Cristo
disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim..." ( João, 14, 6).
Cristo
"absolutizou-se" ao se dizer A VERDADE? Sim ou não ?
Como
Católicos, defendemos a verdade, contra os erros que, de fato, são sempre
contra Deus. O diálogo equipara a mentira à verdade, sob a desculpa de
respeitar a opinião dos outros. Os que são da verdade, nos ouvem e nos seguem. Já dizia
Cristo: “quem não me segue, seguem a outros deuses e mestres adaptados à suas
vontades e idéias, não o Deus verdadeiro.”
Cristo
não tinha opiniões, e como a ICAR, Ele não estava preocupado com IBOP, tinha
verdades, às quais confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade –
Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por elas até que Cristo volte.
Cristo
respondia mui duramente aos seus
inimigos, e o fazia porque era Deus. Sendo Deus, tinha toda autoridade para
responder com conhecimento perfeito a seus interlocutores, pois sabia de suas
culpas, de seus pecados, de seus erros. E os verdadeiros seguidores de Cristo o
seguiram até a morte, apesar das palavras duras, aliás até por causa das palavras
duras, pois o do contrário seria mero respeito humano. A própria revelação de Deus condenou
quem se rende ao mundo: "Todo aquele que quer ser amigo do
mundo constitui-se inimigo de Deus." (Tiago, 4, 4)
Para que não pareça invenção nossa, lembramos as duríssimas palavras de Cristo na Bíblia:
"Jesus replicou: Se Deus fosse vosso pai, vós me amaríeis, porque eu saí de Deus. (...) Por que não compreendeis a minha linguagem? É porque não podeis ouvir a minha palavra. Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. (...) Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. (S. João, 8, 42-44) "Raça de víboras, maus como sois, como podeis dizer coisas boas? Porque a boca fala do que lhe transborda do coração." (S. Mateus, 12,34).
E ainda o capítulo 23 de São
Mateus, que é tremendo:
“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Percorreis mares e terras para fazer um prosélito e, quando o conseguis, fazeis dele um filho do inferno duas vezes pior que vós mesmos. Ai de vós, guias cegos!... Insensatos, cegos! Qual é o maior: o ouro ou o templo que santifica o ouro? (...). Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade...”
Quem nos acusa de falta de caridade mostra sua total ignorância na Bíblia, e de Deus, pois é amor, e quem ama corrige, pois falar a verdade é um exercício da caridade. As palavras que Cristo usava eram caridosas, mas às vezes duríssimas. E são no entanto palavras de verdade! Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e irreal é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.
O que,
porém é mais duro não é a palavra, mas a verdade, que incomoda os maus, e
converte os que têm boa vontade. E isso muitos tem reconhecido, inclusive os
que não concordam com a doutrina Católica, embora reconheçam que ela fala a
verdade, muitas vezes de forma dura, mas sem sombra de dúvidas, objetivando a
salvação e a verdadeira libertação do pecado.
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