Eu mesmo, prefiro o
Silêncio de uma Igreja Vazia qualquer, porem repleta da Presença de Deus, onde eu
possa entrar e rezar e estejam cheias e
imagens sacras e silenciosas que relembrando seus testemunhos de seguimento ao
Cristo pobre, casto e obediente quando em vida, me falam muitos mais que os
berreiros interesseiros de falsos pastores desta seitas espalhadas por ai. Bem disse o Senhor: Orar bem não significa uma verborragia vazia. Orar, tampouco, é multiplicar gritos desconcertantes buscando paz interior! Orar é mais do
que falar; é quase um não falar, para que diante do Senhor, possamos Sua voz
ouvir.
No evangelho, Jesus
fala de um mal que existe em todos nós, que é a tentação de multiplicar as
palavras, inclusive para dizer as coisas mais simples. Por exemplo: mediante a
oração do Pai nosso, Jesus nos ensina a resistir a essa tentação. Na oração,
não é preciso repetir muitas palavras, gritar, pois Deus está sempre disposto a
nos ouvir. Quando vencemos a
tentação de multiplicar as palavras, aprendemos que toda oração deve ser dita
com amor. O amor gera o silêncio e o silêncio grita diante de Deus. Um Pai
nosso rezado como um ato de amor e de entrega arranca de Deus aquilo de que
mais precisamos. Nos evangelhos ,
Jesus nos ensina que estar com Deus, e escutar sua Palavra, é a maneira de nos
defender das fascinações do orgulho e da presunção, da moda e do conformismo e
alcançar a força para ser verdadeiramente livres, inclusive das tentações
mascaradas de bondade.Não se trata de multiplicar as palavras, como dizia Jesus, mas de estar
na presença de Deus, tornando próprias, na mente e no coração, cada uma das
petições do Pai nosso, que abraça todos os problemas da vida humana: necessidade
de Deus, necessidade de conviver com os irmãos e necessidade de pão, de perdão
e também de viver livres.Nada disso nos separa
da vida, mas nos ajuda a ser verdadeiramente nós mesmos em todos os ambientes,
fiéis à voz de Deus que fala à nossa consciência, nos liberta dos
condicionamentos da vida.Dessa maneira, Deus irá interromper suas ocupações,
para, ao ouvir cada uma das palavras do Pai nosso, nos atender com todo o seu
coração e com toda a sua bondade.
Jesus diz muito claramente:
“Quando orardes, não multipliqueis vossas palavras esperando
serem ouvidos como fazem os pagãos, porque o vosso Pai sabe o que vos é
necessário, antes que vós lho peçais” (Mt 6,7-8).
"Este povo me louva com a boca, mas o seu coração está longe de mim"...(Mt 15, 8.
A oração é para mudar Deus, ou para que Deus nos mude? É Deus quem tem de nos obedecer? Ou somos nós que devemos obedecer a Deus ?
E como ouvir e obedecer a vós de deus na bagunça histérica das gritarias nas reuniões cristãs?
-Efésios 4,31: "Toda GRITARIA, blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre
vós."
-1 Coríntios 14,33: “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas
dos santos".
-Mateus 6,5-6: “E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se
comprazem em orar em pé nas sinagogas, e as esquinas das ruas, para serem
vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.”
A Bíblia não condena repetir orações e sim a
multiplicação das palavras - simples assim!
-Mateus 6,7: “Nas vossas orações, NÃO MULTIPLIQUEIS AS PALAVRAS, como fazem os pagãos
que julgam que serão ouvidos à força de palavras”
-Apocalipse 4,8-11 " Estes
Animais tinham cada um seis asas cobertas de olhos por dentro e por fora. Não
cessavam de clamar dia e noite: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o
Dominador, o que é, o que era e o que deve voltar... "
-O Salmo 136 repete a frase
" porque é eterno seu amor ".
-Os Salmos 29, 46, 80 , 107 e
outros também possuem estrofes repetitivas
-Em Daniel 3, 57-88 a frase
"louvai-o e exaltai-o eternamente! " se repete 32 vezes.
Lucas
18,9-14: E disse também essa parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo
que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para
orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava
consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais
homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo
duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano,
porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas
batia no peito, repetindo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos
que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a
si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será
exaltado.
O uso das fórmulas prontas,
ou repetições, sempre serviu (e serve) como uma espécie de guia para orientar
quanto à maneira correta de falar a Deus, conforme nos instruiu o próprio
Senhor Jesus Cristo!
Quando
um dos discípulos lhe perguntou como deveriam orar (Lc 11,1-4. Mt
6,9-14), Ele não respondeu: "falem como
quiserem, digam as palavras que lhes vierem ao coração". Não! O que o
Senhor fez foi ensinar a oração do Pai-Nosso, dizendo com muita clareza:
"Quando orardes, dizei assim...". O Filho de Deus e Salvador da humanidade, em
Pessoa, ensinou uma fórmula pré-definida, para que nós pudéssemos compreender o
que é mais importante pedir a Deus, e em que ordem e de que maneira devemos
fazê-lo. Jesus Cristo ensinou a rezar (recitar), portanto. Por meio desse santo e perfeito modelo, o Senhor nos ensinou como devem
ser as nossas orações e como elas se tornam aceitáveis a Deus, nosso Pai do
Céu. Vemos que pode ser muito útil, então, usar as fórmulas prontas como
orientadoras para os nossos momentos de oração. Foi assim que o Cristo nos ensinou, e isso
não quer dizer, de modo algum, que nossa oração será feita mecanicamente, sem
entrega, sem verdade, sem devoção, sem amor.
-SOBRE A GRITARIA NAS ORAÇÕES (Deus não é surdo!): 1 Reis 19:11-13: "E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o Senhor. E eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas diante do Senhor; porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também o Senhor não estava no terremoto; E depois do terremoto um fogo; porém também o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada. E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?..."
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Realmente não tinha pensado nisso: A oração é para mudar Deus, ou para que Deus nos mude? É Deus quem tem de nos obedecer? Ou somos nós que devemos obedecer a Deus ?...
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