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» Morre #Padre Werenfried van Straaten: o pioneiro da caridade ecumênica e "fundador da AIS" (Ajuda a Igreja que Sofre)
Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012 | 11:08
(Padre Werenfried)
Padre Werenfried (Philipp) van Straaten O.Praem. (Mijdrecht, 13 de janeiro de 1913 – Bad Soden, 31 de janeiro de 2003) foi um padre católico dos Países Baixos conhecido como "Padre Toucinho". Tornou-se conhecido pelo seu trabalho humanitário, particularmente como fundador da Associação Internacional Católica Ajuda à Igreja que Sofre. A princípio, ele pretendia tornar-se um professor e inscreveu-se à Universidade de Utrecht, em 1932. Por volta de 1934 entrou para a abadia da Ordem de Nobertina (usando, a partir de então, o nome Werenfried, em honra ao santo alemão), onde ele tornou-se secretário do abade, após uma crise de tuberculose que o deixou muito fraco para o trabalho de missionário. Ele chamou a atenção pública pela primeira vez no natal de 1947, quando ele escreveu o artigo Sem lugar na estalagem, no qual ele apela a todos os fiéis para ajudar os catorze milhões de alemães desalojados no final da Segunda Guerra Mundial, dos quais seis milhões eram católicos romanos. Esses refugiados e desabrigados passaram a viver em acampamentos primitivos, geralmente antigos campos de concentração nazista ou de prisioneiros de guerra dos Aliados situados nas zonas de ocupação da Alemanha Ocidental e – em uma minoria – na Holanda e Bélgica, e sofriam de desnutrição e falta de cuidados médicos. A resposta ao artigo de Van Straaten foi inesperadamente generosa, provando que a caridade continuou a existir, enquanto o ódio ia diminuindo com relação a antigos inimigos. Ele ganhou o seu apelido, “Padre Toucinho” (neerlandês: Spekpater) por causa dos seus apelos aos fazendeiros flamengos por contribuições de comida para os refugiados alemães, apelos com os quais conseguir que fosse doada uma enorme quantia de carne. Este trabalho inicial levou à formação da Ajuda a Igreja que Sofre (Kirche in Not), sediada em Königstein, Alemanha. A partir de 1950 ele tornou-se ativo no trabalho humanitário católico pelo mundo, através de apelos nas igrejas, discursos públicos, e seu folheto informativo, O Espelho, o qual ele começou a publicar em 1953. Ele também escreveu alguns livros (‘’“Eles me chamam de Padre Toucinho”’’, 1960). Anos mais tarde ele foi manifestou-se energicamente falando abertamente contra o aborto na Europa Ocidental e nos Estados Unidos da América. Werenfried morreu em 31 de janeiro de 2003, em Bad Soden, Alemanha, aos 90 anos de idade.
Cardeal Sandri celebra missa de sufrágio pelo fundador da Ajuda à Igreja que Sofre. ROMA, quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 (ZENIT.org)
"Sejam testemunhas da fome e da sede de Cristo, que quer ser saciado nos irmãos que sofrem"
Esta exortação foi feita à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) pelo cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, que ontem presidiu a missa anual em memória do fundador da associação, padre Werenfried van Straaten, no aniversário de nove anos da sua morte. "A associação de vocês nasce da caridade cristã e esta é a razão pela qual o Santo Padre lhes dedicou mais uma vez o seu reconhecimento". Além da elevação a fundação pontifícia, o cardeal Sandri relembrou os sessenta e cinco anos da AIS, fundada em 1947, e o aniversário da morte do padre Werenfried, "pioneiro iluminado da caridade ecumênica".
Muitas vozes, de acordo com o prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, "ressoam num hino único de louvor", coroado pela gratidão de mais quatrocentos estudantes sacerdotes, religiosas e seminaristas que, todo ano, recebem uma bolsa de estudos da AIS "para aperfeiçoar a sua formação e ser mais eficazes no serviço da Igreja e do povo de Deus em seus respectivos países".
Falando aos fiéis na Basílica de Santa Maria in Trastevere e aos bolsistas concelebrantes, o cardeal retraçou brevemente a vida e a obra do padre Werenfried: a sua inicial vocação monástica, a dedicação aos quatorze milhões de refugiados da Alemanha Oriental, "o ato de caridade com que tudo começou", e a solicitude diante dos "contínuos focos de dor, de sofrimento e de perseguição", da Hungria até os países do bloco soviético, "antes e especialmente depois" da queda do comunismo."Seu fundador nunca se poupou e nunca economizou tempo, recursos e energia para ajudar a todos os que ele contagiou com o seu carisma de amor solidário". O novo estatuto de fundação pontifícia, continuou o cardeal Sandri, coloca a Ajuda à Igreja que Sofre "em comunhão e obediência ainda mais estreita ao Sucessor de Pedro".
O recente reconhecimento reforça a missão da obra a serviço da Nova Evangelização e fortalece a luta pela afirmação da liberdade religiosa, "cuja violação no mundo todo está diante dos nossos olhos". O compromisso da AIS com a Igreja perseguida é bem familiar ao cardeal, que, em nome da Congregação para as Igrejas Orientais, expressou gratidão "por tudo que o seu fundador e a associação têm feito e vão fazer pelos nossos irmãos e irmãs do oriente, começando pela Terra Santa". Antes da missa, o pe. Sante Babolin e Massimo Ilardi, respectivamente presidente e diretor da AIS-Itália, moderaram uma breve reunião sobre a história e a missão da obra. Babolin falou da " fé impressionante e carismática do padre Werenfried" e apontou que, ao fundar a AIS, o monge premonstratense holandês realizou um sonho de Pio XII. "O próprio Bento XVI escreve isto, em latim e de próprio punho, no texto que eleva a AIS a fundação pontifícia".O padre Rayan Paulos Ato, sacerdote iraquiano e bolsista da AIS que de 2007 a 2011 foi pároco na arquidiocese de Erbil dos Caldeus, relembrou alguns dos mártires da fé mortos em seu país: Ragheed Gani, outro bolsista da AIS, mons. Paulos Rahho, pe. Amer Iskander. "Onde ainda existem cristãos no Iraque, as tragédias continuam".O padre Victorien Kpoda, sacerdote de Burkina Faso, contou a sua experiência pessoal como pregador da AIS. Todo fim de semana, a fundação organiza jornadas de sensibilização em diversas paróquias da Itália, nas quais alguns padres dão testemunho da Igreja perseguida.
"O sofrimento dos meus irmãos na fé assusta o meu coração como cristão e pastor, e é importante conscientizar o fiel dessas realidades de tortura, para eles saberem que a perseguição ainda existe", disse Kpoda.
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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)
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