Comentários do Blog Beraká: Nos últimos tempos duas
meninas chamaram a atenção do mundo, e ambas foram parar na ONU. Duas histórias
muito diferentes e duas personalidades totalmente distintas. Uma falou com
pleno conhecimento de causa e outra sem conhecimento algum.A influência que a pirralha Greta tem no mundo é uma
prova inconteste de que este planeta jaz na idiotização.Por acaso essa garota é um
gênio super dotado que sabe tudo sobre o tema relativo ao meio ambiente? Por acaso ela tem trabalhos científicos na
área? Por acaso ela é uma extra terrestre que foi para o futuro e voltou para
nos avisar de um grande cataclisma? Não, nada disso. Ela não tem mérito e conhecimento de causa algum, faz por militância. Tudo o que consegue é fruto do sentimentalismo que impera no mundo e que impede
a inteligência racional de atuar. Tente criticá-la e você será execrado, afinal de
contas eles já tem na ponta da língua a frase pronta: "como ousa falar mal de uma garota autista?" que é a
maneira mais imperiosa de dizer "cale a boca!".
A diferença
entre Greta e Malala
Texto de Isaac Averbuch
Uma traz nobres sentimentos, palavras sensatas e tem e mantém um semblante humilde; a outra exibe uma face arrogante, um discurso malcriado, agressivo, deselegante, e com "interesses ocultos" nada admiráveis (e que por isso precisam permanecer ocultos). A que surgiu mais recentemente, a sueca Greta, que nem completou o ensino médio, mas já pretende dar ao mundo aulas de ecologia. A ela não faltou, jamais, qualquer suporte material, desde antes de nascer. Nascida num dos países mais ricos do mundo, nunca viu a miséria de perto, não faz a mínima ideia do que sejam as dificuldades da vida, mas do alto da sua arrogância rancorosa, quer ditar como a humanidade deve viver. O excesso de conforto material não evitou que a mocinha se transformasse num pequeno poço de revolta. Em tom quase histérico anuncia que estamos às portas de uma “extinção em massa”. Com o olhar infectado de puro ódio e rosto crispado, questiona, sabe-se lá quem: “vocês roubaram a minha infância e os meus sonhos!”. Como assim? O que lhe faltou na sua infância? Pelo jeito, carinho da família ou dos amigos e uma educação que lhe abrisse os olhos para o fato (evidente) de que o mundo é complicado mesmo e que as coisas não se resolvem do dia para a noite. Talvez conselhos no sentido de não ser tão agressiva e rancorosa.
Se
foi isso que lhe “roubaram”, garota, procure os culpados na sua casa e na sua
escola, não no resto do mundo. Aos 16 bem vividos anos já não há mais com o que
sonhar? Se alguém lhe “roubou” esses sonhos e você não tem mais nenhum, o
problema está em você, não no resto da humanidade. Se você não
sonha em ter uma profissão ou uma carreira, ganhar a sua vida, ter uma família
e, quem sabe, colaborar para construir um mundo melhor, o problema está só em
você, que espera que seus “sonhos” lhe sejam entregues sem esforço. Isso não
vai acontecer, menina. Melhor se acostumar com a ideia, por mais frustrante que ela
seja.
Talvez até hoje seus
pais e "financiadores ocultos" tenham feito o possível para realizar esses tais
“sonhos”, mas à medida que o tempo passa, o esforço precisa ser redobrado.
E
não adianta inchar a veia do pescoço enquanto esbraveja na ONU, sob os aplausos
de uma plateia de idiotas que, avidamente, tentam sorver os ensinamentos que
você não tem para lhes oferecer, porque isso não vai trazer seus
"sonhos" de volta.
A outra garota anda meio
desaparecida, mas não pode, jamais, ser esquecida: Malala, ela sim, teve a
infância roubada (e quase a vida se foi junto).
Malala nasceu nos confins mais atrasados do
Paquistão, onde predominam costumes tribais e o fundamentalismo islâmico.
Malala tinha um sonho, estudar, e foi esse sonho, tão singelo, que tentaram
roubar-lhe. Sofreu ameaças, levou um tiro na
cabeça. Sua família teve que fugir do país e ela chegou entre a vida e a morte
na Inglaterra (num antiecológico avião a jato, não num barco a vela), onde foi
salva. Malala sobreviveu para contar a sua história, para prosseguir no seu
sonho e para ajudar a fazer um mundo melhor para si e para todas as mulheres
que sofrem perseguições, discriminações, privações, violências de todo tipo,e com o seu exemplo, dar-lhes maiores
oportunidades. Malala tinha mil razões para odiar e para se queixar, mas sua
presença, por onde passa, transmite uma mensagem de serenidade e firmeza na
defesa de ideais nobres. Malala não exala ódio e desejo de vingança, ao
contrário, cativa e convence a todos pela sua modéstia e seu sincero desejo de fazer o bem.
O contraste entre as
duas é brutal !!!
Uma sempre teve tudo e
acha que nada presta. A outra, teve uma origem extremamente humilde, não tinha
sequer liberdade e quase perdeu a vida por um sonho tão modesto. Não se abateu,
não se vitimiza e não se diz “roubada”. Malala quase morreu porque desejava
estudar, mas foi em frente. Greta posa de vítima e não vai mais à escola porque
em sua arrogância, pensa que já pode dar lições ao mundo".
Apostolado Berakash