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"A cada dia basta o seu cuidado" (Mt 6,34) - Quando isso é sabedoria e imprudência?

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 13 de maio de 2012 | 00:23





Mateus 6, 24-34: "Disse Jesus aos seus discípulos: Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro. Por isso vos digo: Não vos preocupeis, quanto à vossa vida, com o que haveis de comer, nem, quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; o vosso Pai celeste as sustenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Quem de entre vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à sua estatura? E porque vos inquietais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam; mas Eu vos digo: nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. Se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao forno, não fará muito mais por vós, homens de pouca fé? Não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? Que havemos de beber? Que havemos de vestir? Os pagãos é que se preocupam com todas estas coisas. Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de tudo isso. Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, porque o dia de amanhã tratará das suas inquietações. A cada dia basta o seu cuidado..."




Nos tempos que passam, a preocupação pelo futuro é significativa! No entanto, se a nossa concentração se focar apenas no amanhã, no futuro que a Deus pertence, corremos o sério risco de hoje não vivermos a nossa vida, bem como não valorizarmos o que temos e sobretudo o que somos. A cada dia o seu cuidado! Façamos hoje o que temos a fazer. Façamo-lo bem, o melhor que soubermos e pudermos, para que ao avançarmos para amanhã tenhamos a certeza que tudo fizemos tudo que estava ao nosso alcance. Não corte os momentos difíceis de sua vida, todos nós temos vontades, elas vêm e vão. E como está na Bíblia: “A cada dia basta o seu cuidado" (Mt 6,34)” por isso reze nos momentos difíceis pedindo paciência para suportar aquilo que não podemos mudar e sabedoria para intervir naquilo que nos é possível. Por isso não podemos diminuir o tamanho da nossa cruz, mas peçamos a Jesus que nos ajude Ele mesmo, a carregar a nossa cruz. A vida é cheia de problemas e dificuldades, mas o importante é encará-las e não temer. Todos nós falhamos em algum momento de nossas vidas, mas procuremos ser constantemente de Jesus, falar d’Ele, sempre desejando o bem para o próximo. Somos humanos e temos nossas concupiscências, mas sempre devemos buscar o bem. Não enganemos a nós mesmo, mas sim, sejamos transparentes. “Perder a vida” por Jesus é não deixar o nosso ego cultivar e camuflar alguma coisa que nos leve ao pecado. Muitas vezes somos induzidos a pecar, por isso temos que ter uma vida de oração para resistirmos e não pecar.Perder a vida pelo Senhor é doar-se e se libertar das más convivências. Sempre devemos nos perguntar: “Quem sou eu?” Nós somos aquilo com o que estamos comprometidos! Somos comprometidos com Deus, que é o Centro de nossa vida. Por exemplo, um homem vaidoso não conhece nem suspeita que está muito vaidoso, pois, muitas vezes, ele erra e peca por estar envolvido pela vaidade. Nessas horas, fale com Deus e seja transparente, deixe que Ele mostre suas áreas cegas e ocultas. Uma pessoa com consciência pesada acha que todos a estão acusando. Outra coisa que nos faz sair do seguimento de Deus é desconfiar de todos, ou quando estamos muito endividados financeiramente, e procuramos solução fácil para problema difícil que no final só piora a situação. Quando alguém nos mostra os nossos pontos fracos, nós nos revoltamos. Não adianta acusar os outros, procurando culpados(as), mas sim, aceitar a nossa cruz. No seguimento de Cristo temos que estar preparados com esta Palavra: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me” ( Lucas 9, 27).




UMA PARÁBOLA PARA MELHOR ENTENDER ESTE ENSINAMENTO:













“Certa vez, um rei viu que estava se aproximando a velhice e se entristeceu porque, até aquela idade, não havia aprendido, ainda, qual era o real sentido da vida? Convocou todos os sábios do reino para que achassem, nos livros, o que era a verdadeira sabedoria? Porém o rei lhes disse que já não tinha idade para ler tantos livros. Que eles fizessem um resumo do que neles estava escrito. Depois de longo tempo, trouxeram-lhe o equivalente à metade daqueles livros. Mas o rei não se deu por satisfeito; que resumissem mais ainda. E assim aconteceu  várias vezes, o rei sempre exigindo uma literatura menor, até que um dia lhe entregaram apenas um livro. Ainda não satisfeito, ordenou aos sábios que resumissem aquilo em apenas uma frase. Tarefa muito difícil, mas que foi concluída, apresentando eles ao rei a frase pedida, e que dizia assim: “Vive o momento presente!”






MORAL DA PARÁBOLA:






Às vezes passamos o dia nos agoniando com algo que se passou nos dias anteriores, dominando-nos a revolta, a mágoa, o rancor como nuvens pesadas nos impedindo de ver o sol de um dia que, aconteça o que acontecer, é uma dádiva de Deus. Ainda mais que o que se passou não pode ser mudado, para que então nos inquietarmos tanto prejudicando a visão do dia presente? Ou então perturba-nos o que pode nos acontecer no dia seguinte, que ameaças podem se concretizar no amanhã, mas  o que vem ainda não nos pertence...




O que nos pertence é o dia de hoje!




 

 

 

Nós sofremos, muitas vezes, por causa das dores e tristezas do passado. Outras vezes, choramos as feridas do presente. Mas, sem precisar, sofremos também por conta das inquietações que cultivamos em relação ao amanhã! “O que será de mim?”, perguntamos apavorados! Será que… Assim, tomados de preocupações, vivemos a dor do que poderá – ou não – acontecer! Como agir num cenário de tantas instabilidades? O que fazer para não continuar sofrendo com o que ainda nem aconteceu? Jesus orienta e nos dá a direção segura: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mateus 6,34). Ou, em outras palavras: não há nada que eu ou você possamos fazer em relação ao que há de acontecer, ou seja, o que tiver de ser, será! Por mais que queiramos planejar, precaver, preparar ou mesmo garantir, nada nos assegura de que os nossos cuidados serão suficientes ou mesmo adequados. E, se não devemos nos preocupar com o que está fora de nosso controle, o que devemos (ou podemos) fazer? A resposta vem da Bíblia que nos orienta: “Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie n’Ele, e Ele o ajudará.” (Salmos 37,5).

 

 

 

Três ações que precisam ser consideradas, refletidas e praticadas:

 

 

                                     

 

1ª)- Ponha a sua vida nas mãos do Senhor – Se queremos parar de sofrer, de viver a angústia e a inquietação quanto ao amanhã, a atitude Cristã é entregar o controle de nossa vida (as decisões e as escolhas) a Deus. Só Ele sabe o que é melhor para nós (Romanos 12,2).

 

 

 

 

2ª)- Confie nEle – Confiança é entrega, é renúncia e disposição para seguir sem medo ou reservas, os ensinos e os mandamentos do Senhor. Temos a promessa de que o Senhor nos ajudará em meio as tribulações! (João 16,33). E o que me cabe, então, fazer? Receber de bom grado e com alegria a ajuda misericordiosa do Senhor!

 

 

 

3ª)- Não sofra pelo amanhã. Deixe que o Senhor cuide do porvir e descanse em Suas promessas! Não adianta se abater pela nossa cruz diária; é preciso encarar a realidade. Muitas vezes temos um problema, uma cruz para carregar e nos santificar, e não adianta mudar de cidade, comunidade ou de lugar, pois a cruz nos acompanhará. Não adianta fugir das nossas cruzes, e se estamos em Cristo Jesus, na hora em que mais precisarmos Ele vem e nos ajuda a carregar a nossa cruz!

 

 

 


 

Lucas 14,28-30: "Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele, dizendo: Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar...”

 

 

 


 

 

Qual de vocês, pretendendo construir uma “torre” (aqui significando o mesmo que o hebraico migdol, parece denotar qualquer grande edifício), não se assenta primeiro e conta o custo – para ilustrar a necessidade de pesar deliberadamente, se estavam aptos e preparados para suportar todas as suas perdas e perseguições às quais a profissão do anúncio e expansão evangelho os exporia, que de fato era o único termo no qual eles poderiam ser seus discípulos, Ele desejou que considerassem como a prudência os levaria a agir neste e em outros casos importantes. A pessoa mais impensada entre vocês, como se tivesse dito, não resolverá uma questão de tanta importância como a construção de uma casa, sem calcular previamente a despesa; porque você sabe que o construtor que começa sem contar o custo, sendo obrigado a parar por falta de dinheiro, se expõe ao ridículo de todos os seus conterrâneos que olham para o edifício semi-acabado. Da mesma maneira, o rei que declara guerra sem comparar suas forças com as de seu inimigo, e considerando se a bravura de suas tropas e a conduta de seus generais serão capazes de compensar sua diferença numérica, certamente ser derrotado ingloriamente, a menos que ele humildemente peça paz antes que o assunto chegue a um desfecho fatal. Da mesma forma – como a pessoa que começou a construir e não conseguiu terminar; ou como o rei que, com medo de enfrentar seu inimigo, envia por prudência uma embaixada e deseja termos de paz. Quem quer que seja, que não deixa tudo o que tem – que não se envolve com tanta sinceridade e determinação no bom combate da fé, a ponto de manter todas as coisas como esterco, ou  perda, em comparação com a vida eterna, e estar pronto para abandoná-las quando Ele nos chamar, realmente não pode ser seu discípulo. Não pode ser reconhecido por Jesus como tal, porqueEle não engana a ninguém e já avisou que  seus discípulos serão expostos a tais provações, perdas, prisões, torturas e martírios, que, a menos que o prefiram, e não a coisas visíveis e temporais, seja o que for, certamente não vão aderir a Ele de forma constante e fiel no meio dos desafios. Cristo não exige que realmente renunciemos a essas coisas [temporais], mas exige que nosso coração e nossas afeições sejam tão desprendidas delas, ao ponto de que estejamos sempre prontos para nos separar delas quando não pudermos mantê-las sem naufrágios de fé e destruição de uma boa consciência.Uma pessoa realmente não pode ser discípula de Cristo se não preferir o reino dos céus antes de todo interesse mundano, e não o abandonar resolutamente quando for chamado por Ele e para Ele.  Foi nesse sentido que os apóstolos entenderam seu Mestre! Pois, embora se diga que eles abandonaram tudo e o seguiram, vemos nas entrelinhas das escrituras que elas ainda mantiveram a posse e administração de seus bens, como é evidente na menção feita à casa de João, na qual ele levou a mãe de nosso Senhor, após a crucificação; e de Pedro e os outros discípulos voltando seu antigo comércio de pesca, com seu barco e redes, após a ressurreição de seu Mestre.Apesar disso, embora assim mantivessem o uso e o domínio de suas propriedades, eles haviam realmente se desprendido tudo, no mais alto sentido das exigências de Jesus, estando prontos, a seu chamado, a deixar suas famílias, ocupações e posses, com a frequência e o tempo que Ele considerasse oportuno para empregá-los na obra do anúncio e expansão evangelho. Parece que, no geral, a renúncia e a abnegação exigidas por Cristo não consistem em realmente se separar de todos antes que ele nos chame para fazê-lo, mas em estarmos dispostos a nos separar de tudo e de todos, quando Ele nos ordenar a  fazê-lo.Essa doutrina também, reprova a imprudência daqueles que tolamente procedem além de sua capacidade ou se lisonjeiam sem pensar de seguir a Cristo sem carregar sua cruz. No entanto, devemos tomar cuidado para que essa meditação, à qual Cristo nos exorta, nos encha de alarme ou atrase nosso progresso. Muitas pessoas, que desde o início não se responsabilizaram pelo sofrimento, relaxam seu zelo pela covardia: pois não podem suportar ser cristãos sob nenhuma outra condição senão a de serem isentos da cruz. Outros novamente, quando uma condição dura e desagradável à carne lhes é proposta, não se atreva a se aproximar de Cristo. Mas não há boas razões para desanimar com o conhecimento de nossa pobreza, pois o Senhor nos concede ajuda oportuna. Jesus sabe que se calcularmos a despesa deste empreendimento, todos nós somos destituídos de poder para lançar uma única pedra ou empunhar uma espada contra o inimigo. Porém, como os materiais, as despesas, os braços e as forças são supridos pelo Senhor do céu, nenhum pretexto para a dificuldade pode ser oferecido por nossa indiferença ou preguiça. O desígnio de Cristo, portanto, é advertir seus seguidores a carregar a cruz, para que se preparem com coragem.Essa parábola representa o absurdo daqueles que se comprometeram a ser discípulos de Cristo, sem considerar que dificuldades eles deveriam encontrar e que força eles tinham para capacitá-los a prosseguir com o empreendimento. Aquele que será um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo exigirá nada menos que o poderoso poder de Deus para apoiá-lo, pois o inferno e a terra (mundanismo) se unirão para destruí-lo ou fazê-lo desistir. Assim, vamos seguir a advertência do Evangelho e cuidar do dia de hoje com todo o empenho, para que ele seja um bom degrau na escalada do tempo da graça e misericórdia! Não é radicalizar a mensagem! O que aconteceu pode ter sua função nos dias seguintes e, também, é necessário planejar e ter vistas para o futuro. Só que a prioridade do tempo deve ser a carga do dia que estamos vivendo. Devemos passá-lo não o sobrecarregando com o que é inútil ou nocivo, fazendo o mal, fazendo outros sofrerem, mas procurando usar cada minuto, cada hora em atividades positivas, produtivas, benéficas para nós e para o nosso próximo. Procuremos vivê-lo com disposição, alegria, conformidade com a vontade do nosso Deus amoroso e Todo Poderoso, em fé profunda  e amor ao próximo, confiando que o amanhã Deus proverá!









Salmos 37,5: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia n’Ele, e o mais Ele o fará!”

 

 

 


 



Oração pedindo a pacificação e prudência nas provações!

 

 

 

 

“Senhor nosso Deus e nosso Pai, não posso negar o que Tu já sabes: Tenho medo do futuro e das santas provações que estão reservadas para minha salvação e santificação. Me ajuda Senhor a confiar em ti nos teus cuidados e em tua providência. Senhor Jesus, socorre-me nesta hora de aflição, angustia e ansiedade pelo futuro a minha frente! Se quiseres enviar sofrimento e dor, dai-me força, pelo poder do santo Espírito, a coragem e serenidade necessária para tudo suportar te louvando e te bendizendo. Ajuda-me a superar estas horas difíceis de meu Getsêmani que se aproxima. Não permitas Senhor que eu naufrague na fé, mas que pela tua graça eu  persevere até o fim! Protege a minha família e a todos aqueles que colocastes sob meus cuidados, e sejas doravante o verdadeiro pastor delas levando-as às pastagem verdejantes de teu aprisco! Cuida da ovelha ferida, resgata a perdida e as mantenha em teu regaço, sem esquecer que também, sou tua ovelha...Amém!

 

 






“ LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO “









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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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