Comentários
do Blog Berakash: A grande verdade é que nenhum outro
país, fora o Brasil, IDOLATRA TANTO o modelo de educação de Paulo Freire. Ora,
se Paulo Freire fosse realmente bom, evidentemente que teríamos mais países
além do Brasil, usando seu método comprovadamente fracassado. Coisa boa a gente
copia, e não tem nenhum país fora o Brasil, que adote o método Paulo Freire de
forma oficial em sua metodologia pedagógica. DETALHE:
Não vemos nenhum país no TOP 20 do Ranking DO PISA (Programa Internacional de
Avaliação de Aluno) que usem o método Paulo Freire. Japão usa? NÃO!!! (Alemanha
usa no ensino para pessoas com Alzheimer, já o público normal não!). Finlândia,
PRIMEIRÍSSIMA NO PISA usa? NÃO!!! Então, os especialistas críticos deste método
tem toda razão. Na verdade Paulo Freire fez apenas um plágio do método
Laubach e apossou-se. Por fim, contra fatos não há argumentos contrários: A
quanto tempo o Brasil adota o método Paulo Freire? INDIRETA E IDEOLOGICAMENTE?
E qual foi a evolução do Brasil nos testes do PISA? Melhorou ou piorou? Simples
assim! Se melhoramos é bom e se mantem, mas se pioramos
é ruim e tem que mudar! Não há o que argumentar frente aos resultados
negativos. Se o método fora do Brasil é usado apenas para refugiados na
Alemanha com Alzheimer, me digam como isso pode ser exemplo de ensino para
pessoas normais? Se países mundo afora citam este método em seus estudos
acadêmicos, e não o aplicam, é porque o método é ineficaz! Seus
discípulos mais cegos e fanáticos vão logo dizer que é um dos educadores mais
citados no exterior! Sim, mas não como um método que
dar certo, muito pelo contrário, é citado como um “armengue” educativo a ser evitado.
O problema (e não solução) em questão é o pedagogo Paulo Freire, com seu método
de alfabetização hoje extremamente questionado. - “Paulo Freire, cujo maravilhoso sistema de ensino jamais produziu um
escritor, um cientista, um filósofo ou mesmo um executivo competente,
limitando-se a transformar milhares de coitadinhos em igual número de
coitadinhos, é o patrono de uma educação nacional que produz analfabetos
funcionais em massa e cujos estudantes obtêm sempre as piores notas nos testes
internacionais. Se 41 universidades acham esse cidadão o máximo, 41
universidades deveriam ser fechadas.Paulo Freire
é um sujeito oco, o tipo acabado do pseudo-intelectual militante. Sua fama
baseia-se inteiramente no lucro político que os comunistas obtêm do seu método.
Esse método, aliás, não passa de uma coleção de truques para reduzir a educação
à doutrinação sectária. Um dia teremos vergonha de ter dado atenção a essa
porcaria...” (Olavo de Carvalho)
(Olavo de Carvalho - Diário
do Comércio, 19 de abril de 2012 )
Vocês conhecem alguém que tenha sido
alfabetizado pelo método Paulo Freire? Alguma dessas raras criaturas, se é que
existem, chegou a demonstrar competência em qualquer área de atividade técnica,
científica, artística ou humanística? Nem
precisam responder. Todo mundo já sabe que, pelo critério de “pelos frutos os
conhecereis”, o célebre Paulo Freire é um ilustre desconhecido. As técnicas que ele inventou
foram aplicadas no Brasil, no Chile, na Guiné-Bissau, em Porto Rico e outros
lugares. “Não
produziram nenhuma redução das taxas de analfabetismo em parte alguma.” Produziram, no entanto, um
florescimento espetacular de louvores em todos os partidos e movimentos
comunistas do mundo. O homem foi celebrado como gênio, santo e profeta. Isso foi no começo. A
passagem das décadas trouxe, a despeito de todos os amortecedores
publicitários, corporativos e partidários, o choque de realidade.
Eis
algumas das conclusões a que chegaram, por experiência, os colaboradores e
admiradores do sr. Freire:
“Não
há originalidade no que ele diz, é a mesma conversa de sempre. Sua alternativa
à perspectiva global é retórica bolorenta. Ele é um teórico político e
ideológico, não um educador.” (John Egerton, “Searching
for Freire”, Saturday Review of Education, Abril de 1973.)
“Ele
deixa questões básicas sem resposta. Não poderia a ‘conscientização’ ser um
outro modo de anestesiar e manipular as massas? Que novos controles sociais,
fora os simples verbalismos, serão usados para implementar sua política social?
Como Freire concilia a sua ideologia humanista e libertadora com a conclusão
lógica da sua pedagogia, a violência da mudança revolucionária?” (David M. Fetterman,
“Review of The Politics of Education”, American Anthropologist, Março 1986.)
“[No
livro de Freire] não chegamos nem perto dos tais oprimidos. Quem são eles? A
definição de Freire parece ser ‘qualquer um que não seja um opressor’. Vagueza,
redundâncias, tautologias, repetições sem fim provocam o tédio, não a ação.” (Rozanne Knudson, Resenha
da Pedagogy of the Oppressed; Library Journal, Abril, 1971.)
“A
‘conscientização’ é um projeto de indivíduos de classe alta dirigido à
população de classe baixa. Somada a essa arrogância vem a irritação recorrente
com ‘aquelas pessoas’ que teimosamente recusam a salvação tão benevolentemente
oferecida: ‘Como podem ser tão cegas?’” (Peter L. Berger, Pyramids of
Sacrifice, Basic Books, 1974.)
“Alguns
vêem a ‘conscientização’ quase como uma nova religião e Paulo Freire como o seu
sumo sacerdote. Outros a vêem como puro vazio e Paulo Freire como o principal
saco de vento.” (David Millwood, “Conscientization and What It's All
About”, New Internationalist, Junho de 1974.)
“A
Pedagogia do Oprimido não ajuda a entender nem as revoluções nem a educação em
geral.” (Wayne J. Urban, “Comments on Paulo Freire”, comunicação apresentada à
American Educational Studies Association em Chicago, 23 de Fevereiro de 1972.)
“Sua
aparente inabilidade de dar um passo atrás e deixar o estudante vivenciar a
intuição crítica nos seus próprios termos reduziu Freire ao papel de um guru
ideológico flutuando acima da prática.” (Rolland G. Paulston, “Ways
of Seeing Education and Social Change in Latin America”, Latin American
Research Review. Vol. 27, No. 3,
1992.)
“Algumas
pessoas que trabalharam com Freire estão começando a compreender que os métodos
dele tornam possível ser crítico a respeito de tudo, menos desses métodos
mesmos.” (Bruce O. Boston, “Paulo Freire”, em Stanley
Grabowski, ed., Paulo Freire, Syracuse University Publications in Continuing
Education, 1972.)
Outros julgamentos do mesmo teor encontram-se na
página de John Ohliger, um dos muitos devotos desiludidos, no link abaixo:
http://www.bmartin.cc/dissent/documents/Facundo/Ohliger1.html#I
Não há ali uma única crítica
assinada por direitista ou por pessoa alheia às práticas de Freire. Só
julgamentos de quem concedeu anos de vida a seguir os ensinamentos da criatura,
e
viu com seus próprios olhos que a pedagogia do oprimido não passava, no fim das
contas, de uma opressão da pedagogia. Não digo isso para criticar
a nomeação póstuma desse personagem como “Patrono da Educação Nacional”. Ao
contrário: aprovo e aplaudo calorosamente a medida. Ninguém melhor que Paulo
Freire pode representar o espírito da educação petista, que deu aos nossos
estudantes os últimos lugares nos testes internacionais, tirou nossas
universidades da lista das melhores do mundo e reduziu para um tiquinho de nada
o número de citações de trabalhos acadêmicos brasileiros em revistas
científicas internacionais. Quem poderia ser contra uma
decisão tão coerente com as tradições pedagógicas do partido que nos governa?
Sugiro até que a cerimônia de homenagem seja presidida pelo ex-ministro da
Educação, Fernando Haddad, aquele que escrevia “cabeçário” em vez de “cabeçalho”,
e tenha como mestre de cerimônias o principal teórico do Partido dos
Trabalhadores, dr. Emir Sader, que escreve “Getúlio” com LH. A
não ser que prefiram chamar logo, para alguma dessas funções, a ex-presidenta Dilma Roussef, aquela que não conseguia lembrar o título do livro
que tanto a havia impressionado, ou o ex-presidente Lula,
que não lia livros porque lhe davam dor de cabeça.
Os frutos podres da pedagogia de Paulo
Freire!
Por: Jorge Ferraz - 18/10/2012: Dia-a-Dia, Ética & Moral
Todos conhecem os
vergonhosos índices que a Educação Brasileira vem repetindo, ano após ano, com
constância e regularidade perturbadoras (o relatório trianual do PISA ainda não
divulgou os dados de 2012, mas nada indica que teremos uma melhora
significativa neste ranking). A percepção generalizada
(facilmente alcançável por meio dos assustadores índices de analfabetismo
funcional mesmo dos nossos estudantes com nível superior, ou das políticas do
Governo Federal de reduzir as taxas de reprovação escolar dos níveis básicos
através da simples aprovação indiscriminada de todos os alunos, entre outros
exemplos) de que existe algo de muito errado com o sistema educacional
brasileiro reveste-se de cores muito vivas para que se possa simplesmente
ignorá-la. O que talvez não esteja
ainda muito claro para todos é que estes frutos podres que o Brasil vem
amargamente colhendo nos últimos anos são decorrência direta de uma concepção
pedagógica deturpada e assustadoramente deficiente que, não obstante, tem sido
alegre e hegemonicamente adotada por nossos educadores nas últimas décadas. O artigo desta quinta-feira
do Carlos Ramalhete fala sobre o nosso Patrono da Educação, Paulo Freire, de
quem ser conterrâneo não me causa orgulho. As contundentes e verdadeiras
palavras do articulista da Gazeta do Povo merecem ser lidas e meditadas: para
que nós comecemos ao menos a reconhecer os erros passados, a fim de iniciarmos
com eficácia o seu (lento e necessário) processo de correção.Só o que fez
este triste patrono foi descobrir que o aluno é um público cativo para a
doutrinação marxista!A educação deixa de ser uma
abertura para o mundo, uma chance de tomar posse de nossa herança cultural, e
passa a ser apenas a isca com a qual se há de fisgar mais um inocente útil para
destruir a herança que não conhece.As
matérias pedagógicas da licenciatura resumem-se hoje à repetição incessante, em
palavras levemente diferentes, das mesmas inanidades iconoclastas. Os cursos da
área de Humanas, com raras exceções, são mais do mesmo, sem outra preocupação
que não acusar aquilo que não se dá ao aluno a chance de conhecer. O que seria
direito dele receber como herança.Os comentários sobre este
assunto, como de costume, podem ser enviados à Gazeta do Povo. E, ainda, sob
uma ótica mais especificamente católica, vale ler o sempre oportuno Dom Estêvão
falando sobre o método Paulo Freire de alfabetização, de quem destaco:“Não
há dúvida de que todo mestre há de ser aberto à aprendizagem de novas e novas
verdades, como também à reformulação de seus conceitos; o progresso no saber é-lhe
muitas vezes ocasionado pelo convívio com os próprios alunos.” - Isto, porém, não quer dizer
que o professor se deva julgar tão educando quanto o próprio discípulo. Um tal esvaziamento do conceito de mestre vem
a ser nocivo aos alunos, pois estes precisam de sentir firmeza e segurança no
seu orientador. A profissão da verdade
deve ser efetuada com desassombro e sem subterfúgio, mas também com
humildade. Pelo
fato de ter descoberto a verdade sobre tal ou tal assunto, o mestre é devedor
em relação aos seus alunos, e deve pagar-lhes a dívida, comunicando e
demonstrando a verdade; proponha os pontos certos e indubitáveis como certos, e
os pontos ainda discutíveis como discutíveis.
Esta oferta da verdade, longe de ser desrespeito ao próximo, é precioso
serviço prestado ao mesmo.Por isto também não se pode
aceitar a frase: “Ninguém educa ninguém” (Pedagogia do Oprimido, p. 79). Na verdade, os homens são dependentes uns dos
outros para eduzir (educere = educar) as virtualidades latentes no seu
íntimo. Em geral, são os pais, no lar, e
os mestres, na escola, que educam os mais jovens; afirmar isto não significa
“estar a serviço de algum sistema político opressor”. O
desempenho da autoridade não é algo de vergonhoso que se deva banir, mas, ao
contrário, é um serviço que não se pode extinguir e que faz eco às palavras de
Cristo: “O Filho do Homem veio não para ser servido, mas para servir” (Mc
10,45).A semeadura já dura décadas,
a colheita já foi realizada por diversas vezes, e a péssima qualidade destas
safras já se nos revela mais do que evidente. O Brasil merece mais que isso. Já passou da hora de
lançarmos fora estas sementes de joio e passarmos a investir em uma educação
verdadeiramente de qualidade: uma educação que possa promover um
desenvolvimento integral e (este sim!) verdadeiramente libertador do ser
humano, ao invés de transformá-lo em marionete de um processo revolucionário
cuja existência ele não é sequer capaz de perceber.
Um engodo chamado Método
Paulo Freire!
(Escrito por Félix Maier - Janeiro
2013 )
A ressurreição da múmia
comunista chamada Paulo Freire não se observa apenas nos campi cada vez mais
estéreis das faculdades, mas também nos campos improdutivos do “messetê”. Em 1943, foi introduzida no
Brasil a Cruzada ABC (Ação Básica Cristã), com sede em Recife, Pernambuco. A
Cruzada era um programa de alfabetização baseado no Método Laubach, que
incluía, ainda, a "bolsa-escola" para famílias pobres.(e ainda dizem que o pernambucano Cristovam Buarque, que, com certeza, conhecia o
Método Laubach, é o criador do bolsa-escola.) - O missionário
norte-americano Frank Charles Laubach desenvolveu seu método de alfabetização
de adultos inicialmente nas Filipinas, onde, em 30 anos, conseguiu alfabetizar
60% de sua população.
No
Brasil, o "Método Laubach" foi simplesmente deturpado e substituído pelo Método Paulo Freire!
“Concomitante e subitamente, começaram a aparecer
em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico
totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à
cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de
Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta
de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das
massas à sua ‘condição de oprimidas’. O autor dessas outras cartilhas era o
genial Sr. Paulo Freire, diretor do Sesi, que emprestou seu nome à essa ‘nova
metodologia’ - da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos
- como se a mesma fosse da sua autoria” (David Gueiros Vieira, in Método Paulo
Freire ou Método Laubach?).O
Movimento de Educação de Base (MEB) era uma organização criada pela Igreja
Católica, financiada pelo governo João Goulart e administrada por militantes da
esquerda católica, muitos dos quais eram membros da Ação Popular, que mais
tarde se tornaria um grupo terrorista e promoveria um atentado no Aeroporto de
Guararapes, Recife, em 1966.Baseado nas ideias marxistas
de Paulo Freire, autor do livro pauleira Pedagogia do Oprimido, o MEB
funcionava através de escolas radiofônicas, sob a direção de um líder local
(padre ou camponês), em contato com as Ligas Camponesas. Afinal, o que vem a ser o
Método Paulo Freire, tão enaltecido pelos esquerdistas que tomaram de assalto
as salas de aula das escolas e das universidades brasileiras?
Ninguém
melhor do que o historiador Paul Johnson para explicar esse engodo da mais pura
ideologia marxista:
“O professor brasileiro Paulo Freire (...)
descobriu que qualquer adulto pode aprender a ler em quarenta horas suas
primeiras palavras que conseguir decifrar se estiverem carregadas de
significação política; (...) apenas a mobilização de toda a população pode
conduzir à cultura popular. As escolas são contraprodutivas (...) O melhor
caminho a seguir é um rompimento com a educação institucional rumo à educação
popular. O método se baseia no uso de palavras e expressões empregadas
conscientemente de forma dúbia e duvidosa, de acordo com o conceito que seu
autor tem de ‘educação libertadora’ e que pode ser assim resumido no conhecido
jargão esquerdista: ‘(...) há uma incompatibilidade estrutural entre os
interesses da classe dominante e a verdade...; a verdade está do lado dos
oprimidos e não pode ser conquistada senão na luta contra a classe
dominante...; a verdade é revolucionária, não deve ser buscada e sim feita’ ” (Paul
Johnson, in Inimigos da Sociedade - cit. COUTO, 1984: 39).
“O avanço do processo revolucionário comunista
antes de Março de 1964, na área da educação, foi em grande parte creditado ao
uso do Método Paulo Freire, que tem potencial para materializar, com inegável
eficiência, aquela afirmativa de Fred Schwarz: ‘O primeiro passo na formação de
um comunista é a sua desilusão com o capitalismo’. Hoje, o método e seu autor
vêm sendo reabilitados em vários pontos do país, aparentemente com a mesma
função revolucionária de antes. A alfabetização que propicia, baseada nas
condições reais em que vive o aluno, explora largamente as contradições
internas da sociedade para desmoralizar o capitalismo, e através dele a
democracia, deixando a porta aberta para a opção socialista”. (COUTO, 1984:
38-9).
A ressurreição da múmia comunista chamada Paulo Freire não se observa apenas nos campos cada vez mais estéreis das faculdades, mas também nos campos improdutivos do “messetê”!
“De acordo com os ideais socialistas e coletivos,
calcados no princípio da solidariedade, o projeto educacional do MST tem como
base teórica Paulo Freire, Florestan Fernandes, Che Guevara, o cubano José
Martí, o russo A. Makarenko e clássicos como Marx, Engels, Mao Tsé-Tung e
Gramsci”.(revista Sem Terra, Out-Nov-Dez 1997, pg. 27). - Periodicamente, o mito de
palha, que foi secretário de Educação do governo Luíza Erundina na cidade de
São Paulo, é incensado na mídia para adoração, como o artigo da Gazeta do Povo,
de 19/01/2013, pela união na construção do saber. Sem direito a contraditório.Em 2012, o plagiário de
Laubach foi declarado por lei patrono da educação brasileira. Não há nome
melhor para explicar o grau de mediocridade de nossas escolas e universidades,
principalmente as faculdades ligadas à área da educação.
Fonte: COUTO, A. J. Paula. O
desafio da subversão. Impresso na Gráfica FEPLAM, Porto Alegre, RS, 1984.
Mobral: “Movimento Brasileiro de Alfabetização” – O
ensino do Regime Militar
O
Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral) foi um projeto do governo
militar brasileiro criado pela Lei n° 5.379, de 15 de dezembro de 1967 a 1985,
e propunha a alfabetização funcional de jovens e adultos, que abandonaram a
escola, visando conduzir a pessoa a adquirir a leitura, escrita e cálculo como
meio de integrá-la a sua comunidade, permitindo melhores condições de vida na
sociedade. Criado e mantido pelo regime militar, durante
anos, jovens e adultos frequentaram as aulas do Mobral, cujo objetivo era
proporcionar alfabetização e letramento a pessoas acima da idade escolar
convencional, porém, com a recessão econômica iniciada nos anos 1980
,inviabilizou a continuidade do Mobral, que demandava altos recursos; como
sempre a educação e a saúde pagam pela má gestão ou desinteresse, seja de que
partido político for, ou filosofia empregada, de direita, esquerda e até de
centro, sempre acho que é culpa do “sistema”, deve ser assim e pronto.
A metodologia utilizada pelo programa de
alfabetização funcional baseava-se em vários objetivos, como:
1)-Desenvolver
nos alunos as habilidades de leitura, escrita e contagem, um vocabulário que
permita o enriquecimento de seus alunos.
2)-Desenvolver
o raciocínio, visando a facilitar a resolução de seus problemas e os de sua
comunidade.
3)-Formar
hábitos e atitudes positivas, em relação ao trabalho, a criatividade, a fim de
melhorar as condições de vida, aproveitando os recursos disponíveis, que por
sinal, cabe a qualquer curso ou idade dos estudantes.
O programa pretendia levar o aluno a conhecer
seus direitos e deveres e as melhores formas de participação comunitária e se
empenharem na conservação da saúde e melhoria das condições de higiene pessoal,
familiar e da comunidade.A direção do Mobral defendia que o método utilizado
baseava-se no aproveitamento das experiências significativas dos alunos, esta
forma, embora divergisse ideologicamente do método de Paulo Freire, educador
emérito, utilizava-se, semelhantemente a este, de palavras geradoras e de uma
série de procedimentos para o processo de alfabetização comum a todos. A
principal e essencial diferença na utilização destes procedimentos em relação ao
método Paulo Freire, era o fato de no Mobral haver uma uniformização do
material utilizado em todo o território nacional, não traduzindo assim a
linguagem e as necessidades do povo de cada região, principal característica da
metodologia freiriana. No Mobral, ao contrário do método do educador Paulo Freire, a prática, não era de liberdade revolucionária de ódio de classe, mas de
integração ao modelo brasileiro ao nível das realidades de cada região, seus
problemas e suas virtudes. Posto
isso, eu fui um dos que pertenceu a essa filosofia de trabalho nas escolas da
Regional de Campo Limpo, hoje subprefeitura, onde atuei de 1978 a 1981, nessa
época como estudante de engenharia período integral, consegui essas aulas à
noite no Mobral. E no ultimo ano da faculdade consegui algumas janelas vagas no
horário da tarde e consegui estágio em uma metalúrgica, mas continuei com as
aulas à noite, que por sinal quando chegava sexta-feira dormia em pé, onde
parava de tão cansado. Nunca me imaginei professor, na época era chamado de
monitor, mesmo porque éramos sindicalizados na APEOESP, seção Santo Amaro, mas
tinha que me sustentar e abracei essa carreira pelo menos com respeito e
dedicação enquanto estive lá, e de onde tirei muito proveito para a minha vida
de cidadão. Pude comprovar os métodos de ensino para
aquele curso, onde as classes eram muito heterogêneas, havia alunos de todas as
idades, entre 16 anos e 70 anos, teoricamente difícil de conciliar, pois
trabalhávamos com identidades bem diferentes; cada aluno tinha um mundo
diferente e a orientação era praticar além das matérias dirigidas, programadas,
tínhamos que nos adequar em exemplos e experiência de vida de cada um, falar a
linguagem deles, os problemas de Matemática e os textos de Português,
principalmente essas duas matérias, tínhamos que usar exemplos da vida deles, a
experiência deles. Nas aulas
de Geografia, além do assunto inerente, falávamos de barraco, favela,
barrancos, córregos e suas enchentes e lixos relacionados com a vida de cada e
suas consequências em agir certo ou errado mediante as atitudes adotadas. No social, incluíamos também o tema da fome,
miséria o arroz com feijão, mas focando o futuro promissor, usávamos a
Matemática para compor os preços e adquirir os alimentos e demais itens de uma
casa, ênfase para o salário mínimo e desemprego como base de tudo. Na
matéria de Português, os exemplos, as frases, os substantivos e adjetivos,
aplicados eram sempre feitos, montados com a realidade dos alunos. Era difícil
para os alunos frequentarem as aulas, pois a maioria trabalhava em serviços pesados,
como mecânicos, pedreiros, carroceiros, além disso a idade para muitos era
problema. Muitos jovens, ao contrário, ainda não trabalhavam e precisavam
aprender alguma coisa ou receber o diploma do curso para poder preencher uma
ficha de emprego e começar a trabalhar. Outro
problema era a fome, muitos deixavam a sala de aula antes do horário, pois
precisavam encontrar a padaria aberta ou um bar para comprar algo para a janta
e café da manha. As salas de aula eram em barracões, como sociedades amigos de
bairro, muitas em locais de difícil acesso, ruas de terra e outras no meio de
favelas. As aulas começavam às 19h e iam até 23h, a
iluminação era precária, chovia dentro; o calor intenso conforme época, muitas
vezes alguém atirava pedras no telhado assustando a todos. Outros fatos
que aconteciam muito eram namorados irem buscar as namoradas e queriam entrar
sem estudar, só para ficar ao lado da moça, já aconteceu de marido ciumento
buscar a mulher, porque achava que alguém estava paquerando-a, uns chegavam a
agredir a esposa ou namorada na saída da sala de aula e muitas vezes fomos
ameaçados por elementos mal encarados, os quais, muitas vezes mal víamos o
rosto pela deficiência de iluminação. Onde
passei mais susto foi na favela do Jardim Santo Antonio, próximo à ponte João
Dias, local na época perigoso, onde as aulas eram dadas em um barracão da
sociedade amigos do bairro, que tinha como caseiro o Sr. Vicente, que nos
ajudava muito na segurança e outros quesitos como água e apoio, pois era
respeitado pela malandragem do local. Local
melhor para lecionar foi na Sociedade Amigos de V. das Belezas, na Rua Rafael
de Proença, onde o prédio era de alvenaria, com muita privacidade quanto à
segurança, mas os problemas com alunos eram os mesmos de qualquer lugar. Para tudo isso, nós, os monitores, passávamos
por um treinamento e reuniões mensais com prestação de contas quanto ao
rendimento dos alunos e recebíamos visitas surpresas dos técnicos da prefeitura
nas salas de aula. Após
deixar essa atividade no Mobral, dei aulas em escolas regulares, mas o
que me deixava contente era encontrar ex-alunos, agora alfabetizados, ou como
dizem, alfabetizado funcional, dizendo com orgulho para mim: graças ao senhor
estou bem, tenho emprego, melhor recompensa não há para nosso ego como
professor e ser humano.
Em 1985, acabaram com o Mobral e instalaram o
Projeto Fundação Educar, essa fundação surgiu de 1985 a 1990, como substituto
do Mobral:
O
estatuto, porém, só foi estabelecido pelo Decreto nº 92.374, de 6 de fevereiro
de 1986; todos os bens do Mobral foram transferidos para a Educar, a diferença
mais marcante foi competência do MEC, apoio financeiro maior, com maior apoio
governamental e de organizações não governamentais e de empresas, começando aí
as ditas ONGs e milhares de associações sociais. Tinha como especialidade a
educação básica não formal a aqueles que não tiveram acesso às escolas ou delas
foram excluídos prematuramente e foi extinta em 1990. E nesse mesmo ano surge o PNAC,
plano Nacional de Alfabetização e Cidadania, que só durou um ano, pois seguia
as mesmas regras dos antigos cursos, apenas políticos querendo aparecer e
mudando apenas o nome.
Surge então, logo em seguida, o projeto denominado
Educação de Jovens e adultos (EJA)
(Como todo esquerdista raiz, não podia deixar de se fazer de vítima)
A
Educação de Jovens e Adultos (EJA), que perdura até os dias de hoje, 2014, é
vista como uma forma de alfabetizar quem não teve a oportunidade de estudar na
infância ou aqueles que por um motivo qualquer tiveram que abandonar a escola
e, por conseguinte, se faz necessário hoje a capacitação continuada em todas as
fases da vida; e não somente durante a infância e a juventude.Ou seja, a única diferença com o precursor da
ideia,que foi o Mobral, é a escola que oferece um prédio e material de mais
qualidade e de professores formados ou dos chamados eventuais, porém com as
mesmas características do Mobral.
História: “A farsa
do método Paulo Freire desmascarada por David Gueiros Vieira”
Por: A Voz do Cidadão
– (02 de janeiro de 2020)
O plágio e desvio
filosófico de Paulo Freire ao método do missionário protestante norte-americano
Frank Charles Laubach
As cartilhas de Laubach foram copiadas pelos
marxistas em Pernambuco, dando ênfase à luta de classes. O autor dessas outras
cartilhas era Paulo Freire, que emprestou seu nome à “nova metodologia” como se
a ela fosse de sua autoria.
Por: David Gueiros
Vieira – Historiador
O Método Laubach de
alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante
norte-americano Frank Charles Laubach (1884-1970). Desenvolvido por Laubach nas
Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a
Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX. Em
1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao,
nas Filipinas, então sob o domínio norte-americano, desde o final da guerra
EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população filipina uma herança de
analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.Com o auxílio de um educador filipino, Donato Gália, Laubach adaptou o
alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em seguida adaptou um antigo método de ensino
norte-americano, de reconhecimento das palavras escritas por meio de retratos
de objetos familiares do dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da
nova língua escrita (qualquer semelhança, NÃO É MERA
COINCIDÊNCIA). A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase
especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras situações,
passando então a juntar as letras e a formar palavras. Utilizando
essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul
da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma
metodologia. Nas Filipinas, e em toda a Ásia, um grupo de educadores,
comandado pelo próprio Laubach, criou grafias para 225 línguas, até então não
escritas.
Na América Latina, o
método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando
o criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no
Pacífico.
No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido
do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio
ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros
países latino-americanos. A visita de Laubach a Pernambuco causou grande
repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas
e faculdades — não havia ainda uma universidade em Pernambuco — e conduziu
debates no Teatro Santa Isabel.
Houve também farta
distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão
portuguesa ainda não estava pronta.
Naquele ano, de 1943,
o Sr. Paulo Freire já era diretor do Sesi, de Pernambuco — assim ele afirma em
sua autobiografia — encarregado dos programas de educação daquela
entidade. No entanto, nessa mesma
autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do
educador Laubach a Pernambuco. - Concomitante e subitamente, começaram a aparecer
em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico
totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à
cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de
Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta
de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das
massas à sua “condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas
era o genial Sr. Paulo Freire, diretor do Sesi, que emprestou seu nome à essa
“nova metodologia” — da utilização de retratos e palavras na alfabetização de
adultos — como se a mesma fosse da sua autoria.
A artimanha do Sr.
Paulo Freire “pegou”, e esse método é hoje chamado Método Paulo Freire, tendo o
mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive
pela ONU!
No entanto, o método Laubach — o autêntico —
fora de início utilizado com grande sucesso em
Pernambuco, na alfabetização de 30.000 pessoas da favela chamada “Brasília
Teimosa”, bem como em outras favelas do Recife, em um programa
educacional conduzido pelo Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, daquela cidade.
Os professores eram todos voluntários. Essa foi a famosa
Cruzada ABC, que empolgou muita gente, não apenas nas favelas, mas também na
cidade do Recife, e em todo o Estado.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS:
-https://www.avozdocidadao.com.br/historia-a-farsa-do-metodo-paulo-freire-desmascarada-por-david-gueiros-vieira/
-https://www.escolasempartido.org/artigos/metodo-paulo-freire-ou-metodo-laubach/
-http://www.bmartin.cc/dissent/documents/Facundo/Ohliger1.html#I
-COUTO,
A. J. Paula. O desafio da subversão. Impresso na Gráfica FEPLAM, Porto Alegre,
RS, 1984.
http://www.saopaulominhacidade.com.br/historia/ver/9064/Mobral%252C%2Bo%2Bensino%2Bda%2Bditadura
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Obrigado por postar umas anotações que fiz sobre o engodo maior da educação brasileira, Paulo Freire.
Gostei muito. Obrigada pela pesquisa.
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