A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas no todo ou em parte, não significa necessariamente, a adesão às ideias nelas contidas, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Todas postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores primários, e não representam de maneira alguma, a posição do blog. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo opinativo desta página.
Home » , , , » Afinal, devemos "guardar o sábado judaico ou domingo da Ressurreição de Cristo?"

Afinal, devemos "guardar o sábado judaico ou domingo da Ressurreição de Cristo?"

Written By Beraká - o blog da família on segunda-feira, 10 de janeiro de 2011 | 23:07


 


Introdução




Um dos temas que suscita mais dúvida, entre os Cristãos atualmente, está na questão da Observância do Domingo, ensinada pela Igreja católica, e listada no atual decálogo (10 Mandamentos) usado pelo Magistério Eclesiástico. Pois quando os mesmos lêem as Sagradas Escrituras, geralmente notam que no Livro do Êxodo quando Deus entrega à Moises, o Decálogo nele manda-se guardar o sábado. Deve-se também notar no aparecimento desta dúvida, uma realidade vista em nossos dias, a proliferação de seitas que contrariam os ensinos da Santa Igreja de Cristo Jesus, e perturbam a Interpretação da Igreja Cristã desde sua Antiguidade, de fato o assunto é versado de críticas por seitas ligadas às observâncias da lei Mosaica, como a chamada “Igreja Adventista do Sétimo Dia”. Aqui estaremos realizando um estudo sobre a Observância do Domingo como dia de guarnição para os Cristãos, desde os primórdios do Cristianismo, usando a Tradição Apostólica e a Importância do Primeiro dia da Semana no contexto Bíblico, além de usar de outras fontes historiográficas e de testemunhos Valiosíssimos para atestar a legitimidade da Igreja Católica na Observância do Domingo. 




O Sábado Judaico




Para entramos no contexto histórico da Observância do Domingo pelos Cristãos após a ressurreição de Jesus Cristo, analisemos o valor e o significado da Observância do Sábado pelos Israelitas em todo o Antigo Testamento, o Livro do Êxodo já nos traz a memória os acontecimentos anteriores à entrega das tabuas da Lei a Moises:



“Moisés subiu em direção a Deus, e o Senhor o chamou do alto da montanha nestes termos: “Eis o que dirás à família de Jacó, eis o que anunciarás aos filhos de Israel: vistes o que fiz aos egípcios, e como vos tenho trazido sobre asas de águia para junto de mim. Agora, pois, se obedecerdes à minha voz, e guardardes minha aliança, sereis o meu povo particular entre todos os povos. Toda a terra é minha, mas vós me sereis um reino de sacerdotes e uma nação consagrada.” (Ex 19, 3-6).






O Terceiro Mandamento da lei de Deus "não negado, mas elevado a Plenitude em Jesus Cristo"





“Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros.” Ex 20, 8-10.



“Trabalhar-se-á durante seis dias, mas o sétimo dia será um dia de repouso completo consagrado ao Senhor. Se alguém trabalhar no dia de sábado será punido de morte.” Ex 31, 15.



“Os israelitas guardarão o sábado, celebrando-o de idade em idade com um pacto perpétuo. Este será um sinal perpétuo entre mim e os israelitas, porque o Senhor fez o céu e a terra em seis dias e no sétimo dia ele cessou de trabalhar e descansou.” Tendo o Senhor acabado de falar a Moisés sobre o monte Sinai, entregou-lhe as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus.” Ex 31, 16-18.



Quando é entregue aos filhos de Israel a Lei e nesta consta à observância do Sábado, fica claro o propósito da Santificação deste dia, em memorial a Criação do mundo (cf. Ex 20, 11). 



“Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia; e por isso. O Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou.” Ex 20, 11.







Outro Ponto para entendermos o significado do Sábado, é em sua observância e Santificação, também em propósito de Memória à Libertação do Povo Hebreu da Escravidão no Egito:






“Lembra-te de que foste escravo no Egito, de onde a mão forte e o braço poderoso do teu Senhor te tirou. É por isso que o Senhor, teu Deus, te ordenou observasses o dia do sábado.” Dt 5, 15.






No Antigo Testamento os 10 Mandamentos tiveram e ainda hoje tem para os Cristãos uma magnânima excelência, Deus em Outra queria organizar e disciplinar seu povo através de suas ordens descritas em seus mandamentos fazendo-os amar. E o preceito divino do “Sabbat” (sábado), que era e ainda é praticado pelos judeus, começa as 6 horas da manhã e termina as 6 da noite, um dia para o judaísmo tem 12 horas como cronograma sua tradição e interpretação, mantém e tinha valor primordial era símbolo de reserva a Deus, descanso, folga para os homens e protesto contra a escravidão do trabalho e o culto ao dinheiro e etc. (cf. Ne 13, 15-22).








"O sábado e o cumprimento da lei": Temas que Cristo Jesus abordou numa releitura!





O próprio Jesus Cristo, confessa que "não veio abolir a lei mais sim leva-las ao aperfeiçoamento", tal posição já destaca certa modificação ou mudança nesta caminha de aperfeiçoamento como é lógico:






“Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.” Mt 5, 17.





E é o mesmo Cristo, que as dá uma nova interpretação (releitura): "Em outro caso da Impureza, lês a verdadeira noção de puro e impuro" cf. Mc 7, 14-23.


 

 

“Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei. Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus. Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus. Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal. Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: Raca, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena. Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo. Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração. Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo todo seja lançado na geena. E se tua mão direita é para ti causa de queda, corta-a e lança-a longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo inteiro seja atirado na geena. Foi também dito: Todo aquele que rejeitar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimônio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério. Ouvistes ainda o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro. Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno. Tendes ouvido o que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra. Se alguém te citar em justiça para tirar-te a túnica, cede-lhe também a capa. Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele, anda dois mil. Dá a quem te pede e não te desvies daquele que te quer pedir emprestado. Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos [maltratam e] perseguem. Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos. Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos? Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.” Mt 5, 18-48.

 





Jesus com a autoridade do Deus encarnado, toma para Si, e critica a falsa interpretação,bem como, a autêntica práxis da mesma lei: 






“Atravessava Jesus os campos de trigo num dia de sábado. Seus discípulos, tendo fome, começaram a arrancar as espigas para comê-las. Vendo isto, os fariseus disseram-lhe: Eis que teus discípulos fazem o que é proibido no dia de sábado. Jesus respondeu-lhes: Não lestes o que fez Davi num dia em que teve fome, ele e seus companheiros, como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição? Ora, nem a ele nem àqueles que o acompanhavam era permitido comer esses pães reservados só aos sacerdotes. Não lestes na lei que, nos dias de sábado, os sacerdotes transgridem no templo o descanso do sábado e não se tornam culpados? Ora, Eu vos declaro que aqui está quem é maior que o templo. Se compreendêsseis o sentido destas palavras: Quero a misericórdia e não o sacrifício... não condenaríeis os inocentes. Porque o Filho do Homem é senhor também do sábado.” Mt 12 1-8.







Jesus deixou consternados a muitos, por fazer o bem e milagres em dia de Sábado!









“Estava Jesus ensinando na sinagoga em um sábado. Havia ali uma mulher que, havia dezoito anos, era possessa de um espírito que a detinha doente: andava curvada e não podia absolutamente erguer-se. Ao vê-la, Jesus a chamou e disse-lhe: Estás livre da tua doença. Impôs-lhe as mãos e no mesmo instante ela se endireitou, glorificando a Deus. Mas o chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse ao povo: São seis os dias em que se deve trabalhar; vinde, pois, nestes dias para vos curar, mas não em dia de sábado. Hipócritas! Disse-lhes o Senhor. Não desamarra cada um de vós no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura, para os levar a beber? Esta filha de Abraão, que Satanás paralisava há dezoito anos, não devia ser livre desta prisão, em dia de sábado? Ao proferir estas palavras, todos os seus adversários se encheram de confusão, ao passo que todo o povo, à vista de todos os milagres que ele realizava, se entusiasmava.” Lc 13, 10-17.

 

 

 

 

“Por esse motivo, os judeus perseguiam Jesus, porque fazia esses milagres no dia de sábado. Mas ele lhes disse: Meu Pai continua agindo até agora, e eu ajo também. Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus. Jesus tomou a palavra e disse-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz também semelhantemente o Filho.” Jo 5, 16-19.

 






E em um dia de Sábado caminhava com os Apóstolos, quando proibido pela tradição, foi interrogado por fariseus e disse a celebre frase:




“Num dia de sábado, o Senhor caminhava pelos campos e seus discípulos, andando, começaram a colher espigas. Os fariseus observaram-lhe: "Vede! Por que fazem eles no sábado o que não é permitido?" Jesus respondeu-lhes: "Nunca lestes o que fez Davi, quando se achou em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros? Ele entrou na casa de Deus, sendo Abiatar príncipe dos sacerdotes, e comeu os pães da proposição, dos quais só aos sacerdotes era permitido comer, e os deu aos seus companheiros." E dizia-lhes: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; e, para dizer tudo, o Filho do homem é senhor também do sábado." Mc 2, 23-28.





Pois sendo assim a lei de Cristo por que foi passada a ele como intermediário (cf. Gl 3,19) é superior à lei de Moises, pois que ele agora é o mediador de uma nova aliança, superior a velha, tem toda a plenitude junto a anterior:





“Ao nosso Sumo Sacerdote, entretanto, compete ministério tanto mais excelente quanto ele é mediador de uma aliança mais perfeita, selada por melhores promessas.” Hb 8, 6.





E estando sob esta mesma Lei, cf. (I Cor 9, 21 e Gl 6, 2). Que e dada por Cristo, a qual Nós entregou um novo mandamento cf. Jo 13, 34; 15, 12; 1Jo 3, 23: observemos como São Paulo, sua reflexão sobre a finalidade da Lei a caridade:




“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei. Pois os preceitos: Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e ainda outros mandamentos que existam, eles se resumem nestas palavras: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é o pleno cumprimento da lei.” Rm 13, 8-10.







O Domingo Cristão: o dia da nova Criação! O oitavo dia! O dia que o Sr fez para nós!









O ‘Primeiro dia da Semana’ em que houve a Ressurreição do Senhor, dia portanto do Senhor, em latim Dies Domini, de onde se originou a palavra Domingo. Os Santos autores dos Evangelhos são unânimes em afirmar que Cristo ressuscitou no primeiro dia da Semana:




São Mateus -  “Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, [...]” Mt 28, 1.





São Marcos também, atesta o dia a qual o Senhor ressuscitou glorioso. 





“Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria de Magdala, de quem tinha expulsado sete demônios.” Mc 16, 9.





São Lucas: “No primeiro dia da semana, muito cedo, dirigiram-se ao sepulcro com os aromas que haviam preparado.” Lc 24, 1.





São João Evangelista: “No primeiro dia que se seguia ao sábado, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Viu a pedra removida do sepulcro.” Jo 20, 1;



A Importância do Domingo para os seus Apóstolos, discípulos e os Cristãos que surgiriam após sua ressurreição será valorosa, é visto no livro dos Atos e também nas palavras de São Paulo que neste mesmo dia passou-se a celebrar a Eucaristia, e a reunirem-se comunitariamente os cristãos para lembrar do Senhor e sua valorosa paixão e Ressurreição:





“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para partir o pão, Paulo, que havia de viajar no dia seguinte, conversava com os discípulos e prolongou a palestra até a meia-noite.” A t 20, 7.






Quando S. Paulo faz uma colheita financeira em pro da Igreja em Jerusalém que passava por crise, ele incentiva a comunidade de Corinto “por de parte o que tiver podido poupar”, tal pratica já era feita em Domingo dia a qual possivelmente os mesmo não trabalhavam:






“No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que tiver podido poupar, para que não esperem a minha chegada para fazer as coletas.” I Cor 16, 2.






São João ao escrever o Apocalipse, por fim do I século atesta o Dia do Senhor como o Domingo, em que certas traduções, o termo é atestado e referente ao nome do Dia a qual o Senhor ressuscitou o "Domingo Dies Domini":





“Num domingo, [dia do Senhor] fui arrebatado em êxtase, e ouvi, por trás de mim, voz forte como de trombeta” Ap 1,10.






O preceito divino do “Sabbat” sucumbira com os rituais da Lei Mosaica, e a Igreja divide-se e expandi-se, separa-se da Sinagoga e governada pelo Espírito Santo transfere ao decorrer dos primeiros séculos a santificação do Sábado para Domingo.A antiga aliança e o símbolo judaico da Observação (Deut 5,15) agora não são mais validos para os cristãos, pois com a nova aliança perfeita e não há cabimento neste novo mediador e sua Obra para as praticas antigas (Hb 8,6).





A Historicidade do Domingo (Dia do Senhor):




Após o fim da era Apostólica, e inicio do século II, começa-se a parecer escritos e testemunhos relacionados ao Domingo:







-Didaqué: Escrito entre os anos 90 e 100 d.C ou seja, ainda no I Século, era um antigo catecismo podemos dizer assim: “Reúna-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer após ter confessado seus pecados, para que o sacrifício seja puro.” (Cap. XIV, nº 1).






-São Justino, mártir:  em 165 descreve as reuniões litúrgicas da Igreja Cristã no séc II: “No chamado dia do Sol todos os fiéis das vilas e do campo se reúnem num mesmo lugar: em todas as oblações que fazemos, bendizemos e louvamos o Criador de todas as coisas, por Jesus Cristo, seu Filho, e pelo Espírito Santo.” “Celebramos nossas reuniões no dia do Sol, porque ele é o primeiro dia da criação em que Deus separou a luz das trevas, e em que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos”. (Apologia 2, 1, 65).





-Didascália dos Apóstolos:  um catecismo, escrito na metade do século III lemos:“Não ponhais vossos cuidados temporais acima da palavra de Deus, mas abandonai tudo no dia do Senhor, e correi diligentemente às igrejas pra louvardes a Deus. Doutra maneira, que desculpa terão diante de Deus os que não se reúnem do dia do Senhor para ouvir a palavra da vida e alimentar-se do manjar divino que permanece para sempre”.






-No século III em forma ordinária expressando as resoluções e posições da Igreja na época. O escrito anônimo, denominado de, Os 85 Cânon Apostólicos, nele encontra-se a seguinte afirmação: "Se alguém do clero é visto jejuando no dia do Senhor, ou sábado, com exceção apenas um (Sábado Santo), que seja destituído. Se é leigo, que seja excomungado." Nº 64 -"Se alguém do clero ou um leigo entra ou vai rezar em uma sinagoga judaica ou com herege, que seja destituído da ordem sagrada e excomungado da comunhão com a Igreja." Nº 65.







Fato a lembrar é o exemplo dado pelos Mártires da Tunísia, presos por se reunirem em um Domingo, em 12 de fevereiro de 304, em Cartago, estando diante do representante do Imperador Romano, defenderam-se testemunhando e dando exemplo em sua fé! O sacerdote Saturnino quando repreendido por desobedecer aos editos imperiais disse:






"Nós temos que celebrar o dia do Senhor. É a nossa Lei!"





-O Dono da casa onde os cristãos haviam se reunido, também disse em seu depoimento:  ‘Sim, foi em minha casa que celebramos o dia do Senhor. Nós não podemos viver sem celebrar o dia do Senhor’.




-Uma virgem chamada Vitória declarou valorosamente: "eu fui à assembléia, porque sou cristã" 



-Entres as varias analises que diversos Santos Fizeram sobre Fundamentação da mudança do sábado para o Domingo destacamos no inicio do séc. II, S. Inácio de Antioquia, e Santo Agostinho no séc. IV.





-São Inácio de Antioquia: Em uma carta escrita no ano de 107 dC aos Magnésios cap. IX: “Se, então, aqueles que eram educados na antiga ordem das coisas se apossaram da nova esperança, não mais observando o sábado, mas observando o Dia do Senhor, no qual também a nossa vida foi libertada por Ele e por Sua morte - alguns negam que por tal mistério obtemos a fé e nele perseveramos para que ser contados como discípulos de Jesus Cristo, nosso único Mestre - como seremos capazes de viver longe Dele, cujos discípulos e os próprios profetas esperaram no Espírito para que Ele fosse o Instrutor deles? Era Ele que certamente esperavam, pois vindo, os libertou da morte.”




-Santo Agostinho de Hipona:“Por isso, o Senhor também imprimiu o seu selo no seu dia, que é o terceiro após a paixão. Porém, no ciclo semanal, aquele que é o oitavo dia depois do sétimo, isto é, depois do sábado, e primeiro da semana.”






Observação do "dia do Senhor" (Domingo da Ressurreição) pela Igreja católica





A santificação do domingo foi sendo tomado de maneira obrigatória e tendo uma consciência católica, pelos fiéis, que só no século IV em diante a Igreja prescreverá canonicamente como norma eclesiástica, entre os primeiros sínodos também chamados de concílios regionais que trataram o assunto foi no Concílio de Elvira, por volta do ano 300, que estabeleceu as conseqüências e normas penais para os fiéis, depois de três ausências à Igreja em dia de domingo. Seguiram-se outros decretos de concílios particulares. 







-Em 325 no I Concílio Ecumênico de Nicéia, a Igreja declara: “Nos dias do Senhor e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados - Doravante, com o intento de que todas as coisas sejam uniformemente observadas em todo lugar (em cada paróquia), como há pessoas que se ajoelham no Dia do Senhor e nos dias de Pentecostes, pareceu correto a este santo Sínodo que as preces sejam feitas a Deus, ficando todos de pé.” (Cânones do Concílio de Nicéia I, Cânon XX).





No séc. VI, temos como um dos inúmeros testemunhos referentes à observância do Domingo, a obra escrita por São Martinho de Braga, com o intuito primário e característico em uma época conturbada ainda pela influência Pagã e seus costumes, de ser como o mesmo escrito demonstra, sua “Instrução Pastoral sobre Superstições Populares” para sua época, este mesmo escrito como em seu inicio atesta seu envio ao Bispo Polémio:





 

 

 

 

“O dia do Senhor, que, por isso mesmo se chama domingo, dado que o Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, nele ressuscitou dos mortos, não o desrespeiteis, mas cultuai-o com reverência. Trabalho servil é cuidar do campo, do prado, da vinha, ao menos enquanto se trata de trabalho pesado, não o façais em dia de domingo, excetuando apenas o que respeita aos afazeres da cozinha para satisfazer as necessidades do corpo e a necessidade de uma longa viagem. No dia do Senhor é permitido ir a sítios próximos, mas não para ocasiões de pecado, antes de boas ações, como seja, ir a locais santos, visitar um irmão ou amigo, assistir um doente ou levar um bom conselho a um atribulado ou ajuda para boa causa. É assim, pois, que convém que o homem cristão venere o dia do Senhor. Na verdade seria por demais iníquo e vergonhoso que aqueles que são pagãos e ignoram a fé de Cristo, porque prestam culto aos ídolos dos demônios, cultuem o dia de Júpiter ou de qualquer outro demônio, e se abstenham de trabalhos quando é sabido que nunca os demônios criaram qualquer dia ou ele lhes pertence e nós, que adoramos o verdadeiro Deus e cremos que o Filho de Deus ressuscitou dos mortos, quanto ao dia da sua ressurreição, ou seja, o domingo, não o respeitássemos minimamente! Não façais, pois, injúria à ressurreição do Senhor, mas honrai-a e cultuai-a com reverência, pela esperança que temos relativamente a ela. Na verdade, assim como Ele, Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, que é a nossa cabeça, ao terceiro dia ressuscitou dos mortos na sua carne, assim também nós, que somos seus membros, esperamos vir a ressuscitar na nossa carne, no fim do mundo, a fim de cada qual receber ou o descanso eterno ou a pena eterna; consoante procedeu com o seu corpo neste século, assim receba.” (Da Correção dos Rústicos [De Correctione Rusticorum] , nº 18, S. Martinho de Braga +579.)








Na Liturgia católica, sempre se destacou o papel principal do Domingo na celebração da Eucaristia e no culto ao Senhor, desde os primórdios e entre os séculos a celebração dominical foi mantida pela Igreja em todos os lugares e até agora não tem sido diferente. Veja abaixo sua importância magnânima até na figura e função do Bispo, ao fim do séc. II transição como VI século:






“No domingo pela manhã, o bispo distribuirá a comunhão, se puder, a todo o povo com as próprias mãos, cabendo aos diáconos o partir do pão; os presbíteros também poderão parti-lo.” (S. Hipólito de Roma +235: Tradição Apostólica, Cap. 3).





“Nós acreditamos que o domingo da ressurreição teve lugar no primeiro dia (da semana) e não no sétimo, como muitos pensam. É o dia da ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo que nós chamamos precisamente domingo, por causa da santa ressurreição. Foi o primeiro dia que viu a luz no começo do mundo, e foi o primeiro que mereceu contemplar o Senhor ressuscitando da tumba.” (História dos Francos (Historia Francorum; Liv. I, Cap. XXII, S. Gregório de Tours +594.).






Outro relato histórico e de importância para analisarmos como o Domingo posteriormente foi adotado pelo Império Romano, encontra-se nos Extratos sobre Religião no famoso Código de Teodósio, que começaram a ser escritos depois do século VI:




"No Dia do Senhor - isto é, o primeiro dia da semana - durante o Natal e também na Epifania, Páscoa e Pentecostes, considerando que as vestes [brancas dos cristãos] simbolizarão a luz da limpeza celestial, testemunhando a nova luz do sagrado batismo, também no tempo de sofrimento dos apóstolos - exemplos para todos os cristãos - os prazeres oferecidos pelos teatros e jogos deverão estar indisponíveis ao público, em todas as cidades, e toda meditação dos cristãos e crentes deverão se ocupar com a adoração de Deus. E se alguém se afastar da adoração em virtude da louca impiedade dos judeus ou por erro do insano e tolo paganismo, este deverá ficar sabendo que existe uma hora para rezar e outra para se divertir. E para que ninguém possa pensar que está obrigado a adorar nossa pessoa - como se tivesse grande necessidade de [cumprir] seu ofício imperial - ou tente dar sustentação aos jogos como desobediência da proibição religiosa [pagã], estará este ofendendo a nossa serenidade, demonstrando menos devoção para conosco; ninguém duvide que nossa clemência é reverenciada pela humanidade, no mais alto grau, quando a adoração de todo o mundo é prestada ao Deus todo-poderoso e todo-bondade". Teodósio Augusto e César Valentiniano. (Imperador Teodósio, no chamado Código de Teodósio, XV, 5, 1).







O Concílio de Viena (1311-1312) menciona a principal atividade do cristão no Domingo:





“...nos domingos e festas, quando as pessoas reúnem-se para adoração divina..." (Decretos, N º 7)





A Observância do Dia do Senhor chegou a tal plenitude, no Ocidente que o Concílio de Florença (1431-1445) declarou:






"A fim de evitar demasiado intercurso, devem ser feitos pelos que habitam em zonas, das cidades e vilas, que estão para além das habitações dos cristãos e, distante de igrejas. Na medida do possível. Aos domingos e outras festas solenes não devem atrever-se a ter as suas lojas abertas para o trabalho ou em público." (SESSÃO 19: 7 Set. 1434).






E só no século XX o Código de Direito Canônico de 1917 compilou pela primeira vez essa tradição numa lei universal, hoje corporificada no 1º Preceito da Igreja:




“Ouvir Missa inteira nos Domingos e Festas de Guarda”. 






O "Concílio do Vaticano II", também expressou a observância e a tradição do Domingo entre os Cristãos:





“Por tradição apostólica, que nasceu do próprio dia da Ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal todos os oito dias, no dia que bem se denomina dia do Senhor ou domingo. Neste dia devem os fiéis reunir-se para participarem na Eucaristia e ouvirem a palavra de Deus, e assim recordarem a Paixão, Ressurreição e glória do Senhor Jesus e darem graças a Deus que os »regenerou para uma esperança viva pela Ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos» (1 Pedr. 1,3). O domingo é, pois, o principal dia de festa a propor e inculcar no espírito dos fiéis; seja também o dia da alegria e do repouso.” (Constituição Conciliar Sacrosantium Conclilium, Vaticano II: nº. 106)







O atual Catecismo da Igreja Católica (pós Vaticano II) declara:





“O Domingo, «Dia do Senhor», é o dia principal da celebração da Eucaristia, porque é o dia da ressurreição. É o dia por excelência da assembleia litúrgica, o dia da família cristã, o dia da alegria e do descanso do trabalho.” (CIC, nº 1193).













BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E RECOMENDADA:





 
-Pe. Alberto Luiz Gambarini:  "Quem fundou a sua Igreja?" ed. Ágape, pág. 41, 42, 43.



-Gilberto Gomes Barbosa: "Em Defesa da Fé Católica" -  liv. Comunidade Obra de Maria; Ano 2005; pág. 12, 13, 14.



-Pe. Vicente Wrosz, Sverdi: "Respostas da Bíblia às acusações dos 'crentes' contra a Igreja católica" - liv. Sverdi-Curitiba; Ano 2002; pág. 44, 45, 46.




-Resoluções Conciliares - Denzinger: "Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral" - ed. Loyola/Paulinas.



-Enciclopédia católica em Inglês



-www.veritatis.com.br



-Sábado e Domingo: Côn. José Luiz Villac - www.catolicismo.com.br







....................................................................












Link para o catálogo de nossos livros: https://amzn.to/3vFWLq5






....................................................................






GOSTOU Do APOSTOLADO berakash?  QUER SER UM (A) SEGUIDOR (a) E RECEBER AS ATUALIZÇÕES EM SEU CELULAR, OU, E-MAIL?

 


 

Segue no link abaixo o “PASSO-A-PASSO” para se tornar um(a) seguidor(a) - (basta clicar):

 

 

https://berakash.blogspot.com/2023/10/como-ser-um-ser-um-seguidor-e-ou.html

 

 

Shalom!






.............................................

 





 

APOSTOLADO BERAKASH - A serviço da Verdade: Este blog não segue o padrão comum, tem opinião própria, não querendo ser o dono da verdade, mas, mostrando outras perspectivas racionais para ver assuntos que interessam a todos. Trata basicamente de pessoas com opiniões e ideias inteligentes, para pessoas inteligentes. Ocupa-se de ideias aplicadas à política, a religião, economia, a filosofia, educação, e a ética. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre literatura,  questões culturais, e em geral, focando numa discussão bem fundamentada sobre temas os mais relevantes em destaques no Brasil e no mundo. A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog, não sendo a simples indicação, ou reprodução a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. As notícias publicadas nesta página são repostadas a partir de fontes diferentes, e transcritas tal qual apresentadas em sua origem. Este blog não se responsabiliza e nem compactua com opiniões ou erros publicados nos textos originais. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com as fontes originais para as devidas correções, ou faça suas observações (com fontes) nos comentários abaixo para o devido esclarecimento aos internautas. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, de maneira alguma, a posição do blog. Não serão aprovados os comentários escritos integralmente em letras maiúsculas, ou CAIXA ALTA. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte.Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar de alguma forma:

 

 

 

 

filhodedeusshalom@gmail.com




Curta este artigo :

+ Comentário. Deixe o seu! + 5 Comentário. Deixe o seu!

19 de janeiro de 2011 às 15:12

Lamentável as fontes extraídas da Bíblia. enquanto que do Catecismo e de outros "santos" dá-se um crédito admirável. Leiam a Bíblia. Procurem referências por "sábado" e verão toda a verdade ser esclarecida. Um texto fora do contexto é um pretexto!!! Leiam declarações de autoridades católicas sobre a verdade do sábado. Se quiserem fontes, podem me pedir. bagualito@gmail.com

22 de janeiro de 2011 às 12:06

Caro Airton,

A verdade doi mas cura, talvez você por viver fechado em sua seita e somente ouvindo as heresias de seus falsos pastores, não queira enchergar o óbvio e a verdade.

Estamos na Nova Aliança, e somente Deus é capaz de Ele mesmo revogar e atualizar seus decretos como fez com o sacrifício de Bodes(Sua seita ainda faz estes sacrifícios?...) e celebrarmos o dia que o Sr fez para nós, alegre-mos e nele exultemos(Salmo 118,24).

Estude mais a bíblia ao invés de ficar dando ouvidos a interpretações pessoais das escrituras, o que é proibido sabia ? (Leia II Ped. 1,20) mostre isto ao seu pastor.

E lhe corrigindo,tirar texto do contexto pra servir de pretexto é proprio do Protestantismo e não do Catolicismo.

Já viu a enorme diferença dos seus cultos emotivos para a seriedade da Santa Missa ? Nos seus cultos, vcs escolhem "TREXOS" aleatórios para pregar, na missa o sacerdote ler TODO O TEXTO para fazer a homilia.

Shalom !!!

17 de abril de 2016 às 15:41

Recado curto sobre os sábados

O sábado será sempre o Dia do Senhor, primeiramente porque foi instituído na Criação, foi abençoado e santificado por Deus (quando ele abençoa é para sempre), Em Ezequiel 20:20 foi instituído como um Sinal entre ele e a humanidade (quanto a isso Está escrito que Deus não faz distinção de pessoas ou de raças (Atos 3:24 e 25) ; Está Escrito em I Carta de Pedro 1:24 que DEUS NÃO MUDA e que sua Palavra permanece eternamente. Como ele escreveu, pessoalmente, a Lei do Sétimo Dia nas Rochas Sagradas é para sempre; Jesus promulgou que O SÁBADO FOI CRIADO PARA O HOMEM (Marcos 2:28); Jesus bradou que podem passar os Céus e a Terra antes que das leis se consiga retirar um só caractere, e a leis do sábado tem 433 caracteres (Mateus 5:15 a 37) Sobretudo, Jesus santificou os sábados, sua Igreja, seus apóstolos e a Igreja de Paulo santificaram todos os sábados e jamais um só domingo (Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:31 a 44) Outro dia, ouvi o pastor Malafaia afirmar que os evangélicos não guaram o sábado porque nove dos mandamentos estão repetidos no Evangelho, mas o do sábado não; Pura Utopia e desconhecimento bíblico, pois o sábado está repetido por 10 vezes: Marcos 2:28; Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:41; Atos 18:4; Atos 1:12; Atos 24:20; Hebreus 4:4; Mateus 5:17 e seguintes. Continue lendo
Estudando-se o Novo Testamento com critério e atenção, concluímos que a palavra de Deus não atribui nenhum significado litúrgico ao dia da ressurreição, simplesmente porque esse acontecimento tem de ser visto apenas como uma realidade existencial experimentada pelo poder do Cristo vitorioso também sobre sua própria morte. De modo algum a ressurreição de Jesus pode ser vista como uma prática cristã associada ao culto aos domingos. Cristo, que havia ressuscitado a outros, não poderia ser vencido pela morte, o que anula totalmente a pretendida importância do tal domingo. Mas a Monumental Vitória de Jesus Cristo deu-se com a sua sofrida Morte na cruz! e não há uma só linha no Evangelho que aponte qualquer indício da troca maluca do sábado pelo domingo. Coisa do papado romano para que se cumprisse a profecia no Apocalipse 13:7: Satanás venceu os santos.
Então, apesar dos pastores famosos e não famosos, O SÁBADO É PARA SEMPRE, PERPETUAMENTE.
Waldecy Antonio Simões
walasi@uol.com.br

20 de abril de 2016 às 14:09

Prezado Judeu Alexandre,

O SÁBADO FOI FEITO PARA O HOMEM ? OU O HOMEM PARA O SÁBADO – ( Marcos 2,27)


1)-É completamente falso que foram os cristãos de Roma que, para agradar aos romanos pagãos, teriam adotado o dia do sol -- o domingo -- como dia dedicado ao culto.

2)-Cristo ressuscitou no Domingo, os Apóstolos e discípulos reuniam-se no Domingo, e, portanto, o Domingo obedece o preceito divino e aperfeiçoa sua obediência ao separar a Antiga Aliança (preparatória) da Nova Aliança selada por Cristo, e por consagrar a Deus não o último, mas o primeiro dia da semana.

3)-Se o você ler bem o texto dos Atos dos Apóstolos, verá que lá está escrito que os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana:

"No primeiro dia da semana, tendo-nos nós reunidos para a fração do pão”(Atos 20, 7).

E São Paulo, escreveu: "No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte e junte o que lhe parecer..." (I Cor.16, 2).

E no Apocalipse, diz São João:"Um dia de domingo, fui arrebatado" (Apocal. I, 10).

4)-São João morreu nos anos 90. Santo Inácio de Antioquia, no ano 107, diz aos cristãos de seu tempo que "de nenhuma maneira os cristãos devem sabatizar". São Justino, no ano 152, diz que os cristãos festejavam o primeiro dia da semana e não o sábado. (Apologia). E Tertuliano, lá pelo ano 200, diz que os cristãos festejavam o dia da Ressurreição de Cristo, que foi no domingo.


5)-A Didaché, que é um dos documentos mais antigos da era cristã diz:

"No dia do Senhor (no domingo) reuni-vos todos juntos para a fração do pão E dai graças (oferecendo a Eucaristia) depois de confessar os vossos pecados para que vosso sacrifício seja puro" (Didaché, XIV).

6)-E o historiador romano Plínio, em carta ao imperador Trajano, no ano 96, escreveu: "Os cristãos tem um dia fixo para reunir-se e louvar o seu Deus".


Já no Antigo Testamento mesmo, em que se considera como dia do descanso às vezes o PRIMEIRO, às vezes o OITAVO DIA !!!???!!!

Veja Levítico 23, 36 sobre a festa da Expiação: Deus reserva o oitavo, e não o sétimo dia ao descanso:

"E durante sete dias oferecereis holocaustos ao Senhor; o dia OITAVO será também soleníssimo e santíssimo, e oferecereis um holocausto ao Senhor, PORQUE É DIA DE AJUNTAMENTO E ASSEMBLÉIA...”

7)Aliás, todo o trecho que vai do versículo 23 até o final do capítulo (XXIII), mostra que o dia santificado é ora o primeiro, ora o oitavo, mostrando que o espírito da lei (descanso e santificação) não se prende ao nome do dia (sábado).

O FILHO DO HOMEM É Sr. DO SÁBADO – E O SÁBADO FOI FEITO PARA O HOMEM E NÃO O HOMEM PARA O SÁBADO – ( Marcos 2,27)

COM RELAÇÃO AOS PROTESTANTES : I João 2,19: Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos.


Anônimo
2 de junho de 2024 às 12:53

Jesus com a autoridade do Deus encarnado, toma para Si, e critica a falsa interpretação,bem como, a autêntica práxis da mesma lei: “Atravessava Jesus os campos de trigo num dia de sábado. Seus discípulos, tendo fome, começaram a arrancar as espigas para comê-las. Vendo isto, os fariseus disseram-lhe: Eis que teus discípulos fazem o que é proibido no dia de sábado. Jesus respondeu-lhes: Não lestes o que fez Davi num dia em que teve fome, ele e seus companheiros, como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição? Ora, nem a ele nem àqueles que o acompanhavam era permitido comer esses pães reservados só aos sacerdotes. Não lestes na lei que, nos dias de sábado, os sacerdotes transgridem no templo o descanso do sábado e não se tornam culpados? Ora, Eu vos declaro que aqui está quem é maior que o templo. Se compreendêsseis o sentido destas palavras: Quero a misericórdia e não o sacrifício... não condenaríeis os inocentes. Porque o Filho do Homem é senhor também do sábado.” Mt 12 1-8.


Apenas uma voz que clama no deserto!

Postar um comentário

Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.

TRANSLATE

QUEM SOU EU?

Minha foto
CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

SIGA-NOS E RECEBA AS NOVAS ATUALIZAÇÕES EM SEU CELULAR:

POSTAGENS MAIS LIDAS

TOTAL DE ACESSOS NO MÊS

ÚLTIMOS 5 COMENTÁRIOS

ANUNCIE AQUI! Contato:filhodedeusshalom@gmail.com

SÓ FALTA VOCÊ! Contato:filhodedeusshalom@gmail.com

SÓ FALTA VOCÊ! Contato:filhodedeusshalom@gmail.com
 
Support : Creating Website | Johny Template | Mas Template
Copyright © 2013. O BERAKÁ - All Rights Reserved
Template Created by Creating Website Published by Mas Template
Proudly powered by Blogger