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#Opinião pessoal de um papa deve ser acatada e obedecida sem questionamentos?

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 12 de novembro de 2016 | 00:25







Em alguns casos sim, quando em conformidade com a doutrina de sempre do magistério da Igreja. Em outros casos não, quando estão em desacordo com a palavra de Deus, magistério e tradição de sempre da Igreja! Simples assim!











A frase "Prefiro errar com o Papa, do que acertar sozinho" é muito citada. Especialmente por aqueles que, não tendo mais argumentos, se refugiam no argumento de autoridade. O tema é delicado, e para evitar falsas interpretações, serei até um pouco repetitivo. A frase acima citada pretende demonstrar uma grande devoção ao Papa, e, ao mesmo tempo, insinua que o oponente está contra o Papa. Na verdade, ela é falsa e demonstra que quem a usa, de fato, não tem devoção ao Papa, e não tem também boa doutrina. Se não, vejamos: A pessoa diz: "Prefiro errar com o Papa...", fingindo devotamento ao Papa e à doutrina de Pedro. Mas o que, de fato, ela está dizendo é que o Papa pode errar. Ora, o Papa não pode errar. O Papa é infalível, quando fala ex cathedra, ou quando, em seu Magistério Ordinário, ensina o que sempre os Papas ensinaram num problema universal, dando sempre a mesma solução, sempre ensinada pelos seus antecessores. Mas, quando um Papa dá uma simples opinião pessoal, ele pode errar, e não somos obrigados a obedecer. Dizendo que prefere errar com o Papa, no fundo, essa pessoa está negando a infalibilidade papal. O que é heresia. Na realidade, quem usa desse sofisma e dessas insinuações revela um parco conhecimento da doutrina da infalibilidade. Precisamos entender e saber que um Papa só é infalível quando fala ex cathedra, isto é, quando ensina matéria de Fé ou de moral, a toda a Igreja, com o poder dado por Cristo a Pedro, e com intenção de definir, ensinando o que é certo, e condenando o que é errado, de forma definitiva e irrevogável. Estas são as condições da infalibilidade papal, segundo o Concílio Vaticano I, que proclamou o dogma da infalibilidade pontifícia. Os ensinamentos dos Papas, ainda que pronunciados não de modo ex cathedra, isto é, em seu Magistério Ordinário, por exemplo nas encíclicas, podem ser infalíveis quando os Papas, continuamente, tratando de uma questão de importância universal, ensinam continuamente a mesma coisa. Por isso, a doutrina do Magistério Ordinário também deve ser acatada como infalível, desde que ensinada desse modo. É o que faz com que os ensinamentos permanentes e constantes das encíclicas devam ser aceitos como infalíveis. O Concílio Vaticano I não declarou que tudo o que a pessoa que exerce o papado diz é infalível. Há pois que distinguir entre o Papa, infalível nas condições citadas, e a pessoa que é Papa, e que pode pessoalmente cair em falhas e erros, quando fala como simples pessoa particular, dando uma opinião puramente pessoal sobre algo. Segundo a doutrina católica, todo poder vem de Deus. Mais do que qualquer outro poder, o do Papa provém diretamente de Cristo Deus (Conf. Mateus 16,18). "O Papa é o doce Cristo na terra", como dizia Santa Catarina de Siena. Também o poder dos Bispos provém diretamente dos Apóstolos, e, por meio deles, provém de Cristo, Deus e Homem. Uma desobediência formal ao que determina o Papa é pecado gravíssimo, e se a desobediência chegar ao grau de negar a própria autoridade do Papa como Vigário de Cristo na terra, ela se constitui em cisma, que é um pecado ainda maior. Isto significa que devemos sempre obedecer ao Papa e aos Bispos diocesanos, em união com o Papa, em tudo o que eles ordenam segundo a Fé a lei de Deus e da Igreja. Também a obediência aos pais é obrigatória pelo quarto mandamento da Lei de Deus, e desobedecer aos pais, em matéria grave, é pecado mortal. Entretanto, a obediência a qualquer autoridade: Papa, Bispos, pais, governantes, mestres, é condicionada a Deus, que dá o poder a toda e a qualquer autoridade. Todo poder vem de Deus, mas se a autoridade manda fazer alguma coisa contra a lei de Deus e contra a verdade, ela corta seu laço com Deus, e sua ordem perde a autoridade. Assim, se um pai manda que seu filho vá vender maconha, o filho não tem que obedecer, e não está em desobediência, mas em obediência a Deus. Se um governante manda cometer um crime, o súdito não deve obedecer, pois se obedecer será cúmplice no crime, ao qual Deus proíbe. Por exemplo, os alemães na Segunda Guerra Mundial, mesmo os oficiais do exército alemão, não deveriam obedecer às ordens de Hitler de prender e matar os judeus, só por serem judeus. Quem obedeceu a Hitler, executando os crimes que ele mandou, foi cúmplice dele em seus crimes de genocídio. Os mesmo princípios se aplicam à Igreja, ou seja, se um padre, como aquele que foi excomungado, pois orientava seus paroquianos de que se um casal adultera de forma permitida, não comete adultério, e manda fazer algo contra a fé, ou se ensina algo contra a fé, não deve ser nem obedecido, nem acatado, em seu ensinamento errado.






Outro exemplo: o Bispo Dom Casáldaliga escreveu poemas contrários ao direito de propriedade, e de incentivo a revolta ARMADA...
 










Ele não deve nem ser ouvido, e nem obedecido quando mandava algo que contrariava a sã doutrina católica. No mais, quando ele mandasse o que está de acordo com a Fé, deveria sempre ser obedecido. O Papa também deve sempre ser obedecido, a não ser que mande fazer algo diretamente contra a Fé ou contra a moral. Por exemplo, o Papa Alexandre VI tinha capangas aos quais mandava que assassinassem os seus inimigos. É claro que esses homens não deveriam obedecer ao papa Alexandre VI, o Papa Bórgia, quando ele mandava praticar um crime. Se, por hipótese, então, um Papa mandasse fazer algo contrário à Fé ou aos dez mandamentos, não se deveria acatá-lo, porque, nesses casos, ele estaria mandando fazer algo contra Deus, e "deve-se obedecer antes a Deus do que aos homens", como ensinou o nosso primeiro Papa São Pedro. Em matéria de fé, São Paulo ensina o mesmo ao dizer: "Se um anjo do céu vier ensinar um Evangelho diferente, que seja anátema" (Gal. 1, 8).É claro que isso só ocorre em raríssimos casos.Por exemplo, os que se revoltaram contra a Declaração Dominus Jesus do Papa João Paulo II, pecaram pelo menos por desobediência, senão contra a Fé. Durante seu pontificado o Papa João Paulo II determinou que se voltasse a colocar os confessionários nas Igrejas, e que a confissão particular voltasse a ser praticada como sempre fora. Poucos sacerdotes obedeceram a essa ordem do Papa. Os outros padres, até o desobedeceram em matéria grave! Portanto, rezemos para que todos obedeçam ao Papa em tudo o que ele mandar como Vigário de Cristo, ensinando a doutrina de Cristo, porque o Papa é verdadeiramente Cristo na terra.







“Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo”








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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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