Conforme explicou São
João Paulo II em Carta Apostólica Apostólica:
“É muito conveniente que, em todo o mundo, os Bispos da mesma nação ou
região se reúnam periodicamente em
assembleia, para que, da comunicação de pareceres e experiências, e da troca de
opiniões, resulte uma santa colaboração de esforços para bem comum das Igrejas”.
“O Espírito Santo vos constituiu
Bispos para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio
sangue” (At 20, 28).
Quero
deixar bem claro que, por ser Católico Apostólico Romano e membro em
CONSAGRAÇÃO DEFINITIVA na Comunidade Católica Shalom, dou minha adesão
a tudo o que ensina o seu Magistério, nas suas diferentes formas e na proporção
da exigência de suas expressões doutrinárias, sem restrições mentais ou
subterfúgios. Em matéria de política ou questões sociais, minha posição é a da
Doutrina Social da Igreja. Por isso, defendo a subordinação da ordem
social à ordem moral estabelecida por Deus, a dignidade da pessoa humana, a
busca do bem comum, a atenção especial aos pobres, a rejeição do socialismo e
do marxismo, nas suas diferentes formas, o direito de propriedade, o princípio
da subsidiariedade e os legítimos direitos humanos, principalmente a defesa da
vida desde a concepção até o seu término natural.
Ademais, ainda na
questão agrária, compartilho com a posição de São João Paulo II quando ensinou:
“É necessário recordar a doutrina tradicional de que a posse da terra ‘é ilegítima quando não é
valorizada ou quando serve para impedir o trabalho dos outros, visando somente
obter um ganho que não provém da expansão global do trabalho humano e da
riqueza social, mas antes de sua repressão, da exploração ilícita, da
especulação e da ruptura da solidariedade no mundo do trabalho’ (Centesimus
Annus 43).
Mas recordo,
igualmente, as palavras de Leão XIII quando ensina que:
“nem a justiça, nem o bem comum
consentem danificar alguém ou invadir a sua propriedade sob nenhum pretexto...”(Rerum Novarum, 30).
“Portanto, a Igreja não pode estimular, inspirar ou apoiar as
iniciativas ou movimentos de ocupação de terras, quer por invasões pelo uso da
força, quer pela penetração sorrateira das propriedades agrícolas” (Discurso aos Bispos do Regional Sul 1 da
CNBB, na sua visita ad limina, 21março de 1995).
Assim,
quem quer que defenda partidos ou grupos que pregam a revolução social, a luta
de classes, o igualitarismo total, a negação do direito de propriedade e a
ideologia de gênero, não me representa , nem pode falar em meu nome, e nem em
nome da Igreja.
Conforme ensina a Igreja, quero
ter sempre uma “prudente solicitude pelo bem comum” (Laborem exercens, 20),
“não estou ligado a qualquer sistema político determinado” (Gaudium et Spes,
76), não me intrometo no trabalho político, “por este não ser competência
imediata da Igreja”, “nem me identifico com os interesses de partido algum”,
ensinando, porém, os grandes critérios e os valores irrevogáveis, orientando as
consciências e oferecendo uma opção de vida que vai além do âmbito político”
(Bento XVI, Aparecida, 13-5-2007, Disc. Inaug. do CELAM).
Defendo a mesma
posição do Catecismo da Igreja Católica quando diz:
“Não cabe aos pastores da Igreja
intervir diretamente na construção política e na organização da vida social.
Essa tarefa faz parte da vocação dos fiéis leigos, que agem por própria
iniciativa com seus concidadãos...” (CIC n. 2442).
Compartilho também
com a posição do Papa Bento XVI, hoje emérito, quando ensinou que:
“a Igreja não tem soluções
técnicas para oferecer e não pretende de modo algum imiscuir-se na política dos
Estados, mas tem uma missão ao serviço da verdade para cumprir, em todo o
tempo…” (Caritas in Veritate, 9).
É
claro que, na crise atual, há quem não siga nessa matéria o critério do
Magistério da Igreja. Mas são vozes fora do caminho, mesmo que muitas. Não se
pode apoiá-las. Se há pessoas na Igreja que não seguem seus ensinamentos, temos a
obrigação de não segui-las e, se tivermos ciência e competência para tal, de
respeitosamente manifestar isso aos Pastores da Igreja (CIC cânon 212, §3),
ressalvando a reverência que lhes é devida.
É
nesse último ponto que pecam gravemente alguns que se intitulam católicos. Na
ânsia de defender coisas corretas, perdem o respeito devido às autoridades da
Igreja e as desprestigiam, para alegria dos inimigos dela.Junto com o combate
ao erro, até querendo fazer o bem, acabam destruindo a autoridade, com ofensas,
exageros, meias verdades e até mentiras, caindo assim em outro erro. A meia
verdade pode ser pior do que a mentira deslavada. Não quero dizer que não
existam os erros que combatem. O que é preciso é evitar as generalizações,
ampliações e atribuições indevidas e injustas, onde acontecem faltas ou
excessos. A justiça e a caridade, mesmo no combate, são imprescindíveis. Qualquer
pessoa não católica que lesse certos sites e postagens de alguns católicos
críticos, injuriando os Bispos e autoridades da Igreja, certamente iria
raciocinar: “é impossível que tais pessoas sejam católicas, pois não se fala assim
da própria família!”
Como diz o provérbio:
“Não se pode jogar fora o bebê,
junto com a água suja do banho...”
LOUVADO SEJA NOSSO SR JESUS
CRISTO
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Trecho de uma reflexão do
Evangelho - João 13,16-20
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, a fiel testemunha, primogênito dos mortos, nos amou e do pecado nos lavou em seu sangue derramado (Ap 1,5).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 13 16 "em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu Senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou.
17 Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes.
18 Não digo isso de vós todos; conheço os que escolhi, mas é preciso que se cumpra esta palavra da Escritura: ´Aquele que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar´. 19 Desde já vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais e reconheçais quem sou eu.
20 Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou".
Palavra da Salvação.
"Diante da resistência em acreditar nas suas palavras Ele reagem e diz: “Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes.” Mais uma vez Jesus insiste na prática dos seus ensinamentos. Faz-nos um puxão de orelha. É preciso não somente crer, mais sim crer e praticar. Senão podemos nos tornar um novo Judas que acabou praticando ao contrário, ou seja, traindo o próprio Filho de Deus. “Aquele que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar.”
Somos nós que comemos o pão com Cristo, que comemos o pão que é o Cristo vivo, que proclamamos sua palavra a outros, e depois levantamos contra Ele o nosso calcanhar? Não! Isso não pode acontecer, prezados irmãos! Vamos rezar mais, se preciso jejuar, para que não cedamos às seduções do maligno que não cessa de tentar nos arrastar para longe Deus. Nós somos os mais visados por ele porque somos da linha de frente, somos missionários, somos escolhidos."
Extremamente congruente ao Santo Evangelho de hoje. Encontrei uma reflexão que me dirigiu ao vívido servir como Cristo.
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