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Ser #resistência Cristã sim! E se necessário até o Martírio!

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 15 de janeiro de 2020 | 21:18




Fui surpreendido por um número de cristãos por quem tenho apreço que se “declaram como resistência”, mas como assim? Resistência aos valores Cristãos? E em prol da libertinagem? Foi para esta liberdade que Cristo nos libertou?





Devo me unir a um dos movimentos de resistência?


“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus...” (Romanos 12,2)




 
(Não foi para esta libertinagem que Jesus morreu na cruz)






Fui investigar, e rapidamente vejo que o termo foi lançado como tema da campanha de pelo menos dois partidos, o Partido Comunista do Brasil (PcdoB) e o Partido dos Trabalhadores (PT). Ainda sem entrar no mérito da escolha individual na hora da eleição, gostaria de convidar estes irmãos em Cristo, assim como todos nós cristãos que temem a Deus, a considerar em primeiro lugar a exortação da Palavra de Deus e só depois decidir se devemos ou não assumir bandeiras propostas por estes ou quaisquer outros partidos. Na verdade, o conhecido trecho de Romanos 12, 2 nesta introdução, deve servir de alerta a embarcarmos em um movimento proposto por partidos políticos. Este outro trecho abaixo foi escrito pelo apóstolo Paulo em um contexto de um império cruel e opressivo, e completamente oposto aos valores Cristãos. O texto é Filipenses 1,27-30:




“Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês, de salvação, e isso da parte de Deus; pois a vocês foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele, já que estão passando pelo mesmo combate que me viram enfrentar e agora ouvem que ainda enfrento...”





Alguns pontos são fundamentais para nossa reflexão: 




-Há uma discussão sobre qual cidadania o apóstolo está se referindo no versículo 27. Para alguns é a cidadania do céu e para outros a cidadania romana. Ainda que um debate relevante, eu gostaria de propor que, em última análise, a conclusão deve obrigatoriamente ser a mesma. 


-Se por ser cidadão do céu eu me comporto de um modo digno em minha vida terrena ou se exerço minha cidadania nesta terra de modo digno do evangelho, o resultado me parece o mesmo. 


-Nosso modo de viver a vida deve ser digno do evangelho de Cristo.Ainda que possamos enxergar em um candidato traços que se alinham com o evangelho, minha lealdade precisa estar além destas impressões. 




Para o Cristão o critério é o evangelho de Cristo! E qual é a essência do evangelho?








Em primeiro lugar, que há um Deus santo e perfeito, que é ao mesmo tempo amoroso e misericordioso. O evangelho inclui também obrigatoriamente o fato de que, como seres humanos, somos todos pecadores e que, exceto pela graça salvadora deste Deus, estamos condenados à perdição eterna. Por fim, o evangelho se baseia em um arrependimento que me faz reconhecer a santidade de Deus, minha necessidade e o amor divino manifesto no sacrifício de Cristo em meu lugar para que meus pecados fossem pagos, possibilitando que eu entrasse em comunhão com ele. Sem arrependimento, o evangelho continua apenas como uma possibilidade. Esse é nosso critério fundamental. Essa é nossa base. A partir desse ponto devemos viver nossa cidadania, exercer nossos direitos e nossos deveres.No final do verso o apóstolo declara qual sua esperança para os cristãos de Filipos: que eles estejam firmes num só espírito. Com isso não estou dizendo que não se deve ter opiniões, e esteja pregando a uniformidade que não é sinônimo de unidade, que pode até se dar na diversidade de carismas.


Mas afinal, o que deve nos unir e o que deve nos separar? Qual o espírito no qual devemos permanecer firmes?




O apóstolo responde rapidamente esta pergunta: “lutando unânimes pela fé evangélica”. Uma frase desta nova “resistência” é que ninguém solte a mão de ninguém. Sinceramente eu gosto da frase e até da proposta, mesmo não compactuando com seu conteúdo, pois ela é poética e inspiradora, mas como Cristão, preciso ter certeza de que estou de mão dadas com outros que defendem uma causa que realmente tenha impacto de vida eterna. Caso contrário serei apenas um inocente útil, uma peça de manobra em partidos e movimentos que não resistem ao teste do tempo e do crivo de Cristo. Volte à descrição da essência do evangelho acima. É por isso que você declara resistência? Se é, me chame, pois quero estar lutando junto contigo pela fé no evangelho. Se não é esta sua bandeira, se não é esta sua causa, deixe-me recomendar extremo cuidado para que você não se deixe moldar por causas e argumentos deste mundo que passa.Conta-se que o imperador romano Constantino, no ano de 311, teve uma visão de que sob o símbolo cristão ele venceria sua campanha. Baseado nessa visão ele marchou seu exército através de um rio e os declarou batizados e, portanto, cristãos. Essa manobra pode ter convencido alguns, mas o próprio Constantino permaneceu pagão até seus últimos dias de vida. Poucos historiadores cristãos acreditam que ele tenha de fato se convertido. Essa história nos traz a uma questão muito delicada. Muitos candidatos durante o período eleitoral, têm tentado se passar por cristãos, mas claramente defendendo valores contrários ao evangelho.É evidente que toda e qualquer tortura deve ser condenada, não importam quais crimes o torturado tenha cometido, ou possa cometer com sua ideologia. É também verdade que, a partir de um ponto de vista cristão, qualquer proposta de legalização do aborto equivale a validar quase um genocídio e a afirmação de que esta é uma questão de saúde pública, apenas muda o fórum do debate, não seu resultado. Bem como a defesa da depravação sexual e até da pedofilia por alguns mais radicais.










Se por um lado apologias são feitas ao preconceito, por outro, ataques diretos à família tradicional são propostos em documentos oficiais. Afirmo estas obviedades não para acirrar posições, mas para que tenhamos o devido cuidado de não repetir o barateamento do cristianismo equiparando-o a propostas ideológicas mundanas contrárias ao evangelho. Jesus deixou isto muito claro ao dizer:



“Dai a Cesar (o estado) o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus...” (Mateus 22,21)









Jesus não dá esta exortação estritamente dentro dos limites do pagar ou não pagar o tributo a César. A reposta de Jesus é um convite a que os seus interlocutores, bem como a nós, que abandonem os seus horizontes limitados para enfrentar o problema decisivo que era o de Deus. Havendo falhado em denegrir a pessoa e autoridade de Jesus, os líderes religiosos armaram-Lhe a “cilada perfeita”: a questão do tributo a César (e o demônio hoje com esta proposta da resistência na defesa do kit: Pecadores com seus pecados). 















Se Jesus apoiasse o tributo imperial, Se exporia ao ódio dos extorquidos judeus; se não apoiasse, seria denunciado aos romanos como revolucionário e agitador do povo judeu. O mesmo se da com esta armadilha da resistência: Se você se opõe a ela, é considerado politicamente incorreto na defesa das minorias e dos excluídos. Ora defender as minorias e excluídos é uma coisa, agora defender e abraçar o pecado destas minorias é outra, Jesus em momento algum ao defender os excluídos abraçou os seus pecados, muito pelo contrário, ele disse: "Vais e não peques mais" (João 8,11). O episódio narrado no Evangelho de João, é inserido logo após a Festa dos Tabernáculos (cf. Jo 7, 37ss), alguns fariseus arrastam aos pés de Jesus uma mulher surpreendida em adultério e Lhe perguntam, com ânimo doloso, a que punição ela deve ser submetida. Ciente, porém, da astúcia que os movia, Cristo perdoa a adúltera e impede que se lhe aplique a pena de apedrejamento, prescrita na Lei por Moisés (cf. Dt 22, 20s e 23s; Lv 20, 10). Lida sob a perspectiva geral do capítulo oitavo de São João, ao longo do qual se vai acentuando o tema do sacrifício expiatório do Senhor, a perícope nos convida a pôr-nos no lugar daquela infeliz mulher e a reconhecer que, por causa de nossos pecados, somos verdadeiramente dignos de morte (cf. Rm 1, 32). É Cristo quem, tomando sobre si a pena devida às nossas faltas, nos liberta da escravidão do pecado, e não nos incentivando a permanecer nele,ou seja, na morte que não morre, quer dizer, da condenação eterna. Ao olhar para o rosto daquela pobre pecadora jogada a seus pés, Jesus viu a cada um de nós; por isso, o perdão que depois lhe oferece se estende também aos que, antes mesmo de virem ao mundo, seriam a causa de sua dolorosa Paixão. A sentença de Cristo é, pois, contra o pecado, e não contra o pecador, e por isto Ele ordena: "Podes ir, e de agora em diante não peques mais". Mas voltando ao contexto anterior,magistralmente, Jesus calou os líderes judaicos com as célebres palavras: Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Com isto, Jesus estabeleceu a importante questão de que o cristão é cidadão de dois mundos: o terrestre, com todas as obrigações a ele inerentes, e ao mundo celeste com todas as implicações que isto acarreta. O cristão não pode viver alienado no mundo, pois é sal e luz, vivendo para fazer uma diferença saudável na comunidade; mas sem se esquecer de sua cidadania celestial, atuando como embaixador de Deus, na linguagem de São Paulo, para com os que estão à sua volta, a começar pelo marido, esposa, filhos, parentes, amigos, colegas, vizinhos, etc. Como disse Pedro: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens (Atos 5,29). Escolha pois a Deus e viveremos.Que Deus nos ensine a subordinar todas as nossas vontades ao seu querer e vontade, tendo-O como medida deu tudo quanto existe. Alías dirá o salmista: tudo é de Deus e nós somos de Deus.O tema de submissão é muito impopular em nossos dias, mas nem por isso menos bíblico ou relevante para aquele que teme a Deus. 







Vamos agora refletir brevemente sobre o texto de Romanos 13,1-5:






“1Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. 2Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se opondo contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. 3Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser por aqueles que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. 4Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas, se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. 5Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência.”










Vamos destacar alguns pontos sobre a submissão às autoridades legitimamente constituídas:




1)- Primeiro, autoridades são permitidas por Deus para nossa benção ou nossa disciplina.

2)- Segundo, quem se rebela contra uma autoridade de forma tácita (não importa o que ele faça, eu sou contra) se rebela contra Deus! Isso não significa que não devemos nos levantar em nossa função profética e protestar contra atos ou programas injustos que um governo esteja propondo. Paulo sofreu por se levantar contra a idolatria do estado romano. Cuidado para que seja contra o que o governo está propondo e não apenas com aquilo que seus opositores ideológicos contrários ao evangelho,estão acusando.

3)- Terceiro, nossa submissão não deve ser apenas por medo das consequências, mas por um espírito quebrantado e submisso em primeiro lugar à Deus.


3)- Por fim, uma outra palavra de Paulo deve nos guiar em nossa reação ao governo eleito. Trata-se 1Timóteo 2,1-4:

1Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; 2pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. 3Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador4que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.




O propósito de tudo isso é que todos cheguem ao conhecimento da verdade e à salvação. Essa é nossa resistência! Isso deveria nos unir, isso deveria nos consumir. Que você e eu possamos escolher com muito discernimento quais as causas e bandeiras pelas quais vale a pena lutar e quais são aquelas que são apenas manobras do inimigo que se transveste de luz para confundir até os eleitos (cf 2 Cor 11,14). Já sabemos o que o demônio pode fazer conosco, mas precisamos saber que, ao sermos criados, nós também recebemos a força de Deus, por isso o mal não tem força sobre nós. Mas, se ouvimos as vozes erradas, o demônio age, pois não usamos bem da liberdade que Deus nos deu. Devemos caminhar na bondade Deus, ouvindo somente a Ele e não às outras vozes, porque sabemos que, quando ouvimos a Palavra do Senhor, recebemos a santidade e a justiça. Portanto, o nosso olhar para Jesus não deve ser somente na mente, mas sim no coração, pois é nele que Deus coloca Suas raízes em nós. A Igreja nos ensina que, diante de qualquer situação, se deve colocar Cristo, e nada antepor a Ele, pois o Senhor, que se colocou na cruz, vai revelar Seu poder por sermos filhos de Deus. Quando nos arrependemos dos nossos pecados, o Senhor vence em nós e nos tornamos vitoriosos.Quando comungamos Jesus é Ele quem está em nós, assim nos tornamos o corpo de Cristo. Saiba que você é corpo de Cristo, contudo ele é não seu, mas sim casa do Espírito Santo, e portanto precisamos romper com o pecado oferecendo resistência ao pecado, e não dourar a pílula dando-lhe outros nomes para nos tornar amigos dele.Ao perceber que as coisas estão difíceis, peça ao Senhor que o ajude, reze como na oração do Pai-Nosso, quando esta diz: “Venha nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade!” O Senhor nos ouve e se dá a cada um de nós como alimento. Ao nos doarmos para Deus, Ele nos enriquece com a Sua providência. O demônio quer confundir as nossas mentes, como a serpente, ele quer nos enganar. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. São Paulo diz, na Carta aos Efésios, que nó precisamos ficar firmes e construir raízes sólidas em Deus para derrotarmos o demônio, e como derrotamos o diabo? Fale a verdade o tempo todo, custe o que custar, oportuna e inoportunamente, pois Jesus é a verdade. A segunda arma é a justiça, faça sempre o bem. Terceiro: use de zelo para propagar a verdadeira paz, que não é mera ausência de conflitos. A quarta arma para derrotar o mal: se confesse como pecador. Quinta arma: leia a Palavra de Deus diariamente; é a Palavra de Deus que corta a ação do demônio. Precisamos andar com Jesus o tempo todo. Rezemos incessantemente para que possamos fazer resistência, sim, mas aos ataques do inimigo em qualquer forma que estes surjam: sejam por meio de projetos do governo, ideologias, por meio de atitudes de grupos ímpios, por meio de movimentos da mídia ou qualquer outra forma. E que Cristo seja honrado por vivermos de maneira digna do evangelho.



Papa Francisco: "Há 3 tipos de resistências que impedem a conversão"











Evangelho comentado pelo Papa Francisco:







Mt 7,21.24-27: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”




Na homilia da Missa matutina na Casa Santa Marta em Dezembro de 2016, o Papa Francisco alertou sobre 3 tipos de resistências no coração que impedem a ação da graça, a conversão; e incentivou a encontrá-las, identificá-las e enfrentá-las sem temor:








“Às vezes, encontramos em nossos corações resistências ao Senhor, que são por fim, resistências à graça de Deus. Não tenham medo quando cada um vocês, cada um de nós, vê que em seu coração existem resistências”, exortou.



Papa Francisco falou de três tipos de resistência:




1. Resistência das “palavras vazias” - Para explicar a resistência das “palavras vazias”, o Santo Padre se referiu à parábola dos dois filhos que o Pai convida à vinha: um diz “não” e depois acaba indo, o outro diz “sim” e não aparece.Este último “diz sim a tudo, muito diplomaticamente, mas na verdade está dizendo ‘não, não, não’”, explicou Francisco. “Tantas palavras: ‘Sim, sim, sim; mudaremos tudo! Sim!’, para não mudar nada, não? Ali está a camuflagem espiritual: os que tudo sim, mas que é tudo não. É a resistência das palavras vazias”.



2. Resistência das “palavras justificadoras” - Depois, tem a resistência “das palavras justificadoras”, ou seja, quando uma pessoa se justifica continuamente, “sempre há uma razão para se opor”. Quando as justificações são muitas, “não há o bom cheiro de Deus, existe o mau cheiro do diabo”. “O cristão não precisa se justificar, porque está justificado pela Palavra de Deus”. Trata-se de resistência das palavras “que buscam justificar a minha posição para não seguir aquilo que o Senhor nos indica”.



3. Resistência das “palavras acusatórias” - Por último, há a resistência das “palavras acusatórias”. “Quando se acusam os outros para não olhar para si mesmos, não se necessita de conversão e assim se resiste à graça como evidencia a Parábola do fariseu e do publicano”, disse o Papa. “Mas essas resistências escondidas, que todos temos, como são? Sempre vêm para deter um processo de conversão. Sempre!”.Trata-se de tentações que “oferecem uma resistência passiva, de maneira escondida”, mas também ajudam a amadurecer na fé e a consolidar a aproximação ao Senhor.“Quando há um processo de mudança em uma instituição, em uma família, eu ouço dizer: ‘Há resistências ali…’ Mas graças a Deus! Se não existissem, a coisa não seria de Deus”. A resistência à graça, indicou o Papa Francisco, é um bom sinal “porque nos indica que o Senhor está trabalhando em nós”. Devemos “deixar cair as resistências para que a graça vá adiante”.



Fonte: ACI DIGITAL




Mensagem da Assembleia Ordinária dos Bispos da América Central



Na mensagem final de sua Assembleia Ordinária em VALLE DE ÁNGELES em novembro de 2011, os bispos da América Central pedem às pessoas que vivem na região não obscurecerem nem enfraquecerem seu compromisso cristão. Os prelados dos países centro-americanos, que se reuniram de 21 a 25 de novembro em Valle de Ángeles, Honduras, também observam com alegria que o povo da América Central “não perde a esperança”, mesmo na dificuldade e na dor.A primeira parte do texto foca a parábola do trigo e do joio, destacando que:





“Jesus nos ensina que o Reino de Deus encontra o seu caminho na história através do pecado e do mal do homem”


Eles reconhecem como “semente boa, sinal do Reino, o amor pela vida, enraizado no coração dos nossos povos e próprio da nossa cultura, mesmo se vivido em meio às ervas daninhas de uma violência alarmante, que assume muitas formas e tem diversos agentes: o crime organizado, o tráfico de drogas, a crescente violência social”. Além de soluções sócio-econômicas que os Estados e a sociedade têm que implementar para conter e reprimir o crescimento desse flagelo, “nós, cristãos”, dizem os bispos, “temos que nos esforçar para seguir o Cristo Redentor”.





“Sabendo que a boa semente do Reino de Deus continua a crescer mesmo entre as ervas daninhas, não permitamos que o nosso compromisso cristão de viver e proclamar os valores do Evangelho seja obscurecido ou enfraquecido”, exortam.



Em segundo lugar, os bispos da América Central relembram a parábola do grão de mostarda, “com a qual Jesus nos ensina que o Reino de Deus não vem necessariamente através de gestos ou de ações grandiosas, mas em silêncio, com as realizações humanas, inicialmente pequenas ou limitadas”.Os bispos reconhecem com alegria “alguns sinais de vida da Igreja, que, como um grão de mostarda, podem parecer pequenos, mas já dão muitos frutos nas nossas comunidades”.Entre eles, os bispos apontam “a espiritualidade profunda do nosso povo americano, que se agarra ao amor de Deus e não perde a esperança, mesmo enfrentando situações dramáticas de dificuldade e dor”, bem como a dedicação de tantos sacerdotes, religiosos e leigos generosos, que dão testemunho de Cristo e servem à Igreja em meio a muitas limitações e sacrifícios.






Além disso, eles citam “o caminho da renovação de muitas das nossas paróquias, que está ganhando força apesar de alguma resistência pessoal e estrutural”.




Outro sinal “extremamente encorajador é a fé entusiasta de muitos jovens”, amigos e discípulos de Cristo, que certamente são e continuarão a ser o fermento de renovação da nossa sociedade à luz do Evangelho”. Finalmente, os bispos recordam a parábola do semeador, “com a qual Jesus anuncia com otimismo o Reino dos Céus, com suas palavras e atos, sem excluir ninguém do plano de Deus”.



Fonte: Zenit




CONCLUSÃO:





Aprendi com o tempo que as pessoas amam se sentir incluídas socialmente. Aprendi que abraçar é melhor que falar, que dar é melhor que receber e que contribuir é melhor que retribuir. Aprendi que a propagação da cultura de ódio do NÓS CONTRA ELES, não é e nunca vai ser a moeda pela qual nós vamos conquistar o reino de Deus, pelo contrário o ódio repele o amor. Amor espera e tudo suporta. Eu amo a Deus, amando pessoas. Como posso dizer que amo o Deus que não vejo e não amo o meu irmão, a quem vejo?


"No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor." I João 4,18.  




Lutamos também contra a polarização partidária que racha o país em dois grandes lados, forçando-nos a tomarmos decisões baseadas no fato de quem odiamos menos. Entendemos como cristãos e cidadãos esclarecidos, que político algum nos trará o céu para a terra. A nossa guerra é para nos reconciliar com Cristo, por Cristo e em Cristo, não fomentando o ódio recíproco da luta de classes, colocando uns contra os outros, pois fomos chamados para sermos pacificadores. Comprometamo-nos a colocarmos o amor acima de todas as nossas opiniões, nunca disseminando o ódio e repudiando veementemente quem acredita e pratica o contrário de tudo aquilo que cremos e professamos.A todos aqueles e aquelas que estão frustrados e desesperançados  com os rumos da política e da economia, bem como todos aqueles que padecem do espinho na carne da homossexualidade, mas que lutam pela santidade, para todos aqueles que sempre sonharam com segundas chances, a todas as mulheres que lutam por equiparação salarial, menos discriminação e violências, a todos os que querem ter liberdade para escolher sem serem taxados de traidores, para todos aqueles que não se sentem dignos de serem amigos de Deus, só podemos ofertar nosso apoio e a misericórdia de Deus, que odeia apenas o pecado, mas que ama incondicionalmente o pecador e quer liberta-lo e salva-lo.O escritor e jornalista espanhol Juan Manuel de Prada afirmou que o achado da fé é um tesouro que responde às grandes interrogantes do homem e que o catolicismo serve os povos para resistir aos regimes fortemente dogmáticos.





“Os regimes ferreamente dogmáticos nunca deixam de usurpar o ser humano: povos arrasados em sua organização, família e religião, encontraram na fé católica uma resistência potente”, afirmou durante o curso “Cristãos em Democracia”, organizado pela Universidade Católica “São Vicente Mártir” de Valência (UCV).




Em nota de imprensa enviada no dia 3 de agosto à ACI Prensa, a UCV indicou que em sua exposição o jornalista abordou o tema do marxismo. Ele disse que o discurso desta ideologia se apóia em uma liberdade mal entendida e portanto viciada. Nesse sentido, recordou que o marxismo foi uma reação contra o liberalismo, condenado pela Igreja constantemente e cuja expressão máxima é o capitalismo. “O liberalismo econômico acompanhou a destruição do tecido social que o cristianismo tinha criado anteriormente, fazendo desaparecer os grêmios e as instituições sociais e educativas”, indicou. Por sua parte, afirmou:




“O marxismo propôs abolir os dogmas do cristianismo criando uma nova ordem dogmática, onde a proposta católica de salvação foi substituída por um projeto de salvação terrena.”









Entretanto, ele alertou que o comunismo não foi derrotado, mas que “abandonou sua antiga camiseta e se infiltrou na ordem liberal”. A fusão de comunismo e liberalismo já foi produzida e acampou no Ocidente nas últimas décadas, afirmou. O resultado de tudo isto, é que nunca foi tão difícil como hoje defender Cristo, o Evangelho e a Sua Santa Igreja, pois o chamado “politicamente correto” é exatamente uma vivência de valores anticristãos tais como: Aprovação de uniões gays como matrimônio, aborto, pílula abortiva do dia seguinte, eutanásia, pedofilia, legalização de uso de drogas para diversão, bebê de proveta, manipulação genética de embriões, produção independente de filhos sem casamento, etc. Campeia a imoralidade no meio de nós, o pecado é chamado de virtude e o vício é legalizado como um bem. Como um rolo compressor movido pela mídia, os falsos valores vão invadindo os nossos lares e escolas, criando uma cultura neo-pagã e anticristã, deformando a educação das crianças e dos jovens. É preciso com coragem combater tudo isto por amor a Deus e ao homem:





“Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito. Em virtude da graça que me foi dada, recomendo a todos e a cada um: não façam de si próprios uma opinião maior do que convém, mas um conceito razoavelmente modesto, de acordo com o grau de fé que Deus lhes distribuiu. Pois, como em um só corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função, assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro. Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida. Aquele que tem o dom da profecia, exerça-o conforme a fé. Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem o dom de ensinar, que ensine; o dom de exortar, que exorte; aquele que distribui as esmolas, faça-o com simplicidade; aquele que preside, presida com zelo; aquele que exerce a misericórdia, que o faça com afabilidade. Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o mal, apegai-vos solidamente ao bem. Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em honrar uns aos outros. Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. Servi ao Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração. Socorrei às necessidades dos fiéis. Esmerai-vos na prática da hospitalidade. Abençoai os que vos perseguem; abençoai-os, e não os praguejeis. Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram. Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisa modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens. Se for possível, quanto depender de vós, vivei em paz com todos os homens. Não vos vingueis uns aos outros, caríssimos, mas deixai agir a ira de Deus, porque está escrito: A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor {Dt 32,35}. Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber. Procedendo assim, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça {Pr 25,21s}. Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem.” (Romanos 12,1-21)



Sejamos resistência Cristã sim, a todos estes contra valores Cristãos!





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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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