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Frases do livro original: "A imitação de Maria"

Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 21 de março de 2022 | 11:59

 

 


 


A vida e virtudes presentes em Maria é um caminho a ser imitado por todo verdadeiro(a) Cristão!

 

 

1 Coríntios 11,1: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo!”

 


 

Você já ouviu falar no livro Imitação de Maria? É um livro muito bom com várias frases sobre Maria que nos ajudará a imitar a Santíssima Virgem mãe de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O título original da obra é Imitatione Mariae Virginis et Matris Dei (Imitação da Virgem da Mãe de Deus e Virgem Maria). O manuscrito deste livro foi encontrado por Cônego Sebastião Sailer e publicado pela primeira vez em 1764. No Brasil, a primeira edição saiu em 1934. Selecionamos alguns trechos e publicamos aqui no blog Berakash, as quais você irá meditar com elas ao longo desta postagem, confira!

 

 


 

Por virtudes se entendem aqueles hábitos bons que tornam as "*potências da alma"(*Sindérese, que no Aristotelismo e especialmente na Escolástica, é a capacidade espiritual inata, ou lei natural, espontânea e imediata, para a apreensão dos primeiros princípios da ética, capaz de oferecer intuitivamente uma orientação adequada para o comportamento moral), capazes de executar com prontidão, facilidade e deleite tudo que, na ordem natural, é postulado pela reta razão e tudo a que, na ordem sobrenatural, somos convidados por Deus. Apesar de ser o princípio e fundamento da vida interior, a graça santificante é estática, ou seja, não é imediatamente operativa. Em teologia a virtude é denominada hábito entitativo, não operativo. Pelo fato de haver no homem uma perfeita analogia entre a estrutura natural e a sobrenatural, tornar-se-á mais acessível à nossa compreensão esta última, se considerarmos a primeira, que está mais a nosso alcance. A alma humana não é, por sua própria essência, imediatamente operativa.A graça santificante não é dada ao homem com vistas à ação, mas ao ser. Considerada acidente, ela faz entretanto o papel substancial na ordem sobrenatural, e para agir, necessita como todas as substâncias, de potências sobrenaturais que são infundidas por Deus na alma de um cristão, no momento do Batismo. Na de Nossa Senhora, porém, o foram desde o primeiro instante de sua conceição em estado de graça original, em virtude de sua missão: Conceber Aquele que não tinha e não conheceu pecado: Jesus, o Cristo(messias) esperado.

 


 

 


 



Deus é a fonte de tudo! “A primeira filosofia é a ciência da verdade; mas não de qualquer verdade, mas da que é origem de toda a verdade, ou seja, a que pertence ao primeiro princípio pelo qual tudo o demais existe; e por isso sua verdade é o princípio de toda a verdade; porque em todas as coisas sua verdade corresponde a seu ser” (Metafísica, II,1). Deus como Fonte de toda ordem Civil e Comunitária foi tratado pela Escolástica, sobretudo Santo Tomás de Aquino e a Escola Espanhola.

 

 






Deus é a Causa Final – A causa final é a primeira das causas. Assim, pois, o ser divino é a causa agente e causa final. Mas quando dizemos que Deus é o Fim Último de todas as cosias é no sentido de que Deus é o Fim ao qual todos devem alcançar. Portanto Deus é o Fim das coisas não como algo feito ou realizado em nós, mas somente enquanto os seres possam alcançá-lo.(Cfme. Suma Teológica, I, q.45, 1, ad. 3. 8 Cfme. Suma Teológica, I , q. 45, e c. 9 Cfme. Suma Teológica, I, q. 44, art. 1, sol. 10 Cfme. Suma Teológica, I, q. 44, art. 1).

 

 




Deus é a primeira causa exemplar de todas as coisas. Antes da criação nada havia que pudesse servir de exemplo. Então, o mesmo Deus foi modelo para a sua obra. A mesma essência Divina, participável analogicamente por ação de seu entendimento e vontade. Deus cria por vontade e não por necessidade natural. Deus é o Ato Puro, portanto, consiste na Perfeição. Ora, seria contraditório que um ser infinitamente perfeito necessitasse algo por natureza. Tal asserção vai de encontro a tudo o que se entende por Deus. No entanto, nada impede que nele se estudem coisas baixo diversos aspectos, segundo a ordem que se dá em nosso entender.

 

 




Todas as coisas criadas tem em Deus sua causa eficiente, exemplar e final. As criaturas também são causas, mas com a característica de causa segunda, atuando sempre baixo a moção divina. Considerando-se a identificação que se dá entre essência e o entendimento divino, esse exemplo único, quando se reproduz em imitações parciais, resplandece a belíssima variedade dos seres criados. De onde se conclui que as criaturas refletem analogicamente em suas limitadas perfeições a imagem perfeita do Criador.A criação como toda a operação com a que Deus, causa eficiente, produz alguma coisa fora de si , é comum as três pessoas da SS. Trindade, das que como um só princípio procede todo o universo criado. O mistério de Cristo se inscreve no mistério de Deus Trino. Cristo é a Palavra na que tudo foi criado e na que expressa juntamente o Pai e o Espírito Santo. O Prólogo do Evangelho de São João, nos fala: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, ele estava com Deus Tudo foi feito por meio dele (grifo nosso) e sem ele nada foi feito” (Cfme. Suma Teológica, q. 44, art. 3, sol. 12 Cfme. Suma Teológica, I, q. 44.art. 4, sol. E resposta a 4ª objeção. Evangelho de São João, cap. 1, 1-3).

 


 




O texto reproduz o relato da criação, escondido pelos verbos: Deus disse... e assim se fez: Deus criou mundo por seu Verbo, isto é, por sua Palavra. A Palavra de Deus é substância, é realidade subsistente. O evangelista constrói de maneira muito adequada a expressão “tudo foi feito por meio dela”. Pois qualquer que faz algo, convém que o preconceba em sua Sabedoria, que é forma e razão da coisa feita, assim como a forma foi preconcebida na mente do artífice como razão da fabricação da arca. Assim, então Deus nada faz senão por meio do conceito de seu intelecto, que é a sabedoria concebida desde o eterno, é dizer, Palavra de Deus e Filho de Deus; e por isso é impossível que haja algo senão por meio do Filho, e somos imagem e semelhança de Deus, no Filho.

 

 

 


 

Por conseguinte todas as criaturas não são senão uma expressão e representação real de todas as coisas compreendidas no conceito de verbo Divino; por isso se afirma na Escritura que tudo foi feito pelo Verbo. Dessa forma concluímos que a criação, seja de coisas corpóreas ou incorpóreas, é obra exclusiva de Deus Uno e Trino, não competindo a qualquer criatura o poder de criar (verdades, ou virtudes) mas só e exclusivamente ao Esse Subsistens. Esse entendimento incidindo sobre a moral traz como consequência o reconhecimento de seu caráter metafísico e criacional, pois não compete ao homem “criar” uma verdade ou virtude mas reconhece-la enquanto comunicado revelada por Deus através da natureza e economia da Salvação.

 

 

 






ESTRUTURA DO ORGANISMO SOBRENATURAL


 

 




O homem é um composto de corpo e alma. A pessoa humana resulta da composição substancial desses dois elementos. Embora a alma seja a forma do corpo e lhe transmita toda a sua perfeição, não é por si mesma imediatamente operativa, necessitando das potências da inteligência e da vontade para que possa obrar. Elas, apesar de terem na alma sua raiz, se distinguem dela, assim como se distinguem mutuamente entre si. Assim, a alma depende de todo um princípio formal, a graça santificante (elemento estável) e das potências, virtudes infusas e dons , que residem nas faculdades com o fim de elevar-las a ordem sobrenatural, proporcionando ao homem o aproveitamento máximo de sua antropologia. Através da graça santificante, se dá uma participação estável de Deus no homem, produzindo neste uma orientação para seu fim último, que é o mesmo Deus. O principal efeito da graça santificante consiste em fazer-nos partícipes da natureza divina. Lembramos aqui o exposto sobre participação. A graça santificante se constitui no único elemento de ordem estável e de caráter estático do organismo sobrenatural. Como elemento de ordem estável e de caráter dinâmico deve-se assinalar as virtudes infusas e os dons do Espírito Santo. Estes fluem da essência da graça santificante, a fim de dar-lhes operação, uma vez que a mesma carece de princípios imediatamente operativos (Conforme Marin A. R.: “las virtudes infusas son hábitos operativos infundidos por Dios en las potencias del alma para disponerlas a obrar según el dictámen de la razón iluminada por la Fe”).

 

 

 




A divisão das virtudes infusas é análoga a dos hábitos naturais. Umas ordenam as potencias a seu fim , outras as dispõem com relação aos meios. O primeiro especifica as virtudes teologais, o segundo as morais. As primeiras respondem, na ordem da graça ao que são no da natureza os princípios morais, que ordenam o homem a seu fim sobrenatural; as segundas respondem as virtudes adquiridas, que lhe aperfeiçoam com relação aos meios. Os dons do Espírito Santo se constituem em perfeições infundidas por Deus na alma humana, e que são transcendentes a simples razão natural.

 

 


 

São muitas as diferenças que se dão entre os dons e as virtudes infusas!

 

 

A primeira distinção se dá em relação a causa motora. Primeiramente lembramos que não se deve confundir causa motora com causa eficiente. A causa eficiente é a mesma, tanto para os dons como para as virtudes, ou seja, o mesmo Deus, enquanto Autor de toda a obra sobrenatural.

 

 




Já a causa motora das virtudes infusas é a razão humana. No caso dos dons, a causa motora, é o próprio Deus, na Pessoa do Espírito Santo, atuando diretamente sobre o agente. A imagem natural de Deus existe em todo o homem, bom ou mau, justo ou injusto. Mas, nos justos mediante a graça se dá uma imagem muito mais perfeita, que alcança o Sumo grau de perfeição para os que alcançam a visão beatífica.

 

 




São Tomás de Aquino explica que a imagem de Deus no homem pode ser considerada de três modos:

 

 

1) Primeiro, enquanto que o homem possui uma atitude natural para conhecer e amar a Deus, atitude que consiste na natureza da mente;

 

 

2) Segundo, enquanto que o homem conhece e ama atual ou habitualmente a Deus, mas de um modo imperfeito; esta é a imagem procedente da conformidade pela graça.

 

 

3) Terceiro, enquanto que o homem conhece atualmente a Deus de um modo perfeito; esta é a imagem que resulta da semelhança da glória.

 

 

Este homem criado para a glória divina vive em uma ordem moral na qual está contido o Direito, ou seja, o justo natural, aquilo que é seu, propriamente seu, pelo fato de que existe uma lei anterior que o determina, ou seja , a lei natural.

 

 




A lei de Deus conforme o Aquinate, de duas formas conduz o homem para a santidade:

 

 

1)-Internamente, através da graça santificante.

 

 

2)-E externamente, através dos preceitos divinos.

 

 




A graça se constitui em um elemento de caráter sobrenatural destinada a santificar internamente o homem. As leis direcionam o comportamento humano externo por meio de regras que lhe determinam o que pode ser feito e o que deve ser evitado. O Doutor Angélico ensina que a lei consiste em uma prescrição da razão em ordem ao bem comum, promulgada por aquele que tem o cuidado da comunidade (“ Lex ninhil aliud est quam quaedam rationis ordinatio ad bonum commun, ab eo quí cuam communitatis habet, promulgata”. 18 Cfme. Suma Teológica, I q. 93, art.4).Aqui, retomamos a teoria da causalidade aristotélica já referida anteriormente no tema da criação. Ainda que a existência da lei eterna encontre oposição no mundo moderno por aqueles sistemas que prescindem da existência de Deus, o pensamento antigo sempre admitiu a existência de uma lei eterna imutável responsável por toda a admirável ordem do mundo. O pensamento cristão concebe e lei eterna, como consequência da divina providência. É a razão mesma de Deus. É o próprio Deus.

 



 


 

Sem a providência divina não seria inteligível a ordem universal. Deus, autor do universo, o governa por sua providência divina, que é sua prudência governativa. Por meio de sua providência, segundo sua inteligência e vontade, Deus conduz a ordem das coisas para seus fins próprios e fim último de todo o universo. Tomás de Aquino define a lei eterna como “a razão da divina sabedoria divina enquanto princípio diretivo de todo o ato e todo o movimento”.

 

 

 




A lei eterna é concebida como verdadeira lei. Se chama lei porque é um ditame da razão divina e eterna, porque em Deus nada tem fim. Ao admitirmos que a lei eterna é o mesmo Deus reconhecemos sua sobreposição sobre as demais. 






Esta ideia é comum entre os Santos Padres: “Assim, pois, sendo a lei eterna a razão ou o plano de governo existente no supremo governo, todos os planos do governo existentes nos governos inferiores necessariamente hão de derivar da lei eterna E estas razões ou planos dos governantes inferiores são todas as demais leis menos a lei eterna. Por conseguinte, toda lei, na medida em que participa da razão , se deriva da lei eterna. Por isso disse Santo Agostinho em I De lib. Arb. Que nada há justo e legítimo na lei temporal que não tenham tomado os homens da lei eterna” .

 

 




Cabe acrescentar que as leis criadas funcionam como causas segundas em dependência de Deus, sua primeira causa motiva que dá moção as demais leis, e que na verdade não são outra coisas que a mesma lei eterna. A lei eterna tem em si algo de absolutamente íntimo e imediato a cada lei inferior, que encontra sua razão de ser. Dessa afirmação chegamos a seguinte conclusão: a lei humana, em verdade, está muito mais intimamente ligada a lei eterna que a lei natural, ainda que aparentemente nos pareça o contrário.

 



 


 

O exercício das virtudes nos impulsionam a viver conforme a vontade e o plano perfeito de Deus para a humanidade, embora Deus respeite a nossa liberdade em aderir ou não. O desacordo com a lei eterna produz a desordem e o desequilíbrio porque em todas as causas ordenadas, o efeito depende mais da primeira que da causa segunda, porque a causa segunda só atua em virtude da causa primeira.

 

 


 

Retornando a teoria da causalidade aristotélica (causa não causada de todas as causas), podemos observar que a lei eterna é causa eficiente, exemplar e final de todas as demais leis. Se diz que é causa eficiente, uma vez que todas as leis são movidas pela lei eterna, e só assim podem regular matéria própria e também porque depende dela a autoridade que vem de Deus. Se diz que é causa exemplar uma vez que toda lei deve imitar em sua regulação sua verdade e justiça. Também dizemos afirmamos a causalidade final porque todos os fins especificados pelas leis estão ordenados ao bem comum que por essência é objeto próprio da lei eterna. A participação da lei eterna na criatura racional chamamos lei natural, a qual caracteriza-se por ser única, universal, imutável e indelével Da sequência lei eterna, lei natural deve surgir a lei humana. Partindo do suposto que a existência da lei humana não deixa dúvidas, nos aprece conveniente uma justificação racional das mesmas.

 

 


 

O homem chega a necessidade da lei humana devido a necessidade de determinar normas particulares, a partir dos primeiros princípios ditados pela lei natural. Estas leis, bem como o exercício das virtudes no entanto, devem sempre constituir-se em conclusões racionais dos princípios morais. Enquanto prolongamento da lei natural deverá obviamente ser justa, uma vez que a virtude da justiça é produto da razão, elemento essencial a caracterização da lei. Assim se conclui que o Direito Natural e o Direito Positivo, a lei natural e a lei positiva não deveriam se contrapor, mas se complementarem. O reconhecimento de Deus como fonte da Justiça nos leva a concluir que o primeiro princípio que sustenta e da qual depende todo o Direito consiste em “Amar a Deus sobre todas as coisas”.  A sentença se justifica porque:

 

 

 

1 – Deus é o Criador de tudo quanto é e existe;

 

2 – Deus é o Governador Universal;

 

3 – Existe uma dependência absoluta e ontológica de todo o ser criado ao Ser Divino;

 

4 – Deus está no mais íntimo de toda a criatura;

 

5 – Deus se constitui no Bem por excelência, para o qual o homem tende e deseja ainda que inconscientemente.

 



 




A hierarquia natural da caridade por justiça, põe em primeiro lugar o Amor a Deus, do qual depende a manutenção da vida em todos os seus aspectos. O amor ao próximo está condicionado e subordinado ao amor a Deus, e não o contrário, que se constitui em uma inversão da ordem. E isto porque, se por um lado Deus é infinitamente mais perfeito; por outro, a relação entre a criatura e o Criador é infinitamente mais íntima e necessária que qualquer relação entre criaturas. O homem desperto pelo amor divino procura exercitar todas as virtudes a fim de colocar-se ao serviço de Deus por amor a Ele e para o bem comum dos outros. O amor divino estimula a prática de toda s as demais virtudes. Pelo amor divino o homem pode compreender e empreender coisas grandes. E por compreender o sentido o sentido das coisas, o homem pode praticar a justiça e com isso, obter a paz e o gozo espiritual. ATENÇÃO! O homem que põe em primeiro plano o amor ao próximo comete a primeira grande injustiça, que abre espaço para todas as demais. Se a consideração a Deus não for absoluta, toda a lei divino-positiva passaria a ser relativa. Daí surgem os adultérios, as calúnias, os abortos, libertinagem, homicídios, etc. O melhor exemplo se encontra no divórcio. Se o homem não vê no matrimônio uma consideração sobrenatural, muito facilmente passa a defender o divórcio. Portanto, o entendimento e devido cumprimento da lei de Deus é imprescindível para o bom ordenamento de tudo. No entanto, isso não significa que Deus seja implacável. O paradoxo está em que Deus perdoa os erros e os homens que não o temem. Porém, é muito profunda a diferença entre perdão e aprovação.Vejamos agora, sucintamente, como agiram na belíssima alma de Maria, esses hábitos operantes sobrenaturais infusos: virtudes e dons, com seus perfeitos atos correspondentes, os frutos e as bem-aventuranças.Maria Santíssima praticou de maneira admirável todas as virtudes convenientes à sua condição humana. Convenientes, disse, porque é claro que nem todas as virtudes são praticáveis por todos. Com efeito, a virtude, que em si mesma significa perfeição, porque é o hábito de operar o bem, nem sempre supõe perfeita a pessoa que a possui. Assim, há virtudes que tendem a liberar o homem do pecado ou das conseqüências deste, virtudes que somente podem aflorar numa consciência antes maculada pela iniqüidade. Claro está que tais virtudes não se poderiam encontrar nem em Jesus nem em Maria. Por exemplo, não diremos que Ela tenha praticado a penitência, pois sempre foi inocente, nem as outras virtudes pelas quais o homem domina suas paixões, porque essas lutas interiores nunca perturbaram a serena e tranqüila liberdade de espírito da Mãe de Deus. Exceção feita dessas virtudes, a Virgem Santíssima praticou todas as demais, de maneira extraordinária. Infelizmente, pouco conhecemos da vida de Maria para podermos nos deliciar na contemplação detalhada de todos os atos virtuosos por Ela praticados. Todavia, as breves notícias que temos a respeito nos Evangelhos, podem nos dar pelo menos uma idéia de suas exímias virtudes.

 

 

 

*Atenção! Virtude é diferente de graça: A Graça é dada, porém a virtude é exercitada!

 







 CONCLUSÃO:




Vivemos um dos períodos mais difíceis no mundo. A pandemia do Coronavírus ceifou a vida de milhares de pessoas e continua a assolar a todos.Neste instante, invocar a intercessão de Maria se faz necessário. O amor de Deus deve ser nosso farol em meio ao oceano de incertezas.Sinto que precisamos renascer, nos renovar em Cristo para podermos viver a Páscoa do Senhor. Em Maria, temos a garantia do amor maior, um presente para nossa existência.Cristo ressuscitado nos indica a vitória não só nesse tempo difícil pelo qual estamos passando, mas sim, por todo o sempre.Renascemos em Jesus Cristo todos os dias. É preciso agradecer sem medidas por esta dádiva. Não podemos pensar na Páscoa como apenas mais um dia. Páscoa é vida, é sentimento de libertação de tudo o que nos corrompe. A Páscoa deve estar em nosso cotidiano.Maria é nosso farol e como tal, nos indica o porto seguro e nos preenche de fé, de esperança e de certeza de que, por meio de seu filho Jesus Cristo, pisaremos em terreno firme.Neste momento de dificuldades, eu convido a todos para que busquemos no amor de Maria o amparo de que precisamos para que vençamos mais esta crise e para que nossa saúde física, mental e espiritual, seja preservada. Em Maria, nossa esperança, equilíbrio, serenidade e providência.Que não percamos a confiança em Deus. Em Jesus Cristo, depositemos todo nosso amor, perseverança e alegria. Em Maria, nossa intercessora, que todas as promessas de amor e bondade se cumpram.Como um corpo, nossa fé precisa ser alimenta diariamente. Nas orações, pensamentos e reflexões, devemos buscar, a cada momento, o conforto da Mãe de Jesus Cristo e advogada nossa, para que possamos repousar na calmaria da providência, nos braços da mais pura e consoladora graça.Deus confia a cada homem e a cada mulher a missão da unidade entre si. Sua presença no cenáculo foi decisiva, rezando com os apóstolos. Façamos nós, este mesmo gesto e rezemos uns pelos outros numa demonstração de respeito, afeto e amor:




-Ave-Maria, cheia de graça, o senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.



-Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores! Agora e na hora de nossa morte, Amém!

 





SÚPLICA DIÁRIA PENDINDO A BENÇÃO, PROTEÇÃO E INTERCESSÃO DE NOSSA SANTA MÃESINHA, MARIA SANTÍSSIMA!

 

 

-Abençoa-me mãe, e roga por mim diante de Cristo sem cessar!


-Afasta-me do pecado hoje e sempre!


-Se tropeço, estende a tua mão de mãe para mim.


-Se caio cem vezes, cem vezes me levante mãezinha!


-Se eu te esqueço mãe, não te esqueças de mim!


-Se me deixas entregue a mim mesmo mãezinha, que será de mim?


-Nos perigos do mundo, auxiliai-me e protegei-me!


-Quero viver e morrer debaixo de tua proteção maternal.


-Que doravante mãezinha, minha vida te faça sorrir!


-Olha-me sempre com amor e compaixão!






-No fim de minha vida terrena, recebe-me e leva-me junto a Jesus!



-Que a tua benção maternal me acompanhe hoje e sempre,

 


Amém!

 


 


 




“Uma carruagem carregada de boas virtudes e boas intenções, porém conduzida por um cocheiro orgulhoso e imprudente, está a caminho do precipício. Uma carruagem cheia de malícias e vícios, porém conduzida por um cocheiro humilde e prudente, está a caminho do Céu...” (Padre Paulo Ricardo)




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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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