A vida e virtudes presentes em Maria é um
caminho a ser imitado por todo verdadeiro(a) Cristão!
1 Coríntios 11,1: “Sede
meus imitadores, como também eu sou de Cristo!”
Você já ouviu falar no
livro Imitação de Maria? É um livro muito bom com várias frases sobre Maria que
nos ajudará a imitar a Santíssima Virgem mãe de Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo. O título original da obra é Imitatione Mariae
Virginis et Matris Dei (Imitação da Virgem da Mãe de Deus e Virgem Maria).
O manuscrito deste livro foi encontrado por Cônego Sebastião Sailer e publicado
pela primeira vez em 1764. No Brasil, a primeira edição saiu em 1934. Selecionamos alguns trechos e publicamos aqui no blog
Berakash, as quais você irá meditar com elas ao longo desta postagem,
confira!
Por virtudes se entendem
aqueles hábitos bons que tornam as "*potências da alma"(*Sindérese, que no Aristotelismo e especialmente na Escolástica,
é a capacidade espiritual inata, ou lei natural, espontânea e imediata, para a
apreensão dos primeiros princípios da ética, capaz de oferecer intuitivamente
uma orientação adequada para o comportamento moral), capazes de executar
com prontidão, facilidade e deleite tudo que, na ordem natural, é postulado
pela reta razão e tudo a que, na ordem sobrenatural, somos convidados por Deus.
Apesar de ser o princípio e fundamento da vida interior, a graça santificante é
estática, ou seja, não é imediatamente operativa. Em teologia a virtude é
denominada hábito entitativo, não operativo. Pelo fato de haver no homem uma
perfeita analogia entre a estrutura natural e a sobrenatural, tornar-se-á mais
acessível à nossa compreensão esta última, se considerarmos a primeira, que
está mais a nosso alcance. A alma humana não é, por sua
própria essência, imediatamente operativa.A graça santificante não é dada ao
homem com vistas à ação, mas ao ser. Considerada acidente, ela faz
entretanto o papel substancial na ordem sobrenatural, e para agir, necessita
como todas as substâncias, de potências sobrenaturais que são infundidas por
Deus na alma de um cristão, no momento do Batismo. Na
de Nossa Senhora, porém, o foram desde o primeiro instante de sua conceição em
estado de graça original, em virtude de sua missão: Conceber Aquele que não
tinha e não conheceu pecado: Jesus, o Cristo(messias) esperado.
Deus é a fonte de tudo! “A primeira filosofia é a ciência da verdade; mas não de qualquer verdade, mas
da que é origem de toda a verdade, ou seja, a que pertence ao primeiro
princípio pelo qual tudo o demais existe; e por isso sua verdade é o princípio
de toda a verdade; porque em todas as coisas sua verdade corresponde a seu ser”
(Metafísica, II,1). Deus como Fonte de toda ordem Civil e Comunitária foi
tratado pela Escolástica, sobretudo Santo Tomás de Aquino e a Escola Espanhola.
Deus é a Causa Final – A
causa final é a primeira das causas. Assim, pois, o ser divino é a causa agente
e causa final. Mas quando dizemos que Deus é o Fim
Último de todas as cosias é no sentido de que Deus é o Fim ao qual todos devem
alcançar. Portanto Deus é o Fim das coisas não como algo feito ou
realizado em nós, mas somente enquanto os seres possam alcançá-lo.(Cfme. Suma
Teológica, I, q.45, 1, ad. 3. 8 Cfme. Suma Teológica, I , q. 45, e c. 9 Cfme.
Suma Teológica, I, q. 44, art. 1, sol. 10 Cfme. Suma Teológica, I, q. 44, art.
1).
Deus é a primeira causa
exemplar de todas as coisas. Antes da criação nada havia que pudesse servir de
exemplo. Então, o mesmo Deus foi modelo para a sua obra. A mesma essência Divina, participável analogicamente por ação
de seu entendimento e vontade. Deus cria por vontade e não por necessidade
natural. Deus é o Ato Puro, portanto, consiste na Perfeição. Ora, seria
contraditório que um ser infinitamente perfeito necessitasse algo por natureza.
Tal asserção vai de encontro a tudo o que se entende por Deus. No
entanto, nada impede que nele se estudem coisas baixo diversos aspectos,
segundo a ordem que se dá em nosso entender.
Todas as coisas criadas
tem em Deus sua causa eficiente, exemplar e final. As criaturas também são
causas, mas com a característica de causa segunda, atuando sempre baixo a moção
divina. Considerando-se a identificação que se dá entre essência e o
entendimento divino, esse exemplo único, quando se reproduz em imitações
parciais, resplandece a belíssima variedade dos seres criados. De onde se
conclui que as criaturas refletem analogicamente em suas limitadas perfeições a
imagem perfeita do Criador.A criação como toda a operação com a que Deus, causa
eficiente, produz alguma coisa fora de si , é comum as três pessoas da SS.
Trindade, das que como um só princípio procede todo o universo criado. O
mistério de Cristo se inscreve no mistério de Deus Trino. Cristo é a Palavra na
que tudo foi criado e na que expressa juntamente o Pai e o Espírito Santo. O
Prólogo do Evangelho de São João, nos fala: “No princípio era o Verbo e o Verbo
estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, ele estava com Deus Tudo foi
feito por meio dele (grifo nosso) e sem ele nada foi feito” (Cfme. Suma
Teológica, q. 44, art. 3, sol. 12 Cfme. Suma Teológica, I, q. 44.art. 4, sol. E
resposta a 4ª objeção. Evangelho de São João, cap. 1, 1-3).
O texto reproduz o
relato da criação, escondido pelos verbos: Deus disse... e assim se fez: Deus
criou mundo por seu Verbo, isto é, por sua Palavra. A Palavra de Deus é
substância, é realidade subsistente. O evangelista constrói de maneira muito
adequada a expressão “tudo foi feito por meio dela”. Pois qualquer que faz
algo, convém que o preconceba em sua Sabedoria, que é forma e razão da coisa
feita, assim como a forma foi preconcebida na mente do artífice como razão da
fabricação da arca. Assim, então Deus nada faz senão por meio do conceito de
seu intelecto, que é a sabedoria concebida desde o eterno, é dizer, Palavra de
Deus e Filho de Deus; e por isso é impossível que haja algo senão por meio do
Filho, e somos imagem e semelhança de Deus, no Filho.
Por conseguinte todas as
criaturas não são senão uma expressão e representação real de todas as coisas
compreendidas no conceito de verbo Divino; por isso se afirma na Escritura que
tudo foi feito pelo Verbo. Dessa forma concluímos que a criação, seja de coisas
corpóreas ou incorpóreas, é obra exclusiva de Deus Uno e Trino, não competindo
a qualquer criatura o poder de criar (verdades, ou virtudes) mas só e
exclusivamente ao Esse Subsistens. Esse entendimento incidindo sobre a moral
traz como consequência o reconhecimento de seu caráter metafísico e criacional,
pois não compete ao homem “criar” uma verdade ou virtude mas reconhece-la
enquanto comunicado revelada por Deus através da natureza e economia da
Salvação.
ESTRUTURA
DO ORGANISMO SOBRENATURAL
O homem é um composto de
corpo e alma. A pessoa humana resulta da composição substancial desses dois
elementos. Embora a alma seja a forma do corpo e lhe transmita toda a sua
perfeição, não é por si mesma imediatamente operativa, necessitando das potências
da inteligência e da vontade para que possa obrar. Elas, apesar de terem na
alma sua raiz, se distinguem dela, assim como se distinguem mutuamente entre
si. Assim, a alma depende de todo um princípio formal, a graça santificante
(elemento estável) e das potências, virtudes infusas e dons , que residem nas
faculdades com o fim de elevar-las a ordem sobrenatural, proporcionando ao
homem o aproveitamento máximo de sua antropologia. Através da graça
santificante, se dá uma participação estável de Deus no homem, produzindo neste
uma orientação para seu fim último, que é o mesmo Deus. O principal efeito da
graça santificante consiste em fazer-nos partícipes da natureza divina.
Lembramos aqui o exposto sobre participação. A graça santificante se constitui
no único elemento de ordem estável e de caráter estático do organismo
sobrenatural. Como elemento de ordem estável e de caráter dinâmico deve-se
assinalar as virtudes infusas e os dons do Espírito Santo. Estes fluem da
essência da graça santificante, a fim de dar-lhes operação, uma vez que a mesma
carece de princípios imediatamente operativos (Conforme Marin A. R.: “las
virtudes infusas son hábitos operativos infundidos por Dios en las potencias
del alma para disponerlas a obrar según el dictámen de la razón iluminada por
la Fe”).
A divisão das virtudes
infusas é análoga a dos hábitos naturais. Umas ordenam as potencias a seu fim ,
outras as dispõem com relação aos meios. O primeiro especifica as virtudes
teologais, o segundo as morais. As primeiras respondem, na ordem da graça ao
que são no da natureza os princípios morais, que ordenam o homem a seu fim
sobrenatural; as segundas respondem as virtudes adquiridas, que lhe aperfeiçoam
com relação aos meios. Os dons do Espírito Santo se constituem em perfeições
infundidas por Deus na alma humana, e que são transcendentes a simples razão
natural.
São muitas as diferenças que se dão entre os dons e as virtudes infusas!
A primeira distinção se
dá em relação a causa motora. Primeiramente lembramos que não se deve confundir
causa motora com causa eficiente. A causa eficiente é a mesma, tanto para os
dons como para as virtudes, ou seja, o mesmo Deus, enquanto Autor de toda a
obra sobrenatural.
Já a causa motora das
virtudes infusas é a razão humana. No caso dos dons, a causa motora, é o
próprio Deus, na Pessoa do Espírito Santo, atuando diretamente sobre o agente. A
imagem natural de Deus existe em todo o homem, bom ou mau, justo ou injusto.
Mas, nos justos mediante a graça se dá uma imagem muito mais perfeita, que alcança
o Sumo grau de perfeição para os que alcançam a visão beatífica.
São Tomás de Aquino explica
que a imagem de Deus no homem pode ser considerada de três modos:
1) Primeiro, enquanto
que o homem possui uma atitude natural para conhecer e amar a Deus, atitude que
consiste na natureza da mente;
2) Segundo, enquanto que
o homem conhece e ama atual ou habitualmente a Deus, mas de um modo imperfeito;
esta é a imagem procedente da conformidade pela graça.
3) Terceiro, enquanto
que o homem conhece atualmente a Deus de um modo perfeito; esta é a imagem que
resulta da semelhança da glória.
Este homem criado para a
glória divina vive em uma ordem moral na qual está contido o Direito, ou seja,
o justo natural, aquilo que é seu, propriamente seu, pelo fato de que existe
uma lei anterior que o determina, ou seja , a lei natural.
A lei de Deus conforme o
Aquinate, de duas formas conduz o homem para a santidade:
1)-Internamente, através
da graça santificante.
2)-E externamente,
através dos preceitos divinos.
A graça se constitui em
um elemento de caráter sobrenatural destinada a santificar internamente o
homem. As leis direcionam o comportamento humano externo por meio de regras que
lhe determinam o que pode ser feito e o que deve ser evitado. O Doutor Angélico
ensina que a lei consiste em uma prescrição da razão em ordem ao bem comum,
promulgada por aquele que tem o cuidado da comunidade (“ Lex ninhil aliud est
quam quaedam rationis ordinatio ad bonum commun, ab eo quí cuam communitatis
habet, promulgata”. 18 Cfme. Suma Teológica, I q. 93, art.4).Aqui, retomamos a
teoria da causalidade aristotélica já referida anteriormente no tema da
criação. Ainda que a existência da lei eterna encontre oposição no mundo moderno
por aqueles sistemas que prescindem da existência de Deus, o pensamento antigo
sempre admitiu a existência de uma lei eterna imutável responsável por toda a
admirável ordem do mundo. O pensamento cristão concebe e lei eterna, como
consequência da divina providência. É a razão mesma de Deus. É o próprio Deus.
Sem a providência divina
não seria inteligível a ordem universal. Deus, autor do universo, o governa por
sua providência divina, que é sua prudência governativa. Por meio de sua
providência, segundo sua inteligência e vontade, Deus conduz a ordem das coisas
para seus fins próprios e fim último de todo o universo. Tomás de Aquino define
a lei eterna como “a razão da divina sabedoria divina enquanto princípio
diretivo de todo o ato e todo o movimento”.
A lei eterna é concebida como verdadeira lei. Se chama lei porque é um ditame da razão divina e eterna, porque em Deus nada tem fim. Ao admitirmos que a lei eterna é o mesmo Deus reconhecemos sua sobreposição sobre as demais.
Esta ideia é comum entre os Santos Padres: “Assim, pois, sendo a lei eterna a razão ou o plano de governo existente no supremo governo, todos os planos do governo existentes nos governos inferiores necessariamente hão de derivar da lei eterna E estas razões ou planos dos governantes inferiores são todas as demais leis menos a lei eterna. Por conseguinte, toda lei, na medida em que participa da razão , se deriva da lei eterna. Por isso disse Santo Agostinho em I De lib. Arb. Que nada há justo e legítimo na lei temporal que não tenham tomado os homens da lei eterna” .
Cabe acrescentar que as
leis criadas funcionam como causas segundas em dependência de Deus, sua
primeira causa motiva que dá moção as demais leis, e que na verdade não são
outra coisas que a mesma lei eterna. A lei eterna tem em si algo de
absolutamente íntimo e imediato a cada lei inferior, que encontra sua razão de
ser. Dessa afirmação chegamos a seguinte conclusão: a lei humana, em verdade,
está muito mais intimamente ligada a lei eterna que a lei natural, ainda que
aparentemente nos pareça o contrário.
O exercício das virtudes
nos impulsionam a viver conforme a vontade e o plano perfeito de Deus para a
humanidade, embora Deus respeite a nossa liberdade em aderir ou não. O
desacordo com a lei eterna produz a desordem e o desequilíbrio porque em todas
as causas ordenadas, o efeito depende mais da primeira que da causa segunda,
porque a causa segunda só atua em virtude da causa primeira.
Retornando a teoria da
causalidade aristotélica (causa não causada de todas as causas), podemos observar
que a lei eterna é causa eficiente, exemplar e final de todas as demais leis.
Se diz que é causa eficiente, uma vez que todas as leis são movidas pela lei
eterna, e só assim podem regular matéria própria e também porque depende dela a
autoridade que vem de Deus. Se diz que é causa exemplar uma vez que toda lei
deve imitar em sua regulação sua verdade e justiça. Também dizemos afirmamos a
causalidade final porque todos os fins especificados pelas leis estão ordenados
ao bem comum que por essência é objeto próprio da lei eterna. A participação da
lei eterna na criatura racional chamamos lei natural, a qual caracteriza-se por
ser única, universal, imutável e indelével Da sequência lei eterna, lei natural
deve surgir a lei humana. Partindo do suposto que a existência da lei humana
não deixa dúvidas, nos aprece conveniente uma justificação racional das mesmas.
O homem chega a necessidade da lei humana devido a necessidade de determinar normas particulares, a partir dos primeiros princípios ditados pela lei natural. Estas leis, bem como o exercício das virtudes no entanto, devem sempre constituir-se em conclusões racionais dos princípios morais. Enquanto prolongamento da lei natural deverá obviamente ser justa, uma vez que a virtude da justiça é produto da razão, elemento essencial a caracterização da lei. Assim se conclui que o Direito Natural e o Direito Positivo, a lei natural e a lei positiva não deveriam se contrapor, mas se complementarem. O reconhecimento de Deus como fonte da Justiça nos leva a concluir que o primeiro princípio que sustenta e da qual depende todo o Direito consiste em “Amar a Deus sobre todas as coisas”. A sentença se justifica porque:
1 – Deus é o Criador de
tudo quanto é e existe;
2 – Deus é o Governador
Universal;
3 – Existe uma
dependência absoluta e ontológica de todo o ser criado ao Ser Divino;
4 – Deus está no mais
íntimo de toda a criatura;
5 – Deus se constitui no
Bem por excelência, para o qual o homem tende e deseja ainda que
inconscientemente.
A hierarquia natural da caridade por justiça, põe em primeiro lugar o Amor a Deus, do qual depende a manutenção da vida em todos os seus aspectos. O amor ao próximo está condicionado e subordinado ao amor a Deus, e não o contrário, que se constitui em uma inversão da ordem. E isto porque, se por um lado Deus é infinitamente mais perfeito; por outro, a relação entre a criatura e o Criador é infinitamente mais íntima e necessária que qualquer relação entre criaturas. O homem desperto pelo amor divino procura exercitar todas as virtudes a fim de colocar-se ao serviço de Deus por amor a Ele e para o bem comum dos outros. O amor divino estimula a prática de toda s as demais virtudes. Pelo amor divino o homem pode compreender e empreender coisas grandes. E por compreender o sentido o sentido das coisas, o homem pode praticar a justiça e com isso, obter a paz e o gozo espiritual. ATENÇÃO! O homem que põe em primeiro plano o amor ao próximo comete a primeira grande injustiça, que abre espaço para todas as demais. Se a consideração a Deus não for absoluta, toda a lei divino-positiva passaria a ser relativa. Daí surgem os adultérios, as calúnias, os abortos, libertinagem, homicídios, etc. O melhor exemplo se encontra no divórcio. Se o homem não vê no matrimônio uma consideração sobrenatural, muito facilmente passa a defender o divórcio. Portanto, o entendimento e devido cumprimento da lei de Deus é imprescindível para o bom ordenamento de tudo. No entanto, isso não significa que Deus seja implacável. O paradoxo está em que Deus perdoa os erros e os homens que não o temem. Porém, é muito profunda a diferença entre perdão e aprovação.Vejamos agora, sucintamente, como agiram na belíssima alma de Maria, esses hábitos operantes sobrenaturais infusos: virtudes e dons, com seus perfeitos atos correspondentes, os frutos e as bem-aventuranças.Maria Santíssima praticou de maneira admirável todas as virtudes convenientes à sua condição humana. Convenientes, disse, porque é claro que nem todas as virtudes são praticáveis por todos. Com efeito, a virtude, que em si mesma significa perfeição, porque é o hábito de operar o bem, nem sempre supõe perfeita a pessoa que a possui. Assim, há virtudes que tendem a liberar o homem do pecado ou das conseqüências deste, virtudes que somente podem aflorar numa consciência antes maculada pela iniqüidade. Claro está que tais virtudes não se poderiam encontrar nem em Jesus nem em Maria. Por exemplo, não diremos que Ela tenha praticado a penitência, pois sempre foi inocente, nem as outras virtudes pelas quais o homem domina suas paixões, porque essas lutas interiores nunca perturbaram a serena e tranqüila liberdade de espírito da Mãe de Deus. Exceção feita dessas virtudes, a Virgem Santíssima praticou todas as demais, de maneira extraordinária. Infelizmente, pouco conhecemos da vida de Maria para podermos nos deliciar na contemplação detalhada de todos os atos virtuosos por Ela praticados. Todavia, as breves notícias que temos a respeito nos Evangelhos, podem nos dar pelo menos uma idéia de suas exímias virtudes.
*Atenção! Virtude é
diferente de graça: A Graça é dada, porém a virtude é exercitada!
Vivemos um dos períodos mais difíceis no mundo. A pandemia do Coronavírus ceifou a vida de milhares de pessoas e continua a assolar a todos.Neste instante, invocar a intercessão de Maria se faz necessário. O amor de Deus deve ser nosso farol em meio ao oceano de incertezas.Sinto que precisamos renascer, nos renovar em Cristo para podermos viver a Páscoa do Senhor. Em Maria, temos a garantia do amor maior, um presente para nossa existência.Cristo ressuscitado nos indica a vitória não só nesse tempo difícil pelo qual estamos passando, mas sim, por todo o sempre.Renascemos em Jesus Cristo todos os dias. É preciso agradecer sem medidas por esta dádiva. Não podemos pensar na Páscoa como apenas mais um dia. Páscoa é vida, é sentimento de libertação de tudo o que nos corrompe. A Páscoa deve estar em nosso cotidiano.Maria é nosso farol e como tal, nos indica o porto seguro e nos preenche de fé, de esperança e de certeza de que, por meio de seu filho Jesus Cristo, pisaremos em terreno firme.Neste momento de dificuldades, eu convido a todos para que busquemos no amor de Maria o amparo de que precisamos para que vençamos mais esta crise e para que nossa saúde física, mental e espiritual, seja preservada. Em Maria, nossa esperança, equilíbrio, serenidade e providência.Que não percamos a confiança em Deus. Em Jesus Cristo, depositemos todo nosso amor, perseverança e alegria. Em Maria, nossa intercessora, que todas as promessas de amor e bondade se cumpram.Como um corpo, nossa fé precisa ser alimenta diariamente. Nas orações, pensamentos e reflexões, devemos buscar, a cada momento, o conforto da Mãe de Jesus Cristo e advogada nossa, para que possamos repousar na calmaria da providência, nos braços da mais pura e consoladora graça.Deus confia a cada homem e a cada mulher a missão da unidade entre si. Sua presença no cenáculo foi decisiva, rezando com os apóstolos. Façamos nós, este mesmo gesto e rezemos uns pelos outros numa demonstração de respeito, afeto e amor:
-Ave-Maria, cheia de
graça, o senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o
fruto do vosso ventre, Jesus.
-Santa Maria, Mãe de
Deus, rogai por nós, pecadores! Agora e na hora de nossa morte, Amém!
SÚPLICA
DIÁRIA PENDINDO A BENÇÃO, PROTEÇÃO E INTERCESSÃO DE NOSSA SANTA MÃESINHA, MARIA SANTÍSSIMA!
-Abençoa-me mãe, e roga por mim
diante de Cristo sem cessar!
-Afasta-me do pecado hoje e sempre!
-Se tropeço, estende a tua mão de mãe
para mim.
-Se caio cem vezes, cem vezes me
levante mãezinha!
-Se eu te esqueço mãe, não te
esqueças de mim!
-Se me deixas entregue a mim mesmo mãezinha, que será de mim?
-Nos perigos do mundo, auxiliai-me e
protegei-me!
-Quero viver e morrer debaixo de tua
proteção maternal.
-Que doravante mãezinha, minha vida te faça sorrir!
-Olha-me sempre com amor e compaixão!
-No fim de minha vida terrena,
recebe-me e leva-me junto a Jesus!
-Que a tua benção maternal me
acompanhe hoje e sempre,
Amém!
“Uma
carruagem carregada de boas virtudes e boas intenções, porém conduzida por um
cocheiro orgulhoso e imprudente, está a caminho do precipício. Uma carruagem
cheia de malícias e vícios, porém conduzida por um cocheiro humilde e prudente,
está a caminho do Céu...” (Padre Paulo Ricardo)
GOSTOU Do APOSTOLADO berakash? QUER SER UM (A) SEGUIDOR (a) E RECEBER AS Atualizações
EM SEU CELULAR, OU, E-MAIL?
Segue no link abaixo o “PASSO-A-PASSO” para se tornar um(a) seguidor(a) -
(basta clicar):
https://berakash.blogspot.com/2023/10/como-ser-um-ser-um-seguidor-e-ou.html
Shalom!
-----------------------------------------------------
APOSTOLADO BERAKASH: Como você pode ver, ao contrário de outros meios
midiáticos, decidimos por manter a nossa página livre de anúncios, porque
geralmente, estes querem determinar os conteúdos a serem publicados. Infelizmente, os algoritmos definem quem vai ler
o quê. Não buscamos aplausos, queremos é que nossos leitores estejam bem
informados, vendo sempre os TRÊS LADOS da moeda para emitir seu
juízo. Acreditamos que cada um de nós no Brasil, e nos demais países que
nos leem, merece o acesso a conteúdo verdadeiro e com profundidade. É o que
praticamos desde o início deste blog a mais de 20 anos atrás. Isso nos dá essa
credibilidade que orgulhosamente a preservamos, inclusive nestes tempos
tumultuados, de narrativas polarizadas e de muita Fake News. O apoio e a
propaganda de vocês nossos leitores é o que garante nossa linha de
conduta. A mera veiculação, ou reprodução de
matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às
ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo
informativo deste blog. Os
comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do
post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos as
postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não
representam necessariamente, a posição do blog. A edição deste blog se reserva
o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem
demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão,
contanto que se remeta nossa fonte. Não
somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou
externo ao Brasil. Este blog é independente, e representamos uma
alternativa concreta de comunicação. Se
você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação,
para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem
doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira
colaborar:
filhodedeusshalom@gmail.com
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.