc/sxxv0vn.

 

 

-LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica, 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. Disponível em: http://docente.ifrn.edu.br/olivianeta/disciplinas/copy_of_historia-i/historia-ii/china-e-india/view.



-GOULART, Joender Luiz. O homem e o tempo em Santo Agostinho. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 12, Vol. 11.

 



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8 de março de 2014 às 16:05

Errado Só Deus é além do tempo. Só Deus é estritamente falando é Eterno. A teologia tradicional afirma a eviternidade ou seja a duração sem fim para os espíritos, há sim o tempo não cronológico mas psíquico, ou seja eles crescem no conhecimento de Deus e de suas perfeições. É isto o que são Paulo afirma ao dizer que viveremos de glória em glória. E os espíritas não afirmam que os espíritos evoluem na eternidade. Eles evoluem em planetas materiais e ocupam níveis superiores após as encarnações nestes mundos.

9 de março de 2014 às 23:21

Prezado Prof. Francisco Castro,

Sua missiva confirma minha supeita com relação aos espíritas:

ESPIRITISMO ??? Muito fácil refutar!!! – E O ESPÍRITA ? Difícil convencer... Por que ?

O problema de dialogar com espíritas é que eles são muito orgulhosos, e consideram todos os não-espíritas como "espíritos menos evoluídos".Argumentos de católicos, para eles, valem tanto quanto argumentos de crianças. A única coisa que importa para eles são as "revelações dos espíritos superiores", não importando se estas vão ou não contra a lógica, a razão, o bom senso ou até contra a moral e os bons costumes. Mas mesmo essas "revelações" são por vezes rejeitadas. Pois o próprio Kardec diz: "não se deve aceitar cegamente tudo o que venha deles (dos espíritos), da mesma forma que não se deve adotar às cegas tudo o que proceda dos homens" (LE, q.222, p.130).

Doutrinariamente, o espiritismo está baseado em dois pilares: a reencarnação e a necromancia (ou comunicação com os mortos). Racionalmente falando, tudo o que você precisa fazer para convencer um espírita de que ele está numa "barca furada", é provar que esses dois princípios vão contra a razão e contra o que Cristo ensinou (se estivermos tratando de kardecistas). Mas note que eu falei "racionalmente", por que na prática isso somente não adianta.

Reencarnação:Diz Kardec no Livro dos Espíritos: "adotamos a opinião da pluralidade das existências, não só porque ela nos veio dos Espíritos, mas porque nos pareceu a mais lógica" (LE, q.222, p. 129). Além disso, ele afirma que "a reencarnação fazia parte dos dogmas judeus, sob o nome de ressurreição" (ESE, cap. IV, no.4, p.69), e que "ela foi confirmada por Jesus e pelos profetas, de maneira formal. Donde se segue que negar a reencarnação é renegar as palavras de Cristo" (ESE, cap. IV, no. 16, p. 74). Portanto, para Kardec, a reencarnação é verdadeira por três motivos:
a) Ela foi revelada pelos "espíritos superiores";
b) Ela é racional e lógica;
c) Ela é ensinada na Sagrada Escritura "de maneira formal".
Para começar, é um absurdo dizer que o termo "ressurreição" dos judeus quisesse dizer a mesma coisa que a "reencarnação" dos espíritas. As ressurreições relatadas na Sagrada Escritura são todas dadas no mesmo corpo. Além disso, São Paulo também escreveu em outra epístola que “o homem só morre uma vez e, depois disso, se segue o juízo” (Heb 9, 27).

Qual é o motivo da primeira encarnação de um espírito? – Não tem resposta.


"Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade (...). A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, amiúde trivial e até grosseira. Se, por vezes, dizem alguma coisa boa e verdadeira, muito mais vezes dizem falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância" (LE, Introd. §VI, p. 22). Caro professor,veja que bobagem!! Então, se um demônio aparecesse a eles e falasse com modos... dizendo "por obséquio", "com licença" e "obrigado", seria ele um espírito evoluído!?!
OS ERROS “CIENTÍFICOS” DAS REVELAÇÕES INFALÍVEIS DOS ESPÍRITOS EVOLUIDOS A KARDEC:
O movimento dos astros é circular (GEN, cap. VI, p.100);
Os satélites são o resultado do "destacamento" de matéria dos planetas (GEN, cap. VI, p. 101);
Marte não possui satélites (GEN, cap. VI, p. 103);
O universo é eterno (GEN, cap. VI, p. 113);
Há vida inteligente em outros planetas (GEN, cap. VI, p. 115);
Todos os globos são habitados, inclusive as estrelas (LE, q. 55, p. 60);
Kardec afirma que Adão existiu, e no mesmo parágrafo dá razão a quem nega que ele tenha existido (LE, q. 51, p.59).

CONCLUSÃO:Por estas e outras, em paises de 1º mundo como na França, onde se originou, ninguém acredita mais em espiritismo.Só perdura em paises de 3º mundo como a América Latina e África.

A próxima por favor evoluidíssimo e caro professor...

Shalom !!!

10 de março de 2014 às 11:17

Caro amigo sou católico apostólico romano e nunca fui espírita. Você está equivocado. Apenas esclareci que o tempo só não existe perante Deus que é Eterno e fora do tempo. E como li todos os livros básicos espíritas conheço a doutrina deles e posso esclarecer os equivocas. em relação a esta.Em nenhum momento defendi doutrinas espíritas.

10 de março de 2014 às 22:15

Caro Prof. Francisco Castro,

Me desculpe a sinceridade, mas o Sr como Católico Apostólico Romano deveria estar se aprofundando era no conhecimento da Sagrada Tradição e Sagrado magistério da nossa Igreja e não aprofundando-se nas ACHOLOGIAS reveladas por improvávéis e supostos espíritos evoluidos do espiritismo, que díga-se de passagem, que não gozam de infalibilidade nenhuma como lhe provei na missiva acima em resposta aos seus comentários, pois é uma doutrina mutante, recheada de afirmações infundadas e sofismas.

Shalom !!!

21 de março de 2014 às 10:35

Beraka: uma pergunta: O Catolicismo também não é Espírita? A reza para os santos, também não é uma invocação aos mortos? não são todos necromantes? .. ave maria ROGAI por nós... etc...

21 de março de 2014 às 18:26

Prezado colega,
Tenho algum conhecimento espírita, e, sem ser religioso, posso afirmar que o número de equívocos de seu artigo acima, assim como a forma polarizada, belicosa e até desrespeitosa com que foi escrito, é digna de nota. Sinceramente, na minha visão pessoal, ao menos neste artigo, a sua guerra pessoal contra o espiritismo foi perdida. O número sem fim de equívocos com respeito à obra Espírita, não lhe confere créditos.
De resto, entendo que somos todos irmãos em Deus e que deveríamos estar focando os nossos esforços em prol de um planeta mais irmanado e menos belicoso.

29 de março de 2014 às 11:06

Prezado espírita Mario B,

Você com sua missiva usou o argumento do pombo: Cagou todo tabuleiro, não fez nada e ainda saiu de peito estufado cantando vitória,como fazem todos os pesudo espíritas que aqui aparecem. Precisamos de fatos e dados e contra argumentação, que foi o que você não fez, apenas acusações baratas e vazias.Com isto se confirma:

ESPIRITISMO ??? Muito fácil refutar!!! – E O ESPÍRITA ? Difícil convencer... Por que ?

O problema de dialogar com espíritas é que eles são muito orgulhosos, e consideram todos os não-espíritas como "espíritos menos evoluídos".Argumentos de católicos, para eles, valem tanto quanto argumentos de crianças. A única coisa que importa para eles são as "revelações dos espíritos superiores", não importando se estas vão ou não contra a lógica, a razão, o bom senso ou até contra a moral e os bons costumes. Mas mesmo essas "revelações" são por vezes rejeitadas. Pois o próprio Kardec diz: "não se deve aceitar cegamente tudo o que venha deles (dos espíritos), da mesma forma que não se deve adotar às cegas tudo o que proceda dos homens" (LE, q.222, p.130).

É por estas e outras que o espiritismo so sobrevive e paises subdesenvolvidos, pois na França onde surgiu, não passa de folclores.

Shalom !!!

29 de março de 2014 às 11:22

Prezado Protestante 3030 com graduação para 666

Antes que você novamente envergonhado pela resposta e pergunta idiota que sempre faz retire sua pergunta, vamos postar sua pérola e lhe agradecermos pela oportunidade deste esclarecimento. Olha só a pérola preciosa que vc nos oferece:

“Beraka: uma pergunta: O Catolicismo também não é Espírita? A reza para os santos, também não é uma invocação aos mortos? não são todos necromantes? ...ave maria ROGAI por nós... etc...”

Passo diretamente a responder o que você me pergunta.

Nós, católicos, não invocamos os mortos. Invocar os mortos é pecado gravíssimo de necromancia, condenado pela Sagrada Escritura em muitas passagens, especialmente no Deuteronômio, proibindo "indagar dos mortos a verdade", "porque o Senhor abomina todas essa coisas" (Deut .18, 11-12).

A doutrina católica manda apenas que rezemos(Intercedamos) pelas almas do purgatório, mas não permite que se as consulte, como no caso do Rei Saul.O caso de Saul é narrado pela Bíblia, dizendo que Saul, ao invocar ou ao evocar,tanto faz , ou seja ENTRAR EM CONTATO PESSOAL com a alma de Samuel, cometeu um grande pecado. O fato de uma coisa ser possível não a torna lícita. É possível mentir, enganar, assassinar, mas não é porque essas coisas são possíveis que elas se tornam permitidas.Continuam proibidas, embora possíveis.A bíblia e a Igreja não nega esta possibilidade, mas apenas a CONDENA por vários motivos:

1)- Primeiro: Quem invoca as almas dos mortos,ou as evoca, tanto faz ,comete pecado por desobedecer a Deus.

2)- Segundo:porque não tem garantia nenhuma de que aquilo que lhe aparece seja realmente o que pensa. Pode muito bem ser um demônio. Aliás, o próprio Alan Kardec também disse isso.

Com relação a INTERCESSÃO (Súplica) rezar a Maria e Santos que já estão em Cristo, que é diferente de EVOCAÇÃO, esta primeira é bíblica e recomendável, já a segunda Condenável. Simples assim.

Sugiro ver esta matéria interna de nosso blog para maiores esclarecimentos:

http://berakash.blogspot.com.br/2010/03/intercessao-dos-santos-i-timoteo-2-1-8.html

Shalom.

1 de abril de 2014 às 00:33

Muito bem Shalom, se saiu bem mais uma vez. Nota 10.

7 de abril de 2016 às 02:41

Certamente podemos debater qualquer doutrina: desde que a conheçamos mais profundamente. Neste mister também obramos: acerca daquelas que porventura conheçamos. Seja como for, achei o conteúdo deste blog muito bom. MAS... Senti muito forte que, o autor deveria ser mais moderado face às réplicas contrárias. Seja: gostei do conteúdo postado pelo autor. Mas não gostei do jeito que trata àqueles que opinaram em contrário ou ressalvaram contra o autor. Sim! Notei que a verve inquisitorial vibra mais forte que, o da apologética aplicada. Vai dai meu desabafo final: Será que a Idolatria católica deixou de ser irmã gêmea da Feitiçaria espírita? Se achar ruim vá morder seu travesseiro, que certamente isto é decorrente também.

7 de abril de 2016 às 15:59

Prezado um qualquer,

Obrigado pelos elogios, mas o propósito deste blog não é agradar para receber aplausos, mas levar a verdade que liberta: Jesus Cristo e sua Igreja.Somos Católicos Apostólicos Romanos. Por isso somos contra todas as heresias e erros de esquerda e de direita. Somos contra o Panteísmo, Paganismo, a Gnose, doutrinas reencarnacionistas, e combatemos toda e qualquer Falsa doutrina, com o único intuito de arrancar do erro aqueles que foram seduzidos pelo Pai da mentira.Como Cristo combatemos e lutamos contra o pecado, e não contra o pecador, que é mais vítima que cúmplice dos erros propagados.





"Deus odeia apenas o pecado, mas ama o pecador."


Muitos começam a ler algumas matérias neste blog têm raiva. Depois começam a se divertir com a derrota dos sofistas e falácias dos ateus, protestantes e espíritas que por aqui aparecem .Finalmente, acabam por compreender que estamos numa luta, e como disse São Pio X a respeito de alguns católicos polemistas de seu tempo acusados de serem violentos:

“Que se quereria? Que numa guerra se trocassem gentilezas? Não !!! Numa guerra se dão golpes duros.”

E, visando a conversão das almas e a humilhação dos inimigos da Fé, tenho esperança que Deus compensará meus pecados e defeitos, pois esta é sua promessa:




Tiago 5,20:"Sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho, salvará da morte a alma, e cobrirá uma multidão de seus pecados".


Confio que Deus abençoará o fim a que viso unicamente:

“Pregando a Verdade e confirmando os irmãos na verdadeira fé, com a graça de Deus construir Catedrais nas almas para que nelas possam habitar o Espírito Santo de Deus” ( Pierry de Craon).


Saiba que a única coisa que almejamos e desejamos, não é polemizar, mas a conversão sincera à única e verdadeira Igreja de Cristo (Mateus 16,18).Pois só a Igreja é Mãe e Mestra, porque é a única esposa de Cristo. Só a Igreja ensina o amor à verdade, e o amor às almas.Se muitos hoje abraçam o protestantismo, seitas e falsas doutrinas para os mais diversos gostos e deixam a Santa Igreja, ÚNICA esposa de Cristo, fundada por Ele sobre PEDRO e não por homens sobre a areia, é porque o Mundo está numa decadência sem igual.


Continua...

7 de abril de 2016 às 16:00

O mundo está mergulhado na imoralidade e no orgulho.E é este o maior pecado de Satanás: Saber que está errado, mas não se arrepende.Deus está disposto a perdoar a Satanás, porém só ha perdão e reconciliação onde há arrependimento, pois já diz o ditado: Se um não quer, dois não se bicam.



E esta decadência começou com Lutero, que mandava seu fiel servo Melanchton PECAR SEM REMORSO, quando dizia, em carta, escandalosamente: "Crê firmemente e peca muitas vezes!"Dizia isso o horroroso ex-frei de Wittenberg, que casou com a ex-freira Catarina, escandalizando até os amigos mais chegados. E o mesmo herege Lutero permitiu até a bigamia do landgrave de Hesse, para não perder o apoio dos príncipes. Permitir o pecado, para poder dominar...Baixeza igual só no Império Romano decadente, que vivia da gula e da luxúria, pois já não tinha batalhas a vencer, nem reinos a conquistar. Eles já dominavam tudo. Com sua imoralidade e sua opulência. E nessa época os homens já não tinham Deus no coração, e só pensavam em dominar as nações.

Mas a Luz, que ilumina todo homem, nasceu para tirar as trevas do mundo, e os poucos que eram fiéis a Deus o receberam no presépio. Em particular a Virgem, que se fez escrava e que, por isso, foi feita Rainha, pois Deus exalta os humildes e resiste aos soberbos. (I Epístola de S. Pedro, 5, 5).

Shalom !!!

8 de abril de 2016 às 09:48

Respondo e replico começando pela primeira até a terceira seção. Depois respondo o resto das 8 questões.

Primeira ceção: Tudo que você critica, analisa ou se opõe, em sua quase totalidade, eu critico, analiso e me oponho também. Acontece que, segundo a declaração universal dos direitos do homem, todos, sem exceção, têm o mesmo direito que nós; Tendo, obviamente o nosso direito acabará onde os daqueles começam. E vice versa. Sim ou não?... Entrementes, se você optar pelo sim. Você cumpriu apenas a Lei: da Terra e do Céu. Mas se optar pelo não, você será réu do Juízo de ambos. Daí surge uma outra questão: Quem você estará a obedecer tão cegamente a ponto de desobedecer tais Juízos. QUEM?... Responda-me, por favor. Senão você desmerece seu crédito. Senão você estará a conspirar contra a Terra e o Céu. Indiscutivelmente! Pois axiomático. Quanto a mim. Tudo bem, porquanto sou protestante. Sendo, respeito incondicionalmente tanto a Declaração dos Direitos do homem. Mas principalmente a Lei de Jesus, que diz: “amai vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”... Mateus 5: 44. Bíblia de Jerusalém que doravante abreviarei como B.J.

Segunda seção: você diz: "Deus odeia apenas o pecado, mas ama o pecador." Concordo plenamente porquanto tal frase pertence à Palavra de Deus.


Terceira seção: Ora! Se você se dispõe num blog a propagar e defender sua fé, obviamente terá que encarar muitos questionamentos, em pró ou contrários a ela. Mas, se você usa seu blog para atacar outras crenças, ideologias, filosofias ou doutrinas. Certamente terá que aceitar o direito de réplicas e tréplicas alheias. Então não apele que estão atacando sua religião, não demonize à priori àqueles que você primeiro atacou. Isso é uma contradição cujo mérito depõe diretamente contra ela e você. Não se faça de vítima meu caro, é direito legítimo de defesa. PARA COM ISSO! Senão perderá o debate, mesmo antes dele começar.

8 de abril de 2016 às 09:49

Quarta seção: Se o papa pio x defende a violência dos polemistas católicos contra seus rivais, certamente tais rivais têm o direito de se defenderem de tal violência: Sim ou não? E mais, ao usar de tal violência, à priori transparece que os polemistas católicos são incompetentes ante seus oponentes. Daí acaba a polemica e começa a violência cuja Inquisição católica deixou o exemplo mais contextual. Mas será que os Apóstolos; incluindo Pedro, obviamente, mormente Jesus concordaria com tal violência meu caro? Fica no ar mais essa pergunta para você responder.

Quinta seção: Onde a doutrina de Jesus. Ou dos apóstolos aconselhou a força, a violência e a humilhação para convencer alguém? ONDE? Se você ou quaisquer outros me apontá-la nas Escrituras Sagradas vou me converter ao catolicismo. Eu juro diante do Céu, da Terra e até do Inferno. Então me aponte. É só me apontar. E mais, nem aos inimigos da doutrina de Jesus e Seus apóstolos santos. Estes ou Jesus ousou ameaçar. JAMAIS! Muito pelo contrário. Antes insistiam que os crentes orassem por eles. OS CRENTES! Porquanto o título católico, apostólico romano, jamais aparece na Bíblia. Antes é uma contradição entre termos irreconciliáveis. A Igreja Universal é uma coisa. A local apenas parte dela. E como Roma é um termo local. Tal contradição é fatal. Quanto a seus pecados e defeitos, se você esperar que as almas se convertam a sua crença e sejam humilhados os inimigos dela. Você estará malhando em ferro frio. Porquanto sua “fé” não se baseia na Palavra de Deus; doutrina dos Apóstolos, profetas ou ensinos de Jesus. MAS se baseia no Papa, nos padres, nos cardeais, nos santos e santas do catolicismo. A promessa de Deus meu amado, é a Salvação para àqueles que aceitam a Jesus como único mediador entre Deus e os homens. Seja: nenhuma religião salva ninguém meu caro, nem Lutero, nem o Papa, nem a Maria cujos crentes consideram Bendita entre as mulheres e sua irmã. Só quem Salva, perdoa Pecados e abençoa, é JESUS! O resto pode até nos levar ao Inferno. Mas ao Céu. Só JESUS! Sim ou não amigão?

Sexta seção: Certamente, Tiago um dos irmãos carnais de Jesus estava Inspirado pelo Espírito Santo quando escrevia sua Epístola. Nela contém o verso citado por você. Aceitamos totalmente o que Tiago escreveu nesta carta. MAS... Espera! Você esta querendo converter pecadores do erro do seu caminho pregando o que? O catolicismo? Ora! Você meramente escolheu uma frase da Bíblia, isolou-a do seu contexto e usou-o a pretexto de aplicá-la a você? Amigo, eu conheço esta jogada, esse sofisma, essa hipocrisia disfarçada como “apostólica”. Então você se deu mal. Leia toda a carta meu amigo, leia o resto, antes e depois e compare com os ensinos da sua seita.

8 de abril de 2016 às 09:49

Sétima seção: Não meu amigo, o fim que você visa é impor o catolicismo goela abaixo, na marra. Já Tiago visa que obedeçamos unicamente a Palavra de Deus. Então vá ler a Epístola toda de Tiago, e verás que nada de católica romana ela tem. Até porque ela foi escrita antes da igreja primitiva de Roma se tornar apóstata sob Constantino.

Oitava seção: Amigo, como você deseja convencer pessoas de outras crenças à sua crença sem convencê-las através duma argumentação lógica, ética, sóbria, honesta, respeitosa e coerente? Será na base do monólogo, na base do deixa disso, na base das ameaças. Ou na base dos debates ou discussões? Isso não existe meu caro. Isso é tirania, desrespeito, desaforo. Amigo, te desafio a provar através da História Universal e da Bíblia que: a igreja católica, apostólica romana é a Igreja que cita Mateus 16.18... Prove pela História Universal e pela Bíblia que a igreja católica, apostólica romana é a Mãe e Mestra de alguém? ... Sim! Mãe de quem? Será das outras igrejas que constam na Bíblia?... Será que ela ensina o que os apóstolos, profetas e Jesus ensinou? Vejamos o que diz Mateus 16. 18 : “ Também eu te digo que és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” B.J. AMIGO! Existe uma regra em Teologia onde se afirma que um texto isolado do seu contexto pode dar pretexto para

Aventar toda espécie de heresias. Então larga de ser ignorante, fanático, hipócrita, cego ou desonesto. O catolicismo sempre foi useiro e vezeiro em usar destes artifícios. Ora! Se eu imitar essa estratégia, eu posso me munir muito mais de lógica para transformar Pedro em Satanás. Vejamos: Pedro tomando-o à parte começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não o permita, Senhor! Isso jamais te acontecerá!” Ele, porem, voltando-se para Pedro, disse: “Afasta-te de mim, Satanás! Tu me serves de pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas as dos homens!”. Ora, se Pedro servia como pedra de tropeços, como poderia ser a Pedra acima citada? Claro que não. E é o próprio Pedro que confessa que a tal Pedra era o mesmo Jesus. Vamos conferir isso em 1 Pedro 2: “Chegai-vos a ele, a pedra viva, rejeitada, é verdade, pelos homens, mas diante de deus eleita e preciosa”. Quanto ao protestantismo meu caro, este tem é infalível. Por isso não aposto tanto nele. Mas é o único que ainda prega as doutrinas apostólicas aqui na Terra. O ÚNICO! Quanto a decadência cristã, começou, exatamente quando o catolicismo conquistou todo o poder. Dando início a Era das Trevas. Desde o ano 1000 até 1517, exatamente a partir da Reforma que tal era se extinguiu. Senão, leia a História. Quanto a Pedro, se você me provar pela Bíblia ou pela História que Pedro foi Papa. Te pago um jantar regado a champanha e caviar. Isso é uma farsa amigo, algo criado para favorecer o catolicismo criado por Constantino. Diga-me, sua seita matou, perseguiu, humilhou, torturou, queimou milhões de pessoas, isto é amor?


8 de abril de 2016 às 10:20


Amigo, o maior pecado de Satanás foi querer ser semelhante a Deus: Através do orgulho ou presunção. Partindo daí, o Mal, quaisquer deles, adentrou o Mundo onde vivemos. Quanto a Deus estar disposto a perdoar Satanás, isto só cabe na cabeça de quem for ignorante face a Palavra de Deus. Satanás e seus anjos não têm mais como ser perdoados meu caro. Não fala bobagens. Quanto a Lutero ser o responsável pela decadência humana, você está dizendo algo que apenas um fanático elevado ao quadrado poderia supor. ACORDA AMIGO! Pelo contrário, a decadência da Terra começou na Era das Trevas, quando o Papado assumiu todo o poder sobre os homens. Paradoxalmente, a Reforma é que fez terminar a Era das Trevas. Vá ler História e larga de engolir vômito de padres cara. Só por você afirmar tal coisa, demonstra o quão criminoso, mendaz e trevoso está contaminado o seu coração. Mas não me assusto ou pasmo, o catolicismo é assim: inverte os valores, diz que branco é preto, que doce é amargo, e suas heresias e mentiras verdade. Amigo, não se desmoralize assim, isso invés de contar a favor do catolicismo, conta contra. A não ser na cabeça dum zumbi ou desequilibrado mental ou católico como você. Será que você não sabe que o atual papa pretende erigir uma estátua a Lutero em Roma? Se atualize cara, não fale tantas bobagens. Ainda, se Maria se considerava uma escrava do Senhor. E isto é bíblico. Nos mostre onde Deus fê-la Rainha? Certamente não está na 1 ou 2 Epístola de Pedro... Muito menos em quais quer outros lugares das Escrituras. Ou será no apocalipse? Ora! No apocalipse a mulher que aparece linda, brilhante etc.etc. Não é Maria. Mas a Esposa de Cristo, Sua Igreja. Quanto a outra que foge para o deserto e quer dar a Luz ao seu filho, não pode ser Maria também; por que é outra figura da mesma mulher... A Igreja no deserto perseguida pelo Dragão de apocalipse 17. Maria é a mãe de Jesus, jamais poderá ser sua Esposa seu tolo.

8 de abril de 2016 às 10:59

Prezado Protestante um qualquer,


Aos seus termos baixos e xulos, não responderei, mas deixarei ao juízo de nossos internautas.


Repito: Somos Católicos Apostólicos Romanos, e como Católicos fieis ao SAGRADO MAGISTÉRIO, somos contra a esquerda, contra a direita, e contra o centro, quer na desgraçada e bem corrupta política civil, quer na política eclesiástica, que também não vive na graça de Deus quando faz opções ideológicas estranhas ao evangelho de Cristo. Somos contra o Panteísmo, a Gnose, doutrinas reencarnacionistas, contra ideologias ateias, amorais e não Cristãs, bem como a todas as falsas doutrinas, tipo: Teologia da Prosperidade ( I Tim6,10), somente a fé negando as boas obras (Tiago 2,14-26), somente as escrituras negando a tradição (Mt 2,23; At 20,35; Tg 4,5; Jo 21,25; At 2,42; 1Ts 2,13; 2Ts 2,15; 2Tm 2,2; 1Cor 11,2),e somente a graça sem colaboração alguma por parte do Cristão (IIPedro 1,5 – 11; Filip 2,12) e principalmente negamos a ante bíblica livre interpretação das escrituras (II Pedro 1,20) que pulveriza o Cristianismo em várias seitas contraditórias entre si. Negamos também a doutrina do arrebatamento protestante(1Ts 4,16-17; Ap 1,7; Ap 22,12; Mt 24,27.30; Mt 25,31; 1Ts 4,15; 2Pd 3,10; At 1,11; Jo 5,28-29), que propõe não duas vindas de Cristo, mas três, o que é completamente infundada e não encontra respaldo nas escrituras destas três vindas de Nosso Senhor Jesus Cristo. O verdadeiro católico fiel ao sagrado magistério de sempre da Igreja, acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral herdada e testada na história de nossos antepassados e sobre a qual construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro. Cremos no valor desta sã tradição e dos bons costumes, e sobre este alicerce firme assentamos nossa opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum. Cremos também que apesar das falhas humanas de seus membros, a Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes e para a constituição de uma ordem moral e social justa e correta, objetivando a salvação do homem todo e de todos os homens, para isto o meio por excelência é aquele ordenado por Cristo: Ide e evangelizai (Mateus 16,15).








O que é Evangelizar para a Igreja?



“Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, mas para a Igreja não se trata tanto de pregar o Evangelho a espaços geográficos cada vez mais vastos ou populações maiores em dimensões de massa, mas de chegar a atingir e como que a modificar pela força do Evangelho os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade, que se apresentam em contraste com a Palavra de Deus e com o desígnio da salvação.” (Evangelii Nuntiandi Nº 18-19. Papa Paulo VI)

Continua...

8 de abril de 2016 às 11:00

POR QUE A REVELAÇÃO CRISTÃ É PLENAMENTE SUPERIOR A OUTRAS RELIGIÕES TAIS COMO: Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo e Budismo ?



“A Igreja reconhece nas outras religiões a busca, "ainda nas sombras e sob imagens", do Deus desconhecido, mas próximo, pois é Ele quem dá a todos vida, respiração e tudo o mais, e porque quer que todos os homens sejam salvos. Assim, a Igreja considera tudo o que pode haver de bom e de verdadeiro nas religiões "como uma preparação evangélica dada por Aquele que ilumina todo homem para que, finalmente, tenha a vida".(Catecismo da Igreja Católica § 843).



Caro um qualquer, em outras palavras, o Cristianismo é a vitória da razão no mundo das religiões,pois como a Igreja se pronuncia muito bem a respeito das religiões não – cristãs. Lá Deus também é procurado e encontrado não em plenitude ,mas nas sombras, e com sementes da verdade.Isto não significa que a hegemonia do Cristianismo sobre as demais religiões seja fruto unicamente da nossa Igreja Católica, pois o grande referencial de todas as denominações cristãs é o próprio Jesus Cristo,o poder da Igreja vem de Cristo.Ou seja, o nome de Cristo tem poder e importância maior que o de Maomé ou Moises ou de qualquer outro líder religioso da História.Cristo é um nome sem igual, o único que provou ser Deus,morreu por afirmar isto publicamente.É correto afirmar que o Cristianismo é a religião revelada por Deus e por um Deus que viveu entre nós como um humano,que teve uma trajetória de vida extraordinária desde o nascimento, perseguido por Herodes, até a sua morte na cruz.Imaginemos todos os mártires da Igreja, que foram mortos por se recusarem à prestar culto ao imperador de Roma,crendo que somente Cristo é aquele que se deve adoração.É para se pensar: "porque aqueles homens e mulheres que já acreditavam em Cristo e que Ele é o filho de Deus, por que preferiam morrer do que simplesmente abandonar o Cristianismo e se tornarem pagãos ?"Isto prova que mais do que qualquer outra religião, o Cristianismo apesar de suas divisões,e fraquezas e erros de seus membros, conseguiu prosperar em virtudes, e incontáveis exemplos de santidade,e com isso o Cristianismo mudou o mundo,humanizou e moldou a nossa civilização ocidental com valores perenes e seguros.


Continua...

8 de abril de 2016 às 11:01

O cristianismo é superior às outras religiões?



Sim !!! caro uma qualquer !!! Toda a minha obra tem sido um esforço para mostrar que o cristianismo é superior e não apenas mais uma mitologia. Na mitologia, uma multidão enfurecida se mobiliza contra bodes expiatórios responsabilizados por alguma crise enorme. O sacrifício da vítima culpada pela violência coletiva encerra a crise e funda uma nova ordem ordenada pelo divino.



A violência e o uso de bodes expiatórios estão sempre presentes na definição mitológica do próprio divino:



É verdade que a estrutura dos Evangelhos é semelhante à da mitologia, em que uma crise é resolvida por uma única vítima que une todos contra ela, reconciliando assim a comunidade. Como pensavam os gregos, o choque da morte da vítima provoca uma catarse que reconcilia. Ele extingue o apetite pela violência. Para os gregos, a morte trágica do herói permite a volta das pessoas comuns à sua vida pacata. Entretanto, nesse caso, a vítima é inocente e os “vitimizadores” são culpados.



A violência coletiva contra o bode expiatório como ato fundador, sagrado, revela-se uma mentira. Cristo redime os “vitimizadores” ao suportar seu sofrimento, implorando a Deus para “perdoá-los porque eles não sabem o que fazem”(Acontecimento ímpar que não vemos em nenhuma outra religião).Ele se recusa a pedir a Deus para vingar sua vitimação com uma violência recíproca. Prefere mostrar a outra face.



A vitória da cruz caro um qualquer é a vitória do amor contra o ciclo de violência do bode expiatório. Ela invalida a idéia de que o ódio é um dever sagrado(Doutrina comum no Islamismo).Os Evangelhos fazem tudo o que a Bíblia, no Velho Testamento, fez antes, reabilitando um profeta vítima, uma vítima erroneamente acusada. Mas eles também universalizam essa reabilitação. Eles mostram que, desde a fundação do mundo, as vítimas de todos os assassinos ao modo da Paixão foram vítimas do mesmo contágio de multidão, como Jesus. Os Evangelhos tornaram essa revelação completa porque dão à denúncia bíblica da idolatria uma demonstração concreta de como os falsos deuses e seus sistemas culturais violentos são gerados. Essa é a verdade que destrona o panteão de deuses da mitologia, a verdade que coloca em xeque o violento ciúme entre estes deuses mitológicos, contrário ao amor trinitário do Pai, Filho e Espírito Santo revelado por Jesus em sua encarnação.



Continua...

8 de abril de 2016 às 11:03

Porque a Religião Cristã é SUPERIOR A TODAS estas outras: Judaísmo, Islamismo,Budismo,Hinduismo e Espiritismo ?




Espero que entenda que não é mera superioridade de sermos melhores que todos, ou sermos a ÚLTIMA COCA COLA GELADA DO DESERTO, mas a PLENITUDE DA REVELAÇÃO E SALVAÇÃO só se dá no Cristianismo:


1)-Cristianismo: Deus se fez Carne e por amor morreu na Cruz por todos - Incluindo todos estes fundadores destas Religiões que precisam da Salvação Operada por Cristo.Cristo morreu condenado na Cruz porque se dizia ser o Próprio Deus, o que era considerado uma blasfêmia pelo Judaísmo (Eu Sou: João 8,24; Marcos 14,62).


2)- Judaísmo: Foi a religião de Preparação para Vinda de Cristo.Nos deixou o legado dos Profetas, os 10 mandamentos e as lições do Antigo testamento.Não tem a Plenitude da Revelação dada em Cristo.


3)-Budismo: Buda não é Deus,e nem teve interesse de fundar religião, basta ler a história do budismo e vemos apenas uma pessoa que durante toda sua vida tentou entender o PORQUE do Sofrimento e tentou libertar-se dele.Buda precisou da Salvação operada por Cristo.



4)- Islamismo: É apenas uma seita Judaica.Maomé também não era deus, e nunca se julgou deus, apenas queria juntar a Nação Àrabe sob o monoteísmo. Maomé precisa também da Salvação operada por Cristo na Cruz.


5)- Hinduismo: É politeista, acredita em vários deuses, e defende o sistema injusto de Castas pela doutrina da Re-encarnação. Todos os hindus precisam da Salvação operada por Cristo.



6)-Espiritismo: Religião filosófica, fundada por Allan Kardec que também precisa de Salvação operada por Cristo.



Entendam que não estou querendo desvalorizar estas e outras religiões, que respeito e reconheço nelas sementes da verdade, porém não a plenitude da Verdade, que só foi revelada Plenamente no Cristianismo. Nem quero com isto negar os erros dos membros da Igreja, mas isto não anula a plenitude da revelação em Cristo. Ele Cristo pela sua vida, paixão e morte, revelou e ensinou o que era certo, já nós os seus seguidores somo falhos e cometemos muitas falhas.

Shalom !!!

Obs.: Caso volte a usar palavrões e palavras de baixo calão e com ataques pessoais sem me conhecer, suas postagens não mais serão publicadas.

25 de novembro de 2016 às 21:09

Muito interessante o texto, acho que faltou falar que o espiritismo/espiritice foi fundado sobre farsas, como a das irmãs Fox. Vocês deveriam montar uma pagina no Facebook pois esse meio influencia muito as pessoas e infelizmente lá essa baboseira de espiritismo/espiritice reina absoluta. A ciência séria néga toda essa baboseira de espiritismo, fica a dica sobre montar lá uma pagina, (mostrando o racismo Hitlerista espirita e sua fraude pseudo-científica) é gratis como sabem, um abraço.

28 de novembro de 2016 às 18:07

A Igreja de Jesus é o povo que obedece, DIRETAMENTE SEUS ENSINOS E DE SEUS APÓSTOLOS. Dizer que é protestante, evangélico, católico ou espírita kardecista como fora de fato um cristão é balela, papo furado, blá blá blá, conto de vigário, mentira de pastor. Ou de chefe de terreiros ou centros espíritas.

29 de novembro de 2016 às 10:19

Prezado um qualquer


Não estou querendo desvalorizar sua fé e a sua religião protestante fundada por Lutero, ou quaisquer outras religiões, que respeito e reconheço nelas sementes da verdade, porém não a plenitude da Verdade, que só foi revelada Plenamente no Cristianismo Católico. Nem quero com isto negar os erros dos membros da nossa Igreja Católica, mas isto não anula a plenitude da revelação em Cristo feita na ICAR nestes mais de 2.000 anos. Ele Cristo pela sua vida, paixão e morte, revelou e ensinou o que era certo, já nós os seus seguidores somo falhos e cometemos muitas falhas. Concordo plenamente com você que o verdadeiro Cristão é aquele que obedece a Cristo, e ai eu lhe pergunto: Você o obedece verdadeiramente? Ele disse que sua carne é verdadeira comida e seu sangue verdadeira bebida, você obedece este ensino? Ele disse que seremos julgados pelas obras e não pela fé, você obedece este ensino? Nenhuma profecia bíblica é de interpretação pessoal, você obedece este ensino? Ele manda honrar pai e mãe? Você honra Maria a mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo ? Fica isto para sua reflexão...

Shalom !!!

11 de dezembro de 2016 às 20:41

Pô cara vc já vi que o dono da verdade,se baseia na Bíblia,usa shalom,coisa de povo q se mata por territórios,vc é o mestre,q descobriu td,nossa vc é Beraka,nem seu nome real vc da,cara se vc se baseia na Bíblia,onde Deus se arrepende,manda matar,e estuprar crianças,vc deve respeitar a crença alheia,reencarnaçao existe sim,poderia refutar td essa merda que vc escreveu,mas estou com preguiça,e não discuto com quem é dono da verdade,nao e,vc diz q espírita é isso,aquilo,e vc se porta da maneira que vc acusa,vc se acha o Rabi,o mestre,o profetao,entao tá,cuidado soberba,arrogancia,é pecado,kkkkkkk,so rindo

12 de dezembro de 2016 às 11:37

Prezado espírita Huilton Dornas ,




Para um espírita que no qual se dizem que tem uma doutrina e pessoas mais evoluídas que todo mundo, seu linguajar, está um tanto quanto, fora dos padrões. Não estou querendo desvalorizar sua fé e a sua religião espírita cheia de ACHOLOGIAS infundadas e improváveis, mutante, relaxada, sem nervos, sem afirmações, e cheia de contradições, fundada por um mero ser humano também cheio de falhas (Conheça a história de seu fundador), ou quaisquer outras religiões, que respeito e reconheço nelas sementes da verdade, porém não a plenitude da Verdade, que só foi revelada Plenamente no Cristianismo Católico. Nem quero com isto negar os erros dos membros da nossa Igreja Católica, mas isto não anula a plenitude da revelação em Cristo feita na ICAR nestes mais de 2.000 anos. Ele Cristo pela sua vida, paixão e morte, revelou e ensinou o que era certo, já nós os seus seguidores somo falhos e cometemos muitas falhas. Neste Apostolado promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim." ( João, 14, 6).Como Católicos,defendemos a verdade, contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha verdades, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por elas até que Cristo volte.Quem nos acusa de falta de caridade mostra sua total ignorância na Bíblia,e de Deus, pois é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade.Este Deus adocicado,meloso,ingênuo, e sentimentalóide,é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomáz de Aquino). Quanto à sua afirmação de que reencarnação existe, claro que ela existe, e lógico que na sua cabeça e na de todos os espíritas enganados pelo pai da mentira, pois quando os apóstolos perguntaram a Cristo sobre o cego de nascença , se quem tinha pecado era ele, ou seu antepassados, Cristo colocou esta LOROTA por terra. Leia a bíblia meu caro, pois entre acreditar e você e na farsa do espiritismo, prefiro ficar com Cristo e seu evangelho. Obrigado pela visita e comentário oportuno. Caso queira continuar na mentira fique onde está e procure outros sites mais adaptável a seu gosto, mas se quer saber a verdade, seja bem vindo !!!

Shalom !!!

24 de abril de 2017 às 22:06

Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao pai senão por mim. Como cristão bíblico creio efetivamente nesta afirmação ABSOLUTA. Mas se absolutos não existem, também deixa de sê-lo quaisquer outras afirmações, sejam católicas, espíritas, rabínicas, etc.etc.etc.MESMO assim, reconsidero: Eu creio ABSOLUTAMENTE EM JESUS, o resto eu ignoro como esterco ou coisa parecida.

Anônimo
21 de julho de 2017 às 11:38

Se Deus existe,com certeza ele não tem religião.Contradições todas as religiões tem(a bíblia é uma dessas), a busca é incessante e ngm tem todas as respostas. Estufar o peito e se dizer digno da verdade universal é no mínimo ingênuo.desqualificar uma religião e as pessoas que a seguem como "que vivem numa falsa ideia de caridade"é totalmente destoante do amor e respeito cristão,vc não conhece o coração de todas as pessoas,e não conhece as experiências delas.

21 de julho de 2017 às 14:01

Prezada espírita Glória Gomez,

A verdade doi, mas cura, como já curou a mim de muitas ilusões, e irá curar você também.Percebo sinceridade em suas palavras, mas saiba que a sinceridade não é o critério da verdade, pois uma pessoa pode esta sinceramente enganada. Não me leve a mal, digo isto por amor a verdade e para o seu bem, mas este parece ser o seu caso.

Shalom !!!

21 de julho de 2017 às 23:04

BARAKÁ o cristianismo é a religião dos Apóstolos de Jesus. São estes os únicos com autoridade apostólica. Seja: tudo que eles ensinaram foram DIRETAMENTE INSPIRADO PELO ESPÍRITO SANTO. O RESTO, é o RESTO, vindo diretamente dos homens, ou vindo diretamente de satanás... Te pergunto: Se assim é, você segue qual ensino, o ensino dos padres ou o ensino dos apóstolos?

21 de julho de 2017 às 23:08

Qualquer tipo de Espiritismo procede do Inferno; para tentar desmentir a Bíblia como Palavra de Deus. Também a Idolatria procede do Inferno; para apresentar imagens para roubar o culto genuíno a Deus.

22 de julho de 2017 às 22:24

Prezado Protestante um qualquer,


Sou convicto e com orgulho Católico Apostólico Romano, e como Católico sou fiel ao SAGRADO MAGISTÉRIO apostólico que perdura em sua pureza unicamente na Igreja Católica. Portanto, dou minha adesão a tudo o que ensina o seu Magistério, nas suas diferentes formas e na proporção da exigência de suas expressões doutrinárias, sem restrições mentais ou subterfúgios. Sou contra o Panteísmo, a Gnose, doutrinas reencarnacionistas, contra ideologias ateias, amorais e não Cristãs, bem como a todas as falsas doutrinas PROTESTANTES, tipo: Teologia da Prosperidade ( I Tim6,10), somente a fé negando as boas obras (Tiago 2,14-26), somente as escrituras negando a tradição (Mt 2,23; At 20,35; Tg 4,5; Jo 21,25; At 2,42; 1Ts 2,13; 2Ts 2,15; 2Tm 2,2; 1Cor 11,2),e somente a graça sem colaboração alguma por parte do Cristão (IIPedro 1,5 – 11; Filip 2,12) e principalmente negamos a ante bíblica livre interpretação das escrituras (II Pedro 1,20) que pulveriza o Cristianismo em várias seitas contraditórias entre si. Negamos também a doutrina do arrebatamento protestante(1Ts 4,16-17; Ap 1,7; Ap 22,12; Mt 24,27.30; Mt 25,31; 1Ts 4,15; 2Pd 3,10; At 1,11; Jo 5,28-29), que propõe não duas vindas de Cristo, mas três, o que é completamente infundada e não encontra respaldo nas escrituras destas três vindas de Nosso Senhor Jesus Cristo. O verdadeiro católico fiel ao sagrado magistério de sempre da Igreja, acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral herdada e testada na história de nossos antepassados e sobre a qual construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro. Cremos no valor desta sã tradição e dos bons costumes, e sobre este alicerce firme assentamos nossa opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum. Cremos também que apesar das falhas humanas de seus membros, a Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes e para a constituição de uma ordem moral e social justa e correta, objetivando a salvação do homem todo e de todos os homens, para isto o meio por excelência é aquele ordenado por Cristo: Ide e evangelizai (Mateus 16,15).

12 de outubro de 2019 às 09:13

Creio que Jesus Salva , e o católico, crendo na salvação que há em Jesus, será salvo a despeito de Seus pecados, assim como qualquer protestante , ou qualquer outro , até por que todos temos pecados , um mais é outros menos . Agora quando alguém deliberadamente nega seu Salvador, e diz que se salvará por seus méritos, e assume que a despeito da impossibilidade teológica é científica de reencarnação irá reencarnar para evoluir , e se tornar digno , essa pessoa cuspiu e acoitou o maior presente que Deus deu à humanidade , que foi seu Filho na cruz .
Parabéns pelo texto , Deus lhe abençoe

2 de maio de 2020 às 09:46

Prezado e equivocado blogueiro BERAKASH, notei conclusões equivocadas a mancheias e, em seu socorro, quero lhe chamar a atenção para um conselho de Erasto, discípulo de Paulo, constante no Livro dos Médiuns, que diz o seguinte: "É PREFERÍVEL RECUSAR DEZ VERDADES, DO QUE ACEITAR UMA SÓ FALSIDADE, UMA SÓ MENTIRA.".
O Prezado articulista, com a sua inteligência e perspicácia, demonstrada na construção de suas argumentações e conclusões, certamente saberá interpretar o que Erasto quis dizer.
Um grande abraço.
Amaro

6 de janeiro de 2022 às 11:16

Prezado espírita Amaro,

Em primeiríssimo lugar: "não há nada nem de muito longe parecido com doutrina única, doutrina unânime, revelação concordante e universal." Nunca acabaria se pretendesse enumerar as diferenças e contradições em aspectos particulares da suposta revelação espírita Kardecista. Muitas contradições apareceram e aparecerão em outros artigos. A “revelação espírita” está em estrita dependência do médium. Igualmente os médiuns dependem do seu ambiente. O espiritismo é uma religião como outra qualquer. Quem diz que espiritismo é ciência ou filosofia mente. Filosofia não tem dogmas, e o espiritismo está cheio de dogmas. A Reencarnação É UM DELES. O espiritismo também não é ciência, pois não usa o método cientifico em suas pesquisas. Portanto é tudo questão de FÉ.Refutar o espiritismo é muito fácil. O difícil é convencer um espírita de que ele esteja errado. E quanto mais a pessoa esteja metida no espiritismo, mais difícil será a tarefa. Recomendo apenas que se reze muito por eles.Fazendo apostolado com um espírita que também se dizia médium, este espírita, após ver que havia perdido nos argumentos, respondeu:"Você pode me dizer o que você quiser que não vai me convencer; enquanto você me dá seus argumentos, tem um espírito sentado ao seu lado me dizendo que você está errado" (!!). Eu lhe pergunto: como é que se pode ter uma discussão racional com pessoas assim?

Obrigado pela visita e volte sempre! Sabendo que aqui você não vai ver o que quer, mas a verdade que você precisa.

Shalom!!!

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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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