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Renovação Carismática e Teologia da Libertação: Convergências e divergências no âmbito da Práxis da Fé

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 4 de junho de 2017 | 13:33




Dois setores do catolicismo que vêm recebendo visibilidade significativa nas últimas décadas: a Renovação Carismática Católica (RCC) e a Teologia da Libertação. Um trata das questões SOCIAIS, ou seja, relativas ao TER, o outro da questões EXISTENCIAIS, ou seja relativas ao SER.Considerados antagônicos por muitos pesquisadores, a presente reflexão analisa como a esfera política se manifesta em alguns eventos desenvolvidos no interior desses dois segmentos da Igreja, bem como, a compreensão por membros do clero e também dos fieis sobre o tema. Partindo de uma releitura teológica das referidas figuras, concluindo que a exigência de uma “regula fidei” para realizar o discernimento do crer, exige-se uma abertura, superando preconceitos e quebrando nossas categorias cristalizadas, isto é, só uma ‘normatividade aberta’ revela-se capaz de discernir a verdadeira fé na ambiguidade do âmbito religioso. O rosto plural da fé tem, na experiência plural e na ambiguidade religiosa, o desafio de posicionar-se face aos desafios do hodierno, ao mesmo tempo das sociedades plurais e do pluralismo religioso, que se entrecruzam na própria experiência da ambiguidade humana.O questionamento teológico defronta-se com o estatuto da verdade, ou seja, o que é a verdade cristã numa sociedade plural? Ou ainda, a verdade e a práxis da fé é por natureza intolerante e uniforme ?Estas questões são cruciais na medida em que se engajam no debate entre verdade dogmática e práxis da fé, entre confessional idade e cidadania, face à opinião pública secularizada e emancipada, que nos leva a concluir quando entendemos o papel de cada um, que não são divergentes, mas convergentes.





AS PASTORAIS E MOVIMENTOS A SERVIÇO DA IGREJA NA IMPLANTAÇÃO DOS VALORES DO REINO DE DEUS ATRAVÉS DA EVANGELIZAÇÃO





A finalidade da Igreja Católica é evangelizar, ou seja, difundir os ensinamentos deixados por Jesus nos evangelhos e nos livros sagrados.  Para que a Igreja possa fazer essa divulgação do Santo Evangelho, precisa ter um plano organizado, um projeto de evangelização que é distribuído a vários grupos em diferentes setores. Esses setores são chamados “Pastorais”. E as pessoas que trabalham nessas pastorais são chamadas “agentes pastorais” ou “agentes de pastoral”.Toda pastoral exige em si mesma um objetivo, uma característica e uma necessidade, de forma que ela é constituída como necessidade primária na evangelização da Diocese ou da Paróquia. Portanto, Pastoral, é serviço, ação, trabalho desenvolvido pela Igreja. Não se resume em grupo de pessoas, mas em ação organizada e dirigida pela Diocese e Paróquia para “atender” determinada situação em uma realidade específica. Pastoral vem de Pastor. Por isso é importante destacar que “FAZER” pastoral é fazer o que Jesus fez. É continuar sua missão. É por meio das pastorais e do conjunto de suas atividades que a Igreja realiza a sua tríplice missão: profética, sacerdotal e testemunhal.  De uma forma mais simples podemos também definir a pastoral como "os braços" do pastor.  Não seria possível a cada sacerdote, a cada pastor, realizar todas as atividades necessárias para a Igreja cumprir sua tríplice missão, por isso a Igreja utiliza-se dos serviços dos leigos, para, como "braços" dos pastores, ajudar a Igreja.Uma pastoral é essencial na estrutura orgânica de uma Diocese ou Paróquia; o conjunto de pastorais denominamos de Pastoral Orgânica porque estão na estrutura fundamental da organização diocesana ou paroquial; na verdade ela é essencial e necessária.Exemplos: Pastoral da criança, da saúde, da educação, da juventude, da comunicação, da sobriedade, do menor,  da liturgia, da catequese, a pastoral familiar, carcerária e muitas outras.Em todas essas pastorais existem pessoas com certa formação para exercerem o trabalho que a elas correspondem.  São coordenadas pelas dioceses que promovem regularmente cursos e encontros de formação, para que os “agentes de pastoral” possam trabalhar junto às comunidades com plena consciência do que estão fazendo e da finalidade do seu trabalho.





O TRABALHO DOS MOVIMENTOS DA IGREJA NA MISSÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA












Os Movimentos Católicos, são grupos específico com organização específica muitas vezes independente, não diretamente ligados a uma paróquia ou Diocese, constituídos de leigos e leigas e às vezes com assessoria de alguns Sacerdotes e com coordenação nacional e internacional. O que caracteriza um movimento católico é que a sua origem e estrutura parte geralmente de um fundador ou fundadora  que dá as coordenadas para que esse movimento exista. Regido muitas vezes de estatutos e normas e de um direcionamento na espiritualidade, reconhecidos formalmente pela Igreja a nível Pontifício, ou diocesano. Anterior ao Concílio Vaticano II, esses movimentos eram denominados irmandades e confrarias. Os movimentos nascem e se formam num contexto externo à igreja local, mas atuam dentro da Paróquia, ou Diocese. É uma ação dos leigos que pode envolver várias pastorais/serviços ao mesmo tempo. Estão mais ligados à vida pessoal  dos participantes e, em geral, têm um caráter de espiritualidade existencial,com mais ênfase no SER, do que no FAZER, e seguem um carisma próprio, envolvendo mais ou menos as mesmas pessoas que vivenciaram um encontro, um retiro ou uma catequese. Normalmente o grupo que tem uma liderança, tem um objetivo claro de oração, espiritualidade, comunhão e missão ou apostolado com autorização eclesiástica, pode chegar a ser um movimento.Exemplos de movimentos: ECC (Encontro de Casais com Cristo), Apostolado da Oração, movimento RCC (Renovação Carismática Católica), movimento da Mãe Rainha, movimento do Terço dos Homens, Comunidades Novas, etc.  Os movimentos, assim como os grupos, também podem ter âmbito paroquial, diocesano ou universal (católico).Os Grupos são formados por fiéis, que se reúnem de forma espontânea, porém sempre com a licença e orientação do Pároco ou vigário paroquial e tendo como base a oração e a escuta da Palavra nas suas ações evangelizadoras as mais diversas (incluindo até as de caráter Social). Os grupos reúnem-se para orar, para promover a justiça e a paz, para visitar doentes, evangelizações porta a porta, de rua, etc.  Quando um grupo cresce e amadurece, pode tornar-se uma Comunidade reconhecida pelo pároco (comunidade paroquial), pelo bispo (comunidade diocesana) ou até mesmo pelo Papa (comunidade católica). Exemplos de Comunidades Novas reconhecidas formalmente pelo Vaticano: Comunidade Católica Shalom e Canção Nova.Normalmente a nível paroquial, ou diocesano, os representantes/coordenadores de grupos e movimentos, assim como das pastorais, são convidados a fazer parte os CPP’s (Conselhos Pastorais paroquiais).





CONCLUSÃO:






“Pois, como em um só corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função, assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro”. (Rm 12, 4-5).




“Há diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor. Há também diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum”. (1Cor 12, 4-7).


As desigualdades e pluralidades, são naturais e fruto da sabedoria de Deus – Ninguém pode acabar com isto:



Ao analisarmos o universo percebemos que ele é hierárquico e desigual, indo desde um mineral, passando pelos vegetais animais, homens e os anjos, há uma hierarquia que promove harmonia, cosmos. Se todo universo é regido pela ordem que atravessa a desigualdade dos seres, tal lei natural passa também pelos homens. Nos seres humanos também há desigualdades naturais dos quais não decorrem direitos (baixos, altos, gordos, magros, negros, brancos, carecas, cabeludos, fortes e fracos) e desigualdades dos quais decorrem direitos (virtuosos, pecadores, ladrões, honestos, professores, alunos, trabalhadores, vagabundos, pais e filhos). Isto quer dizer que um homem não tem direito sobre o outro por ser alto ou baixo, entretanto possui se é pai e o outro filho, ambos possuem direitos equivalente às suas prerrogativas.O magistério da Santa Igreja já se manifestou diversas vezes sobre tal assunto, mas encontramos em Leão XIII (Quod Apostolici Muneris e Humanum Genus) algo mais direto, ele diz que no homem também há desigualdades naturais e acidentais, desta forma os homens são semelhantes e não iguais. Estes possuem a mesma natureza, logo os mesmos direitos naturais. Quando os homens se aperfeiçoam, isso gera desigualdade e querer impor a maior igualdade possível entre os homens é querer que eles não se aperfeiçoem, mas decaiam. A igualdade só se pode realizar pelo nível mais baixo. Com relação a isso, Deus criou tal desigualdade exatamente para fomentar a cooperação mutua entre os homens, lembremos: a lei de Deus é o amor.





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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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