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No Sacramento válido do matrimônio o que os une indissoluvelmente é unicamente o amor entre os esposos ?

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 6 de outubro de 2015 | 23:10




Os sacramentos de Cristo são os sacramentos da Igreja Católica. Quem faz distinção entre Cristo e sua Igreja incorre em grave erro. Sendo a Igreja Católica a única Igreja esposa de Cristo, somente ela tem os meios de salvação instituídos por Cristo, e a verdade confiada aos Apóstolos para sua expansão e continuidade.



Assim, o Sacramento do Matrimônio só produz efeito na Igreja Católica, pois as seitas protestantes não fazem o que o Cristo ensinou, conseqüentemente permitindo o divórcio, condenado expressamente no Evangelho:


"Foi também dito [aos antigos]: Todo aquele que rejeitar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimônio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério. " (Mateus 5, 32) 



Porém,sacramentos dos hereges e cismáticos são válidos, porque mantiveram a matéria e a forma e a intenção da santa Igreja, como o Batismo.Mas não se deve pretender substituir nunca os sacramentos da Igreja por esses outros, senão em caso de grave necessidade, pois apesar de válidos, são ilícitos. No caso do Matrimônio, não se pode nunca receber a "benção" nupcial de um "pastor" protestante.



O casamento representa a união de Cristo com sua Igreja, daí seu caráter santo, como salienta o Apóstolo:


"As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos. Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim os maridos devem amar as suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. " (Efésios 5, 22-28)


Daí o marido só poder ter uma esposa, pois só há uma Igreja esposa de Cristo.Como soam estranhas essas palavras no mundo de hoje! Porém, são palavras da verdade e da nossa Salvação.




O casamento é celebrado pelos noivos, e não pelo sacerdote. Daí a mulher vestir-se essa única vez na Igreja como sacerdotisa.


Porém, o padre abençoa o casamento e lhe confere a graça sacramental. Se não se casarem na Igreja, os noivos estarão casados pela lei natural, mas não terão recebido o sacramento, incorrendo portanto, em pecado.


Um casamento “unicamente por amor" só pode acabar em separação:


Pois o que se chama hoje de "amor" é na verdade paixão, atração física, e não o verdadeiro amor. Pois o verdadeiro amor é o querer o bem do outro. A paixão é passageira, e visa a satisfação do bem próprio. Quando um cônjuge não satisfaz mais o outro, separa-se e busca novas - e pecaminosas - núpcias, novos "amores", que logo também passarão.


O verdadeiro amor exige o sacrifício mútuo:


1)- O principal sacrifício que se espera dos casais é que aceitem os filhos que Deus lhes dá, não os evitando (pelos métodos artificiais, condenados pela Igreja) nem os eliminando (pelo aborto criminoso), mas os criando na lei de Deus e da Igreja, para povoarem o céu.


2)- Um outro sacrifício é que os cônjuges se apoiem mutuamente, principalmente nos momentos mais difíceis.






Num caso extremo, os noivos devidamente conscientes da decisão a tomar, podem se casar sem a benção do padre, pois são eles os sacerdotes do sacramento, e o casamento é um direito natural do homem. Assim neste caso específico, se dois noivos se encontram numa ilha deserta, sem padre nem ninguém mais por perto, é claro que podem se casar, exercendo seu direito natural, fazendo as promessas matrimoniais e sua consumação pelo ato conjugal, pois sem ato conjugal não há consumação do Sacramento celebrado pelos noivos (Por isto o sacramento matrimonial entre uma mulher e um homem  impotente antes e durante a celebração matrimonial é SACRAMENTO NULO, ou inválido).E tendo casado nessas condições, ou seja, sem impedimentos legais, estão casados validamente, não podendo mais haver separação. 



PROBLEMÁTICA:


Com este entendimento doravante sobre matrimônio válido e indissolubilidade, se você fosse sacerdote, como você aconselharia um casal que chegasse a você com este desabafo consensual ?


“Padre, eu e meu esposo nos casamos por amor, nunca nos traímos e sempre nos respeitamos mutuamente e temos um casal de filhos que também muito os amamos. O amor entre eu e meu esposo acabou, só nos resta agora a amizade e consideração, e por isto decidimos pelo bem de nossos filhos, e o nosso, evitando nos trairmos futuramente, decidimos por nos separar...”


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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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