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Fundamentação bíblica sobre a intercessão dos santos (vivos e dos que já estão junto a Cristo em espírito e em verdade)

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 2 de março de 2010 | 17:01




A IMORTALIDADE DA ALMA ESPIRITUAL E A INTERCESSÃO DOS SANTOS VIVOS E DOS QUE JÁ ESTÃO JUNTO A CRISTO EM ESPÍRITO E EM VERDADE!





Atentemos inicialmente para este o texto de Mateus 22,31-34:

 



“Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus vos disse: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó (Ex 3,6)? Ora, Ele não é Deus dos mortos, mas Deus dos vivos. E, ouvindo esta doutrina, as turbas se enchiam de grande admiração...” - O mesmo episódio desse diálogo de Cristo com os saduceus, redigido por Lucas, apresenta o mesmo diálogo, porém de modo mais completo. 




Vejamos como se encerrou o diálogo entre Cristo e os saduceus no relatório de Lucas 20,37-39:






"Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó . Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos! Porque todos vivem para Ele..."






ATENÇÃO! Padre Paulo Ricardo fala sobre a Intercessão dos Santos – Assista (copie e cole o link abaixo):




http://www.youtube.com/watch?v=oYFr9q8616Y





QUANTO A IMORTALIDADE DA ALMA E SEU ESTADO CONSCIENTE APÓS A MORTE TRÊS PASSAGENS CONFIRMAM ISTO:





1ª)- O Diálogo após a morte de Lázaro e o rico epulão com Abrão em Lucas 16,19ss




2ª)- Pedro falando sobre a descida de Cristo e sua pregação na mansão dos mortos aos Contemporâneos de Noé em I Pedro 3:19-20 .



3º)- Na transfiguração, quando por iniciativa de Deus ( E não de mesas brancas),aparecem Elias e Moisés que já havia morrido e falam com Cristo. As três narrativas deste evento são encontradas em Mateus 17,1-8, Marcos 9,2-8 e Lucas 9.28-36.





Sinto muito amados protestantes, mas contra fatos não existem argumentos contrários! Só alguém querendo se passar por  cego para não querer ver esta realidade latente e cabal!






A INTERCESSÃO DOS SANTOS "VIVOS"





-"Orai uns pelos outros, para serdes salvos, porque a oração do justo, sendo fervorosa, pode muito"(Tgo 5, 16)





-Nosso Senhor nos manda "Orar uns pelos outros" (MT 5, 44). 


-S. Tiago nos ordena de "orar uns pelos outros" (Tgo. 5, 16). 


-S. Paulo diz que "ora pelos colossenses" (Col. 1, 3).



-I Timóteo 2, 1-8 : “Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranqüila, com toda a piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem que se entregou como resgate por todos. Tal é o fato, atestado em seu tempo; e deste fato - digo a verdade, não minto - fui constituído pregador, apóstolo e doutor dos gentios, na fé e na verdade. Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando as mãos puras, superando todo ódio e ressentimento..."







PERGUNTA: Por que os protestantes tiram texto do contexto para suas heresias? Deveriam colocar todo o texto que contradiz sua teoria de que há um só intercessor. "Confundem Intercessão" (Súplica, ou pedido em favor de alguém) "com Mediação" (Advogar/Salvar).




Ora, S. Paulo nesta mesma carta em que declara Jesus como único mediador entre Deus e os homens, indica também mediadores 'secundários' (I Tm 2, 1-5): "Recomenda que façam preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens..." Pois, fazer orações por outros, é de fato, ser intercessor e mediador entre Deus e os outros.








Existe um princípio filosófico que diz que se DUAS PROPOSIÇÕES (afirmações) são contrárias, AMBAS NÃO PODEM SER VERDADEIRAS, conclusão: Se uma está certa a outra esta errada:





1)- Ex.: Se digo que 2 + 2 = 4 , não posso afirmar que 2 + 2 = ZERO- Se uma das duas afirmações é verdadeira, logicamente a outra é FALSA, concorda ?



2)- Se Cristo disse em João 15, 6 : “Eu sou o caminho a verdade e a vida E NINGUEM VAI AO PAI SENÃO POR MIM...” conclusão : Só Cristo pode salvar alguém. Isto não impede a intercessão em favor de alguém, para que o próprio Cristo a salve.



3)- Se Cristo disse em Mateus 16,18 : “Simão doravante sois pedra e sobre esta pedra EU EDIFICAREI A MINHA (Minha está NO SINGULAR ), IGREJA...”.Conclusão: só igreja Católica foi fundada por Cristo sobre Pedro, as demais foram fundada por homens (Lutero, Calvino ,etc) portanto, não são legítimas, não é a legítima Igreja visível fundada por Cristo, nem são apostólicas. (A verdade dói mas, cura).



4)- Daqui concluímos que: Se tomo ao pé da letra a passagem: I Tim2, 5 e digo que “só Cristo pode interceder?...Conclusão: eu afirmar que posso orar, rezar, pedir e suplicar pela cura e salvação de outra pessoa como está escrito em : Rom 15,3; II Tessa 3,1; Heb 13,18 SERIA FALSO, OU ESTÁ HAVENDO UMA FALSA INTERPRETAÇÃO DO TEXTO?



5)- Se tomo ao pé da letra que a alma fica dormindo após a morte como supõe a interpretação protestante de I Cor 15,51-52.



6)- Seria falsa as escrituras ao provar que após a morte a alma fica consciente como mostra as passagens :Luc.16,24;II Ped. 1,13-15; I Cor 5,6-9; Fl 1,23 e Mat.17, 1-8



7)- I Tessa. 3,13 : Com esta passagem fazemos a pergunta : É POSSÍVEL VOLTA DOS QUE NÃO FORAM ?



8)- Teríamos que negar o texto claro em que Moisés e Elias (Já mortos ) falam com Jesus : Mc 9.2-4



9)- Teríamos que negar, o que foi revelado pelo próprio Cristo:A Intercessão dos anjos : Mateus 18,10




A INTERCESSÃO NO ANTIGO TESTAMENTO













1)- Para os antigos o SANGUE ERA A VIDA ( ALMA ) – Pode o sangue falar com Deus ? (ou a alma do fiel ? ) – Gen. 4,10.




2)- II Reis 13,20-21: Um milagre pela intervenção de uma pessoa já falecida.




3)- "Tomai sete touros... e ide a meu servo Job... o meu servo Job... orará por vós e admitirei propício a sua face" (Job 42, 8). Neste trecho, Deus não apenas permite, mas ordena "ide", e promete escutar a prece que Jó há de fazer em favor dos seus amigos.




4)- Zacarias diz: "que o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos" (1, 12 -13).




5)- Os justos, os santos e os anjos do Céu se interessam pelos homens, intercedem pelos homens, e devem ser invocados e louvados.O arcanjo Rafael diz a Tobias: "Quando rezavas com lágrimas, e sepultavas os mortos, eu oferecia tua oração a Deus" (Tob. 7, 12) (Os protestantes tiraram esse livro).




6)- Jeremias: "E o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, a minha alma não se inclinaria para este povo; tira-os da minha face e retirem-se" (Jer 15, 1 ss). No tempo de Jeremias, estavam mortos Moisés e Samuel, mas sua possível intercessão é confirmada pelas palavras do próprio Deus: "ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim...", quer dizer que eles poderiam se colocar diante de Deus para pedir clemência para com aquele povo. Em outras palavras, Deus deixa clara a possibilidade da intercessão após a morte.



7)- Em II Mac 15, 12-15 lemos: "Parecia-lhe (a Judas Macabeu) que Onias, sumo sacerdote (já falecido!)... orava de mãos estendidas por todo o povo judeu... Onias apontando para ele, disse: 'Este é amigo de seus irmãos e do povo de Israel; é Jeremias (falecido), profeta de Deus, que ora muito pelo povo e por toda a cidade santa".



A INTERCESSÃO NO NOVO TESTAMENTO










No evangelho de S. Mateus20,30: Jesus Cristo revela que os "santos são como os anjos de Deus no céu"!





1)- O Fenômeno da intercessão dos santos começa de maneira definitiva com a Ressureição de Cristo, que abre os céus e leva consigo a alma dos fieis ( Lc 23,43) que perseveraram na fé. Antes os céus estavam fechados e ninguém ainda havia subido (João 3,13) e as almas dos fieis estavam no Sheol, ou Hades ( Habitação dos mortos ), que após a ressurreição de Cristo são levados com Ele após sua pregação na prisão do Hades conforme: I Ped. 3,18-20






2)- Com o martírio dos 1º Cristãos começa haver a intercessão propriamente dita, pois os Cristão tinham a certeza de que estes Mártires pela revelação de João no livro do Apocalipse na perseverança da fé até o fim , já iriam para junto de Cristo em Espírito e em verdade ( Apoc.2,26; 3,21 )




Quando a Sagrada Escritura diz que Nosso Senhor é o único caminho entre os homens e Deus Pai, não quer dizer que entre os homens e Nosso Senhor Jesus Cristo não possa haver intercessores. É claro, só Nosso Senhor é o intercessor entre nós e Deus Pai, mas não significa que entre nós e o próprio Cristo não existiram pessoas que O conheceram, amaram e serviram de forma exemplar. É por isso que a doutrina católica chama Nossa Senhora de "Mediatrix ad Christum mediatorem", isto é, "Medianeira junto a Cristo mediador". Deste modo, Cristo fica como único mediador entre Deus e os homens; e a Virgem Maria fica uma "medianeira suprema junto a Cristo, pela sua posição de mãe de nosso Salvador”. O poder de interceder de Maria está expresso em diversas passagens das Sagradas Escrituras, como nas Bodas de Caná, onde Nosso Senhor não queria fazer o milagre, pois "ainda não havia chegado Sua hora" e "o que temos nós a ver com isso (com a falta de vinho)?". Bastou Nossa Senhora pedir para que seu Filho fizesse o milagre, que Ele adiantou sua hora para atender à intercessão de sua Mãe Santíssima. Que tamanho poder de intercessão têm Nossa Senhora! Fazer com que Deus, por assim dizer, mudasse seus planos? É tal o poder de Nossa Senhora que a doutrina católica a chama de onipotência suplicante, ou seja, Aquela que tem, por meio da súplica a seu Filho, o poder onipotente!




Diferenças de culto/honra: Latria, hiperdulia, protodulia e dulia











Alguns protestantes confundem o culto que os católicos tributam aos santos com o culto que se deve a Deus. Para introduzir o assunto da intercessão dos santos é necessário esclarecer a diferença que existe entre os cultos de "dulia", "hiperdulia" e "latria".Em grego, o termo "douleuo" significa "honrar" e não "adorar".No sentido verbal, adorar (ad orare) significa simplesmente orar ou reverenciar a alguém.A Sagrada Escritura usa o termo "adorar" em várias acepções, tanto no sentido de douleuo como de latreuo, como demonstrarei através da "Vulgata", Bíblia católica original e escrita em latim.


"Tu adorarás o teu Deus" (Mt 4, 10)




"Abraão, levantando os olhos, viu três varões em pé, junto a ele. Tanto que ele os viu, correu da porta da tenda a recebê-los e prostrando em terra os adorou" (Gn. 18,2).





Eis os dois sentidos bem indicados pela própria Bíblia: adoração suprema, só a Deus; adoração (veneração) de reverência, devida a outras pessoas (conforme Rom 13,7).A Igreja católica, no seu ensino teológico, determina tudo isso com uma exatidão matemática. A adoração, do lado de seu objeto, divide-se em quatro classes de culto:



1. culto de latria (grego: "latreuo") quer dizer adorar - É o culto reservado única e exclusivamente a  Deus.



2. culto de hiperdulia (grego: hyper, acima de; douleuo, honra) ou acima do culto de honra, sem atingir o culto de adoração, dado a Maria Santíssima a mãe do Deus encarnado: Nosso Senhor e Salvador: Jesus Cristo.



3.culto de protodulia: dado a São José, pais adotivo de jesus e esposo de Maria Santíssima.



4. culto de dulia (grego: "douleuo") quer dizer honrar/venerar. Culto/honra dado aos santos(as) legitimamente canonizados pela Igreja.










Alguns protestantes protestam dizendo que toda a "inclinação", "genoflexão", etc, é um ato eminentemente de "adoração", só devido à Deus (interessante é que estes mesmos protestantes se inclinam diante de representações da Arca da Aliança e dizem que não é adoração, ou seja, eles podem, os católicos não...).







Já demonstramos, com o trecho do Gênesis, que isso não procede. Todavia, para deixar mais claro o problema, devemos recordar que o culto de "latria" (ou de "dulia") é um ato interno da alma. A adoração é, eminentemente, um ato interior do homem, que pode se manifestar de formas variadas, conforme as circunstâncias e as disposições de alma de cada um. Os atos exteriores como genoflexão, inclinação, etc, são classificados tendo em vista do "objeto" a que se destinam. Se é aos santos que se presta a inclinação, é claro que se trata de um culto de dulia. Se é a Deus, o culto é de latria, simples assim.Aliás, a inclinação pode ser até um ato de agressão, como no caso dos soldados de Pilatos que, zombando de Nosso Senhor, "lhe cuspiram no rosto e, prostando-se de joelhos, o adoraram" (Mc 15, 19). A objeção protestante, dessa forma, cai por terra.Ou eles teriam que afirmar que havia uma "adoração" legítima por parte dos soldados de pilatos, o que é absurdo! Eles simulavam uma adoração (ou veneração ao "Rei dos Judeus), através de atos exteriores, mas seu desejo era de zombaria.




A intercessão dos "santos que já estão juntos a Cristo em espírito e em verdade", por Cristo, com Cristo e em Cristo:



Ora, é natural que Deus atenda àqueles que estão mais perto dele do que àqueles que estão mais distantes. Quanto maior a virtude de uma pessoa, tanto mais perto de Deus ela está e tanto mais pode interceder por nós.No Apocalipse (6, 9s), os mártires, junto ao altar de Deus nos céus, clamam em alta voz: "Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?"Todos estes trechos demonstram, inequivocamente, a intercessão dos santos após a morte.Portanto, fica comprovado que é útil a intercessão dos santos junto à Nosso Senhor Jesus Cristo, único mediador entre os homens e Deus-Pai.




ATENÇÃO!!! Os Santos não dormem após a morte, pois "Deus é Deus dos vivos" e não dos adormecidos:




Eis algumas passagens que demonstram a falsidade do argumento daqueles que defendem a tese de que os homens estão "dormindo" após a morte:




1) Na transfiguração do Tabor, Nosso Senhor aparece ao lado de Elias e de Moisés. Elias está no Paraíso terrestre (ele não morreu e deve voltar no fim do mundo) e Moisés já estava morto (Lc 9, 28 ss). Ora, como alguém que esteja dormindo pode aparecer "acordado" ao lado de Nosso Senhor?,


2) Na parábola do "rico avarento", este pedia, após sua morte, para voltar à terra e avisar os seus amigos (Lc 16, 19 e ss). Pergunta-se, como um ser que dormia podia pedir para 'interceder' pelos seus?.



3) Veja essa outra citação: "santos são como os anjos de Deus no céu" (S. Mateus 22, 30). Será que os anjos também estão dormindo? E o nosso anjo da guarda? E os anjos que governam os astros?



Ora, é muita contradição defender que os santos estão dormindo, mesmo porque, Deus, voltando-se ao bom ladrão, disse: "Em verdade, em verdade vos digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso". Ora, ele não disse que após adormecer e após a ressurreição dos corpos S. Dimas estaria no paraíso. Ele estava 'no tempo', vivo, quando disse essas palavras, indicando a morte próxima de S. Dimas e a entrada deste primeiro santo canonizado da Igreja.Em outro trecho, quando discutia com os saudoceus: "Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus nos declarou? Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos" (Mateus 22, 31-33). Logo, Abraão, Isaac e Jacob estão vivos e não "adormecidos".No Novo Testamento é nítida a afirmação de que, após a morte, os justos gozam de vida consciente e bem-aventurança. Assim, S. Paulo desejava morrer para estar com Cristo - o que lhe parecei melhor do que ficar na vida presente: "Para mim, viver é Cristo, e morrer é lucro... Sinto-me num dilema: meu desejo é partir e estar com Cristo, pois isto me é muito melhor...."(Fl 1, 21, 23).Mais: em Ap. 6, 9s, os mártires, junto ao altar de Deus nos céus, clamam em alta voz: "Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?" Como se vê, os justos estão conscientes após a morte!A palavra "dormir" nas escrituras sagradas, é utilizada em sentido figurado, como eufemismo, significando aqueles que morreram fisicamente (alma não morre e nem dorme).Em outro trecho, a palavra 'despertar' significa 'ressuscitar'. Quando Nosso Senhor fala, por exemplo: "Pelos frutos conhecereis a árvore". A qual árvore Ele está se referindo? É claro que é uma expressão em sentido figurado. Ele está dizendo que pelos "frutos" (boas obras) conhecereis a "árvore" (quem, de fato, é a pessoa, a instituição etc).





Sobre as relíquias dos Santos e o uso do Incenso








“Que minha prece feita a ti, se eleve como incenso, minhas mãos, como oferta vespertina” - Salmo 141,2




Era comum, já nas catacumbas, a reprodução de imagens e a guarda das relíquias dos santos. Qualquer um que visitar Roma verá as catacumbas com pinturas, inclusive da Mãe de Deus. S. Lucas, um dos evangelistas, pintou imagens de Nossa Senhora (fala-se em três pinturas). Uma das quais está exposta à veneração dos fiéis na igreja de Loreto, Itália.O incenso era utilizado como ritual desde o Antigo Testamento. Os capítulos 25 a 31 do Êxodo são a enumeração de todos os objetos que Deus manda fazer e reservar para o seu culto.E não somente Deus manda separar estes objetos, mas exige que sejam "consagrados, bentos ou ungidos" com uma unção especial.Ele mesmo manda fazer o azeite da santa unção e diz: "E com ele ungirás a tenda da reunião e a arca do testamento, e a mesa com todos os seus vasos, o altar do incenso e a pia com a sua base" (Ex 30, 26-30)Eis a origem da benção dos objetos e das pessoas consagradas a Deus. E na categoria de objetos entram as imagens, as estátuas, que são objetos de culto, enquanto nos lembram as virtudes dos santos que representam.






Sobre "relíquias sagradas" devemos explicar o seu significado partindo das escrituras:








Relíquia é aquilo que resta dos corpos dos santos, ou os objetos que estiveram em contato com Cristo ou com os santos. As relíquias são veneráveis porque os corpos dos santos foram templos e instrumentos do Espírito Santo e ressuscitarão um dia na glória (Conc. de Tr. 25).O culto das relíquias é inato no homem: gostamos de conservar como recordação os objetos que pertenceram aos homens ilustres, as armaduras dos grandes guerreiros, por exemplo. O mesmo Deus honra as relíquias, porque se serve delas para operar milagres. Muitos corpos de santos permanecem incorruptos, exalando bom odor etc.Já os hebreus conservavam religiosamente as relíquias: Moisés levou do Egito o corpo de José (Ex. 13, 19); os cristãos imitaram-lhe o exemplo. Santo Inácio de Antioquia foi lançado no anfiteatro de Roma às feras, que lhe não deixaram senão ossos; os seus discípulos procuraram-nos de noite e levaram-nos para Antioquia (no ano 107).O mesmo se fez a S. Policarpo, bispo de Esmirna (166), queimado vivo; os seus restos foram considerados jóias preciosas.Os túmulos dos mártires foram, desde a mais alta antigüidade, os sítios onde se construíram Igrejas e altares para aí celebrar o Santo Sacrifício. Muitas relíquias se guardam em relicários de prata, como a Cruz de Cristo ("lignum crucis") e o presépio de Belém.Santo Agostinho conta uma multidão de curas e a ressurreição de duas crianças obtidas na África do Norte pelas relíquias de S. Estevão. Já no Antigo Testamento vemos um morto ressuscitar ao contato dos ossos do profeta Eliseu (4 Reis, 13, 21).Nada de estranho há nisso, pois ao simples tocar da veste do Messias, quantos não foram curados (Mt 9, 22)? A simples passagem da sombra de S. Pedro curava doentes (At 5, 15), ou os lenços e aventais de S. Paulo (At 19, 12).É evidente que o milagre não é produzido materialmente pelas relíquias, mas pela vontade de Deus. Não há, pois, superstição alguma nas peregrinações do povo cristãos a certos lugares em que Deus obra milagres pelas relíquias ou imagens dos santos, conforme já nos dizia S. Agostinho.






“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”








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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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