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Origem da coroação da Mãe Rainha de Schoenstatt

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 20 de outubro de 2022 | 21:27


 

(foto reprodução)

 


A devoção a Nossa Senhora de Schoenstatt iniciou no dia 18 de outubro de 1914, quando o padre José Kentenich, ao ministrar uma palestra para os jovens alunos do Seminário de Schoenstatt, na Alemanha. Recebendo a inspiração divina, ele convidou os alunos para rezarem a Maria e oferecerem sacrifícios a ela, principalmente pela educação. O pedido era para que a pequena capela da Congregação, na época consagrada a São Miguel, virasse um Santuário de graças, centro de um movimento de renovação que, mais tarde, se espalharia pelo mundo todo. Assim, a capelinha estaria destinada a se transformar em um lugar onde as glórias de Nossa Senhora se manifestariam, principalmente seus feitos como Educadora. O objetivo é a educação de um homem novo e a construção de uma nova sociedade.


 

 

 

Significado do nome

 

 

 

Schoenstatt (que significa Belo Lugar) faz parte da cidade de Vallendar, perto de Coblença, situada na margem do Rio Reno, na Alemanha.

 

 

 

Os títulos da Mãe e Rainha

 

 

Na capelinha de São Miguel, que virou um santuário mariano, a imagem de Maria é uma cópia do quadro original que foi pintado pelo pintor italiano Crosio, do século XIX. No ano de 1915, a Virgem foi intitulada como “Mãe Três Vezes Admirável”. Título que, no decorrer da história, foi ampliado para “Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt”, e no Brasil, conhecida pelo título: “Mãe e Rainha”




A tradição das capelinhas




(foto reprodução)



Inúmeras réplicas da capelinha de Nossa Senhora Três Vezes Admirável de Schoenstatt percorrem as casas dos fiéis e existem milhares relatos de graças alcançadas por quem a recebe em casa ou peregrina aos santuários de Nossa Senhora de Schoenstatt espalhados pelo mundo. A Mãe e Rainha concede para aqueles que a visitam nos santuários a tríplice graça: a graça da transformação interior, a graça do abrigo espiritual, e a da fecundidade apostólica.




A imagem original da Mãe e Rainha de Schoenstatt






Ajudemos a tirar os nossos jovens, alvos da evagelização iniacial do Pe. padre José Kentenich da embriagues de imagens vazias e alienantes, que não redimem, mas escravizam. “Tu te tornas aquilo que contemplas”, dizia São João Paulo II. Dar testemunho do Belo é também viver a esperança e a alegria, a força do nosso batismo na missão da Evangelização. O Papa Paulo VI costumava dizer que somos para muitos a “única página do Evangelho a ser lida”. O mais admirável testemunho do Belo nos dá as Sagradas Escrituras: “O que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos, e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida, vo-Lo anunciamos!” (I Jo 11-4). Eis a beleza de Deus que se tornou palpável! Pessoas no mundo todo já viram essas faces, esses olhares, essa unidade filial entre Cristo e Maria. Mensalmente, a imagem da Mãe e Rainha visita milhões de lares e em muitos deles há uma estampa ou um quadro semelhante. A pintura conhecida é mais do que uma simples representação de Maria, trata-se da imagem da Aliança, é a transcrição visual do contrato de amor que deu origem ao Movimento Apostólico de Schoenstatt. No dia 11 de abril de 1915 (há divergências sobre esta data, podendo ser no dia 8 ou 19, mas é certo que foi no mês de abril de 1915), a imagem da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt é introduzida no Santuário Original. Este é o “rosto” que Nossa Senhora tem em Schoenstatt, é o rosto ao qual toda a Obra fundada pelo Pe. Kentenich quer se assemelhar. Ao contrário do que muitos pensam, no momento da fundação da Obra, quando se selou a Aliança de Amor no dia 18 de outubro de 1914, não há uma imagem de Maria no Santuário Original. O quadro foi introduzido somente seis meses depois. Mas, então, com qual imagem de Maria os jovens selaram a Aliança de Amor? Certa vez fizeram essa pergunta a um dos congregados, e sua resposta surpreende: “Nós selamos a Aliança de Amor com a imagem de Maria que vivia no coração do Fundador!”. Esta resposta deixa claro que o coração do Pe. Kentenich é o primeiro Santuário que a Mãe de Deus quis habitar e nele os congregados já se encontravam com Ela. E como escolheram esta imagem? Depois da Aliança de Amor, com o tempo, surge o anseio de ter uma imagem de Maria na capelinha da Congregação. Os jovens pensam, então, em encomendar uma escultura a um artista, porém o valor pelo trabalho é muito alto. Os comentários sobre a busca por uma imagem circulam. Como em todos os momentos da história de Schoenstatt, a Divina Providência guia os passos da Família. Em uma conversa, Pe. Kentenich comenta sobre a necessidade da imagem com um professor do seminário, Pe. Eugene Huggle. Ele, então, se lembra de um quadro que tinha visto em um antiquário de Freiburg. Pe. Kentenich conta: “Havia um professor no colégio, o Pe. Huggle, que tinha sido Jesuíta. Ficamos sentados juntos à mesa e conversamos sobre isso uma vez. Ele disse: Cruzei-me em algum lugar com uma imagem, talvez a possamos comprar. E assim ficou combinado. A imagem foi um presente dele. O embrulho chegou. Mal o abrimos, me recordo ainda hoje que logo no início, de fato, a imagem não nos agradou muito. Mas, como não tínhamos outra escolha, decidimos pendurá-la (no Santuário). Porém, aos poucos, fomos nos deixando conquistar por ela, porque em cada fala que dizia, eu me dirigia àquela imagem. Aproveitei a oportunidade para atribuir a esta imagem tudo o que tinha para dizer sobre Nossa Senhora. E desta forma (os rapazes) foram associando gradualmente os seus sentimentos pessoais e interiores a esta imagem” (The founding of Schoenstatt, Pe. Jonathan Niehaus). É numa Sexta-Feira Santa, dia 2 de abril de 1915, que a imagem desembarca na estação de trem de Vallendar. Os Irmãos José e Christian vão buscar o enorme embrulho endereçado ao seminário. A imagem desconhecida custou aproximadamente 23 Marcos e foi adquirida pelo Pe. Eugene Huggle numa loja de antiguidades em Freiburg, no sudoeste da Alemanha, numa das suas viagens da Suíça para Schoenstatt.Como o próprio Fundador conta, aos poucos a imagem vai conquistando o coração dos congregados – este torna-se o rosto de Maria para eles. Porém, o quadro não tinha um “nome”, eles não determinaram um título oficial para esta representação da Mãe de Deus. Em meados de 1916, movidos pela Divina Providência, escolhem o título de Mater Ter Admirabilis para a imagem – Mãe Três Vezes Admirável. Ali surge um paralelo entre eles e a Congregação Mariana de Ingolstadt, no sul da Alemanha, que está exposto na frontal luminosa do Santuário: Ingolstadt-Schoenstatt. Mais tarde descobriram que o nome original da estampa é Refugium Peccatorum (Refúgio dos Pecadores) e que foi pintada pelo italiano Luigi Crosio, no ano de 1898, para a família Kuenzli, da Suíça. Esta mesma estampa é a que está até os dias de hoje no Santuário Original, nunca foi substituída.A pintura original de Nossa Senhora Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt foi intitulada “Refugium Peccatorum”, que significa Refúgio dos pecadores. Nela, podemos ver Nossa Senhora muito unida com o Menino Jesus segurando Ele com as duas mãos. Com a mão direita ela segura o braço do Menino, apresentando Ele ao mundo e a Deus, e com a esquerda ela O abraça junto a ela.




A coroa na imagem




A coroação de Nossa Senhora Três Vezes Admirável de Schoenstatt tem uma longa história. Durante a II Guerra Mundial, em meados de 1939, o padre José Kentenich coroou a imagem no Santuário de Schoenstatt. Esse fato deu início a uma corrente de coroações na Obra de Schoenstatt.



A coroação no Brasil







A coroação da Peregrina Original se deu no dia 10 de setembro de 1955, quando a Campanha pela coroação no Brasil fazia 5 anos. O Sr. João Luiz Pozzobon, que iniciou a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, junto às crianças da Escola Humberto de Campos, da cidade de Santa Maria, situada no Rio Grande do Sul, foram os responsáveis pela conquista da coroa. Mais tardem, em 2000, todas as imagens peregrinas receberam uma réplica da coroa que a imagem original recebeu em 1939.

 

 

 

Por que coroar a Mãe de Deus?






Coroar a Mãe de Deus é sempre uma bela e rica oportunidade de crescer no amor a ela, na fé e confiança em sua intercessão materna, junto a Deus Trino. É nossa Mãe e Rainha que nos conduz, mais profundamente, no amor a Cristo, e consequentemente, no amor fraterno, na partilha e solidariedade entre os membros da Igreja e da sociedade. A coroação é também um gesto de glorificação à Santíssima Trindade, que nos antecipou no amor a Maria, coroando-a como Rainha do Céu e da Terra.Não se trata apenas de colocar um símbolo na imagem. A coroa deve expressar nossa vida, nosso amor, nossa gratidão e disponibilidade em continuar a servir o Reino de Cristo e Maria, confiando tudo ao capital de graças! Porque coroá-la como Rainha das Famílias? Em reconhecimento por todas as graças que ela alcançou junto de Cristo, em favor de todas as famílias, em confiança que através do Santuário ela sempre conduzir todos os seus filhos a Cristo, e em sinal da entrega pessoal de cada um a serviço do Reino do Pai, que Cristo veio anunciar.Fruto da fecundidade dos Santuários Filiais, com o intuito de levar as graças do Santuário para seus lugares de atuação, membros da Família de Schoenstatt oferecem à Mãe e Rainha seus próprios lares ou seus lugares de trabalho para consagrá-los como Santuários-lares de Schoenstatt. A condição para se instituir um Santuário-lar é que ali se cumpra a vivência concreta da Aliança de Amor. Também esta forma de Santuário está vinculada intimamente a algum Santuário Filial e, por sua vez, ao Santuário Original. Aqui se nota a diferença do conceito carismático que o Movimento Apostólico de Schoenstatt tem em relação a um Santuário e aquele definido no Código de Direito Canônico. Mesmo sem grande afluência de peregrinos ou necessidade de aprovação explícita do Ordinário Local, em cada igreja doméstica onde se vive a Aliança de Amor e se toma a iniciativa de convidar formalmente a Mãe de Deus a se estabelecer no seu lar ou no seu lugar de trabalho, surge um Santuário de Schoenstatt. Antes de instituir o seu Santuário-lar, muitos já têm uma imagem da Mãe e Rainha em sua casa. Essa imagem tem um lugar de honra e a família percebe que sua presença é importante para eles. Depois da Aliança de Amor, muitos vão construindo e conquistando, aos poucos, seu Santuário-lar e cada família autenticamente schoenstattiana, cedo ou tarde, sente que não pode seguir adiante sem ter a Mãe e Rainha no centro do seu lar.

 



Conheça o belíssimo Hino de Coroação da Mãe e Rainha!

 



Para a primeira coroação solene da Mãe e Rainha no Santuário Original, em 10 de dezembro de 1939, a Ir. Mirian Bleyle compôs o hino “Do céu és Soberana”, que posteriormente foi traduzido ao português. Ouça no link abaixo, as duas primeiras estrofes deste hino:

 


https://schoenstatt.org.br/2021/12/10/conheca-o-hino-de-coroacao-da-mae-e-rainha/

 

 

Do céu és Soberana




Ir. Mirian Bleyle / Chr. Ertel

 

Do céu és Soberana, Rainha universal!

De perto e longe vimos a este trono real

Coroa e cetro damos a ti e em teu louvor,

palpitam nossas almas,

em Schoenstatt, lar de amor!

 

Que o sol és mais luzente, a fulgurar nos céus;

Tu és o grande signo que o mundo leva a Deus.

Volvemos almas e olhos à luz do teu olhar.

Se ameaça o negro inferno, não havemos de fraquejar.

 

Que tudo estremeça, estamos bem aqui;

pois tu nos aceitaste e consagraste a ti.

Vem Mãe, no Santuário teus filhos acolher,

que a ti seremos sempre fiéis até morrer.

 

Vençamos, pois, morramos!

Vençamos, pois, com fé!

Teu reino e ideal coroa sempre estarão de pé.

Ó Salve sim Rainha, Senhora, Mãe sem par!

Veremos o teu reino o tempo senhorear.

 

 

 

AVE MARIA, POR TUA PUREZA!








“Ave Maria, por tua pureza, conserva puro meu corpo e minha alma.Abre-me largamente o teu coração e o coração de teu divino Filho. Concede-me um profundo reconhecimento de mim mesmo e a graça da perseverança até a morte. Dá-me almas e tudo mais toma-o para ti.Dá-nos ser reflexos teus.Fortes, dignos, simples e brandos.Alegria, amor e paz pela vida irradiando. Vem no tempo em nós passar, para Cristo o preparar.Tu és três vezes admirável.Eu sou mil vezes miserável.Mãe, Rainha e Vencedora Três vezes Admirável, mostra-te na minha vida.Toma-me nos teus braços, toda vez que sou frágil.Mostra-te Rainha e faz do meu coração o teu trono.Reina em tudo o que eu fizer.Eu te coroo como Rainha dos meus empreendimentos, dos meus sonhos e esforços.Mostra-te vencedora no meu dia a dia, esmagando a cabeça da serpente do mau nas tentações que me afligem.Vence em mim o egoísmo, a falta de fé, de esperança e de amor.Tu és Três vezes Admirável!Eu sou mil vezes Miserável."






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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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