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As causas das grandes "divisões e controvérsias no protestantismo?"

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 5 de dezembro de 2010 | 19:08







Controvérsias no protestantismo: CAUSAS E CONSEQUENCIAS




Controvérsias no Protestantismo refere-se às controvérsias e críticas existentes nas posições e atitudes do protestantismo e das igrejas que adotam esta doutrina (Protestantes e Evangélicas), em suas ações, ensinamentos, estrutura ou natureza, bem como em suas divergências e interpretações teológicas. Uma vez que existem diversas igrejas protestantes sem ligações entre si, com diferentes pontos de vista e muitas vezes com certa rivalidade,[1] estas controvérsias não representam à opinião da maioria dos crentes protestantes e de suas igrejas.








1ª CONTROVÉRSIA: Catolicismo e Protestantismo






Os protestantes e católicos sempre entraram em controvérsia em certas doutrinas, fazendo acusações mútuas de heresia. No entanto, sempre houve esforços ecumênicos para deixarem de lado as diferenças, porém esses esforços são criticados por alguns membros de ambos os lados: para o lado protestante, há a acusação de a Igreja Católica de "não mudar", porém isso se explica no fato do lado católico afirmar que o verdadeiro ecumenismo não se dá abandonando a verdade revelada, mas seguindo-a plenamente através da "Igreja do Deus Vivo, Coluna e sustentáculo da Verdade" (I Tim 3:15), a qual os católicos crêem ser a Igreja Católica. A atitude especialmente de novos movimentos religiosos que acatam alguns escritos polêmicos de orientação anticatólicos de reformadores que afirmam que o papa seria supostamente o "anticristo",[2][3] tais como Martinho Lutero,[4] João Calvino, Thomas Cranmer,[5] John Knox, Cotton Mather, e John Wesley, atitude semelhante tomada pela Igreja Episcopal Irlandesa,[6] a Igreja Presbeteriana[7] e a Igreja Batista,[8] é uma barreira que impede um ecumenismo eficaz e deteriora as relações já muitos ruins entre católicos e protestantes. Calvino despertou revolta inclusive entre seus próprios seguidores ao chamar de papistas muitos cristãos respeitados.[9]




2ª CONTROVÉRSIA: Predestinação e Calvinismo








Peça fundamental da doutrina de João Calvino é a predestinação, atualmente considerada controversa por muitos setores da sociedade.[9] Calvino acreditava que Deus havia planejado o destino humano e por conseqüência o ser humano estava predestinado desde o dia de seu nascimento a merecer o céu ou o inferno. Segundo sua crença alguns foram eleitos por Deus para serem salvos e outros foram condenados à maldição eterna, independente dos atos que estas pessoas cometam em vida. Calvino considerava o trabalho e a prosperidade financeira um sinal das bênçãos de Deus, legitimizando o lucro[9][10][11]. Assim o calvinismo ganhou popularidade e força entre os burgueses.[12]






Razões políticas na Reforma




A Reforma protestante foi iniciada por Martinho Lutero, embora tenha sido motivada primeiramente por razões religiosas,[9] também foi impulsionada por razões políticas e sociais[9][13][14] os conflitos políticos entre autoridades da Igreja Católica e governantes das monarquias européias, tais governantes desejavam para si o poder espiritual e ideológico da Igreja e do Papa,[12][15] muitas vezes para assegurar o direito divino dos reis; Práticas como a usura era condenada pela ética católica, assim a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos sentiram-se mais "confortáveis" se pudessem seguir uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista, necessidade que foi atendida pela ética protestante e conceito de Lutero de que a fé sem as obras justifica (Sola fide);[15][12][16][17][18][19]. Algumas causas econômicas para a aceitação da Reforma foram o desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja católica e de se ver-se livre da tributação papal.[20] Também na Alemanha, a pequena nobreza estava ameaçada de extinção em vista do colapso da economia senhorial. Muitos desses pequenos nobres desejavam às terras da igreja. Somente com a Reforma, estas classes puderam expropriar as terras;[21][22][23].Durante a Reforma na Alemanha, autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas,[24] substituindo-os por religiosos com formação luterana;[25] Lutero era radicalmente contra a revolta camponesa iniciada em 1524 pelos anabatistas liderados por Thomas Münzer,[25] que provocou a Guerra dos Camponeses. Münzer comandou massas camponesas contra a nobreza imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem propriedade privada,[25] Lutero por sua vez defendia que a existência de "senhores e servos" era vontade divina,[25] motivo pelo qual eles romperam.[20] Lutero escreveu posteriormente: "Contras as hordas de camponeses (...), quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde".[25]Após a Guerra dos Camponeses os anabatistas continuaram sendo perseguidos e executados em países protestantes,[9] por exemplo, a Holanda e Frísia, massacraram aproximadamente 30.000 anabatistas nos dez anos que se seguiram a 1535.[9]









3ª CONTROVÉRSIA: Reforma Inglesa







A Reforma Inglesa foi promovida pelas necessidades políticas de Henrique VIII. Sendo este casado com Catarina de Aragão, que não lhe havia dado filho homem, Henrique solicitou ao Papa Clemente VII a anulação do casamento.[26] Perante a recusa do Papa, por razões pessoais Henrique fez-se proclamar, em 1531, chefe absoluto da igreja inglesa. O "Ato de Supremacia", votado no Parlamento em novembro de 1534, colocou Henrique e os seus sucessores na liderança da igreja. Os súditos deveriam submeter-se ou então seriam excomungados, perseguidos[27] e executados, tribunais religiosos foram instaurados e católicos foram obrigados à assistir cultos protestantes,[28] muitos importantes opositores foram mortos, tais como Thomas More, o Bispo John Fischer, bem como sacerdotes, frades franciscanos e monges cartuchos.Quando Henrique foi sucedido pelo seu filho Eduardo VI em 1547, implantou o calvinismo como doutrina oficial da Igreja Anglicana, doutrina religiosa mais conveniente á nova nobreza e burguesia.[29][30]





Calvino e Genebra





Miguel Servet, cientista e reformador protestante, sentenciado à morte a fogueira por suas idéias teológicas pelo Conselho de Genebra presidido por João Calvino.[31] João Calvino juntamente com seus seguidores instalaria em Genebra um governo de caráter teocrático,[32][33] e como era costume na época, quem descumprisse as normais e doutrinas oficiais do estado, no caso calvinistas, era punido. Centenas de pessoas[34] seriam sentenciadas à morte.[12] O caso mais famoso é o do cientista e reformador Miguel Servet, primeiro a descrever a circulação pulmonar[35] condenado à morrer na fogueira por suas idéias teológicas pelo Conselho de Genebra presidido por Calvino,[31] que havia inclusive consultado outros reformadores sobre o assunto, como os seguidores de Martinho Lutero,[36] que concordaram universalmente com sua execução.[36] Servert, por exemplo defendia o Anti-Trinitarismo[31] (motivo pelo qual foi condenado em países católicos e protestantes.[37]) Após o ocorrido Calvino escreveu:Quem sustenta que é errado punir hereges e blasfemadores, pois nos tornamos cúmplices de seus crimes (…). Não se trata aqui da autoridade do homem, é Deus que fala (…). Portanto se Ele exigir de nós algo de tão extrema gravidade, para que mostremos que lhe pagamos a honra devida, estabelecendo o seu serviço acima de toda consideração humana, que não poupamos parentes, nem de qualquer sangue, e esquecemos toda a humanidade, quando o assunto é o combate pela Sua glória.[38]






Lutero de forma semelhante escreveria sobre o papado:








(…)Tanto o bastão quanto a espada deveriam se dirigir para o mesmo lado (…) que se quebre o braço do ímpio, que se persiga sua iniqüidade (…). Estas palavras nos ensinam que é desta maneira que a autoridade do Papa (…) será destruída". - Trecho do opúsculo "Sincera admoestação a todos os cristãos para que se guardem de toda revolta" (escrito originalmente em 1522 por Martinho Lutero).[39]







4ª CONTROVÉRSIA: Destruição de imagens na Holanda






Durante a Reforma nos Países Baixos iniciada em 1560, a partir de agosto de 1566, uma multidão de calvinistas invadiu a Igreja de Hondschoote na Flandres (atualmente Norte da França) com a finalidade de destruir as imagens católicas.[40][41][42] Esse incidente provocou outros semelhantes nas províncias do norte e sul, até Beeldenstorm, em que calvinistas invadiram igrejas e outros edifícios católicos para destruir estátuas e imagens de santos em toda a Holanda, o que provocou uma enorme perda de patrimônio histórico e cultural daquela época.[40]







5ª CONTROVÉRSIA Críticas a atos de instituições protestantes e seus membros






Tribunais religiosos e Caça as Bruxas






Ilustração de 1876 da sala de audiências dos julgamentos das "Bruxas de Salém", na pequena povoação com o mesmo nome, Massachusetts.Tribunais religiosos e a Caça às Bruxas, bem como outros métodos de combate à heresia foram perpetradas tanto pela Igreja Católica quanto pelas Igrejas Protestantes[43] (como a Igreja Anglicana,,[28]Igreja Luterana[44] Igreja Calvinista[31] e Igreja Presbiteriana[45]). Por exemplo, a Caça às Bruxas na Nova Inglaterra nos Estados Unidos em 1692 (as Bruxas de Salém) foi financiada por puritanos.[46][47][48]






Censura literária






Com a invenção da máquina tipográfica de Johannes Gutenberg, as Igrejas Protestantes ao mesmo tempo em que propagavam a bíblia e suas idéias.[12] também tornaram proibidos uma série de livros católicos e outros que contrariavam suas doutrinas[49] Tais como a Igreja Luterana e a Igreja Anglicana.







6ª CONTROVÉRSIA :Controvérsias envolvendo Martinho Lutero







Anti-semitismo






Texto anti-semita de Martinho Lutero: Sobre os judeus e suas mentiras (1543) Martinho Lutero foi anti-semita:[50][51][52] "A Alemanha deve ficar livre de judeus, aos quais após serem expulsos, devem ser despojados de todo dinheiro e jóias, prata e ouro, e que fossem incendiadas suas sinagogas e escolas, suas casas derrubadas e destruídas (…), postos sob um telheiro ou estábulo como os ciganos (…), na miséria e no cativeiro assim que estes vermes venenosos se lamentassem de nós e se queixassem incessantemente a Deus". – "Sobre os judeus e suas mentiras" de Martinho Lutero.[53][54][55][56]O historiador Robert Michael escreve que Lutero estava preocupado com a questão judaica toda a sua vida, apesar de dedicar apenas uma pequena parte de seu trabalho para ela.[57][58][59] Seus principais trabalhos sobre os judeus são Von den Juden und Ihren lügen ("Sobre os judeus e suas mentiras"), e Vom Schem Hamphoras und vom Geschlecht Christi ("Em Nome da Santa linhagem de Cristo") - reimpressas cinco vezes dentro de sua vida - ambas escritas em 1543, três anos antes de sua morte.[59] Nesses trabalhos Lutero afirmou que os judeus já não eram o povo eleito, mas o "povo do diabo".[59] A sinagoga era como "uma prostituta incorrigível e uma devassa maléfica" e os judeus estavam "cheios das fezes do demónio,... nas quais se rebolam como porcos"[58] Lutero aconselhou as pessoas à incendiarem às sinagogas, destruindo os livros judaicos, proibir os rabinos de pregar, e apreender os bens e dinheiro dos Judeus e também expulsá-los ou fazê-los trabalhar forçosamente.[56] Lutero também parecia aconselhar seus assassinatos,[60] escrevendo "É nossa a culpa em não matar eles."[61]A campanha contra os judeus de Lutero foi bem sucedida na Saxónia, Brandenburg, e Silésia. Josel de Rosheim (1480-1554), que tentou ajudar os judeus na Saxónia, escreveu em seu livro de memórias a situação de intolerância foi causada por "(…) esse sacerdote cujo nome é Martinho Lutero - (…) seu corpo e alma vinculada até no inferno!! - que escreveu e publicou muitos livros heréticos no qual disse que quem ajudasse judeus seriam condenados à perdição."[62] Josel teria pedido a cidade de Estrasburgo para proibir a venda das obras antijudaicas de Lutero; porém seu pedido foi-lhe negado quando um pastor luterano de Hochfelden argumentou em um sermão que os seus paroquianos deviam assassinar judeus. O anti-semitismo de Lutero persistiu após a sua morte, ao longo de todo o ano 1580, motins expulsaram judeus de vários estados luteranos alemães.[59][63].A opinião predominante[64] entre os historiadores é que a sua retórica antijudaica contribuiu significativamente para o desenvolvimento do anti-semitismo na Alemanha,[65][66][67][68][69] e na década de 1930 e 1940 auxiliou na fundamentação do ideal do nazismo de ataques a judeus.[70] O próprio Adolf Hitler em sua autobiografia Mein Kampf considerou Lutero uma das três maiores figuras da Alemanha, juntamente com Frederico, o Grande, e Richard Wagner.[71] Em 5 de outubro de 1933, o Pastor Wilhelm Rehm de Reutlingen, declarou publicamente, que "Hitler não teria sido possível, sem Martinho Lutero".[72] Julius Streicher, o editor do jornal Nazista Der Stürmer, argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg "que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martinho Lutero não tivesse dito 400 anos antes".[73] Em novembro de 1933, uma manifestação protestante que reuniu um recorde de 20.000 pessoas, aprovou três resoluções:[74] Adolf Hitler é a conclusão da Reforma;[74] Judeus Batizados devem ser retirados da Igreja;[74] O Antigo Testamento deve ser excluído da Sagrada Escritura.[74]Diversos historiadores (entre os quais se destacam William L. Shirer e Michael H. Hart[75]) sugerem que a influência de Lutero tenha auxiliado a aceitação do nazismo na Alemanha pelos protestantes no século XX. Shirer fez a seguinte observação em Ascensão e queda do Terceiro Reich: "É difícil compreender a conduta da maioria dos protestantes nos primeiros anos do nazismo, salvo se estivermos prevenidos de dois fatos: sua história e a influência de Martinho Lutero (para evitar qualquer confusão, devo explicar aqui que o autor é protestante). O grande fundador do protestantismo não foi só anti-semita apaixonado como feroz defensor da obediência absoluta à autoridade política. Desejava a Alemanha livre de judeus (…) – conselho que foi literalmente seguido quatro séculos mais tarde por Hitler, Göring e Himmler.[54] Por outro lado, especialmente Shirer recebeu críticas por essa sua observação, sendo acusado de não conhecer suficientemente a história alemã e por ter interpretado incorretamente certos acontecimentos ou mesclado suas opiniões pessoas em seu livro.[76] Também os cristãos luteranos afirmam que a Igreja Luterana tem esse nome em homenagem ao seu mais famoso líder, porém não acata todos os escritos teológicos de Lutero, principalmente os escritos que atacam os judeus. Desde os anos 1980, alguns órgãos da Igreja Luterana formalmente denunciaram e dissociaram-se dos escritos de Lutero sobre os judeus. Em Novembro de 1998, no 60o aniversário de Kristallnacht, a Igreja Luterana da Baviera emitiu uma afirmação: "é imperativo para a Igreja Luterana, que sabe que é endividada ao trabalho e a tradição de Martinho Lutero, de levar a sério também as suas declarações anti-judaicas, reconhece a sua função teológica, e reflete nas suas conseqüências. Temos que nos distanciar de cada [expressão de] antissemitismo na teologia Luterana."[77][78][79][80][81]







7ª CONTROVÉRSIA: Controvérsia com Filipe de Hesse






Filipe I de Hesse, cuja bigamia provocou grande escândalo e prejudicou a imagem de Lutero e os reformadores alemães, que aconselharam Filipe a se casar secretamente e negar o caso quando viesse a público.[82]  Em dezembro de 1539, Filipe I, Margrave de Hesse, que já era casado, queria se casar novamente com uma das damas-de-espera de sua esposa e assim, praticar a bigamia. Filipe solicitou a aprovação dos principais reformadores alemães; Lutero, Melanchthon e Bucer, e se justificou citando como precedente a poligamia dos patriarcas. Lutero e os demais teólogos não tomaram uma decisão geral, e informaram a Filipe que, se ele de fato, estava determinado, deveria se casar secretamente e manter silêncio sobre o assunto.[82][83] Como resultado, em 4 de março de 1540, Filipe casou com uma segunda esposa, Margarethe von der Venda, com Melanchthon e Bucer entre as testemunhas. No entanto, Felipe não conseguiu manter em segredo o casamento, e ele ameaçou tornar público o conselho de Lutero. Lutero disse-lhe para "dizer uma boa e grossa mentira" e negar o casamento completamente, o que Filipe fez durante a controvérsia pública subsequente.[82] Na opinião do biógrafo de Lutero, Martin Brecht, "dar conselhos confessionais para Filipe de Hesse foi um dos piores erros que Lutero cometeu, e (...) a história considera Lutero como principal responsável".[82] Brecht defende que o erro de Lutero não era seus conselhos pastorais particulares, mas que ele calculou mal as consequências políticas..[82] O caso causou danos duradouros à reputação de Lutero.[84]




8ª CONTROVÉRSIA: Nos Estados Unidos (WASP)






WASP é a sigla que em inglês significa "Branco, Anglo-Saxão e Protestante" (White, Anglo-Saxon and Protestant). Surgiu no início do século XX tendo como base o combate à raça, nacionalidade e religião alheia (eram especialmente intolerantes contra o catolicismo, que representava uma minoria nos Estados Unidos). Inicialmente combatiam os negros e não-protestantes,[85] mas logo voltaram seus ideais contra outros grupos, os italianos, os irlandeses e os judeus. Grupos como a Ku Klux Klan tinham como princípio a Wasp.






Abuso sexual de menores no meio protestante!






Nos Estados Unidos uma minoria de pastores de grupos luteranos, mórmons, testemunhas de Jeová e outras denominações evangélicas cometeram abuso sexual de menores.[86] Especialmente as testemunhas de Jeová foram muito criticadas quando foi descoberto que alguns religiosos sabiam sobre os abusos e transferiam os acusados, em vez de denunciá-los e removê-los,[87] embora administradores escolares procedem de forma semelhante quando lidam com professores acusados,[88] assim como escoteiros[89] e clérigos católicos.[90][91]







9ª CONTROVÉRSIA: Na Alemanha






No Segundo Reich, após a unificação da Alemanha, o chanceler Otto Von Bismarck, apoiado pela maioria protestante iniciaria a famosa campanha contra a minoria católica: Bismarck restringiria a livre prática religiosa, reprimindo os direitos católicos.[92][93][94][95][96] Na Alemanha as igrejas protestantes luteranas e reformadas apoiaram e foram cúmplices do nazismo.[97][98] Adolf Hitler disse que "Por meu intermédio, a igreja Protestante poderia tornar-se a igreja oficial, como na Inglaterra".[99] Embora a Igreja Confessional[54] e as Testemunhas de Jeová[100] tenham se posicionado contra o nazismo.O primeiro grupo protestante em apoio aos nazistas era minoritário, foi o Movimento da Fé dos Cristãos Alemães, baseado no cristianismo positivo e suscetível ao neo-paganismo sob a liderança de Ludwig Müller.[101] em oposição a ele surgiu outro grupo minoritário, a Igreja Confessional, que rejeitava o nazismo. Em julho de 1933 foi criada a Igreja Nacional do Reich, da fusão das 28 igrejas protestantes luteranas e reformistas,[102] somando mais de 48 milhões de protestantes. Seu bispo tornou-se Ludwig Müller.[103] Durante a Segunda Guerra Mundial a Igreja do Reich proibiria a vinculação da Bíblia, substituindo-a pelo Mein Kampf, a biografia que continha as idéias de Adolf Hitler e decretando que os crucifixos deviam ser substituídos pelas suásticas.[104] Em 1934 o Pastor luterano Martin Niemöller, que inicialmente, assim como os demais clérigos protestantes e católicos havia acolhido positivamente o regime nazista,[105] tornou-se líder da Igreja Confessional, que lutaria ardentemente contra a Igreja do Reich, que afirmava ser a igreja verdadeira. Niemöller seria mandado para um campo de concentração posteriormente. Em 1937, muitos pastores protestantes passaram a prestar juramente de lealdade a Hitler.[54]







10ª CONTROVÉRSIA: Controvérsias nas igrejas pentecostais e neo-pentecostais com as religiões afro






No Brasil as igrejas pentecostais e neo-pentecostais são criticadas pela sua relação controversa com as religiões afro-brasileiras.[106] Alguns livros destas instituições são acusados de serem preconceituosos contra as religiões afro-brasileiras,[107] como o best-seller "Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios?" de 1988 escrito por Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, que durante algum tempo teve sua veiculação proibida por ser considerado preconceituoso e depois de julgamento foi liberado,[108] em certa ocasião o livro mostra um convite de uma festa de candomblé, tendo um tridente como emblema, e diz que: "O tridente do diabo revela o intuito deste ritual".[109] O livro Mãe-de-santo escrito em 1968 por Robert McAlister, fundador da Igreja Pentecostal de Nova Vida no Rio de Janeiro, em 1960, escreveu que "É às vítimas do poder diabólico do Candomblé e da Umbanda, (…) que dedico este livro".[110] O livro "Espiritismo, a magia do engano", de autoria de Romildo Ribeiro Soares (ou R.R. Soares), considera as entidades dessas religiões como "demônios afro-brasileiros", Soares também condena como demoníacos 19 fundadores de "falsas religiões", como Maomé, Confúcio e Buda.[111] Raimundo de Oliveira da Assembléia de Deus escreveu um livro chamado "Seitas e Heresias", na qual condena as religiões africanas.[112] A cidade de Salvador, é chamada pejorativamente de "capital da macumbaria" ou a "Sodoma e Gomorra da magia negra" por algumas igrejas neopentecostais.[113] No Maranhão pastores são acusados de quando se instalarem em bairros, identificarem locais de culto de candomblé e umbanda da região e estabelecerem prazos para fechá-los,[114][115] como ocorreu com um terreiro na Vila Embratel em São Luís, que sofre pressão para ser fechado por fiéis da Assembléia de Deus.[116] Umbandistas do Centro Espírita Irmãos Frei da Luz no Rio de Janeiro denunciam que são frequentemente agredidos com pedradas pelos freqüentadores de de um templo da IURD situada ao lado deste Centro, na Abolição.[117] Uma casa onde se praticava o candomblé, no bairro de Tancredo Neves, foi invadida por 30 fiéis da Igreja Internacional da Graça de Deus, que jogaram sal grosso e enxofre nas pessoas ali reunidas durante uma cerimônia religiosa.[118] Neopentecostais invadiram no bairro Quinta da Boa Vista uma festa com cultos africanos, quebrando imagens e queimando roupas de santo.[119] Uma adepta da Tenda Espírita Antônio de Angola, no bairro de Irajá, foi mantida em cárcere privado por pastores em uma igreja evangélica em Duque de Caxias, com o objetivo de deixar sua religião e converter-se ao protestantismo.[120]







11ª CONTROVÉRSIA: Teologia da Prosperidade







O ensino da Teologia da Prosperidade é por vezes criticada como materialismo disfarçado de teologia, com fórmulas simplistas, com base nesta última crítica, o evangelho da prosperidade é às vezes pejorativamente conhecido como "Nome [do fiel]-Esse-Reivindicação-Isso" (em inglês "Name-It-Claim-It").[121][122] Muitas vezes essa doutrina é considerada por alguns dentro da comunidade cristã como antítese ao ensinamento bíblico tradicional,[123] e, mais genericamente como exploração de seus adeptos, com excessos financeiros e falta de transparência financeira na sua liderança.[123] Os críticos argumentam que a Bíblia condena a busca de riquezas, e que a acumulação de bens materiais não serve ao propósito do Evangelho. Além disso, alguns comentaristas, como Robert Lowery também argumentam que o próprio Jesus não viveu ou procurou o que seria considerado um vida de "prosperidade".[124][122]. Críticos proeminentes dentro do próprio prostestantismo incluem o pastor e escritor Rick Warren,[123] o teólogo reformado John Piper,[125] e o ministro pentecostal Donnie Swaggart[126] . O caso mais famoso de um crítico é o de Tammy Faye Bakkers, propietário do PTL Club ministry (uma série televangelista), inicialmente defensor da teologia da Prosperidade foi preso por fraude, e em seguida, detalhou sua renúncia a essa teologia, dizendo que estava errado, em seu livro: I Was Wrong: The Untold Story of the Shocking Journey from PTL Power to Prison and Beyond.[127] O jornalista Hanna Rosin argumenta que os milhões de adeptos do evangelho da prosperidade podem ter influenciado o problema no mercado imobiliário, que causou a crise econômica de 2008-2009, por ignorar fatores como salários por hora e extrato de conta bancária, bem como causa e efeito, e um cálculo prudente dos gastos oferecidos,, em favor de "milagres financeiros e a idéia de que o dinheiro é uma substância mágica que vem como um dom do alto".[128]







Igreja Universal do Reino de Deus






A Igreja Universal do Reino de Deus é uma igreja neopentecostal que surgiu na década de 1970 no Brasil. Em 1992, Edir Macedo foi preso após o Ministério Público denunciar o líder da Universal por "delitos de charlatanismo, estelionato e lesão à crendice popular". Após ficar 15 dias detido, Macedo foi solto e livrou-se das acusações.[129] A Rede Globo apresentou em 1995 uma reportagem na qual Edir Macedo ensinava pastores a convencer fiéis a doar dinheiro para a Igreja Universal.[130]Em 12 de outubro de 1997, data em que os católicos celebram Nossa Senhora Aparecida, o então bispo da Igreja Universal Sérgio Von Helde chutou e deu socos em uma imagem da santa, durante os programas "Despertar da Fé" e "Palavra da Vida", da Rede Record.[129][131][132] Von Helde foi indiciado na Justiça por ofensa à fé alheia.[129]. Com base em uma denúncia do então deputado estadual de São Paulo Afanasio Jazadji, a Polícia Federal abriu em 2007 investigação contra Macedo pela suposta prática de crimes de falsidade ideológica, contra a fé pública, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.[129] Em 2009, a Justiça brasileira aceitou denúncia do Ministério Público Federal paulista contra o fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, e mais nove integrantes dessa entidade religiosa, pelas acusações de formação de quadrilha e de lavagem de dinheiro.[133] Segundo a investigação, ao menos 50 empresas como emissoras de rádio e TV (em especial, a Rede Record[134]), gráficas e agências de turismo controladas direta ou indiretamente por integrantes da Igreja Universal são beneficiadas por doações feitas por fiéis em todo o país.[135].







Doutrinas particulares da Igreja Universal de Edir Macedo





Várias doutrinas da Igreja Universal tem gerado críticas pelas igrejas neo-pentecostais mais tradicionais. Uma de suas doutrinas é a Troca do anjo da guarda, que de acordo com outras igrejas neo-pentecostais, contrariaria Hb 1:14, pois segundo estas, não haveria um anjo em específico para cada pessoa e eles não poderiam ser trocados. Outra doutrina criticada é o Clamor diante da arca, que contrariaria Jeremias 3.16 (que afirma haver uma única arca da aliança) e que, segundo estas, induziria uma espécie de Politeísmo como "adoração da arca", semelhante ás críticas feitas pelo Protestantismo contra a Igreja Católica. Em uma reportagem da Rede Globo, Edir Macedo aparece ensinando os pastores á extorquir os fiéis e diz a famosa frase "ou dá ou desce", e também afirma que a água no deserto de Moisés era coincidência. Em outro vídeo, aparece incentivando aguns pastores á jogar a Bíblia no chão e fazer comentários negativos sobre ela. Uma doutrina da IURD também criticada é a Terapia do amor, em que o pastor se compromete á trazer a pessoa amada em 7 dias, caso seja levada uma foto para ungí-la. De acordo com as outras igrejas neo-pentecostais, isto seria uma espécie de sincretismo do Protestantismo com a Umbanda e o Candomblé. Outra polêmica também é o apoio de Edir Macedo ao aborto, ao qual ele se mantém favorável, assim como a Rede Record.





Referências





↑ O Futuro não será Protestante. Ricardo Mariano. Publicado pela Universidade de São Paulo em 1999.

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↑ Universal repassou em 3 anos quase R$ 1 bilhão para emissora de TV, diz revista - G1, 12 de agosto de 2009.

↑ Dízimo era usado em imóveis, diz Coaf - OESP, 13 de agosto de 2009.

Bibliografia

História para o Ensino Médio - História Geral e do Brasil - Volume Único. Vicentino, Claudio; Dorigo, Gianpaolo. Editora SCIPIONE

História Geral e do Brasil - Segundo Grau. Freitas, José Alves de; Tasinafo, Celio Ricardo. Editora HARBRA

Toda a História - História Geral e História do Brasil - Vol. Único. Arruda, Jose Jobson de Andrade; Piletti, Nelson Editora Atica.

História Geral e Brasil - Volume Único - Ensino Médio Atual. Moraes, Jose Geraldo Vinci de

Lutero e a Reforma religiosa. João Klug. São Paulo, FTD, 1998.

Lutero e a reforma alemã. Keith Randell. São Paulo, Ática, 1995.

A Reforma Protestante. Luiz Maria Velga. São Paulo, Ática, 1999.

Reformas Religiosas. Flávio Luizete. São Paulo, Contexto, 1991.






FONTE: Wikipedia







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Anônimo
1 de maio de 2011 às 13:29

Bom...
Você citou aquilo que apóia a sua matéria.
Mas você tem que se lembrar que tudo é relativo. Você mostrou uma visão católica da bíblia e muitos evangélicos irão discordar pois possuem uma visão evangélica da Bíblia (não falo dos livros a menos), pois cada um é ensinado a defender a sua Igreja com os argumentos mais fortes o possível (tudo embasado na Bíblia).
Eu concordei com 80% do que você postou.
Inúmeros teólogos evangélicos e protestantes poderão dar um argumento a altura dos seus, e no fim, não vai dar em nada além de uma discussão.
A Igreja de Roma se declara a unica Igreja de Cristo. Eu acho isso errado, pois a Igreja de Cristo é qualquer grupo que se reúne para falar de Jesus Cristo.

25 de julho de 2011 às 11:25

Prezado Curioso,

QUAL A VERDADEIRA IGREJA DE CRISTO ?

Apresento cinco Critérios bíblicos para você confirmar:


1. Possui unidade – consenso de doutrina e crença (Atos 2:46; Efésios 4:3 e 13)

2. É universal – prega o evangelho ao mundo todo (Hebreus 12:23; Apocalipse 14:6; Marcos 16:15)

3. Está de acordo com a doutrina dos apóstolos – Apostolicidade (Atos 2:42)

*Pergunta: Teologia da Prosperidade e Dizimolatria é bíblico ?

4. NÃO É POPULAR NEM DEMOCRÁTICA, MAS TEOCRÁTICA (Apocalipse 12:17; Romanos 9:27; Lucas 12:32)


5. Ensina a salvação pela fé em Jesus Cristo, acompanhada da BOAS OBRAS: Mateus 25,35

Analise e veja em qual Igreja você encontrará estes 5 pontos em um só lugar ?

Observação final: Não fiquem espantados com a saída de falsos católicos e a diminuição dos fieis e verdadeiros católicos por dois motivos:

a) Quando Jesus vier buscar a sua igreja ele não irá levar a maioria, pois será salvo apenas um resto como está profetizado em Romanos 9,27


b) 1Jo 2,19 - "Eles Saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos; pois, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas, [saíram] para que se mostrasse que nem todos são dos nossos, nem do número dos eleitos.

AVISO AOS PROTESTANTES ADORADORES DE MAMON: LUCAS 16,13: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon...”

PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:

Por que os protestantes e suas lideranças pulam essa parte do Evangelho ? - Nunca os vi comentarem sobre esse trecho do Evangelho - Devem sentir-se constrangidos em ter de enfrentar a esta verdade dita pelo Cristo, contradizendo suas pregações de bençolatria , dizimolatria , sucessolatria e seus altos padrões de vida a custo dos ignorantes.


Shalom !!!

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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