A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas no todo ou em parte, não significa necessariamente, a adesão às ideias nelas contidas, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Todas postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores primários, e não representam de maneira alguma, a posição do blog. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo opinativo desta página.
Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 2 de abril de 2012 | 10:45
Deus
sempre serve o melhor vinho no final, e não no começo!
Assim como nas bodas de Caná, o melhor vinho não foi servido no começo, mas no fim, do mesmo modo Deus vai nos preparando para que possamos dar o melhor de nós não na nossa primeira conversão, mas na dolorosa, provada e maturada segunda conversão, e para isto se utiliza de tudo, até de nossos contra-testemunhos para transforma-los em grandes testemunhos, como fez com Pedro e os apóstolos que mesmo tendo experimentado de sua pessoa, ainda disputavam entre si quem seria o maior, e qual seria colocado à sua direita e à sua esquerda, bem como na vida de muitos santos do passado e do presente.O chamado Efeito Borboleta se baseia na ideia de que uma revoada de borboletas na África pode se somar a um número infindável de outros fenômenos e forças, e, assim, gerar um tufão no outro lado da terra, nas águas do Pacifico, por exemplo. O filme “O Efeito Borboleta” mostra que não importando quais sejam as mudanças que possam ser feitas no Passado, isso a fim de se evitar no Presente o que no Ontem foi ruim.
O resultado obtido pelas mudanças
feitas nesse suposto Passado Alterável, nunca tornam o Presente melhor; ao
contrário: tornam-no sempre pior!
Assim é que por causa de um trauma de natureza sexual, aquele menino do filme faz tudo o que pode para evitar aquilo que aconteceu como resultado do trauma, pensando que o problema estava no abuso sexual perpetrado contra ele e os amigos, sem saber que a verdadeira química do mal não estava exatamente ali no ato do abuso ; mas sim naquilo que ele nem suspeitava que pudesse ser errado: o amor adoecido dele pela menina, que, no filme, era gente boa.Desse modo, ele se oferece como “salvador” do passado, voltando a ele por todas as “entradas” possíveis, e sempre constatando que o resultado só tendia a piorar. E é assim para ele (o jovem do filme) até que ele vem a compreender que o mal não estava no que houve, mas na incapacidade dele aceitar o que não pode ser mudado; ou seja: na obstinação dele por “organizar a queda”.
Até que chega o dia em que a luz acende, e ele discerne... Sim, ele discerne que aquela química estava em si mesma fadada a produzir resultados ruins, independentemente das pessoas serem boas ou não.No fim, meu amigo, se a gente chega perto do drama de cada um até mesmo daquele “pai tarado” apresentado no filme, todos são redimíveis individualmente (mas não coletivamente); posto que a proximidade dos indivíduos não nos permite deixar de ver a desgraça de cada um; até mesmo a desgraça do desgraçador.Então, fica impossível não se apiedar de quem quer que seja. Portanto, a questão não é quem é e quem não é gente boa; pois, de perto, até o mais louco é digno de misericórdia, visto que é doente.
Sendo assim, as grandes lições do filme são as seguintes:
Não há passado melhorável, por mais trágico que tenha sido, posto que todo e qualquer outro passado alternativo, apenas tornaria pior aquilo que hoje chamamos de ruim, culpando o passado-havido por isto.
Não são necessariamente as pessoas “más” aquelas que nos fazem mal, posto que no filme a moça que é tão gente boa, e tão digna de ser “salva”, é justamente a “peça” que caotiza todas as possíveis combinações; e isto em qualquer versão do passado.
Ora, o que isto faz pensar e avaliar é acerca do quanto aquilo que nós chamamos de “bem e bom” e lutamos para salvar pode ser justamente o elemento catalizador das catástrofes, mantendo o “salvador” buscando soluções que não existem, visto que o mal está escondido justamente naquilo que ele julga ser bom e digno de salvação.
Daí o moço, ao final, discernir que a única coisa a fazer
com o Passado, é deixá-lo passar!
O que, de fato, foi o que ele fez, quando, ao final, encontrou a moça na rua, já adulta, e decidiu não se reapresentar. Mas ao contrário disso deixou-a seguir o seu caminho.
Certas pessoas só têm a capacidade de nos fazer mal, e nós a elas, se houver permissão interior. Em tais casos, mais claramente ainda, o melhor a fazer é ficar o mais longe possível. Posso falar por mim, e posso falar de um monte de coisas doídas que já me aconteceram, e de um monte de soluções de salvação que já tentei dar ao passado, buscando variações e alternativas para ele, sempre chegando à mesmaconclusão: "O que aconteceu não posso voltar atrás e mudar! Não posso mudar meu passado, mas posso ordenar meu futuro para o ORDO AMORIS"
Portanto, mais uma vez dou razão à Palavra de Deus:
"Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para tráse avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus". (Filipenses 3,13-14).
O “alvo” não é o que passou, mas o que ainda está por vir, pois o melhor de mim não está em meu passado, mas no vinho novo, que Deus tem guardado e preparado para servir no futuro.Tenho dito aqui que naquela lista de Romanos 8,35-39 acerca das coisas e dimensões que não nos podem “separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus”, tudo é mencionado:
-O presente
-O porvir
-As alturas e profundidades
-Os poderes
-As camadas dimensionais e até mesmo qualquer outra criatura.
No entanto, o Passado não é incluído na lista; pois, embora ele não tenha o poder de nos afastar do amor de Deus, ele tem, todavia, o poder de nos impedir de experimentar o amor de Deus por nós.Dizendo isto não estou advogando nenhum tipo de fatalismo determinista Freudiano, mas apenas afirmando minha confiança no amor de Deus, apesar deste mundo ser perverso e caído em suas manifestações de iniqüidade e injustiça. Assim, muitas vezes sem entender nada, apenas confio que Deus sabe por mim e sabe o que é melhor para o meu bem, e assim, vou vivendo a cada dia dando apenas o cuidado que lhe basta , pois o futuro a Deus pertence. Ora, isto me põe sempre outra vez no mesmo chão de confissão, no qual, juntamente com uma grande nuvem de testemunhas, eu tenho que dizer:
“O justo vive pela fé"!
De fato, não é nossa tarefa organizar o caos, e nem salvar o mundo, mas sim aprender o caminho pessoal do bem que se oculta nos males que nos acometem, pois Deus sempre tira um bem permanente de um mal aparente. Não é nossa tarefa determinar o tempo de colher frutos, mas tão somente lançar as sementes e confiar. Quando a gente deixa de tentar entender as coisas (como conjunto de realidades) e passa a buscar melhorar os resultados não como quem pode mexer na história, mas apenas pode viver o presente; o que surge é uma nova realidade, e que nos ensina que o importante nunca é o que aconteceu, nem como aconteceu, nem porque aconteceu, mas sim o que fazemos com o acontecido, e quais são as escolhas que fazemos baseados no que é e no que foi; não no que um dia foi. Deixemos que nosso passado seja apenas passado, e não venha impor e impedir o que Deus quer e pode operar em nós no futuro. Nunca esqueçamos: "eu não sou o que eu penso de mim, nem o que os outros pensam de mim, mas eu sou aquilo que Deus pensa de mim". como dizia Santa Teresinha.
Desse modo, a vida sempre nos força a
viver "O TEMPO QUE SE CHAMA HOJE"
No filme NÃO RECOMENDÁVEL: “Proposta Indecente”, há uma frase dita pelo marido de Demi Moore, que bem define o que se pode fazer em relação àquilo que no passado nos magoou. Lá está dito pelo marido a esposa: “Aprendi que se duas pessoas ficam juntas uma vez tendo se ferido, não é porque elas esquecem, mas sim porque elas perdoam”.(It is not because they forget, but because they forgive!”)
Assim, chegou a sua hora de perdoar o mundo, a vida, o passado, a história e todos os seus agentes, descongelemos nosso passado, para que possamos viver plenamente nosso presente. Esquecer você não irá. Porém, pelo perdão, as lembranças serão desemocionalizada; e, por tal realidade, seu coração será pacificado. Agora o que resta é saber o que você fará com você mesmo: se se entregará vitimado à vida, ou se aceitará todas as coisas como refugo (adubo), para ganhar em Cristo uma compreensão mais madura da vida, e, por tal entendimento, conseguir crescer sem amarguras na alma.É seu direito no Dia Chamado Hoje buscar o caminho mais equilibrado, conforme o seu bom senso e a sua consciência iluminada pela graça. Não imite os vulcões de ninguém. Basta a cada um o seu próprio vulcão. Portanto, não anteveja lavas catastróficas, mas sim aquilo que sendo verdade há de se manifestar como luz e de forma natural no tempo de Deus, pois o tempo também é obra de Deus, o tempo esconde o que é eterno e o tempo esconde e revela a verdade daquilo que somos e deveremos ser e de quem Deus verdadeiramente “ É “.
Se tais “derrames de lavas” são fruto de condicionamentos criados pelos abusos e traumas que vocês sofreu, não se odeie por isso; mas apenas busque apresentar a Deus a sua dor, sem culpa e sem questão, pedindo a Ele que o ajude a lidar com sabedoria e fé em relação às pulsões que hoje emergem como fruto de seu passado. Mas também se pergunte: Será que tudo isto é apenas fruto do passado? Ou terá isto acontecido no passado apenas por que isso também já existia em mim independente dos acontecimentos? O grande problema Hoje não é o que aconteceu Ontem, mas sim o que está acontecendo agora, não como possibilidade de que haja derrame de lavas interiores, mas como possibilidade de que por tais coisas você entre no “Efeito Borboleta”, e fique tentando concertar o passado... Sempre o piorando, claro. - “Dos teus pecados eu já nem me lembro mais” diz o Senhor, o único que sabe não apenas perdoar, mas também esquecer para sempre. O amor nunca está no passado, mas no Hoje, e cresce para amanhã. Portanto, ao invés de se entregar à culpa, abra sua alma para receber o sacramento do Perdão que Deus lhe servirá, posto que é somente pelo amor que o ontem, o hoje, e o amanhã poderão lhe aproveitar. Deixe o amor guiar a sua vida; e não permita aos traumas determinarem como será a sua existência. O passado não tem autoridade de determinar quem você é no presente ou no futuro. Não podemos mudar nosso passado,mas podemos ordenar tudo para o amor.O amor não é mero sentimentalismo, mas decisão, decida amar, apesar de....Decida amar não como mero fruto do esforço humano, mas decida amar com o auxílio da graça de Deus.
OREMOS:
“Senhor, sem a tua graça nada somos nesta vida, sem a tua força não podemos fazer nada, pois somos tão fracos como vasos de argila, mas se vens em nosso auxílio maravilhas acontecem, pois tu podes tudo restaurar. Por isso vem, espírito de Deus, transforma nosso coração, e renova nossa vida pra teu louvor. Por isso vem, espírito de Deus, inunda nosso coração, pois queremos para sempre te adorar...”
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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)
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