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Papa Francisco: diaconato permanente e o risco do #clericalismo

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 20 de janeiro de 2024 | 20:47

 


 


Papa Francisco se encontrou com todos os padres e diáconos permanentes da sua diocese, em Roma. Falou da inutilidade do distintivo eclesiástico para os diáconos permanentes e ainda observou certeiro para quem quiser ouvir: 




“Os diáconos têm uma tentação: a tentação do altar! Digo sempre aos bispos: mantenham os diáconos afastados do altar. Os diáconos foram criados para a proclamação do Evangelho! É feio ver a clericalização dos diáconos! Eles deveriam estar entre o povo". Palavras do papa em 13/01/2024. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça!









Há no mundo católico hoje 49.176 diáconos permanentes casados. com crescimento em todos os continentes. mas fortemente clericalizados, até mais que os próprios presbíteros. Aqui no Brasil existem atualmente 5595 diáconos permanentes casados, a imensa maioria clericalizada e presa ao altar como mini-presbíteros ou sacristãos. Muito preocupados com uso da estola transversal. Alguns poucos e raríssimos atuando nas esferas públicas e nas fronteiras. A diocese com mais diáconos no Brasil é a de São Sebastião do Rio de Janeiro com 271 diáconos permanentes. A diocese de São Paulo tem atualmente 112. Um total de 64 circunscrições entre as 279 do Brasil não tem nenhum diácono permanente ordenado.  Qual será o futuro deste tão valioso ministério ordenado? Será preciso aguardar as diaconisas para que o Evangelho seja pregado nos telhados, nas ruas nos hospitais, como poucos fazem,  e não apenas nos ambões dos altares? Ó tempora ó mores!

 


Fonte: https://www.facebook.com/catolicospelapaz/

 

 





 

"O poder está no serviço, não em outra coisa, é triste ver um bispo e um sacerdote se pavoneiam, mas é ainda mais triste ver um diácono que quer se colocar no centro do mundo”: o Papa Francisco usa tons fortes em sua audiência com os diáconos permanentes da diocese de Roma, que convidou a “serem humildes servos”: “Que todo o bem que vocês fazem seja um segredo entre vocês e Deus. E assim dará frutos. Em segundo lugar, espero que sejam bons esposos, bons pais e bons avós. Isso dará esperança e consolo aos casais em dificuldade, que encontrarão uma mão estendida na vossa simplicidade genuína. Eles podem pensar: “Veja bem o nosso diácono! Ele está feliz por estar com os pobres, mas também com o pároco e até com seus filhos e sua esposa! Até com a sogra”. Fazer tudo com alegria e generosidade, sem reclamar: é um testemunho que vale mais do que muitos sermões”.



Os diáconos são leigos, inclusive já casados, consagrados ao serviço religioso, como apoio e assistência nas igrejas e paróquias. Para a Igreja Católica, o diaconato é o primeiro dos três graus do sacramento da Ordem e é conferido pela imposição das mãos de um bispo: para quem quer ser sacerdote, enfim, é o primeiro passo, para os que continuam leigos, o percurso termina aí. “A vossa presença - acrescentou o Papa - ajuda a Igreja a superar a chaga do clericalismo, que coloca uma casta de sacerdotes ‘acima’ do Povo de Deus. Este é o cerne do clericalismo: uma casta sacerdotal acima do povo de Deus e se isso não for resolvido, o clericalismo na Igreja vai continuar. Em vez disso, todos somos chamados a nos curvar, porque Jesus se curvou, se fez servo de todos. Se há um grande na Igreja, é Ele, que se fez o menor e servo de todos".

 




 


 




DISCURSO DO PAPA FRANCISCO AOS DIÁCONOS PERMANENTES DA DIOCESE DE ROMA, COM SEUS FAMILIARES





Sala da Bênçãos - Sábado, 19 de junho de 2021


 

Queridos irmãos e irmãs, bom dia e bem-vindos! Obrigado pela visita.



Agradeço-vos as vossas palavras e os vossos testemunhos. Saúdo o Cardeal Vigário, todos vós e as vossas famílias. Estou feliz, Giustino, por teres sido nomeado Diretor da Cáritas: olhando para ti, penso que crescerás, tens o dobro da altura do padre Ben, vai em frente! [risos, aplausos]. Como também pelo facto de a Diocese de Roma ter retomado o antigo costume de confiar uma igreja a um diácono para que se torne uma Diaconia, como fez contigo, querido Andrea, num bairro operário da cidade. Saúdo com afeto a ti e à tua esposa Laura. Espero que não acabes como São Lourenço, mas vai em frente! [risos]. Dado que me perguntastes o que espero dos diáconos de Roma, dir-vos-ei algumas coisas, como frequentemente faço quando me encontro convosco e paramos para trocar algumas palavras com alguns de vós. Comecemos por refletir um pouco sobre o ministério do diácono. O principal caminho a seguir é o que o Concílio Vaticano ii  indicou, que entendeu o diaconado como «grau próprio e permanente da Hierarquia». 



A Lumen gentium , depois de descrever a função dos presbíteros como uma participação na função sacerdotal de Cristo, ilustra o ministério dos diáconos, «aos quais foram impostas as mãos “não em ordem ao sacerdócio, mas ao ministério”» (n. 29). Esta diferença não é insignificante. O diaconado, que no conceito anterior foi reduzido a uma ordem de passagem para o sacerdócio, recupera assim o seu lugar e a sua especificidade. O simples facto de enfatizar esta diferença ajuda a superar o flagelo do clericalismo, que coloca uma casta de sacerdotes “acima” do Povo de Deus. 




Este é o núcleo do clericalismo: uma casta sacerdotal “acima” do Povo de Deus. E se isto não for resolvido, o clericalismo continuará na Igreja. Os diáconos, precisamente porque se dedicam ao serviço deste Povo, lembram que no corpo eclesial ninguém se pode elevar acima dos outros.










Na Igreja, deve prevalecer a lógica oposta, a lógica do abaixamento . Somos todos chamados a abaixar-nos, porque Jesus abaixou-se, fez-se servo de todos. Se há alguém que é grande na Igreja, é Ele, que se fez o mais pequeno e o servo de todos. E tudo começa aqui, como nos recorda o facto de que o diaconado é a porta de entrada da Ordem. E permanece-se diácono para sempre. 



Recordemos, por favor, que para os discípulos de Jesus, amar é servir  e servir é reinar!



O poder está no serviço, não noutro aspeto. E como vos lembrastes do que eu disse, que os diáconos são os guardiões do serviço na Igreja, por isso podemos dizer que eles são os guardiões do verdadeiro “poder” na Igreja, para que ninguém vá além do poder do serviço. Pensai nisto! O diaconado, seguindo o caminho elevado do Concílio, conduz-nos assim ao centro do mistério da Igreja. Tal como falei de uma “Igreja constitutivamente missionária” e de uma “Igreja constitutivamente sinodal”, assim digo que devemos falar de uma “Igreja constitutivamente diaconal ”. Se esta dimensão de serviço não for vivida, todos os ministérios se esvaziam a partir de dentro, tornam-se estéreis, não produzem frutos. E pouco a pouco mundanizam-se. Os diáconos recordam à Igreja que aquilo que Santa Teresinha descobriu é verdade: a Igreja tem um coração queimado pelo amor. Sim, um coração humilde que palpita de serviço. Os diáconos lembram-nos isto quando, como o diácono São Francisco, trazem aos outros a proximidade de Deus sem se imporem, servindo com humildade e alegria. A generosidade de um diácono que se dedica sem procurar as primeiras filas perfuma de Evangelho, conta a grandeza da humildade de Deus que dá o primeiro passo — sempre, Deus dá sempre o primeiro passo — para ir ao encontro inclusive daqueles que lhe viraram as costas. Hoje é necessário prestar atenção a outro aspeto. A diminuição do número de sacerdotes levou a um compromisso predominante dos diáconos com tarefas de substituição que, por muito importantes que sejam, não constituem a natureza específica do diaconado. São tarefas de substituição. O Concílio, depois de falar de serviço ao Povo de Deus «no ministério da Liturgia, da palavra e da caridade», sublinha que os diáconos são sobretudo — sobretudo — «consagrados aos ofícios da caridade e da administração» (Lumen gentium , 29). A frase remonta ao início dos séculos, quando os diáconos se ocupavam em nome e por conta do bispo das necessidades dos fiéis, especialmente dos pobres e dos doentes. Podemos também recorrer às raízes da Igreja de Roma. Não penso apenas em São Lourenço, mas também na decisão de dar vida às diaconias . Na grande metrópole imperial foram organizados sete lugares, distintos das paróquias e distribuídos pelos municípios da cidade, nos quais os diáconos realizavam um trabalho intenso a favor de toda a comunidade cristã, em particular dos “últimos”, de modo que, como dizem os Atos dos Apóstolos , nenhum entre eles fosse necessitado (cf. 4, 34). Por esta razão, em Roma, procurou-se recuperar esta antiga tradição com a diaconia na igreja de Santo Estanislau. Sei que estais presentes também na Cáritas e noutras realidades próximas dos pobres. Ao fazê-lo, nunca perdereis o rumo: os diáconos não serão “meios-sacerdotes” ou padres de segunda categoria, nem “acólitos de luxo”, não, não se pode caminhar nessa estrada; serão servos atenciosos que trabalham a fim de que ninguém seja excluído e para que o amor do Senhor toque concretamente a vida das pessoas. Em suma, poder-se-ia resumir a espiritualidade diaconal em poucas palavras, ou seja, a espiritualidade do serviço: disponibilidade interior e abertura exterior . Disponíveis dentro, de coração, prontos a dizer sim, dóceis, sem fazer a vida girar em torno da própria agenda; e abertos ao exterior, olhando para todos, especialmente para aqueles que ficam fora, aqueles que se sentem excluídos. Li ontem um texto do padre Orione, que falava sobre o acolhimento dos necessitados, que dizia: «Nas nossas casas — referia-se aos religiosos da sua congregação — nas nossas casas todos aqueles que têm uma necessidade, qualquer tipo de necessidade, qualquer coisa, mesmo aqueles que têm uma dor, devem ser acolhidos». E isto agrada-me. Receber não apenas os necessitados, mas também quantos sentem dor. Ajudar estas pessoas é importante. Confio-vos isto!




Quanto ao que espero dos diáconos de Roma, acrescento mais três breves ideias — mas não vos assusteis: 



-já termino — que não vão na direção das coisas a “fazer”, mas das dimensões a cultivar. Em primeiro lugar, espero que sejais humildes . É triste ver um bispo e um padre pavonearem-se, mas é ainda mais triste ver um diácono que se quer colocar no centro do mundo, ou no centro da liturgia, ou no centro da Igreja. Humildes. Que todo o bem que praticais seja um segredo entre vós e Deus. E assim dará frutos.




-Em segundo lugar, espero que sejais bons esposos  e bons pais . E bons avós. Isto dará esperança e conforto aos casais que estão a atravessar momentos de fadiga e que encontrarão na vossa simplicidade genuína uma mão estendida. Poderão pensar: “Olha o nosso diácono! Ele sente-se feliz por estar com os pobres, mas também com os filhos, a esposa e até com o pároco”! Também com a sogra, é muito importante! Fazer tudo com alegria, sem se queixar: é um testemunho que vale mais do que muitos sermões. E as queixas, fora. Sem reclamar. “Tive muito trabalho, tanto...”. Nada. Engoli [mandai para dentro] estas coisas. Fora. O sorriso, a família, abertos à família, a generosidade...



-Por fim, em terceiro lugar, espero que sejais sentinelas : não só que saibais avistar os pobres e distantes — isto não é difícil — mas que ajudeis a comunidade cristã a avistar Jesus nos pobres e nos distantes, enquanto bate à nossa porta através deles. É também uma dimensão catequética e profética da sentinela-profeta-catequista que sabe ver além e ajudar os outros a ver além, e a ver os pobres que estão longe. Podeis fazer vossa aquela bonita imagem que se encontra no final dos Evangelhos, quando de longe Jesus pergunta aos seus discípulos: «Não tendes nada para comer?» E o discípulo amado reconhece-o e diz: «É o Senhor»! (Jo  21, 5.7). Qualquer que seja a necessidade, vejamos o Senhor. Assim também vós vedes o Senhor quando, em tantos seus irmãos mais pequenos, ele pede para ser alimentado, acolhido e amado. Eis, gostaria que fosse este o perfil dos diáconos de Roma e do mundo inteiro. Trabalhai nisto. Sede generosos e ide em frente deste modo!



Agradeço-vos o que fazeis e o que sois e peço-vos, por favor, que continueis a rezar por mim. Obrigado!




Fonte:https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2021/june/documents/20210619-diaconi.html








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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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