“Investimentos nas
políticas básicas como infraestrutura, saúde e educação são a base para a volta
do crescimento do País, segundo o especialista Glenn Morgan da universidade britânica de Cardiff.”
Políticas
de desenvolvimento da infraestrutura, do sistema de impostos, do sistema de
saúde e do sistema de trabalho, com a ajuda dos Governos Estaduais e Federais e
de capitais estrangeiros, podem ser as respostas que o Brasil precise para sair
da crise.
Uma
situação acarretada, principalmente, pela queda do preço das commodities,
segundo o professor da Glenn Morgan da universidade britânica de Cardiff, que
tem como área de estudo o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia China e África
do Sul).
Um dos palestrantes do Fórum Internacional da
Indústria, que aconteceu na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec),
o professor diz que o País pode aprender com outras nações que saíram da crise
para poder voltar a crescer como China, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul.
No âmbito
do trabalho, por exemplo, a capacitação de mão de obra através de entidades
como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) é necessária. Também
cita a importância de investimentos diretos do exterior, através da presença de
multinacionais, por exemplo, para desenvolver o trabalho.
Mercado consumidor
Diante do enorme mercado interno que o País possui,
Morgan propõe que ele seja mais explorado.
“Tem muitas
possibilidades para a indústria e o foco do País deve ser desenvolver o setor
industrial”. Enfatiza que não devemos ser muito pessimistas sobre a capacidade
de manufatura de outros países como a China. “Em um grande mercado consumidor
como o Brasil, existem específicos gostos, aspectos diferentes, que as
indústrias brasileiras podem aproveitar, pois têm conhecimento local”,
complementa.
As
pequenas empresas devem ser fomentadas também. Para isso, o professor alerta
para o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), que, apesar de ser
um banco de fomento, acredita ainda ser difícil para essas pequenas companhias
acessarem os recursos da instituição. “Ele é muito responsável pelo
desenvolvimento estadual comparado a outros bancos”, diz.
Na educação, o Brasil deveria seguir o
exemplo de países como a Coreia do Sul, com foco na educação básica e não
somente no ensino superior. Além disso, a combinação de todo esse investimento
no aprendizado com infraestrutura ajuda qualquer País a crescer, pois fomenta o
acesso de todos a inúmeras tecnologias.
Apesar dos problemas da crise que
afeta o País, Morgan o enxerga com muito otimismo:
“Analisando os países emergentes, o Brasil
ainda tem muito a crescer”, complementa o professor.
FONTE: O Povo On Line
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.