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" NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERES JULGADOS " - ( Mateus 7,1)

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 27 de novembro de 2009 | 15:33




POR QUE NÃO DEVEMOS JULGAR OS OUTROS ?


Muitas vezes perdemos a medida de quem somos e começamos a observar quem os outros são, julgando e condenando os outros segundo nossos critérios.A medida de nosso julgamento, em qualquer coisa, deve ser Jesus Cristo e a Palavra de Deus. Ela que nos dá o equilíbrio necessário.



O que é que Jesus e sua doutrina nos ensina?


1)-Somos proibidos de expressar o nosso julgamentoMateus 7:1,2: Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.



2)-Somos indesculpáveis ao julgarRomanos 2:1: Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.


3)-Não é nossa prerrogativa: Romanos 14:4: Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster.


4)-Julguemos a nós mesmosRomanos 14:12,13: Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus. Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão.


5)-Desconhecemos muitos fatosI Coríntios 4:5: Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.


6)-Seria presumirmos demaisTiago 4:12: Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas o próximo?





Em Daniel 9: 4-10  vemos o profeta Daniel reconhecendo os pecados do povo e se incluindo dentro e não fora da confissão dos pecados. Não houve julgamento por parte dele, ao contrário, houve contrição e arrependimento.



Isso significa que devemos, diante de Deus, nos humilhar. Tiago 4:10 Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará , Tiago nos exorta a isso. Somente assim reconheceremos o nosso lugar, o de nosso semelhante e o de Deus em nossas relações.



Da mesma forma, em Lucas 6.36 e 376 Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Jesus reafirma sua postura em relação ao julgamento.



Ele nos ordena, nos conclama a sermos misericordiosos, aliás, "bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia" (Mt 5,7).



Ser misericordioso é ter um coração que se compadece, que sente a dor do outro. Um amor que vem do alto, não um amor natural.O orgulho espiritual ,ou moral em nada tem contribuído para o crescimento do Reino de Deus. Ao contrário.Esta atitude éatitude do fariseu, quando orava: Lucas 18:11 e 12 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.



Portanto, busquemos a orientação de Deus a fim de sermos misericordiosos e não juízes de nossos irmãos. Busquemos pois, andar conforme um cristão deva andar, pois de nada adianta uma casa cheia de pessoas sem testemunho de cristão.Nossa consciência é o nosso maior testemunho. Dos nossos erros, quedas e fraquesas tiramos lições , e as lições servem para testificarmos que somos agentes de transformação de conduta e ética.Caminhamos pela misericórdia de Deus, mas temos a tendência a ficarmos querendo saber quem é o melhor e o maior.Esquecendo-nos que o maior deva ser Jesus Cristo. Ele foi misericordioso, morrendo por nós.Se dependesse da misericórdia humana, estaríamos todos condenados, pois os homens sendo maus, e , sendo maus, sem os frutos do Espírito, não haverá misericórdia neles. A não ser pela graça de Deus.



1ª PEDRO nos diz: Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós...



O Homem não entende o homem. Por isso o julga. Deus nos conhece e nos concede misericórdia.



2ª CORÍNTIOS 5: E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.




“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:Não julgueis, e não sereis julgados.Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes.Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho?Ou, como podes dizer a teu irmão: Deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu mesmo tens uma trave no teu?Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão...” - (Mateus 7,1-5) 




COMENTÁRIO  SOBRE: “Não julgueis e não sereis julgados”



Não condenar os outros.Como podes dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho, tendo uma trave no teu?O contraste exagerado entre o cisco no olho alheio e a trave no próprio pode refletir um provérbio popular de então, a rápida observação das faltas dos outros, em contraste com a tolerância das faltas do próprio caráter, é tema comum em muitos adágios de todas as culturas e idiomas.Com a lição deste evangelho Jesus pretende chamar a atenção dos seus discípulos para um perigo que os ronda: constituírem-se pseudo-elite, crerem-se superiores e separarem-se dos outros, como fariseus.



O significado da palavra fariseu é separado.



O sentido que tem aqui o verbo "julgar" não é simplesmente fazer-se uma opinião, algo que dificilmente poderemos evitar, mas julgar duramente, ou seja, condenar os outros, como se diz na passagem paralela de S. Lucas: "Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados" (6, 37).



Três razões para não condenar:



1.ª)- - O julgamento pertence a Deus e não a nós, porque só Deus conhece a fundo o coração do homem. Constituir-se em juiz dos outros é uma ousadia irresponsável, é tomar o lugar de Deus. Deus aceita-nos e ama todos tal como somos, e olha-nos com amor de Pai que dissimula as faltas dos seus filhos, a quem vê através do seu próprio Filho, Cristo.Se, anteriormente, ao longo do discurso da montanha, Jesus falou do perdão das ofensas e do amor inclusivamente ao inimigo, para tentar aproximar-nos ao menos um pouco da perfeição de Deus, agora está apontando à imitação da sua misericórdia.Como diz o livro da Sabedoria, Deus compadece-se de todos corrige os que caem para que se convertam e acreditem nEle (11, 23 ss).




2.ª) - A medida que usarmos com os outros, usá-la-ão conosco. Isso não quer dizer que Deus a quem não se menciona no texto por respeito nos julgará com a nossa medida injusta e impiedosa. Esse não é o seu modo de proceder. Certamente, quem age assim com os outros, expõe-se a um julgamento mais severo para si mesmo.Deus teria, digamos, duas medidas para o seu julgamento: uma de justiça, outra de misericórdia.Ele medir-nos-á com aquela que nós utilizarmos, nesta vida, com os irmãos. É a mesma lição da parábola do devedor insolvente que é perdoado e não perdoa, ou a contida petição do Pai-nosso: perdoa as nossas ofensas... O que condena o irmão auto-exclui-se do perdão de Deus e cai sob a jurisdição da lei, que não deixará de o acusar e condenar como imperfeito que é.



3.ª) - Todos somos imperfeitos, tanto e mais que os outros, ainda que, julgando-os com superioridade, os desprezemos. Tal atitude, desprovida de amor, provém da nossa própria cegueira que nos impede de ver os nossos defeitos. Manter a conscientemente tal postura é hipocrisia astuta, cujo modelo no evangelho são escribas e fariseus.É muito velho o costume de criticar os outros. Assim, pensamos justificar-nos a nós como melhores. Mas, a experiência demonstra que os mais críticos, os que julgam ser perfeitos, saber tudo e ter a melhor solução para qualquer problema, costumam ser os que menos fazem e levam aos outros a pecarem.Um olhar no espelho, uma vista de olhos à nossa pequenez e insignificância, à nossa "trave" no olho, minimizará sem dúvida as falhas dos outros, e far-nos-á mais tolerantes e acolhedores, pensando que os outros também têm que suportar-nos a nós.


CONCLUSÃO:


Conhecer as nossas próprias limitações, admiti-las e aceitá-las ensinar-nos-á a saber estar e viver com os outros. Assim, caminharemos em verdade e simplicidade, com ânimo de fraternidade, tolerância e compreensão para com os outros sem os condenar.Se Deus é otimista a respeito do homem e o ama apesar de tudo, o discípulo de Cristo há-de ser o mesmo em relação aos seus irmãos.Este é um caminho mais seguro para a realização e a felicidade pessoal do que o engano da presunção.



FONTE: Apud "A Palavra de Cada Dia", de B. Caballero - Site Arautos do Evangelho



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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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