“Ora, ao tentarem incriminar Bolsonaro, por ao dizer que a deputada, Maria do Rosário não merecia ser estuprada, quererem deduzir que o mesmo estava a dizer que outras merecem ser, então quando as feministas estavam na campanha da TV: "Eu não mereço ser estuprada" essa pessoa ao falar isto, quis dizer também que outras merecem?...Morrem no próprio argumento!” - “A quem interessa a cassação de Bolsonaro, deputado que luta em favor da família e contra a mordaça gay? - Verdade seja dita e esclarecida: Bolsonaro apenas respondeu a uma provocação da deputada Mária do Rosário (PT-RS) que antes o chamou de “estuprador”. Quem exige respeito deve antes respeitar, concordam? Só se colhe o que se planta, isto é uma regra básica da vida, simples assim!”
Nesta
terça, em entrevista a ZH, o candidato mais votado no Rio de Janeiro nas eleições deste ano "explicou" a declaração:
Ela não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece.
O estuprador é um psicopata, ele escolhe suas vítimas. Não pega aleatoriamente. Não é a primeira mulher que passa ali numa área de penumbra que ele vai pegar e estuprar. Foi uma resposta, uma ironia naquele momento.
Você está usando a mesma linguagem de quando se fala em homofobia. O projeto 5398, de 2013, de minha autoria, aumenta a pena para estupro e propõe a castração química para estuprador. Aumento a pena para estupro de vulneráveis, até 14 anos, pedofilia.
Concordo, mas quem começou foi ela.
Importa, sim. O que eu falei foi ironia.
Lógico que é passível de ironia. Para cima dela... Ora, ela me chamou de estuprador, você queria que eu respondesse como? Ela, como mulher, pode diminuir a questão chamando qualquer um de estuprador? Ela que começou o negócio.
Ô, companheiro, a minha reação não foi maior que a ação dela. Eu sou homem e não tenho nenhum prazer de ser chamado de estuprador. Tenho filho, tenho família.
Olha, vou te dizer uma coisa: “Vou renunciar o meu mandato, porque já me acusaram de ser responsável por uma porrada de crimes no Brasil, por causa da minha conduta?...” E eu sou o cara que mais bate nessa questão de segurança. Se eu for começar a pensar em palavras politicamente corretas, vai ficar difícil de conversar. Não sou politicamente correto.
Não é agressiva. Se eu dou uma martelada em você por trás, você vai levantar puto, xingar minha mãe. E eu vou falar que é você que está sendo agressivo. A esquerda é especialista nisso, se vitimizam, igualzinho ao período militar: invertem de réu para vítima. Todo mundo foi preso sob tortura, mas ninguém fala o que fez antes de ser preso. Ninguém fala nada. É a especialidade deles, e é o que fizeram agora.
Tudo bem. É um direito dela. Pode recorrer à vontade, representação, conselho de ética, corregedoria, Justiça. Não quero me defender, não. Eu estava na tribuna da Câmara debatendo um fato passado.
Não! Eu recordei um fato passado, nada além disso.
Não, negativo. Tratei com verdade. A verdade tortura esses caras da esquerda. PT, PSOL, PC do B não podem ouvir a verdade.
Eu sou liberal. Defendo a propriedade privada. Se você tem um comércio que emprega 30 pessoas, eu não posso obrigá-lo a empregar 15 mulheres. A mulher luta muito por direitos iguais, legal, tudo bem. Mas eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher jovem, o que o empresário pensa? "Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco engravida, seis meses de licença-maternidade..." Bonito pra c...Quem que vai pagar a conta? O empregador. No final, ele abate no INSS, mas quebrou o ritmo de trabalho. Quando ela voltar, vai ter mais um mês de férias, ou seja, ela trabalhou cinco meses em um ano.
Por isso que o cara paga menos para a mulher! É muito fácil eu, que sou empregado, falar que é injusto, que tem que pagar salário igual. Só que o cara que está produzindo, com todos os encargos trabalhistas, perde produtividade. O produto dele vai ser posto mais caro na rua, ele vai ser quebrado pelo cara da esquina. Eu sou um liberal, se eu quero empregar você na minha empresa ganhando R$ 2 mil por mês e a Dona Maria ganhando R$ 1,5 mil, se a Dona Maria não quiser ganhar isso, que procure outro emprego! O patrão sou eu...
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