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Cardeal Joseph Cardijn (1882 – 1967) Criador do método Ver, Julgar e Agir

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 2 de abril de 2020 | 19:12


(Cardeal Joseph Cardjin)





“A experiência prova que o caminho mais certo para salvar os jovens é ensinar-lhes a salvarem-se a si mesmos. Verdade fundamental: a juventude trabalhadora não pode ser salva a partir de fora. Ninguém, não importando os meios que disponha, poderá substituir os jovens trabalhadores na solução dos problemas da sua vida quotidiana, na realização da sua vocação laical, pessoal, familiar e social”.  (Cardeal Joseph Cardjin) - Em um comunicado, a Comunidade Internacional Cardijn lembra que foi o falecido cardeal Joseph Cardijn, fundador do movimento da Juventude Operária Cristã – JOC, que sugeriu ao Papa João XXIII que publicasse uma encíclica para marcar o 70º aniversário da histórica encíclica Rerum Novarum do Papa Leão XIII. Em resposta, o Papa João XXIII pediu que Cardijn providenciasse um esboço das questões a serem abordadas na encíclica. Ele fez isso em um memorando de 20 páginas apresentado ao pontífice no ano de 1960.
 



QUEM FOI O CARDEAL CARDIJN?


 
 
Monsenhor Josef-Léon Cardeal Cardijn (Schaerbeek,18 de novembro de 1882 - Lovaina, 25 de julho de 1967) foi um cardeal belga, que trabalhou pelo compromisso social da Igreja Católica no início do século XX. Fundador da Juventude Operária Católica (JOC). Seu pai, que não sabia ler, era cocheiro e jardineiro e a sua mãe empregada doméstica. Quando tinha quatro anos, sua família foi viver no sul de Bruxelas, onde começaram a vender carvão e estabeleceram uma pequena cantina. A família tinha poucos recursos para alimentar os quatro filhos. Joseph começou a trabalhar com pouca idade, transportando sacos de carvão.Ainda muito jovem, Joseph observava os trabalhadores relatando as suas precárias condições de vida e pessoas muito jovens que iam trabalhar e, por isso, deixavam de frequentar a escola.Ingressou no seminário em Malines em 1897. Quando foi visitar sua família durante as férias no seminário, teve contato com seus antigos colegas de escola, que passaram a trabalhar como operários e tinham uma visão bastante negativa da Igreja Católica, vista como uma aliada dos opressores dos trabalhadores. Em 1903, vendo seu pai a beira da morte, prometeu que daria a sua vida para salvar as almas da classe trabalhadora.Foi ordenado sacerdote em 22 de setembro de 1906. O Cardeal Mercier, ao perceber a importância do propósito de Cardijn, o enviou para estudar a Doutrina Social da Igreja na Universidade de Louvain. Depois viajou por toda a Europa para melhor conhecer os programas sociais existentes em prol dos trabalhadores. Após viajar pela Inglaterra, Alemanha e França, Cardijn fica mais convicto de que a juventude é a chave para resolver questão social da Europa.Depois disso foi enviado para ensinar literatura e matemática em uma escola secundária para meninos de classe média em Basse-Wavre (Bélgica). Durante esse período, continuou a fazer viagens pela Europa. Em 1912, foi nomeado como coadjutor da paróquia de Laeken, iniciando sua obra pastoral entre os jovens obreiros belgas, que tinham posições anticlericais. Apesar da resistência, Cardijn buscava conversar com eles, procurando conhecer suas condições de vida. Depois Cardijn, conseguiu reunir um grupo de jovens colaboradoras, que por meio do método "ver julgar e agir", começam a se engajar em seu trabalho de evangelização dos trabalhadores. Depois conseguiu organizar grupos de jovens do sexo masculino com a mesma missão.


 
 
-Em 1914, teve início a Primeira Guerra Mundial e tropas alemãs invadiram a Bélgica. Cardijn mobilizou os jovens para coletarem alimentos, medicamentos, roupas e combustível para os soldados e outras vítimas da guerra.


-Em 1915, foi nomeado Diretor da Diocesano da Ação Social em Bruxelas e capelão dos sindicatos cristãos (1915), agrupando os jovens da chamada Juventude Sindicalista (1919), que se tornaria (1924) a Juventude Operária Cristã (JOC).


-Em 1916, Cardijn realizava algumas atividades clandestinas, fazendo críticas à agressão alemã e à deportação de trabalhadores belgas para trabalhar em fábricas de armamento alemães, por isso foi condenado a 13 meses de prisão. Devido a essa prisão, sua mãe sofreu colapso nervoso do qual nunca se recuperou totalmente. Durante o tempo na prisão, Cardijn leu a Bíblia, textos de Karl Marx (obtidos clandestinamente). Nesse período, conseguiu enviar, também clandestinamente, seus escritos para fora da prisão.


-Em 1918, Cardijn foi novamente preso pelos invasores alemães e condenado a dez anos de trabalhos forçados, por supostos atos de espionagem, mas foi libertado poucos meses depois devido ao fim da guerra.


-Em 1919, contraiu tuberculose e foi enviado para tratamento em um hospital militar em Cannes (França). Após longos meses de tratamento, pode retornar à Bruxelas.


-Em 1920, fundou a Ação Católica, que agruparia a todos os dirigentes operários católicos em todo o mundo.


-Em 1923, faleceu sua mãe.


-Em 1940, tropas alemãs invadem a Bélgica no contexto da Segunda Guerra Mundial. Cardijn mobiliza a JOC contra as forças de ocupação se opondo ao trabalho forçado e à deportação para fábricas alemãs. A Gestapo prendeu Cardijn e vários líderes da JOC.


-Em setembro 1942, Cardijn foi libertado da prisão, apesar de sua recusa em deixar a prisão, a menos que outros capturados com ele fossem também libertados. Estando livre, Cardijn trabalhou para ajudar as vítimas da ocupação alemã.


-Em 1950, foi consagrado como bispo pelo Papa Pio XII. Recebeu doutorados honorários de faculdades e universidades em todo o mundo. Recebeu diversas condecorações, entre elas a de tornar-se membro da Legião de Honra francesa. Nesse ano, a JOC já existia em 60 países.


 
 
 
Durante o Pontificado de João XXIII colaborou na redação da Encíclica Mater et Magistra e de alguns documentos aprovados no Concílio Vaticano II. Pela sua obra social, foi nomeado cardeal em 22 de fevereiro de 1965, pelo Papa Paulo VI, com o título de Cardeal-diácono de São Miguel Arcanjo, recebendo o barrete cardinalício em 25 de fevereiro. Participou do Concílio Vaticano II.Morreu em Lovaina, Bélgica, em 24 de julho de 1967, quando a JOC já existia em 109 países. Está em processo de beatificação[1].


 
 
Fonte: Biografia no site The Cardinals of the Holy Roman Church




 
*DESDOBRAMENTO DO MÉTODO VER, JULGAR E AGIR














Quando a Mater et Magistra apareceu pouco mais de um ano depois, a encíclica observava que “para levar a realizações concretas os princípios e as diretrizes sociais, passa-se ordinariamente por três fases” (n. 235):


 
 
1ª)-  O “estudo da situação” concreta.

2ª)- A “apreciação da mesma à luz desses princípios e diretrizes”.

3ª)- O “exame e determinação do que se pode e deve fazer para aplicar os princípios e as diretrizes à prática”.


 
 
 
Esses “são os três momentos que habitualmente se exprimem com as palavras seguintes: `VER, JULGAR E AGIR`”, continuava a encíclica. Portanto, o Papa João XXII reconheceu formalmente o método ver-julgar-agir em sua encíclica Mater et Magistra publicada no dia 15 de maio de 1961. “Acreditamos que até mesmo Cardijn ficou surpreso ao descobrir a extensão desse reconhecimento na encíclica“, comentou o organizador da Comunidade Internacional Cardijn, M. J. Ruben.





Quatro anos depois, em um discurso ao Concílio Vaticano II, Cardijn, então cardeal, insistiu na importância desse legado:





“Tenho demonstrado confiança na liberdade [dos jovens] de forma a melhor educar essa liberdade. Ajudei-os a ver, julgar e agir por si mesmos, mediante a realização de ações sociais e culturais próprias, obedecendo livremente as autoridades, a fim de se tornarem testemunhas adultas de Cristo e do Evangelho, conscientes de suas responsabilidades por seus irmãos e irmãs em todo o mundo”, disse ele, no dia 20 de setembro de 1965, em uma frase que lembra a famosa definição de democracia adotada pelo movimento Sillon(sulco) de Marc Sangnier como o sistema da “organização social que tende a maximizar a consciência e a responsabilidade cívicas de cada pessoa”.


 
 
 
A fórmula ver-julgar-agir de Cardijn resumiu claramente o “método de educação democrática” nos “círculos de estudo” que o Sillon havia sido pioneiro na França na virada do século XX:






“Cada cidadão deve conhecer o estado da nação. Quando a situação está mal, deve buscar soluções. E, finalmente, tendo encontrado as soluções, deve agir“, escreveu Marc Sangnier, descrevendo o método de pesquisa usado pelo Sillon em 1899.Mas foi Cardijn que aperfeiçoou o método e fez dele a pedra de fundação do movimento da Juventude Operária Cristã – JOC, a partir do qual ele seria adotado depois por outros tantos grupos e movimentos de apostolado de leigos:“Líderes e membros devem aprender a ver, julgar e agir. Ver o problema para julgar a situação presente, os problemas, as contradições, as demandas. Agir com vistas à conquista do seu destino temporal e eterno”, disse ele aos delegados do Primeiro Congresso Internacional da JOC, em 1935.Cardijn, de fato, viu-se como professor e educador de jovens trabalhadores. Cinquenta anos depois da Mater et Magistra, podemos ver claramente que ele também era um grande mestre de toda a Igreja.“Desde então, o método ver-julgar-agir foi reconhecido e adotado por toda a Igreja”, continuou Ruben. “Isso mostra como Cardijn foi um mestre para toda a Igreja – não só para os jovens trabalhadores”, disse. “Essa é outra razão pela qual esperamos que Cardijn, um dia, seja reconhecido como Doutor da Igreja”, concluiu.






*Reportagem extraída originalmente do sítio Cardijn Movement News





PAPA FRANCISCO: RELEITURA, ADAPTAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO MÉTODO EM SEU PONTIFICADO

 

 












O Papa Francisco ao utilizar esse método, não o faz como uma mera repetição do original, até mesmo porque os tempos são outros:
 
 
 


a)- O Ver não é apenas diagnóstico, é um contemplar a realidade.


b)- Julgar não é um amalgamado de teorias para iluminar uma situação, mas um caminho que conduz a um discernimento e juízo realista sobre o próprio mundo.


c)- O último passo, por sua vez, propõe um diálogo franco e realista em vista de soluções com sugestão de pistas de ações (e não uma imposição vertical).
 
 
 
 
 


 

 
 
 
 
 
Em síntese, seguir uma pedagogia como a que Francisco segue favorece uma assimilação mais contundente; e se o método não soluciona os problemas, facilita a compreensão da problemática e a busca real de soluções. O magistério Petrino de Francisco,em continuidade e não com rupturas com a tradição da Igreja, assume de forma clara e particular o método jocista condensado sob as palavras VER-JULGAR-AGIR. Trata-se de uma opção forjada numa larga tradição eclesial, no intenso desenvolvimento que essa pedagogia logrou principalmente na América Latina e que, de certo modo, atingiu o Bispo em Buenos Aires e adaptando tempos depois, à esfera do seu magistério petrino. Sua escolha, como se demonstrou, não é apenas repetição de uma metodologia já apreendida. Antes, ela é marcada por um estilo particular e acrescida traços próprios.O método em sua trajetória de origem como vimos acima, tem o sacerdote, bispo e depois Cardeal Joseph Cardijn que fundou a Juventude Operária Católica (JOC). Ele sedimentou seu trabalho espelhando-se na Associação Católica da Juventude Francesa (A.C.J.F.) que surgiu a partir dos Círculos Operários Católicos sob a orientação de Albert de Mun (1841- Pensar-Revista Eletrônica da FAJE v.7 n.2 (2016) 218 1914). De igual modo, a proposta do sacerdote belga insere-se “na continuidade da pedagogia do denominado Catolicismo Social” (BRIGHENTI, 2015, p.609) que no século XIX levou inúmeros católicos a desenvolverem trabalhos junto à espoliada classe proletária, e que tinha na Encíclica Rerum Novarum do Papa Leão XIII sua inspiração fundante.A explicitação dos três momentos do método do sacerdote idealizador da Juventude Operária Católica aparece pela primeira vez, de modo seminal, num texto de uma conferência pronunciada em 1914 e num artigo chamado Manuscritos da Prisão de Saint-Gilles de 1917 (BRIGHENTI, 2015, p.611.) Conquanto seja válida essa constatação Cardijn levará um longo tempo até chegar a formulação explicita do método, sintetizando-o sobre as três verbos: ver, julgar e agir:


 
 
 
-O primeiro passo do método gestado por Cardijn visa de maneira indutiva refletir sobre a realidade e seus problemas, discernindo-a em vistas de uma ação concreta. No caso da Juventude Operária, a realidade era o mundo do trabalho, suas aflições e problemas. O VER configurar-se-ia, a grosso modo, o princípio analítico da metodologia.


 
 
 
-O segundo passo, inserido na pedagogia cardijniana é norteado pelo aspecto formativo, no confronto entre a realidade-problema e uma segura doutrina (evangelho) capaz de iluminar e ajuizar sobre realidade. O JULGAR é, portanto, o principio axiológico, avaliativo aplicado à realidade.


 
 
 
-Por fim, o último momento seria o AGIR. Este passo alocar-se-ia na perspectiva de que a constatação dos fatos/problemas, e o juízo sobre eles deveria implicar naturalmente numa ação. Uma ação que seria, ao mesmo tempo, prática/caritativa, mas também formativa para o enfretamento posterior de novos problemas, gerando um movimento cíclico e contínuo de transformação, ou seja, dinâmico, não algo estático com roupagem científica.


 
 
 
 
A pedagogia de Cardijn, não obstante a clarividência e praticidade, foi duramente rechaçada e contestada pelos seus pares e contemporâneos eclesiásticos belgas a tal ponto de que ele próprio teve que pedir clemência e aprovação a Pio XI, de quem se tornou amigo, para o seu projeto em 1925 (cf. MATTOS, 2009). Aprovado pelo Papa, a Juventude Operária Católica e o seu método de ação conquistaram cidadania eclesiástica e, paulatinamente, foram espalhando-se pelo mundo e incorporando-se à atividade eclesial através da Ação Católica especializada.O método VER-JULGAR-AGIR, assumido pelo movimento com viés de sua ação, não demorou a despontar no magistério romano, em documentos conciliares e em outros textos da hierarquia católica. João XXIII, na encíclica Mater et Magistra, 1961 ( cf. JOSAPHAT, 2015,p.76), foi o primeiro a conferir status de universalidade ao método particular jocista do VER-JULGAR-AGIR.O papa Francisco de forma magistral o atualiza na exortação pós Sinoidal dirigida aos Jovesn do mundo inteiro: Christus Vivit, onde ele nos apresenta o VER como reconhecer, JULGAR como interpretar e AGIR como escolher.









BIBLIOGRAFIA






-BRIGHENTI, Agenor. Método Ver Julga e Agir. In: PASSOS, João Décio (org.). Dicionário do Concílio Vaticano II. São Paulo: Paulinas/Paulus, 2015.

 
 
-MATTOS, Raimundo César de Oliveira. A Juventude Operária Católica. Fênix – Revista de História e Estudos Culturais. v.6 n.3 Abril/ Maio/ Junho de 2009, p.2-15.

 
 
-SOUZA, José Nivaldo. Laudato si’ na perspectiva do método: “ver,julgar e agir”. Perspectiva Teológica v.48, Jan/Abr 2016, p.145-161.


 
 
 
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